Abertura do Ano Judicial
Marinho Pinto não poupou Governo no seu discurso
por DN.pt31 Janeiro 2012
Marinho Pinto contra algumas medidas para a justiça Fotografia © Paulo Spranger/Global Imagens
Marinho Pinto critica Governo na cerimónia de abertura do ano judicial. "Vale tudo para ganhar eleições e uma vez ganhas os compromissos são ignorados", salientou o bastonário da Ordem dos Advogados.
Perante Cavaco Silva, Assunção Esteves (presidente da Assembleia da República) e Pinto Monteiro (Procurador-Geral da República), o bastonário da Ordem dos Advogados criticou principalmente o Governo no seu discurso, na cerimónia de abertura do ano judicial.
Começou por dizer que em anos anteriores os balanços não foram positivos e que este ano também não será. Acusa o Governo de ignorar compromissos após ter ganho as eleições e realçou ainda que "algumas medidas de austeridade nem foram impostas pela troika". "Perdeu-se o respeito pelos eleitores", disse.
Acrescenta que a crise está a ser utilizada como pretexto para favorecer empresários e que o limite dos sacrifícios foi "já foi ultrapassado", criando-se um "perigoso sentimento de revolta". "Não se compreende porque a Função Pública é a mais prejudicada", afirmou Marinho Pinto, não compreendendo porque houve alguns sectores da Função Pública que ficaram isentos das medidas de austeridade.
Também abordou a questão das nomeações para os cargos públicos, dizendo que as feitas a "amigos, multiplicaram-se escandalosamente".
Na área da justiça, refere que se está a seguir uma "política errática, marcada pelo populismo". "O Governo está empenhado em criar negócios privados em torno da justiça", defende. Salienta que algumas das medidas previstas vão "aumentar o caos na justiça".
Começou por dizer que em anos anteriores os balanços não foram positivos e que este ano também não será. Acusa o Governo de ignorar compromissos após ter ganho as eleições e realçou ainda que "algumas medidas de austeridade nem foram impostas pela troika". "Perdeu-se o respeito pelos eleitores", disse.
Acrescenta que a crise está a ser utilizada como pretexto para favorecer empresários e que o limite dos sacrifícios foi "já foi ultrapassado", criando-se um "perigoso sentimento de revolta". "Não se compreende porque a Função Pública é a mais prejudicada", afirmou Marinho Pinto, não compreendendo porque houve alguns sectores da Função Pública que ficaram isentos das medidas de austeridade.
Também abordou a questão das nomeações para os cargos públicos, dizendo que as feitas a "amigos, multiplicaram-se escandalosamente".
Na área da justiça, refere que se está a seguir uma "política errática, marcada pelo populismo". "O Governo está empenhado em criar negócios privados em torno da justiça", defende. Salienta que algumas das medidas previstas vão "aumentar o caos na justiça".
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