O Partido Trabalhista Português foi hoje pela segunda vez à delegação da Comissão Nacional de Eleições na Madeira "apresentar provas para processar criminalmente o presidente do Governo Regional por violação da Lei Eleitoral".
"Alberto João Jardim processa toda a gente. Recentemente foi o coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, jornalistas, a minha pessoa - já tenho imensos processos interpostos por ele - e agora vai ser processado por violar a Lei", declarou o cabeça de lista do PTP às eleições legislativas regionais de Outubro.
José Manuel Coelho acrescentou que Jardim, "à semelhança de Al Capone, tem cometido grandes atropelos às leis da República e nada lhe acontece".
Adiantou que "desta vez vai acontecer-lhe como ao Al Capone, que se fartou de violar a lei e traficar e acabou por ser apanhado pela lei de fuga ao fisco, por um delito menor".
"Desta vez reunimos provas de um delito menor, onde Alberto João Jardim aparece violando a Lei Eleitoral que obriga o presidente do Governo Regional ou qualquer entidade que exerça funções de Estado a separá-las das partidárias", apontou.
A queixa apresentada pelo PTP à CNE tem por base o facto de Alberto João Jardim ter convocado a comunicação social, através de papel timbrado e do sítio da internet da presidência do Governo Regional, para uma iniciativa da JSD no Funchal.
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