quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ASSASSINOS À SOLTA NA A25 E NA IP4


Apesar das campanhas de sensibilização, a mortandade continua nas estradas portuguesas. Os custos em vidas ultrapassam os dos conflitos do Afeganistão e Iraque. Para um país de Orçamentos estrangulados, sem recursos, o peso desta "guerra" insana torna-o, dia a dia, mais pobre.
Depois de anos de investimentos em vias de comunicação de luxo, não podemos acusar as estradas portuguesas de responsáveis pela mortandade. De quem é, então, a culpa? Dos condutores portugueses! Unica e exclusivamente de alguns imbecis que medem a sua importância na razão directa da velocidade a que conduzem. Como qualquer pobre de espírito, julgando-se herói de guerra, não hesita em arriscar a vida dos filhos e restantes ocupantes, para mostrar que é melhor condutor que os demais. Inconsciente, pendura o rosário no espelho retrovisor, cola uma imagem da Santa de Fátima no tablier do carro e lá vai ele em direcção ao suicídio e ao assassínio em massa, qual bombista da al Qaeda. Qual verdadeiro terrorista. A sua arrogância acaba num caixão. E, sinceramente, não o lamento, choro apenas pelos filhos e por todos os inocentes, os "tótós", que circulam segundo a regras do bom senso.
Mas bom senso é o que falta aos assassinos! Apesar da chuva e nevoeiro, quem anda na estrada percebe viaturas circulando em excesso de velocidade, alheias às condições do piso e de visibilidade.
É tempo de os legisladores deste país fazerem leis muito mais rigorosas e exigentes, punindo exemplarmente quem se comporta sem civismo, sem respeito pelos demais, sem respeito pelo país. Como assassinos que são.
É tempo de os legisladores legislarem no sentido do estrangulamento dos motores dos veículos, impedindo-os, tecnicamente, de circular acima dos limites legais de velocidade.
Todos ganhávamos com issso. Poupavam-se vidas humanas, combustível, custos com hospitais, médicos, bombeiros, helicópteros, bens destruídos e polícia. Os contribuintes agradeciam.
E a liberdade doss cidadãos, protestarão alguns. A liberdade de quem, de uns quantos? Já provámos que não vamos lá com boas palavras.
Medida drástica? Chicote? Que seja! Enquantos os condutores portugueses não aprenderem a não matar. Caso contrário andamos a enganar-mo-nos uns aos outros.
AOC

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