DESMANTELADA A MAIOR REDE DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS EM PORTUGAL
Por Redação
A maior rede de fuga ao fisco e branqueamento de capitais a operar em Portugal foi desmantelada e quatro pessoas acabaram detidas, de acordo com o jornal Sol.
O semanário revela que estas detenções ocorreram na sequência de declarações do ex-líder parlamentar do PSD Duarte Lima, que resultaram na mudança da medida de coação que lhe tinha sido aplicada (passou de prisão preventiva a prisão domiciliária com pulseira eletrónica).
Dos quatro detidos, três alegadamente geriam e faziam aplicações de fortunas de clientes portugueses a partir da Suíça. Mas o cenário, na realidade, era outro - esses indivíduos agenciavam clientes para bancos suíços e criavam empresas off-shore onde era colocado o capital.
De acordo ainda com o semanário, esta rede de fuga ao fisco era liderada por um ex-diretor executivo e dois antigos funcionários do banco suíço UBS, que foram detidos na quinta-feira no Porto. Um outro elemento, que abria contas bancárias por onde circulavam as verbas, acabou detido em Lisboa.
BCP, o BPN e o BPN - Instituição Financeira Internacional, com sede em Cabo Verde são alguns dos bancos onde foram abertas contas ligadas a esta rede criminosa, num valor que pode ir aos mil milhões de euros.
Empresários, advogados e alguns políticos, tais como Duarte Lima, eram utilizadores desta rede. Terá sido, aliás, através deste esquema, que o ex-deputado fez circular os dez milhões de euros de burla ao BPN, motivo pelo qual está preso em Portugal.
Jornal o SOL
Por Redação
A maior rede de fuga ao fisco e branqueamento de capitais a operar em Portugal foi desmantelada e quatro pessoas acabaram detidas, de acordo com o jornal Sol.
O semanário revela que estas detenções ocorreram na sequência de declarações do ex-líder parlamentar do PSD Duarte Lima, que resultaram na mudança da medida de coação que lhe tinha sido aplicada (passou de prisão preventiva a prisão domiciliária com pulseira eletrónica).
Dos quatro detidos, três alegadamente geriam e faziam aplicações de fortunas de clientes portugueses a partir da Suíça. Mas o cenário, na realidade, era outro - esses indivíduos agenciavam clientes para bancos suíços e criavam empresas off-shore onde era colocado o capital.
De acordo ainda com o semanário, esta rede de fuga ao fisco era liderada por um ex-diretor executivo e dois antigos funcionários do banco suíço UBS, que foram detidos na quinta-feira no Porto. Um outro elemento, que abria contas bancárias por onde circulavam as verbas, acabou detido em Lisboa.
BCP, o BPN e o BPN - Instituição Financeira Internacional, com sede em Cabo Verde são alguns dos bancos onde foram abertas contas ligadas a esta rede criminosa, num valor que pode ir aos mil milhões de euros.
Empresários, advogados e alguns políticos, tais como Duarte Lima, eram utilizadores desta rede. Terá sido, aliás, através deste esquema, que o ex-deputado fez circular os dez milhões de euros de burla ao BPN, motivo pelo qual está preso em Portugal.
Jornal o SOL
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