segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Comentário sobre o livro a "Especiaria"

Gostei do livro, aliás já conhecia um pouco as personagens e até o desenvolvimento do livro, através de alguns dos teus relatos, mas lê-lo foi sem dúvida bem melhor.
Quando o comecei a ler fiquei com a sensação que te estava a ouvir falar, aliás as pessoas que te conhecem, quando lêem o livro ficam essa sensação, pois as descrições, as palavras escolhidas são autenticas, são tuas. Quanto a mim, o livro possui duas personagens muito fortes: o Mancini e o Benguela. O Benguela, é o teu auto-retrato. Espelha um pouco o teu passado, vivências que ainda te presseguem. Por outro lado conseguiste dar voz e novamente "vida" à pessoa que mais te marcou na vida: o teu avô. Gostei também da ligação entre as duas épocas retratadas, das minuciosas descrições e caracterizações de cada um dos personagens e do enredo em torno da famosa especiaria: " O elixir da Juventude!". Felizmente que ressuscitaste o Flávio Mancini! Penso que a forma como estabelesceste a ligação entre o passado e o presente foi muito interessante e inteligente. Algumas pessoas dizem que a tua escrita é muito elaborada, densa e por vezes até complexa e, na verdade têm razão, mas só as sim é genuína. Tentar escrever de um modo diferente não faz sentido, aliás até penso que seria difícil para ti.
De um modo geral as pessoas que conheço e que adquiriram o livro gostaram e alguns ficaram admirados (desconheciam esta tua faceta). Por isso penso que te posso dar os parabéns e dizer-te apenas, escreve mais. Engraçado fui á Culsete para comprar um livro para a Joaquina, pois ela gostava de ter a Especiaria e, engraçado, nesse mesmo dia tinham acabado de chegar mais um exemplares do teu livro. Segundo o Medeiros, o livro tem saído bem. Será todos andam na busca do afamado elixir da juventude?
Quiçá! Bom fim de semana e laripô shalue!
Rita.

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