Publicado em 01 de Julho de 2011
Uma investigação recorde, o cruzamento de informações e carta verde aos responsáveis resultaram na detenção de dois grupos distintos.
Dois grupos de Setúbal foram detidos e vão ter pela frente o juiz Carlos Alexandre
RUI MINDERICO/lusa
Numa operação-relâmpago que decorreu durante todo o dia de ontem, a Unidade Nacional Contra-Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ) deteve dez jovens, dos quais sete estão fortemente indiciados por assaltos à rede multibanco e outros roubos.
Foi tal a rapidez em todo o processo que desde que foi registado o primeiro roubo a uma caixa Multibanco, em Maio, dois grupos - aparentemente sem ligações directas - de jovens com idades entre os 18 e os 30 anos foram apanhados em pouco mais de um mês. Não são responsáveis por todos os roubos do país, mas dos 22 assaltos que varreram Portugal de norte a sul, estes dois grupos são suspeitos de planear e executar (alguns falhados) mais de seis assaltos à rede ATM.
A minutos da comunicação do director da UNCT, Luís Neves, um último elemento ainda estava a chegar detido às instalações da PJ na Avenida José Malhoa, em Lisboa.
O i apurou que o sucesso desta investigação e operação passou em grande parte pela disponibilidade dos inspectores e coordenadores, que tiveram neste caso um forte apoio do director daquela unidade nacional.
A esmagadora maioria destes jovens são oriundos do Bairro da Bela Vista, Setúbal, e estão implicados, além dos assaltos aos multibancos, em roubos com violência. Um deles foi identificado como o responsável por um assalto a uma dependência bancária. Posteriormente, os elementos da UNCT vieram a perceber que havia relação entre este detido e outros implicados nos assaltos aos ATM.
Luís Neves realçou o facto de a maioria das tentativas de assalto não ter tido sucesso. O director da PJ alertou para a perigosidade dos métodos de assalto (gás e explosivos), que acabaram por não ter o sucesso desejado pelos assaltantes.
As investigações estão a ser coordenadas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), uma vez que os roubos ocorreram em distritos judiciais diferentes.
Com esta operação e outras detenções a norte, apenas um gangue que actua no Centro do país ficou por apanhar. Precisamente o mais organizado e aquele que logrou mais proventos nos assaltos.
Segundo um dos investigadores, quase todos jovens detidos têm antecedentes criminais por roubo e tráfico de droga, e uma enorme capacidade de se dedicarem a vários tipos de crimes.
Falta apanhar um dos gangues mais perigosos e organizados, que actua no Centro
2 comentários:
devias-te era preocupar com quem rouba o país e não os bancos.
formatado.
Devias preocupar-te com quem rouba o país com scuts e submarinos... e não com quem rouba bancos.
formatado.
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