sexta-feira, 29 de julho de 2011
AS AGÊNCIAS DE RATING
A VERDADE NUA E CRUA...por José Gomes Ferreira
Pena é que só agora se comece a falar dos ataques,muitas vezes bem camuflados,do Dólar ao Euro mas,mais notórios e visíveis,para quem quis ver,claro,após o estoiro de 2007.Resta saber se a Europa,particularmente a da moeda única, tem mesmo capacidade para reverter a situação,já que uma grande parte da classe política mesmo não estando enfeudada aos interesses americanos,está,pelo menos,comprometida face à rede que eles estenderam sobre a economia deste lado do mar.
A VERDADE NUA E CRUA !!!
http://www.youtube.com/watch?v=DYXYBj1K9C4&feature=share
Pena é que só agora se comece a falar dos ataques,muitas vezes bem camuflados,do Dólar ao Euro mas,mais notórios e visíveis,para quem quis ver,claro,após o estoiro de 2007.Resta saber se a Europa,particularmente a da moeda única, tem mesmo capacidade para reverter a situação,já que uma grande parte da classe política mesmo não estando enfeudada aos interesses americanos,está,pelo menos,comprometida face à rede que eles estenderam sobre a economia deste lado do mar.
A VERDADE NUA E CRUA !!!
http://www.youtube.com/watch?v=DYXYBj1K9C4&feature=share
ASSASSÍNIO DO CHEFE REBELDE NA LÍBIA
Líbia
Chefe militar dos rebeldes foi morto antes de ser interrogado - Líder do CNT
Abdel Fattah-Younes, chefe militar dos rebeldes líbios, foi morto quinta-feira antes de ser interrogado pelas autoridades daquele movimento, disse o líder do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdel Jalil, numa declaração aos jornalistas, sem adiantar detalhes.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
Evidenciando sinais de ruptura no movimento, os rebeldes disseram que tinham detido o comandante Abdel-Fattah Younis, horas antes da sua morte, por suspeita de ligações da sua família ao regime de Muammar Khadafi, o que deixa em aberto a possibilidade deste ter sido morto pelas próprias forças rebeldes.
Tal como escreve a AP, este cenário demonstra a divisão no movimento rebelde, face aos insucessos no campo de batalha, apesar de quase quatro meses de ataques aéreos pela NATO contra as forças de Khadafi.
O incidente poderia ainda abalar a confiança dos Estados Unidos, Reino Unido e outras nações que reconheceram o concelho rebelde – incluindo Portugal – como o governo legítimo da Líbia, descreve a AP.
Ao anunciar a morte de Younis numa conferência de imprensa, Mustafa Abdul-Jalil referiu-se ao antigo comandante como “um dos heróis da revolução de 17 de Fevereiro", em alusão ao início dos protestos contra o regime de Khadafi.
Mustafa Abdul-Jalil disse ainda que dois coronéis auxiliares do comandante, foram também mortos no ataque perpetrado por homens armados, e que os rebeldes prenderam os cabecilhas responsáveis pelo ataque. No entanto, não esclareceu o que terá motivado as mortes.
As forças rebeldes têm, contudo, visões diferentes do militar morto, com alguns a elogiarem a sua acção e outros a criticarem a sua longa associação a Khadafi.
Younis tinha sido ministro do Interior de Khadafi, tendo desertado para o movimento rebelde em Fevereiro.
Chefe militar dos rebeldes foi morto antes de ser interrogado - Líder do CNT
Abdel Fattah-Younes, chefe militar dos rebeldes líbios, foi morto quinta-feira antes de ser interrogado pelas autoridades daquele movimento, disse o líder do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdel Jalil, numa declaração aos jornalistas, sem adiantar detalhes.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
Evidenciando sinais de ruptura no movimento, os rebeldes disseram que tinham detido o comandante Abdel-Fattah Younis, horas antes da sua morte, por suspeita de ligações da sua família ao regime de Muammar Khadafi, o que deixa em aberto a possibilidade deste ter sido morto pelas próprias forças rebeldes.
