segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

CARTA ABERTA AO PRIMEIRO-MINISTRO


Carta Aberta ao Primeiro-Ministro da Associação dos Aposentados, Pensionista Reformados


Carta Aberta ao Primeiro-Ministro da Associação dos Aposentados,
Pensionistae Reformasos (APEe!)

Todos os reformados, e não só, têm a "obrigação" de reencaminhar
 este email



A RAZÃO ESTÁ DO NOSSO LADO

As afirmações do Sr. Primeiro -Ministro, segundo as quais os reformados
auferem pensões generosas demais, que não correspondem às contribuições por
eles subscritas para a Segurança Social, pelo que considera justa a taxa de
solidariedade que lhes vai ser aplicada, demonstram a sua desumanidade e o
seu desconhecimento das realidades que envolvem a vida desses reformados.

Talvez, o Sr. Primeiro-Ministro se esteja a referir a alguns colegas do seu
Partido, nomeadamente à Presidente da Assembleia da República, a Sr.ª Dr.ª
Assunção Esteves, que aufere uma subvenção vitalícia de mais de 5000 euros
mensais aos 42 anos ou ao Sr. Duarte Lima, que se reformou aos 39 anos, ou
ao Sr. Mira Amaral, ou ainda ao Sr. Catroga que se "reformou" ao abrigo da
lei aplicável aos políticos, ao abrigo da qual eles recebem 9000 euros
mensais. Ou será que, eventualmente, se estará também a referir aos
políticos de vários quadrantes, que ao fim de 8 anos ou dois mandatos têm
direito a reformar-se? Ou estará a referir-se aos Senhores Governadores do
Banco de Portugal, que ao fim de 5 anos têm chorudas reformas?

 Se não for a estes exemplos que o Sr. Primeiro-Ministro se refere, não
 acreditamos que se esteja a referir aos casos dos reformados que
 contribuíram para a Segurança Social durante mais de 40 anos - assim como as
 suas entidades patronais - tendo sido as suas pensões calculadas de acordo
com aquelas suas contribuições e de acordo com a lei vigente na altura da
sua passagem à reforma.

Sr. Primeiro-Ministro: dado que o senhor ofende e desrespeita os direitos
dos reformados que adquiriram essa qualidade legal e legitimamente,
sentimo-nos com todo o direito de protestar veementemente contra esta sua
atitude, e de lhe solicitar que nos apresente um pedido de desculpas público
que venha contribuir para a reposição da verdade. Ainda assim, estamos
disponíveis para debater esta questão consigo em audiência que lhe
solicitamos desde já.

A nossa causa é justa e não nos calaremos sem vermos reposta a verdade e a
justiça.


APRe!

http://apre-associacaocivica.blogspot.pt/

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