quarta-feira, 4 de setembro de 2013

AS BARRAGENS DE CABO VERDE


Primeira de 17 novas barragens em Cabo Verde inaugurada hoje junto a Cidade Velha
A ilha de Santiago vai ver hoje a inauguração da segunda barragem do país, a do Salineiro, infraestrutura integrada num conjunto de outras 16 que o Governo cabo-verdiano quer concluídas até 2016.



Ana Freitas/LUSA
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Ana Freitas/LUSA
Situada cerca de 15 quilómetros a norte da Cidade da Praia, a barragem tem um custo global de 562 milhões de escudos (5,1 milhões de euros) e enquadra-se numa linha de crédito de 100 milhões de euros disponibilizada por Portugal em 2009 para as áreas das energias renováveis e de mobilização de água.
A barragem, a segunda a ser concluída, depois da do Poilão, no concelho de São Lourenço dos Órgãos, construída em 2005 pela China, tem uma capacidade de armazenamento de 701 mil metros cúbicos de água e vai irrigar cerca de 58 hectares de terra nas zonas de Salineiro e a norte de Calabaceira.
A infraestrutura, edificada pela empresa portuguesa Monte Adriano, tem 26 metros de altura e 168 do coroamento - que vai servir de passagem na via pedonal para a Cidade Nova (a nova localidade a ser edificada na Cidade Velha - Ribeira Grande de Santiago) - e ainda uma rede de adução de mais de 500 metros.
A inauguração contará com a presença do primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, e da ministra do Desenvolvimento Rural cabo-verdiana, Eva Ortet.
A 20 de julho será a vez da inauguração da barragem da Faveta, próximo de Achada Igreja, no concelho de São Salvador do Mundo, ainda na ilha de Santiago, edificada também pela Monde Adriano.
Localizada na Bacia Hidrográfica dos Picos, a infraestrutura tem 30 metros de altura, 25 metros de descarregamento, 103 de comprimentos e já armazena cerca de 3.000 mil metros cúbicos de água.
A Barragem de Faveta, orçada em cerca de 500 mil contos (4,5 milhões de euros), vai irrigar cerca de 65 hectares, incluindo as zonas a jusante e a montante, e beneficiar mais de 160 agricultores desta localidade.
Com capacidade para armazenar 704 mil metros cúbicos de água durante uma boa parte do ano, a Barragem de Faveta pode disponibilizar entre 900 mil a um milhão de metros cúbicos de água para rega.
Cabo Verde tem em curso um programa de armazenamento e captação de água, estando prevista a construção, até 2017, de 17 novas barragens (as três da Monte Adriano até 2012), 29 diques de grande porte (a cargo da Mota Engil) e mais de 70 furos, todos equipados com os respetivos sistemas de bombagem e abdução de água, visando obter 75 mil milhões de metros cúbicos de água para rega e casas.
A construção das infraestruturas hídricas transformará Cabo Verde de país em constante stress hídrico num dos mais ricos em termos de água por habitante, alterando significativamente a agricultura e o abastecimento às populações, bem como travar o êxodo rural, criando condições para o desenvolvimento de áreas económicas no interior.
JSD // APN

A CHINA , A RÚSSIA E UM PADRE PORTUGUÊS

Padre português teve papel importante no primeiro tratado entre a China e a Rússia

Um missionário jesuíta português conhecido na antiga corte imperial chinesa como músico, astrónomo, matemático e diplomata desempenhou papel importante nas negociações do primeiro acordo fronteiriço entre a China e a Rússia, no final do século XVII.