Tal como escreve a AP, este cenário demonstra a divisão no movimento rebelde, face aos insucessos no campo de batalha, apesar de quase quatro meses de ataques aéreos pela NATO contra as forças de Khadafi.
O incidente poderia ainda abalar a confiança dos Estados Unidos, Reino Unido e outras nações que reconheceram o concelho rebelde – incluindo Portugal – como o governo legítimo da Líbia, descreve a AP.
Ao anunciar a morte de Younis numa conferência de imprensa, Mustafa Abdul-Jalil referiu-se ao antigo comandante como “um dos heróis da revolução de 17 de Fevereiro", em alusão ao início dos protestos contra o regime de Khadafi.
Mustafa Abdul-Jalil disse ainda que dois coronéis auxiliares do comandante, foram também mortos no ataque perpetrado por homens armados, e que os rebeldes prenderam os cabecilhas responsáveis pelo ataque. No entanto, não esclareceu o que terá motivado as mortes.
As forças rebeldes têm, contudo, visões diferentes do militar morto, com alguns a elogiarem a sua acção e outros a criticarem a sua longa associação a Khadafi.
Younis tinha sido ministro do Interior de Khadafi, tendo desertado para o movimento rebelde em Fevereiro.
PARA QUEM AINDA TINHA DÚVIDAS!!!
POUPAR?
ASSUNÇÃO ESTEVES AINDA AGORA CHEGOU E JÁ DESBARATA O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES.
A presidente da Assembleia da República acaba de atribuir a Mota Amaral, na qualidade de ex-presidente do Parlamento, um gabinete, uma secretária, um BMW 320 e um motorista.
O despacho é assinado por Assunção Esteves, e remete para o articulado que regulamenta o funcionamento dos serviços da Assembleia da República, a Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março.
O facto está a ser divulgado na Internet, e está a ser apresentado como uma prova de que a Assembleia da República não aplica a si mesma os cortes que, na atual crise, o governo tem vindo a impor aos portugueses.
Os e-mails que já correm na Internet sobre este assunto apresentam como título "Poupar????? É só para alguns....."
SÓ PARA QUEM ESTÁ INTERESSADO EM LER,
Transcreve-se o despacho em causa:
"Despacho n.º 1/XII — Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21 de junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
Publicado
DAR II Série-E — Número 1
24 de Junho de 2011"
Agora sugiro eu: Quem tiver em ideia algo mais para compensar devidamente o sr. Mota Amaral, não se encolha. O/A próximo/a pres. da Ass. da Rep. já sabe: quando o mandato desta acabar, tem como primeira missão conceder-lhe uma "lembrançazinha",... fica sempre bem.
O Zé?...que se lixe o zé!!!
É por estas e por outras que certos malucos desatam aos tiros e matam inocentes!
ASSUNÇÃO ESTEVES AINDA AGORA CHEGOU E JÁ DESBARATA O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES.
A presidente da Assembleia da República acaba de atribuir a Mota Amaral, na qualidade de ex-presidente do Parlamento, um gabinete, uma secretária, um BMW 320 e um motorista.
O despacho é assinado por Assunção Esteves, e remete para o articulado que regulamenta o funcionamento dos serviços da Assembleia da República, a Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março.
O facto está a ser divulgado na Internet, e está a ser apresentado como uma prova de que a Assembleia da República não aplica a si mesma os cortes que, na atual crise, o governo tem vindo a impor aos portugueses.
Os e-mails que já correm na Internet sobre este assunto apresentam como título "Poupar????? É só para alguns....."
