sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

MEMÓRIAS AFRICANAS - UM HOMEM DA CAÁLA E SÁTÃO

 
  • Paulo Salvador, Memórias Africanas nova entrevista‏




  • Já coloquei ao vosso dispor a minha entrevista das Memórias Africanas, da Rádio Sim, com Jaime Kandjongo, um homem da Caála que foi trazido para Portugal e deixou a sua família. A mãe nunca mais a viu e o pai só ao fim de quase 30 anos. A certa altura, Jaime era "o preto do Sátão", pela raridade de ver o angolano em pleno interior de Portugal. Uma conversa cheia de emoções, sempre africanas.

    --
    Paulo Salvador
    Jornalista TVI
    site : www.recordarangola.com


    UM BILIÃO DE MULHERES VIOLENTADA

    no dia 14 Fevereiro das 17h. às 18.30h Largo Camões
    Imagem intercalada 2


    Ao longo da vida uma em cada 3 Mulheres será violada ou sofrerá alguma outra forma de violência!
    Chegou o tempo de dizer BASTA! De pôr um fim à Violência e ao silêncio que a rodeia.
    No dia 14 de Fevereiro de 2013, em todo o Mundo 1 Bilião de Mulheres e todos quantos as amam são convidad@s para se levantarem e dançarem, exigindo o fim da violência contra as Mulheres e as raparigas.
    Um Bilião de Mulheres violentada é uma atrocidade!
    Um Bilião de Mulheres dançando é uma revolução!
    A A.P.M.J. convida-@ a vir dançar
    no dia 14 Fevereiro das 17h. às 18.30h.
    Largo de Camões, Lisboa

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    Associação Portuguesa de Mulheres Juristas
    Desde 1988 pelos Direitos Humanos das Mulheres

     
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    quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

    CZAR OU FUHRER?