JOÃO RELVAS/LUSA
JOÃO RELVAS/LUSA
O invulgar protagonismo do padre Tomás Pereira (1645-1708) no Tratado de Nerchinsk foi evocado na segunda-feira na capital chinesa pelo investigador Jin Guoping, numa homenagem promovida pelo Centro Nacional de Cultura (CNC), a Embaixada de Portugal na China e o Planetário de Pequim.
Tomás Pereira e um padre francês, J.F. Gerbillon, foram escolhidos pelo imperador Kangxi para participarem nas referidas negociações e, segundo Jin Guoping, o missionário português "desempenhou bem o papel de intérprete-tradutor e de conselheiro de direito internacional".
"O que mais impressionou o imperador Kangxi foi o facto de as contendas sino-russas terem sido resolvidas com um tratado internacional", enquanto antes "esta paz só se conseguia com a guerra", afirmou o investigador chinês.

Tomás Pereira (São Martinho do Vale, Famalicão, 1 de Novembro de 16451708 (63 anos)) foi um jesuíta, matemático e cientista português que viveu a maior parte da vida na China.
Em 25 de Setembro de 1663 entrou para a Companhia de Jesus. Em 15 de Abril de 1666 embarcou para a Índia, continuando os seus estudos em Goa, chegando a Macau em 1672.
Tomás Pereira viveu na China até à sua morte em 1708. Foi apresentado ao imperador Kangxi pelo colega jesuíta Ferdinand Verbiest. Foi astrónomo, geógrafo e principalmente músico, sendo autor de um tratado sobre a música europeia que foi traduzido para Chinês, e também construtor de um órgão e de um carrilhão que foram instalados numa igreja de Pequim. É considerado o introdutor da música europeia na China. Foi responsável pela criação dos nomes chineses para os termos técnicos musicais do Ocidente, muitos dos quais usados ainda hoje.
Além da música, o padre Tomás Pereira participou também nas negociações do Tratado de Nerchinsk (1689), que é considerado o primeiro tratado subscrito pela China com uma potência da Europa, neste caso o Império Russo.
 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ESPANHA, MARIANO RAJOY - DE QUEM É GIBRALTAR E DE QUEM É OLIVENÇA?



Há coisas demasiado absurdas para serem verdade. Como pode Durão Barroso (defensor de Olivença portuguesa) ser neutro na questão de Gibraltar? Mas...aí estão as agências de notícias:" O primeiro-ministro Mariano Rajoy quer Durão Barroso do lado de Espanha para defender Gibraltar dos interesses britânicos no rochedo." Rajoy desconhece um facto, que torna este pedido absolutamente desconcertante: Durão Barroso ministro dos Negócios Estrangeiros, conseguiu em 1994 impedir uma iniciativa menos feliz de Cavaco Silva (então primeiro-ministro) no sentido de se construir uma ponte internacional entre Elvas e Olivença (sobre o Guadiana), por ser contrária às posições oficiais acerca da soberania daquela localidade, e pôr em causa até os direitos portugueses sobre o próprio Alqueva. E conseguiu que a Ponte da Ajuda fosse considerada exclusivamente portuguesa.

Aliás, todo este caso tem contornos surrealistas! Vejamos: a Espanha, que cedeu Gibraltar por tratado (Utreque, 1714) insiste em esquecer Olivença que ocupou em 1801 e devolveu a Portugal em 1814 (Paris) e 1815/17(Viena, assinatura dois anos depois).

É com curiosidade absolutamente expectante que antevejo os embaraços de Durão Barroso perante este absurdo convite. Ou será que a memória lhe vai (providencialmente) faltar?

Publicado na Revista Visão 1069-autoria, Augusto António Amado-Almada
 

VER DUAS VEZES

Vais ver duas vezes...ou não!! 
 
 

COMO INCENDIAR UM PAÍS?

IGNORANTES D´UM RAIO!

 
Sim, vocês, seus ignorantes engravatados armados em gestores da sociedade, vós, que continuais a falar como se dominásseis a verdade e tivesses conhecimento da realidade do nosso país! Sóis os maiores incendiários deste nobre país!
 
O que esperáveis vós, sua cambada de ignorantes, como resultado destas políticas de ficção nada científica, destes últimos vinte anos, políticas citadinas da Capital do Império que se fecha e decide em gabinetes, lobbystas puros e corruptos???
 
