27 Abril 2012
Lusa
Em editorial, a sair na edição de sexta-feira, a revista confessa que votaria pelo candidato da direita, Nicolas Sarkozy, na eleição de 06 de Maio, se tivesse a possibilidade.
A revista britânica "The Economist" considera que a eleição de François Hollande para a Presidência da França seria mau para o seu país e para a Europa, considerando-o "um homem perigoso", noticia a AFP.
Em editorial, a sair na edição de sexta-feira, a revista confessa que votaria pelo candidato da direita, Nicolas Sarkozy, na eleição de 06 de Maio, se tivesse a possibilidade.
"Daríamos o voto a Sarkozy, não pelos seus méritos, mas para manter Hollande fora", escreve o editorialista, que defende que a França necessita "desesperadamente" de reforma.
"A dívida pública é elevada e está a aumentar, o Governo não apresenta um excedente [orçamental] há 35 anos, os bancos estão subcapitalizados, o desemprego é persistente e corrosivo e, com [gastos públicos equivalentes a] 56 por cento do produto interno bruto, o Estado francês é o maior da Zona Euro", argumenta.
Em contrapartida, "o programa de Hollande parece uma resposta pobre a tudo isto, especialmente dado que os vizinhos da França têm estado a fazer reformas genuínas", adianta-se no texto, com o seu autor a sublinhar que o candidato socialista "fala muito sobre justiça social, mas pouco sobre a necessidade de criar riqueza".
Não obstante, reconhece-se no editorial que, com um presidente socialista, "a França conseguiria uma coisa bem feita", uma vez que, justifica-se, "Hollande opõe-se ao forte endurecimento orçamental, promovido pela Alemanha, que está a estrangular as possibilidades de recuperação da Zona Euro".
Mas, desvaloriza, Hollande está a fazê-lo "pelas razões erradas e parece que, com tanta coisa errada que ele vai fazer, a prosperidade da França (e da Zona Euro) poderão estar em risco".
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