É um assalto fiscal a uma classe média cada dia mais débil e um acto criminoso de roubar gente que vive do seu trabalho presente ou passado, uma medida à sócrates, populista, que apenas penaliza a classe média. Os pobres passam ao lado e os ricos estão-se cagando porque não têm cá o dinheiro nem assinam recibos de vencimento.
Muitos trabalhadores e reformados esperam estes complementos salariais para cumprirem com obrigações assumidas, dívidas contraídas ou, apenas para terem uma folga financeira. O estado, seja qual for o motivo, não tem legitimidade para se apropriar do produto do trabalho dos seus cidadãos. Esta merda só é possível porque somos um povo de gente cobarde, sem tomates nem coluna vertebral ou, ponta de dignidade.
Os f. da p. que roubaram os bancos, que se abotoaram aos 50.000.000.000 desaparecidos, que fizeram fortunas em contratos de favor, em que o Estado paga os prejuízos enquanto os privados arrecadam os lucros, não são molestados. A isto, chamam estes miseráveis que vivem da política, justiça social, sem pingo de rubor na tromba.
Até um dia."
Nzuá Milhazes
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