Doce de Aveiro vai chegar a todo o mundo
A conclusão do estudo, encomendado pela APOMA - Associação de Produtores de Ovos Moles à Universidade de Aveiro (UA), revela que o doce conventual feito à base de gema de ovo e certificado pela União Europeia (EU) com Indicação Geográfica Protegida (IGP) pode estender a validade e passar dos atuais 15 dias para quatro meses, sem perder sabor nem ser nocivo para a saúde. Os 36 associados da APOMA, que em 2011 produziram 200 toneladas de doce, mas estão limitados quase exclusivamente ao mercado interno, estão agora a ultimar a tecnologia necessária para ultracongelar os ovos-moles com segurança e qualidade. Nos próximos meses, esperam incrementar as vendas e aumentar os postos de trabalho (360, atualmente).
Negócios indiretos, como fornecedores de ovos, também sairão beneficiados, ajudando a desenvolver a economia da região aveirense, a única onde se pode produzir o doce certificado.
"Agora temos uma base científica credível que comprova que os ovos-moles, ultracongelados a 40 graus negativos com um método rigoroso, aguentam pelo menos quatro meses e não perdem características", revela, ao JN, José Francisco Silva, presidente da APOMA. Falta apenas autorização de Bruxelas.
Sem comentários:
Enviar um comentário