SÓ PARA QUEM ESTÁ INTERESSADO EM LER,
Transcreve-se o despacho em causa:
"Despacho n.º 1/XII — Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21 de junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
Publicado
DAR II Série-E — Número 1
24 de Junho de 2011"
Agora sugiro eu: Quem tiver em ideia algo mais para compensar devidamente o sr. Mota Amaral, não se encolha. O/A próximo/a pres. da Ass. da Rep. já sabe: quando o mandato desta acabar, tem como primeira missão conceder-lhe uma "lembrançazinha",... fica sempre bem.
O Zé?...que se lixe o zé!!!
É por estas e por outras que certos malucos desatam aos tiros e matam inocentes!
OBRIGADO, SENHOR MINISTRO!
Obrigado, sr. ministro!
por JOÃO CÉSAR DAS NEVES
DN 2011.07.07
por JOÃO CÉSAR DAS NEVES
DN 2011.07.07
Há dias um pobre pediu-me esmola. Depois, encorajado pela minha generosidade e esperançoso na minha gravata, perguntou se eu fazia o favor de entregar uma carta ao senhor ministro. Perguntei-lhe qual ministro e ele, depois de pensar um pouco, acabou por dizer que era ao ministro que o andava a ajudar. O texto é este:
"Senhor ministro, queria pedir-lhe uma grande ajuda: veja lá se deixa de me ajudar. Não me conhece, mas tenho 72 anos, fui pobre e trabalhei toda a vida. Vivia até há uns meses num lar com a minha magra reforma. Tudo ia quase bem, até o senhor me querer ajudar.
Há dois anos vierem uns inspectores ao lar. Disseram que eram de uma coisa chamada Azai. Não sei o que seja. O que sei é que destruíram a marmelada oferecida pelos vizinhos e levaram frangos e doces dados como esmola. Até os pastelinhos da senhora Francisca, de que eu gostava tanto, foram deitados fora. Falei com um deles, e ele disse-me que tudo era para nosso bem, porque aqueles produtos, que não estavam devidamente embalados, etiquetados e refrigerados, podiam criar graves problemas sanitários e alimentares. Não percebi nada e perguntei-lhe se achava bem roubar a comida dos pobres. Ele ficou calado e acabou por dizer que seguia ordens. Fiquei então a saber que a culpa era sua e decidi escrever-lhe. Nessa noite todos nós ali passámos fome, felizmente sem problemas sanitários e alimentares graves.
Ah! É verdade. Os tais fiscais exigiram obras caras na cozinha e noutros locais. O senhor director falou em fechar tudo e pôr-nos na rua, mas lá conseguiu uns dinheiritos e tudo voltou ao normal. Como os inspectores não regressaram e os vizinhos continuaram a dar-nos marmelada, frangos e até, de vez em quando, os belos pastéis da tia Francisca, esqueci-me de lhe escrever. Até há seis meses, quando destruíram tudo.
Estes não eram da Azai. Como lhe queria escrever, procurei saber tudo certinho. Disseram-me que vinham do Instituto da Segurança Social. Descobriram que estava tudo mal no lar. O gabinete da direcção tinha menos de 12 m2 e na instalação sanitária do refeitório faltava a bancada com dois lavatórios apoiados sobre poleias e sanita com apoios laterais. Os homens andaram com fitas métricas em todas as janelas e portas e abanaram a cabeça muitas vezes. Havia também um problema qualquer com o sabonete, que devia ser líquido.
Enfureceram-se por existirem quartos com três camas, várias casas de banho sem bidé e na área destinada ao duche de pavimento (ligeiramente inferior a 1,5 m x 1,5 m) não estivesse um sistema que permita tanto o posicionamento como o rebatimento de banco para banho de ajuda (uma coisa que nem sei o que seja). Em resumo, o lar era uma desgraça e tinha de fechar.
Ultimamente pensei pedir aos senhores fiscais para virem à barraca onde vivo desde então, medir as janelas e ver as instalações sanitárias (que não há!). Mas tenho medo que ma fechem, e então é que fico mesmo a dormir na rua.