Abandonastes a agricultura, investistes tudo em Expos, Euros, CCB´s e Pontes do Gama(nço), abandonastes a agricultura, a floresta e a pesca, fechastes escolas, centros de saúde e até hospitais, tivestes a coragem de mandar os pobres coitados que aqui se iam aguentando emigrar, tivestes a coragem de no pobre interior deste pobre território colocar as mais caras portagens do país, tivestes a coragem de abandonar os idosos, grandes motivadores da resistência à desertificação total, tivestes a coragem de proibir o fabrico do queijo da serra de forma artesanal e agora oferecem prémios ao melhor queijo tradicional, criastes guias de transporte para transportar uma ovelha ou um cabrito, obrigastes os pobres agricultores a transformarem-se em empresários para produzirem um quilo de batatas, permitistes que os hipermercados destruíssem o comércio local, principal alavanca da dinamização económica das regiões... enfim, enriquecestes todos à custa desta destruição do país e agora, como sábios, ainda tendes coragem de nos transmitir como é que vamos lá!
 
Tende vergonha sua cambada de ignorantes, que, a maior parte, nunca trabalhastes na vida, pois passastes a vida em comícios e organizações de colagem de cartazes ou de postagens nas redes sociais!
 
Agora o país está a arder como nunca, está mais abandonado do que sempre, e isto só não irá arder mais porque pouco mais há já para queimar!
 
Seus ignorantes d´um raio tende vergonha e quando falardes de desenvolvimento do país tapai a cara com um pano preto, pois não só deveríeis ter vergonha nesse focinho como deveríeis ter a noção do nojo que meteis a quem ama verdadeiramente Portugal.
 
Tenho dito.
 
Manuel Muralhas

ALMOÇOS GRÁTIS?


 




Almoços grátis?

A actual maioria PSD /CDS prepara-se para reduzir em 10% os montantes de todas as pensões do sector público. A medida, que estará inserida no tão propalado corte de quatro mil milhões de euros nas despesas do Estado (montante posteriormente reduzido para dois mil milhões), constitui um acto brutal contra quem trabalhou e descontou durante o período da vida activa e que, chegado à velhice, acaba sendo alvo de um verdadeiro assalto aos seus rendimentos.

Não está só em causa o princípio republicano da solidariedade, um dos valores matriciais de qualquer República Democrática (cfr. Artigo 1.o da Constituição).

O que esta maioria se prepara para fazer constitui a negação dos mais elementares princípios do direito.

Com essa medida, o PSD e o CDS retiram a milhares de idosos as condições de dignidade para o fim das suas vidas, pois com esse corte muitos idosos terão de reduzir ou eliminar despesas pessoais absolutamente essenciais à sua existência, tais como alimentação e medicamentos.

Mas, com tal medida, o PSD e o CDS violam também, de forma acintosa, o contrato de cidadania que o Estado havia celebrado com os seus servidores, mediante o qual estes teriam, no fim da sua carreira contributiva, direito a uma pensão proporcional às respectivas contribuições.

O PSD e o CDS, chegados ao poder, não só violam todas as promessas eleitorais que lhes permitiram precisamente alcançar o poder, fazendo justamente aquilo que em campanha eleitoral garantiram que nunca fariam, mas violam ainda as mais basilares regras jurídicas, já que, com uma pusilanimidade estonteante, rasgam os contratos vitalícios que o Estado havia celebrado.

Tudo sem qualquer culpa dos prejudicados, com a excepção, porventura, de terem permitido que pessoas sem palavra e sem honradez política chegassem ao poder.

Mas, ao mesmo tempo que se preparam para cortar impiedosamente nas pensões dos aposentados, incluindo daqueles que auferem apenas algumas centenas de euros mensais, o PSD e o CDS propõem-se, com a mesma insensibilidade, isentar desses cortes magistrados e diplomatas, muitos dos quais auferem pensões superiores a cinco mil euros mensais.