     
  • Carta a Urlich, Czar da Finança ...‏



  • por ALICE BRITO:
    "Sei que a raiva não é boa conselheira. Paciência. Aí vai:
    Havia dantes no coração das cidades e das vilas umas colunas de pedra que tinham o nome de picotas ou pelourinhos. Aí eram expostos os sentenciados que a seguir eram punidos com vergastadas proporcionais à gravidade do seu crime. Essa exposição tinha também por fim o escárnio popular.
    Era aí que eu te punha, meu glutão.
    Atadinho com umas cordas para que não fugisses. Não te dava vergastadas. Vá lá, uns caldos de vez em quando. Mas exibia-te para que fosses visto pelas pessoas que ficaram sem casa e a entregaram ao teu banco. Terias de suportar o seu olhar, sendo que o chicote dos olhos é bem mais possante que a vergasta.
    Terias, pois, de suportar o olhar daqueles a quem prometeste o paraíso a prestações e a quem depois serviste o inferno a pronto pagamento.
    Daqueles que hoje vivem na rua.
    Daqueles que, para não viverem na rua, vivem hoje aboletados em casa dos pais, dos avós, dos irmãos, assim a eito, atravancados nos móveis que deixaram vazias as casas que o teu banco, com a sofreguidão e a gulodice de todos os bancos, lhes papou sem um pingo de remorso.
    Dizes com a maior lata que vivemos acima das nossas possibilidades. Mas não falas dos juros que cobraste. Não dizes, nessas ladainhas que andas sempre a vomitar, que quando não se pagava uma prestação, os juros do incumprimento inchavam de gordos, e era nesse inchaço que começava a desenhar-se a via-sacra do incumprimento definitivo.
    Olha, meu estupor, sabes o que acontece às casas que as pessoas te entregam? Sabes, pois… São vendidas por tuta e meia, o que quer dizer que na maior parte dos casos, o pessoal apesar de te ter dado a casa fica também com a dívida. Não vale a pena falar-te do sofrimento, da vergonha, do vexame que integra a penhora de uma casa, porque tu não tens alma, banqueiro que és.
    Tal como não vale a pena referir-te que os teus lucros vêm de crimes sucessivos. Furtos. Roubos. Gamanços. Comissões de manutenção. Juros moratórios. Juros compensatórios, arredondamentos, spreads, e mais juros de todas as cores. Cartões de crédito, de débito, telefonemas de financeiras a oferecerem empréstimos clausulados em letrinhas microscópicas, cobranças directas feitas por lumpen, vale tudo, meu tratante. Mesmo assim tiveste de ser resgatado para não ires ao fundo, tal foi a desbunda. E, é claro, quem pagou o resgate foram aqueles contra quem falas todo o santo dia.
    Este país viveu décadas sucessivas a trabalhar para os bancos. Os portugueses levantavam-se de manhã e ainda de olhos fechados iam bulir, para pagar ao banco a prestação da casa. Vidas inteiras nisto. A grande aliança entre a banca e a construção civil tornavam inevitável, aí sim, verdadeiramente inevitável, a compra de uma casa para morar. Depois os juros aumentavam ou diminuíam conforme era decidido por criaturas que a gente não conhece. A seguir veio a farra. Os bancos eram só facilidades. Concediam empréstimos a toda a gente. Um carnaval completo, obsessivo, até davam prendas, pagavam viagens, ofereciam móveis. Sabiam bem o que faziam.
    Na possante dramaturgia desta crise entram todos, a banca completa e enlouquecida, sendo que todos são um só. Depois veio a crise. A banca guinchou e ganiu de desamparo. Lançou-se mais uma vez nos braços do estado que a abraçou, mimou e a protegeu da queda.
    Vens de uma família que se manteve gloriosamente ricalhaça à custa de alianças com outros da mesma laia. Viveram sempre patrocinados pelo estado, fosse ele ditadura ou democracia. Na ditadura tinham a PIDE a amparar-vos. Uma PIDE deferente auxiliava-vos no caminho. Depois veio a democracia. Passado o susto inicial, meu deus, que aflição, o povo na rua, a banca nacionalizada, viraram democratas convictos. E com razão. O estado, aquela coisa que tu dizes que não deve intervir na economia, têm-vos dado a mão todos os dias. Todos os dias, façam vocês o que fizerem.
    Por isso falas que nem um bronco, com voz grossa, na ingente necessidade de cortes nos salários e pensões. Quanto é que tu ganhas, pá?
    Peroras infindavelmente sobre a desejável liberalização dos despedimentos.
    Discursas sem pejo sobre a crise de que a cambada a que pertences é a principal responsável.
    Como tu, há muitos que falam. Aliás, já ninguém os ouve. Mas tu tinhas que sobressair. Depois do “ai aguenta, aguenta”, vens agora com aquela dos sem-abrigo. Se os sem-abrigo sobrevivem, o resto do povo sobreviverá igualmente.
    Também houve sobreviventes em Auschwitz, meu nazi.
    É isso que tu queres? Transformar este país num gigantesco campo de concentração?
    Depois, pões a hipótese de também tu poderes vir a ser um sem-abrigo. Dizes isto no dia em que anuncias 249 milhões de lucros para o teu banco. É o que se chama um verdadeiro achincalhamento.
    Por tudo isto te punha no pelourinho. Só para seres visto pelos milhares que ficaram sem casa. Sem vergastadas. Só um caldo de vez em quando. Podes dizer-me que é uma crueldade. Pois é. Por uma vez terás razão. Nada porém que se compare à infinita crueldade da rapina, da usura que tu defendes e exercitas.
    És hoje um dos czares da finança. Vives na maior, cercado pelos sebosos Rasputines governamentais. Lembra-te do que aconteceu a uns e ao outro."

    JÁ LEU ESTE LIVRO?


    JÁ LEU ESTE LIVRO?

    UM LIVRO PARA A SUA MESA DE CABECEIRA


    TAMBWE-A UNHA DO LEÃO

    de antónio oliveira e castro

    - uma edição GRADIVA

    ENCOMENDE DIRECTAMENTE, SEM PORTES, EM

    www.Gradivaencomendas@gradiva.mail.pt%3C/div

    OU COMPRE NA SUA LIVRARIA



    Sinopse

    De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. Tambwe – A Unha do Leão faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.

    Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.

    Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.

    (Pedro Vieira)


     

    O LATIN EXPLICA A EXISTÊNCIA DO RELVAS

    o ministro Relvas está justificado‏


     
    DO LATIN

    O vocábulo "maestro" vem do latim "magister" e este, por sua vez, do
    adjectivo "magis" que significa "mais" ou "mais que".

    Na antiga Roma o "magister" era o que estava acima dos restantes,
    pelos seus conhecimentos e habilitações!
    Por exemplo um "Magister equitum" era um Chefe de cavalaria, e um
    "Magister Militum" era um Chefe Militar.

    Já o vocábolo "ministro" vem do latim "minister" e este, por sua vez,
    do adjectivo "minus" que significa "menos" ou "menos que".
    Na antiga Roma o "minister" era o servente ou o subordinado que apenas
    tinha habilidades ou era jeitoso.


    COMO SE VÊ, O LATIM EXPLICA A RAZÃO PORQUE QUALQUER IMBECIL PODE SER
    MINISTRO ... MAS NÃO MAESTRO !!!

    SEM PALAVRAS: COMO SE EDUCAM AS CRIANÇAS NO MUNDO ÁRABE


    quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

    POESIA DE JOSÉ FANHA NO MAEDS EM SETÚBAL

    Exiba CartazJoseFanha_Poesia 20130215_Synapsis-MAEDS.JPG na apresentação de slides
    Baixar
    Carissimi,

    O Synapsis iniciou em grande as actividades de 2013: nos serões Culturais, com uma excelente conferência sobre arqueologia da Arrábida, pela Prof. Doutora Joaquina Soares, Directora do MAEDS; nas iniciativas dos membros do Synapsis, com um concerto do e-Vox, em Azeitão; também nos encontrámos com muitos Amigos no Teatro de Almada, para ver em conjunto a peça de Shakespeare «Timão de Atenas», a última encenação de Joaquim Benites; com uma acção de solidariedade para com uma Amiguinha, como é imperativo de todos os tempos mas especialmente destes que vivemos; e nas Caminhadas, com um magnífico passeio pelos arrozais do Sado!

    Agora importa aproveitar a embalagem para continuar uma interessante programação, jus ao terceiro ano de actividades e tertúlias do Synapsis!!

    No próximo dia 15 de Fevereiro de 2013, às 21:30H, teremos uma palestra do Poeta José Fanha, que nos vai falar de Poesia, partilhando um pouco do mundo fascinante do ler, do escrever e, muito importante, do dizer!!!

    Mais informações, incluindo sobre o nosso historial e a programação do semestre, nos blogues do Synapsis e do MAEDS, bem como nas respectivas páginas no facebook - são bem vindos, Amigos!!!

    Um cordialíssimo e poético abraço,

    A.

    HUMOR EM TEMPO DE CRISE


    Na barbearia :
    Um Benfiquista e um portista foram parar à mesma barbearia, no tempo em que ainda lá se fazia a barba.
    Enquanto foram atendidos, não se falou uma palavra.
    Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa pois poderia descambar em discussão... Terminaram a barba de seus clientes mais ou menos ao mesmo tempo.
    O barbeiro que tinha o portista na sua cadeira estendeu o braço para pegar o after-shave no que foi interrompido rapidamente pelo seu cliente:
    - Não carago, num quero! A minha mulher bai sentir esse cheiro e pensar que eu estive numa casa de putas - disse o portista .
    O segundo barbeiro virou-se para o benfiquista :
    - E o senhor? - indagou.
    O benfiquista respondeu:
    - Ponha bastante! A minha mulher nunca lá esteve, por isso não conhece o cheiro..
    .

