quinta-feira, 12 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Factor Vara

Vejam bem o curriculum e as qualificações académicas do rapaz Armando Vara!... E mais palavras para quê? É um artista português (que se destacou no paga portagens com moedas de centavos, aquando do buzinão da Ponte 25 de Abril e a quem o PS recompensou por tão brilhantes serviços).
Realmente a política está um nojo!



*"O Factor Vara"... (Miguel Sousa Tavares**)Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte.Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido umairresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra.
Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político noPS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos dedeputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória.Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da AdministraçãoInterna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e aspróprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos.Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação dedespesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume.Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaioe forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços.E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação àcausa pública.Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agorapromovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da"segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamentelicenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade,entretanto fechada por ostensivafraude académica.Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido -por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar deadministrador daCGD: - assim nasceu um banqueiro.Mas a sua sorte não acabou aí: -ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de onacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugardos desacreditados administradores de "sucesso".A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homensde confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara.E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD eassim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumidacom um sorriso e um tom "leve".Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenhasido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído daCGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá asua tão merecida reforma, aseu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é práticacomum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalãomáximo quando deixam de lá trabalhar.Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimosseis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiroemprestadoao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se praticaactualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa derecompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado maisdo que um par de anos.Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o 'factor Vara'deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagarestudos e que hoje concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta aporta e, não sei porquê, sinto-me deprimido.Este país não é para todos.P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem acorrer contra mim uma acção cível em que me pede 250 000 euros de indemnizaçãopor "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entraem cena Armando Vara,fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político delede que sou altamente crítico". Aparentemente, o queixoso pensa que por "passadopolítico" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bomnome" lhe sugerem.Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome sepresume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: - o bom nome, para mim,não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se temou não se tem.O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" dosr. Armando Vara.Era o que faltava!Acabei de confirmar no site e está lá, no site institucional do BCP.Vejam bem os anos de licenciatura e de pós-graduação!!!!! :- Armando António Martins Vara Dados pessoais: Data de nascimento: 27 deMarço de 1954 Naturalidade: Vinhais - Bragança Nacionalidade: PortuguesaCargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo Início de Funções:16 de Janeiro de 2008 Mandato em Curso: 2008/2010 Formação e experiênciaAcadémica Formação: 2005 - Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)2004 - Pós-Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/quemsomos/orgaossociais//article.jhtml?articleID=217516<http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/quemsomos/orgaossociais/article.jhtml?articleID=217516>Extraordinário... CV de fazer inveja a qualquer gestor de topo, que nunca tenhaperdido tempo em tachos e no PS !Conseguiu tirar uma Pós-graduação ANTES da licenciatura...Ou a pós-graduação não era pós-graduação ou foi tirada com o mesmo professor dalicenciatura, dele e do Eng. Sócrates...e viva o BCP e o seu "bom nome" !!!

1º JORNAL DIGITAL DE IMPOSTOS - GRATUITO!

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Fresquíssimo, de há minutos. E quem me enviou, aditou ainda: "sabiam que fraldas de bebés dão para abater no IRS ?"
Novo Site de Impostos
Começou a publicar-se o primeiro jornal digital sobre impostos em Portugal.
Desde há poucos meses, encontra-se disponível o primeiro jornal digital sobre impostos em Portugal: o Impostos Press .
O jornal Impostos Press é o primeiro jornal digital exclusivamente sobre impostos em Portugal, publica-se na Internet, é actualizado permanentemente todos os dias do ano e está disponível no endereço:
www.impostospress.net
O jornal Impostos Press é de acesso universal, não depende de registo prévio e a sua utilização é inteiramente gratuita.
DIVULGUEM!!! É BOM ESTAR ATENTO!!!

Vão indo que eu não vou por ai._

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

OS TRÊS PILARES DA ECONOMIA - Esta merece o Nobel...


Elefante - Parto espetacular

Elefante - Parto espetacular . . . O bebé elefante pesa só... 118kg
Documentário sobre o nascimento de um elefante em Bali, Indonésia - 9 Set 2009 .
Observe-se o desempenho excepcional da mãe após a expulsão do bebê. Vc vai gostar de ver ! Assista ao parto.
Para ampliar a tela (tela cheia), clique à direita do vídeo,no quadradinho preto.

http://www.dumpert.nl/mediabase/656611/d1dfcfee/live_olifant_geboorte_tv

Finalmente pensaram em ti, ao darem o nome a um Largo!!!...


DEPUTADOS NO REINO UNIDO...


Não é de estranhar, mas é interessante saber...como tudo é diferente.........
Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",
1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias);detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento.
E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública.

Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não Deputados que trabalham??? na Assembleia têm um subsidio equivalente a 80% doseu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00EUR lá dentro ganharia 1800,00EU. Porquê? Profissão de desgaste rápido?!!... E porque é que os jornais não falam disto?!...

Os intocáveis por Mário Crespo


*Os intocáveis* * 00h30m*


O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Dizque continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão daJustiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que oprimeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta,respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processosjudiciais em curso (…)".

O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem deresponder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estãoconfiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal,um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelocontrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre aSLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançadodúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variamentre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagemclara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncioscúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas)violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata,viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.


Mário Crespo

Moinhos de Água