Apreensivos, ouvimos, a cada instante, políticos e economistas afirmar que o ESTADO SOCIAL está à beira do fim. A Segurança Social, tal como está, sem soluções, caminha para o colapso. Dentro de pouco tempo, será impossível ao Estado garantir as pensões de reforma, devendo, por isso, cada um procurar soluções alternativas na Banca e Seguradoras.
Afinal, o fim parece não ser uma inevitabilidade.
A Suiça, um dos países mais ricos do mundo, vem dizer-nos que há soluções. Basta coragem por parte dos políticos para evitar a catástrofe social que a falência da Segurança Social provocaria.
E como? Simples!
O governo suiço limitou a comparticipação do Estado para as pensões de reforma a um tecto de 1700 euros, independentemente daquilo que os suiços descontaram ao longo da vida de trabalho. Recusa também pagar mais de uma pensão por cidadão, ou seja, a sua acumulação.
A quem achar insuficiente este valor, restarão sempre soluções alternativas. O recurso aos PPR (planos poupança reforma), feitos em qualquer instituição financeira, será uma delas.
Deste modo, afirma o governo suiço, serão garantidas pensões mínimas a todos os cidadãos, uma redistribuição mais equitativa da riqueza do país, evitar-se-à a destruição da Segurança Social Suiça, ao mesmo tempo que se dinamizará o mercado financeiro.
Um bom exemplo a seguir por Portugal, onde os políticos, e não só, acumulam 2 e 3 pensões principescas, pondo em causa a sobrevivência da Instituição cuja função é garantir a todos uma reforma sem precalços.
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