    (Grande Benfiquista)

    CHARLES AZNAVOUR - LA BOHME


    MOÇAMBIQUE - GORONGOSA

    Já estamos em pleno 2013 e estamos muito entusiasmados por poder compartilhar consigo as últimas notícias do Parque Nacional da Gorongosa.
    A Gorongosa Lançou um Novo Website
    Conhecer o Parque Nacional da Gorongosa nunca foi tão fácil. Acabámos de lançar um novo site interactivo que permite explorar virtualmente a Gorongosa. Este site actualizado permite descobrir a história do Parque através de uma cronologia controlada pelo utilizador, aprender sobre os projectos comunitários e de conservação em curso, saber mais sobre as diferentes actividades disponíveis para os visitantes e muito mais!

    Esperamos que a natureza interactiva do novo site lhe ofereça formas envolventes e apelativas que o
    farão conhecer melhor a Gorongosa, participar nos acontecimentos, e ficar envolvido com o quotidiano do Parque.

    O novo site tem algo para todos. Leia mais abaixo para ver como alguns dos novos recursos lhe podem ser úteis:

    Se já visitou Moçambique anteriormente, este site actualizado oferece formas novas e apelativas para que fique conectado. Existe um blog que é actualizado regularmente com histórias de fiscais do Parque, de investigadores, e de outros colaboradores da Gorongosa. Pode enviar-nos histórias da sua viagem, bem como fotos e vídeos que publicaremos na nossa galeria para que futuros visitantes também as possam desfrutar.

    Se está a planificar uma visita futura ao Parque Nacional da Gorongosa, este site permite-lhe reservar as suas férias de sonho connosco com apenas alguns cliques/toques. Existem descrições de todas as acomodações e actividades disponíveis, e poderá criar uma lista de desejos com tudo o que quiser incluir nas suas férias. Um bem organizado guia de campo, informações sobre as paisagens, e fotos e vídeos
    que mostram um pouco do que o Parque tem para oferecer, permitem que visualize as suas férias de sonho na Gorongosa.

    Se é um investigador que está a trabalhar no Parque Nacional da Gorongosa, ou que espera vir a trabalhar na Gorongosa no futuro, o novo site oferece novos e interessantes recursos, incluindo descrições das actividades de investigação em curso no Parque e instalações e acomodações para os investigadores. O site também possui uma base de dados de documentos de investigações que poderá pesquisar por assunto, região, idioma ou palavras-chave.

    Se está interessado na conservação e restauração que está a acontecer na Gorongosa, poderá ler sobre os esforços em curso para proteger e restaurar a Gorongosa e saber como poderá participar e ajudar a fazer a diferença.

    Aqui fica o convite para visitar o novo site, e para nos dar a sua opinião. De ora em diante por favor continue a visitar o site para se manter conectado connosco porque nós actualizamos regularmente o blog, as fotos, os deos, e as histórias. O que está à espera? Siga este link e veja a Gorongosa online!

    Lembre-se também que nós gostaríamos de ter notícias suas. Se tiver quaisquer fotos ou vídeos do Parque, gostaríamos de ver e poder compartilhar com a nossa comunidade. Além disso, sugerimos que visite o nosso blog e que compartilhe, tweet ou comente as mensagens que mais lhe interessarem. Estamos ansiosos por ter notícias suas!
    A Aventura Espera
    por Si!
    Apoie um Projecto!
    100% dos donativos recebidos são directamente aplicados no financiamento dos custos dos projectos. Faça o seu donativo ainda hoje!
    Mantenha-se Ligado
    Blog da Gorongosa
    Leia o nosso blog e saiba mais sobre as últimas novidades do Parque.
    Contacte-nos
    Contacte-nos para mais informações sobre o Parque Nacional da Gorongosa

    terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

    CARMINHO E CHICO BUARQUE - CAROLINA


    NÃO CHAMEM A POLÍCIA! AFINAL PARA QUE PAGAMOS IMPOSTOS?



