Um ano depois
por JOÃO MARCELINO
DIÁRIO DE NOTÍCIAS DE 9-5-2012
1. Um ano depois das últimas eleições legislativas há os factos: algumas das promessas do Governo não foram cumpridas (como vai sendo hábito); os impostos subiram todos; o desemprego aumentou imenso; a recessão está para ficar; os portugueses compreendem já que esta crise vai muito para além dos erros de um só governante.
A sondagem da Universidade Católica para o Diário de Notícias deixa claro o desgaste do Executivo de Pedro Passos Coelho, a retoma do PS em termos de intenção de votos e o crescimento da esquerda, na qual Francisco Louçã deita um olhar guloso ao fenómeno grego chamado Syriza.
2. Com honestidade intelectual, a verdade é que nem antes, nem agora, se pode ver o caso português fora do enquadramento da crise europeia.
A Espanha apresta-se agora para, nas próximas horas, pedir a ajuda capaz de salvar o seu sistema bancário do descalabro. E isso pode ser apenas o princípio do agravar da crise, para a qual até Bill Clinton pede uma solução aos decisores europeus que Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, gostaria de poder fechar numa sala até saírem de lá com um compromisso...
Antes nem tudo foi culpa "do Sócrates".
1. Um ano depois das últimas eleições legislativas há os factos: algumas das promessas do Governo não foram cumpridas (como vai sendo hábito); os impostos subiram todos; o desemprego aumentou imenso; a recessão está para ficar; os portugueses compreendem já que esta crise vai muito para além dos erros de um só governante.
A sondagem da Universidade Católica para o Diário de Notícias deixa claro o desgaste do Executivo de Pedro Passos Coelho, a retoma do PS em termos de intenção de votos e o crescimento da esquerda, na qual Francisco Louçã deita um olhar guloso ao fenómeno grego chamado Syriza.
2. Com honestidade intelectual, a verdade é que nem antes, nem agora, se pode ver o caso português fora do enquadramento da crise europeia.
A Espanha apresta-se agora para, nas próximas horas, pedir a ajuda capaz de salvar o seu sistema bancário do descalabro. E isso pode ser apenas o princípio do agravar da crise, para a qual até Bill Clinton pede uma solução aos decisores europeus que Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, gostaria de poder fechar numa sala até saírem de lá com um compromisso...
Antes nem tudo foi culpa "do Sócrates".
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