quinta-feira, 5 de maio de 2011

CENTRO CHAMPALIMAUD EM LISBOA



Homem respeitado por alguns e odiado por muitos, por ser um dos grandes investidores, capitalista português, nunca perdeu a esperança de recuperar os seus bens confiscados com a Revolução, antes do seu falecimento, deu uma enorme prova da seu grande espírito inovador e humano, em atribuir parte da sua fortuna para que fosse construido este Centro. Se outros poucos capitalistas do nosso país seguissem o seu exemplo, teríamos um Portugal muito mais solidário.

Em testamento António Champalimaud doou um terço da sua fortuna, 500 milhões de euros, para a criação de uma fundação na área da saúde.
Seis anos após a sua morte, nasceu à beira Tejo um dos "melhores espaços de investigação de doenças cancerígenas no mundo". Este centro vai dedicar-se a duas áreas específicas: oncologia e neurociências.
"Moveu-se o céu e a terra para tornar este centro um dos melhores espaços de investigação de doenças cancerígenas no mundo", afirmou Raghu Kalluri, professor de Medicina em Harvard e director do futuro Centro do Cancro, citado recentemente pelo "New York Times".
O Hospital do Cancro, preparado para receber 300 doentes por dia, vai ocupar dois dos pisos (piso térreo e cave) do Centro Champalimaud para o Desconhecido.
Já os dois pisos superiores são destinados à investigação.
Raghu Kalluri revelou ao jornal "Público" que os médicos contratados "vão ter 50% do seu tempo dedicado à investigação. Vão poder fazer investigação básica no laboratório, estudar a epidemiologia de um cancro, os tratamentos, os resultados clínicos, fazer ensaios clínicos
de novos medicamentos". Raghu Kalluri afirmou ainda que o centro quer ser "reconhecido como um dos melhores sítios do mundo para a investigação na área das metástases".

O Centro Champalimaud para o Desconhecido terá "500 investigadores a trabalhar lado a lado com 100 médicos, lidando com cerca de 300 pacientes por dia".
Esta aproximação da investigação às práticas terapêuticas será, segundo o próprio Centro, algo "único" e "aplaudido por outros cientistas".


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