Por Vítor Elias no Inimigo Público
Após ter decidido encerrar a Maternidade Alfredo da Costa de forma a relocalizar os seus obstetras em regiões do país onde fazem mais falta, como o Alentejo e o Algarve, o Governo decidiu hoje encerrar outro dos grandes símbolos da vida comunitária lisboeta: o Cemitério do Prazeres.
Segundo Miguel Relvas, a fuga de habitantes de Lisboa para as periferias da cidade tem feito com que a população lisboeta diminua cada vez mais, pelo que existem menos mortos.
Assim, os técnicos especializados do Cemitério dos Prazeres deverão ser transferidos para o Alentejo, onde os idosos caem que nem moscas desde o início da época das gripes, e para o Algarve, que o crime organizado de Leste transformou numa espécie de fronteira entre os EUA e o México.
Os satânicos que costumam vandalizar as campas no cemitério também deverão ser transferidos para regiões do interior profundo, como Bragança e a Guarda, onde a modernidade trazida pelos adeptos da saga "Crepúsculo" é mais necessária.
Dezenas de lisboetas discordam veementemente da decisão do Governo e reuniram-se esta manhã à volta do Cemitério dos Prazeres, fazendo um cordão humano e lembrando que sempre foi uma tradição da cidade visitar os seus entes queridos naquele cemitério e, à saída, serem assaltados pelos toxicodependentes do Casal Ventoso. VE
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