Trata-se da consagração, na nossa República Democrática, de um privilégio de casta que, numa sociedade decente, deveria envergonhar tanto quem o concede como quem o recebe.

Um privilégio que, no caso dos magistrados, acrescerá a muitos outros verdadeiramente escandalosos, como subsídios de habitação a quem vive em casa própria, isenções de impostos, etc.

Mas, como a cultura dos nossos magistrados é a de quem se julga acima dos simples mortais, tudo o que sabe a privilégios é sempre bem-vindo para eles.

Porém, como não há almoços grátis, a prebenda que o PSD e o CDS se preparam para oferecer aos magistrados deve ter, obviamente, por detrás, negociatas malcheirosas.

Para além de poder constituir um aliciamento por parte de quem não tem a consciência tranquila e procura favores ou indulgências judiciais, ela não pode deixar de ser encarada como um prémio pelo contributo que os magistrados deram para desgastar o Governo anterior com processos vergonhosos, assim contribuindo também para antecipar a chegada ao poder do PSD e do CDS.

Mas, por outro lado, ela surge não muito tempo depois de um dirigente do sindicato dos juízes ter insinuado publicamente que se os juízes portugueses tivessem de suportar os sacrifícios da crise como todos os outros cidadãos, eles poderiam deixar de ser independentes e, provavelmente - pensámos todos nós - corromper-se-iam e (pelo menos alguns) passariam a vender sentenças.

É claro que agora não faltarão os habituais magistrados papagaios tentando justificar essa ignomínia com os mais estúpidos argumentos (lembram-se daquele em que, além das férias de Natal e da Páscoa, se justificava a existência de dois meses de férias no verão para os magistrados trabalharem?).

Mas isso só demonstra a conta em que eles têm os cidadãos desta República. Por mim, repito: nestas coisas (como em muitas outras da vida), não há almoços grátis, só faltando apurar o que os magistrados, sobretudo os juízes, darão em troca ao PSD e ao CDS, além do que já deram no passado recente.

In JN, 12.08.13

SEMANÁRIO ANGOLENSE- O ESTRANHO CASO DOS SUBMARINOS PORTUGUESES


 

SEMANÁRIO ANGOLENSE

31-08-2013

O banqueiro Ricardo Salgado e o «caso dos submarinos»
Estranho silêncio na mídia lusa

Porque será que a imprensa portuguesa, sempre afoita a apontar o dedo e a lançar suspeitas sobre cidadãos angolanos que investem ou admitem investir em Portugal, se mostra tão passiva quando em causa estão decisões de responsáveis por grupos financeiros já sob o escrutínio da justiça local, designadamente algumas que envolvem responsáveis do Banco Espírito Santo (BES)?




O vice-presidente Manuel Vicente, familiares e figuras próximas do presidente angolano, como a sua filha Isabel dos Santos ou ainda o Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar, general «Kopelipa», tê sido nos útimos anos figuras em destaque pela negativa na imprensa portuguesa, que questiona regularmente a origem do dinheiro e a transparêcia dos negó cios celebrados ou anunciados.


Mas, já quando se trata de personalidades como Ricardo Salgado, presidente do Grupo Espíito Santo (GES), e de figuras que lhe estã próimas, a abordagem ésempre cautelosa ou mesmo inexistente.
 


Será legíimo que, perante casos como o da «Operaçã Furacã», os processos de privatizaçã da EDP e da REN, a venda de acçõs da EDP entre o BES Vida e o BES e a venda da participaçã de 75% na Escom àSonangol, todos eles envolvendo responsá veis do GES, que tê estado sob a investigaçã da justiç local, a imprensa portuguesa mantenha um prudente e avisado silêcio? A quem temem? Quem controla, afinal, esses ógãs de comunicaçã social? SeráRicardo Salgado? Se nã é parece.