    ATENÇÃO: PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE COM CHAMADA DAS FORÇAS POLICIAIS VAI CUSTAR SESSENTA EUROS
    VEJAM O FILME, NÃO SE TRATA DE BRINCADEIRA
    É UM ESCÂNDALO, SÓ NESTE GOVERNO

    segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

    DEEP PURPLE - MADE IN JAPAN


    VÍDEO: Veja aqui todos os golos do Benfica-Vit. Setúbal - Desporto - DN



    VÍDEO: Veja aqui todos os golos do Benfica-Vit. Setúbal - Desporto - DN

    PASSOS COELHO TROPEÇA NO VILÃO DO BPN

    Tropeçar no vilão


    por VIRIATO SOROMENHO MARQUESHoje5 comentários
    DIÁRIO DE NOTÍCIAS


    Ocaso de um membro de uma associação criminosa, chamada SLN, que aceitou integrar a delegação permanente da troika em Lisboa, e que, erradamente, se costuma designar por "governo", está longe de ser um exclusivo português. A crise global tem muitas características. É política. É ambiental. É financeira. É económica. Mas aquilo que a distingue é a sua natureza moral. A crise desfaz as máscaras e rasga os véus. Logo em 2008, ficou claro que, desde há décadas, os governos não passavam de obedientes agentes de uma rede de interesses ligados a uma parte do capital financeiro. O Goldman Sachs, com empregados seus em quase todos os executivos do mundo, ficou como símbolo de uma realidade mais vasta. O problema fundamental não reside só em perceber como as nossas democracias são frágeis e ineficazes. O problema é que a gente que manda, os banqueiros e especuladores que vivem acima da lei, nos casos Monte Branco, Libor, e outros, esses homens que, da UE aos EUA, utilizam o crime como ferramenta de trabalho, essa gente manda, mas não forma uma elite. Uma elite constitui-se em torno de valores comuns. De uma visão da sociedade. De um projeto de futuro. De uma capacidade de diferenciar o bem e o mal. Uma elite, se necessário, será capaz de se sacrificar pelos valores que protagoniza e pelo mundo em que acredita. O melhor exemplo disso foi dado pela elite financeira no naufrágio do Titanic, em 1912. Dos 400 homens super-ricos que viajavam em 1.ª classe, 70% morreram afogados. Há registos, recordados num ensaio de F. Zakaria, que nos confirmam que J. J. Astor, a maior fortuna do mundo de então, acompanhou a sua mulher até ao bote salva-vidas, recusando-se a entrar enquanto existissem mulheres e crianças por salvar. O mesmo fez B. Guggen- heim, que ofereceu o seu lugar no bote a uma mulher desconhecida. Se o Titanic naufragasse em 2013, estou seguro de que quase todos esses 400 super-ricos chegariam são e salvos, deixando para trás, se necessário, as suas próprias mulheres e crianças. A gente que manda hoje no mundo acredita apenas no sucesso egoísta, traduzido em ganhos monetários, pisando todas as regras e valores. Os aventureiros que conduziram a humanidade à atual encruzilhada dolorosa não passam de jogadores que transformaram o mundo num miserável reality show. Tirando o dinheiro, nada neles os distingue da gente vil, medíocre e intelectualmente indistinta que se arranha para participar nesses espetáculos insultuosos para com a condição humana. Quando andarmos pela rua, é preciso ter cuidado. É preciso olhar lá bem para baixo. No meio do pó e da lama, habita a vilanagem que manda no mundo. Cuidado para não tropeçarmos nalgum deles...

    ESPANHA, MARIANO RAJOY E LUÍS BÁRCENAS

    Ui, apanharam o guarda-livros!


