Passado que foi o Natal, voltemos às danças e andanças da política de direita.
Há dias, na Alemanha, dois ex-gestores da Ferrostaal (a tal, a dos submarinos...) foram condenados a dois anos de prisão e ao pagamento de coimas, por suborno a funcionários públicos estrangeiros, na venda de submarinos a Portugal e à Grécia.
No caso de Portugal, o subornado foi (tanto quanto se sabe, até agora...) o ex-cônsul de Portugal em Munique - um alemão de nome Adolph... - cujo recebeu 1, 6 milhões de euros, a troco de propiciar contactos de responsáveis da Ferrostaal com o Governo português.
Diz a notícia que o Adolph teve contactos directos com o então primeiro-ministro, Durão Barroso, com Paulo Portas e com Mário David (na altura assessor de Barroso e agora deputado europeu).
Diz ainda a notícia que, a dada altura, Durão Barroso esteve num almoço (que ele próprio propôs), em Munique, com um então Administrador da Ferrostaal - e que houve encontros e reuniões várias, em Lisboa, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.
A notícia diz, finalmente, que todos os acima referidos «contactos directos» do Adolph se recusaram a comentar o sucedido.
PUDERA!
Por Fernando Samuel em
In Cravo de Abril
In Cravo de Abril
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