Económico com Lusa
09/08/11
A polícia britânica teve dificuldades em conter a violência e as pilhagens de uma terceira noite de motins em Londres que, entretanto, se propagou para outras cidades do país, tendo sido registados distúrbios em Birmingham, Bristol e Liverpool.
As autoridades tiveram de recrutar mais 1700 agentes para fazer face aos incidentes em Londres mas em muitas ocasiões a polícia não era suficiente para impedir a acção de centenas de jovens nas ruas.
Alguns dos piores problemas aconteceram nos bairros de Croydon, Clapham, Ealing, Camden e Hackney, onde se registaram veículos e edifícios incendiados, lojas vandalizadas e saqueadas e confrontos com a polícia.
Pelo menos 334 pessoas foram detidas desde sábado, entre as quais uma criança de 11 anos, precisou a polícia.
Os bombeiros também estiveram activos no combate a vários incêndios, incluindo um de grande dimensão de uma loja de mobílias em Croydon que destruiu um negócio criado em 1867.
Os primeiros distúrbios fora de Londres foram registados em Birmingham, no centro de Inglaterra, onde várias lojas foram pilhadas, o que resultou em cerca de 100 pessoas detidas. Foram registados mais problemas em Liverpool, no norte, e Bristol, no sul do país, embora de menores proporções relativamente aos de Londres.
Uma reunião de emergência do comité Cobra, que lida com emergências civis, foi convocada para esta manhã pelo primeiro-ministro. David Cameron interrompeu ontem as suas férias em Itália para acompanhar de perto os distúrbios na capital britânica.
Também o mayor de Londres, Boris Johnson, e o líder da oposição, o trabalhista Ed Miliband, decidiram voltar a Londres.
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