    por FERREIRA FERNANDESHoje11 comentários
    DIÁRIO DE NOTÍCIAS



    Espanha está mal consigo própria, os seus dirigentes (desta vez, da direita) foram apanhados mais uma vez com a mão no "sobre". Em castelhano "sobre" é envelope, apreciado pelos corruptos, que não gostam do dinheiro à vista. Desta vez, os investigadores caçaram o homem central. Nem ministro nem líder partidário, mas muito mais: caiu o guarda-livros. Ninguém mais letal do que o homem das contas quando o segredo do negócio é não contar nada. Ora, Luis Bárcenas, desde 1990 a 2008 gerente e tesoureiro do PP, pôs-se a falar da forma mais perigosa que um guarda-livros pode falar: com cadernos aos quadradinhos e números... O jornal El País apanhou a referida arma, onde Bárcenas anotava, vindo de empresários, dinheiro proibido pelas leis do financiamento de partidos, e também pagamentos aparentemente não declarados a dirigentes. Ontem, a edição online do jornal permitia, pondo-se o nome de um dirigente, que se conhecesse a sua conta-corrente. O líder Mariano Rajoy, atual primeiro-ministro, foi o mais procurado, e lá aparece o seu envelope mensal. A oposição pediu a demissão de Rajoy e este já prometeu mostrar as suas declarações de rendimentos (o que convence pouco porque a dúvida não está nos rendimentos declarados mas nos outros). A verdade é que o político espanhol do momento não é um político, mas sim o contabilista Bárcenas. Jake Guzik também nunca andava armado, mas era um chefão, bastava-lhe ser o guarda-livros de Al Capone.

    PASSOS COELHO ESCOLHE UM GOVERNANTE LIGADO AO ROUBO DE MILHARES DE MILHÕES DE EUROS DO BPN

    Franquelim Alves tem de ir à AR explicar BPN


    por Rita Carvalho37 comentários
    DIÁRIO DE NOTÍCIAS

    Franquelim Alves tem de ir à AR explicar BPN


    O comentador da TVI disse há pouco que o novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Franquelim Alves, deve ir ao Parlamento explicar a sua ligação à Sociedade Lusa de Negócios e ao Banco Português Negócios (BPN

    Marcelo Rebelo de Sousa comentou há pouco na TVI a remodelação do governo, considerando que o novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação deve ir à Assembleia da República esclarecer como geriu a sua presença na administração da Sociedade Lusa de Negócios (SNL) em 2008.
    O comentador político diz ter ficado esclarecido sobre o percurso de Franquelim Alves na administração da empresa que geriu o BPN, depois de ter solicitado informações sobre o processo, mas considerou que o novo governante deve esclarecer a sua atitude na comissão parlamentar que analisou o caso BPN.
    "Deve responder a todas as dúvidas, pois quem não deve não teme", afirmou Marcelo, criticando ainda Pedro Passos Coelho por ter "corrido or isco" de escolher alguem "politicamente associado ao BPN", levantando assim este "fantasma"


    O secretário-geral do PS, António José Seguro, considerou hoje que já tarda uma explicação do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre a nomeação do ex-administrador do grupo SLN/BPN Franquelim Alves para secretário de Estado.
    "O país está à espera que o primeiro-ministro dê uma explicação ao país. Eu não percebo porque é que tarda esta explicação. É preciso que o primeiro-ministro explique aos portugueses porque é que fez esse convite e porque é que esse secretário de Estado faz parte do Governo", declarou o secretário-geral do PS aos jornalistas.
    António José Seguro, que falava no final de uma conferência do Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (LIPP) do PS, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, referiu que "não faria, naturalmente", essa nomeação.
    O secretário-geral do PS insistiu que "o país precisa de saber qual é a explicação que o primeiro-ministro tem para esse convite" a Franquelim Alves e que Pedro Passos Coelho "deve vir rapidamente dizê-lo a público".
    António José Seguro escusou-se a falar da situação interna do PS, alegando não querer "perturbar um processo de diálogo que está a decorrer com vários militantes" no interior do partido.
    Franquelim Alves tomou posse na sexta-feira como secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, cargo que anteriormente ocupado por Carlos Nuno Oliveira, numa cerimónia no Palácio de Belém, em que o Presidente da República, Cavaco Silva, também empossou outros seis secretários de Estado indicados pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
    *Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

    CDS-PP deve deixar governo já que está "escandalizado" com nomeação de Franquelim Alves, defende o BE

    Por Agência Lusa, publicado em 3 Fev 2013 - 18:31 
    JORNAL I
     
    • João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda (BE)
      João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda (BE)
      Lusa