Mas há esperança. Fui ontem, depois da missa, visitar o lar novo que o senhor prior aqui da freguesia está a inaugurar, e onde talvez tenha lugar. Fiquei espantado com as instalações. Não sei o que é um hotel de luxo, porque nunca vi nenhum, mas é assim que o imagino. Perguntei ao padre por que razão era tudo tão grande e tão caro. Afinal, se fosse um bocadinho mais apertado, podia ajudar mais gente. Ele respondeu que tinha apenas cumprido as exigências da lei (mais uma vez tem a ver consigo, senhor ministro). Aliás o prior confessou que não tinha conseguido fazer mesmo tudo, porque não havia dinheiro, e contava com a distracção ou benevolência dos inspectores para lhe aprovarem o lar. Se não, lá ficamos nós mais uns tempos nas barracas.
Senhor ministro, acredito que tenha excelentes intenções e faça isto por bem. Como não sabe o que é a pobreza, julga que as exigências melhoram as coisas. Mas a única coisa que estas leis e fiscalizações conseguem é criar desigualdades dentro da miséria. Porque não se preocupam com as casas dos pobres, só com as que ajudam os pobres."
PARVOS OU LIBERAIS, OU LIBERAIS E PARVOS?
Vendo o que é nosso
11 Julho 2011
Pedro SantosGuerreiro - psg@negocios.pt
"Eu sou liberal mas não sou parvo", disse um dia Henrique Granadeiro, numa das frases que a OPA da Sonae à PT fixou para a história. E agora, que temos um governo liberal, temo-lo parvo?
Nunca como hoje esteve escrito um programa de privatizações acelerado e destinado a capital estrangeiro. Está no Programa de Governo. Está no memorando da "troika". Privatizar para reduzir a dívida pública. Vender a estrangeiros para entrarem capitais e, assim, reduzir o défice externo. Mas privatizar também para gerir melhor que um Estado pressionável por grupos de interesse e impressionável por sindicatos.
Muita gente defende estas privatizações por essa simples razão: o Estado gere as empresas como se fossem centros de custos, de interesses e de destruição mental de quem lá trabalha para manadas de chefes sem mérito. Dentro dessa gente, há um grupo que entende que melhor seria manter estas empresas em mãos portuguesas e que Passos Coelho está a ser ingénuo na forma como se desfaz das "golden shares" e de empresas estratégicas. E há um último subgrupo, menor, muito menor: o dos empresários que, achando tudo isso, têm mais dinheiro que dívidas
Não há capital em Portugal. Nem próprio nem, agora, alheio. Os activos dos mais ricos liquidificam-se nos seus passivos. Já cansa listar os arruinados do BCP, inacreditavelmente financiados pela Caixa Geral de Depósitos, como logo foi aqui e ali escrito. Joe Berardo já não tem mais o que penhorar, os "donos" de construtoras (como Manuel Fino, Pedro Teixeira Duarte ou António Mota) já têm sarna que chegue para se coçarem. Mais: a família Espírito Santo vendeu os diamantes para preparar aumentos de capital no BES, o BES pode ter de vender as PT ou EDP, de onde poderão de ter de sair também os Mello, que vêm as suas acções da Brisa desvalorizar (e assim reduzir o colateral das suas dívidas). Outros, como Belmiro de Azevedo, João Pereira Coutinho ou Soares dos Santos, só olham para investimentos no estrangeiro.
Américo Amorim seria o mais endinheirado dos portugueses, se vendesse a posição na Galp. É dos poucos que não se endividou até ao tutano, ao que somou a sorte de descobrir petróleo. Outros empresários como Pedro Queiroz Pereira ou Ilídio Pinho têm também capacidade financeira - são dos poucos. Vão investi-lo em Portugal, onde só tem entrado capital angolano e brasileiro?