Hádias o GES voltou a ser notíia, mas em apenas um jornal, o que nã deixa de estranhar, jáque, em se tratando de outros intervenientes, sobretudo angolanos, claro está o «berreiro» épraticamente generalizado.

O diáio «i» noticiou que trê administradores da Escom sã arguidos no chamado caso dos submarinos adquiridos por Portugal àAlemanha, Todos eles estã indiciados por corrupçã activa, tráico de influêcias e branqueamento de capitais, no quadro de uma investigaçã relativa àcompra pelo Estado portuguê de dois submarinos aos alemãs da German Submarine Consortium. E, àéoca dos acontecimentos, o Grupo Espíito Santo (GES), presidido por Ricardo Salgado, detinha cerca de 75% do capital social da Escom.

A situação tem criado, inclusive, algum incóodo no actual vice-primeiro ministro, Paulo Portas [ministro da Defesa à época da adjudicaçã da compra dos submarinos àGerman Submarine Consortium], que esperaria da parte do GES uma reacçã a este novo caso em que administradores de uma empresa do «universo Ricardo Salgado» acabaram constituíos arguidos e indiciados.

A administração da Escom també játerádado um prazo aos responsáeis do GES para virem esclarecer o envolvimento da empresa no processo de aquisiçã pelo Estado portuguê dos submarinos àuele consócio alemã.

As notícias mais recentes em Portugal sobre este caso dos submarinos que motivaram intervençã da justiç local levaram o Banco de Portugal (BdP) a manifestar algumas preocupaçõs junto de Ricardo Salgado, na qualidade de responsáel má ximo pelo Grupo Espíito Santo.
 

Segundo a imprensa lusa [apenas o jornal «i»], o BdP contactou o banqueiro para lhe transmitir as preocupaçõs com que o regulador do sector bancáio portuguê estáa acompanhar todo este processo que corre no Departamento Central de Investigaçã e Acçã Penal (DCIAP) da Procuradoria-geral portuguesa.

Estas preocupaçõs do regulador bancáio portuguê resultaram do comunicado distribuío pelos trê administradores da Escom, no qual eles manifestaram total disponibilidade para colaborar com a justiç no esclarecimento do caso, alé de acentuarem que «sempre actuaram com total conhecimento e concordâcia dos seus entã accionistas [GES] - e de outra forma nã poderia ser».

Ainda de acordo com o «i», do teor do comunicado depreendeu-se assim que os gestores terã actuado sob a autorizaçã do grupo liderado por Ricardo Salgado, jáque este detinha 75% do capital social da Escom àdata da adjudicaçã da compra de dois submarinos ao German Submarine Consortium pelo governo de Santana Lopes.

O «i» escreveu ainda que foi essa responsabilizaçã que esteve na origem das preocupaçõs do BdP e que a instituiçã espera que Ricardo Salgado clarifique a intervençã do GES no caso dos submarinos.

Existe també a percepção de que a actuação das entidades [BdP e DCIAP] nã constitui «uma atitude persecutóia, mas apenas preventiva», face ao passado recente, tendo em atençã que ainda hápouco tempo Ricardo Salgado foi «chamado» a regularizar a respectiva situaçã fiscal.

Da mesma maneira, são também compreensíeis as cautelas que o Estado angolano estáa ter com o proposto negóio da compra da Escom, tendo em atençã as investigaçõs em curso na justiç portuguesa.

O «i» avançou este mês que a venda da Escom está sob a alçda da justiça local, numa investigação dirigida pelo DCIAP, na qual se estáa averiguar as circunstâcias em que o GES terávendido a totalidade da sua participaçã naquela empresa sua participada àSociedade Nacional de Combustíeis de Angola (Sonangol).
Segundo o jornal, a empresa angolana pagou a tíulo de sinal um valor de cerca de 15 milhõs de euros ao GES, que terásido depositado em Lisboa. Alé deste montante, terã sido igualmente transferidos pelos angolanos mais 85 milhõs de euros, cujo rasto estáa ser investigado pelos procuradores do DCIAP.