Mais cortes
"País está em respiração assistida", diz António Arnaut
por Ana MaiaOntem
IN DIÁRIO DE NOTÍCIAS
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Fotografia © Carlos Jorge
Monteiro/Global Imagens
António Arnaut, conhecido por pai do
Serviço Nacional de Saúde, diz que não é possível aceitar mais cortes e apela à
revolta Cívica. O ex-ministro acusa o Governo de quer destruir o estado social e
afirma que o País está em respiração assistida.
"Há muita coisa que se deve fazer para evitar que o País naufrague, porque
ninguém aguenta mais. As pessoas não têm dinheiro para pagar medicamentos,
algumas as taxas moderadoras, o acesso aos transportes está dificultado. O País
está em respiração assistida. Mais uma medida restritiva nos direitos
fundamentais pode provocar uma convulsão social. Temos um primeiro-ministro
absolutamente impreparado, que não tem sensibilidade social", disse António
Arnaut ao DN.
Em causa estão os cortes anunciado por Pedro Passos Coelho nas áreas da saúde, educação e segurança social depois de conhecido o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro medidas apresentadas pelo Governo. "O objetivo do Governo, assumido desde a primeira hora, é destruir o estado social. O próprio ministro da Saúde, que é dos poucos ministros competentes e com alguma sensibilidade social, já disse publicamente que não é possível fazer mais cortes na saúde".
António Arnaut avisa que não é possível cortar mais na saúde e que aumentar as taxas moderadoras não é uma solução viável. "Se as taxas atingirem um montante superior haverá mais dificuldade no acesso ao SNS. Deixará de ser universal, o que é inconstitucional. O SNS também é tendencialmente gratuito, não tendencialmente pago. As taxas não são formas de copagamento", defendeu, lembrando que o primeiro obstáculo que o Governo terá de enfrentar é o Tribunal Constitucional, seguido do Presidente da República e em último lugar do povo. "O direito à manifestação também é constitucional. O povo tem de se levantar e dizer que não pode ser. O País não suporta mais cortes", apontou.
Em causa estão os cortes anunciado por Pedro Passos Coelho nas áreas da saúde, educação e segurança social depois de conhecido o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro medidas apresentadas pelo Governo. "O objetivo do Governo, assumido desde a primeira hora, é destruir o estado social. O próprio ministro da Saúde, que é dos poucos ministros competentes e com alguma sensibilidade social, já disse publicamente que não é possível fazer mais cortes na saúde".
António Arnaut avisa que não é possível cortar mais na saúde e que aumentar as taxas moderadoras não é uma solução viável. "Se as taxas atingirem um montante superior haverá mais dificuldade no acesso ao SNS. Deixará de ser universal, o que é inconstitucional. O SNS também é tendencialmente gratuito, não tendencialmente pago. As taxas não são formas de copagamento", defendeu, lembrando que o primeiro obstáculo que o Governo terá de enfrentar é o Tribunal Constitucional, seguido do Presidente da República e em último lugar do povo. "O direito à manifestação também é constitucional. O povo tem de se levantar e dizer que não pode ser. O País não suporta mais cortes", apontou.
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