Vamos ao Brasil: Abílio Dinis é um magnata brasileiro, filho de um português que um dia, em 1948, abriu uma pastelaria em São Paulo: chamou-lhe Pão de Açúcar. Hoje, Abílio Dinis está a tentar comprar o Carrefour para passar a dominar um dos maiores grupos do mundo e opor-se à francesa Casino e à americana Wal-Mart. Está a fazê-lo com o apoio do Governo de Dilma e com o dinheiro do banco estatal, o BNDES. Em entrevista à "Veja", o presidente do banco, Luciano Coutinho, explica: "Nosso propósito é financiar lideranças nacionais de empresas brasileiras". O BNDES é um gigante alinhado com uma política muito discutível de capitalismo de Estado, que já permitiu criar gigantes brasileiros nas cervejeiras (fusão da AmBev com a belga Interbrew) ou no papel (a Fibria, que resultou da fusão entre a Aracruz e a Votorantim Celulose).
Depois das nacionalizações e mesmo das reprivatizações, o grande capitalista em Portugal passou a ser o Estado. É para ele que se viram sempre os empresários, que voltarão a apelar à Caixa Geral de Depósitos. E assim haverá mais um episódio da novela dos Centros de Decisão Nacional, este espécie de "compro o que é nosso" das empresas.
"Se não fizesse nada, as grandes empresas do País cairiam nas mãos de estrangeiros", explica Abílio Dinis, que lucrará muito com a operação. Em Portugal é ao contrário: estamos a fazer tudo para vender as empresas a estrangeiros. Que não tem dinheiro não tem vícios. Nem empresas. Parvos ou liberais?
11 Julho 2011
Pedro SantosGuerreiro - psg@negocios.pt
"Eu sou liberal mas não sou parvo", disse um dia Henrique Granadeiro, numa das frases que a OPA da Sonae à PT fixou para a história. E agora, que temos um governo liberal, temo-lo parvo?
Nunca como hoje esteve escrito um programa de privatizações acelerado e destinado a capital estrangeiro. Está no Programa de Governo. Está no memorando da "troika". Privatizar para reduzir a dívida pública. Vender a estrangeiros para entrarem capitais e, assim, reduzir o défice externo. Mas privatizar também para gerir melhor que um Estado pressionável por grupos de interesse e impressionável por sindicatos.
Muita gente defende estas privatizações por essa simples razão: o Estado gere as empresas como se fossem centros de custos, de interesses e de destruição mental de quem lá trabalha para manadas de chefes sem mérito. Dentro dessa gente, há um grupo que entende que melhor seria manter estas empresas em mãos portuguesas e que Passos Coelho está a ser ingénuo na forma como se desfaz das "golden shares" e de empresas estratégicas. E há um último subgrupo, menor, muito menor: o dos empresários que, achando tudo isso, têm mais dinheiro que dívidas
Não há capital em Portugal. Nem próprio nem, agora, alheio. Os activos dos mais ricos liquidificam-se nos seus passivos. Já cansa listar os arruinados do BCP, inacreditavelmente financiados pela Caixa Geral de Depósitos, como logo foi aqui e ali escrito. Joe Berardo já não tem mais o que penhorar, os "donos" de construtoras (como Manuel Fino, Pedro Teixeira Duarte ou António Mota) já têm sarna que chegue para se coçarem. Mais: a família Espírito Santo vendeu os diamantes para preparar aumentos de capital no BES, o BES pode ter de vender as PT ou EDP, de onde poderão de ter de sair também os Mello, que vêm as suas acções da Brisa desvalorizar (e assim reduzir o colateral das suas dívidas). Outros, como Belmiro de Azevedo, João Pereira Coutinho ou Soares dos Santos, só olham para investimentos no estrangeiro.
Américo Amorim seria o mais endinheirado dos portugueses, se vendesse a posição na Galp. É dos poucos que não se endividou até ao tutano, ao que somou a sorte de descobrir petróleo. Outros empresários como Pedro Queiroz Pereira ou Ilídio Pinho têm também capacidade financeira - são dos poucos. Vão investi-lo em Portugal, onde só tem entrado capital angolano e brasileiro?
Vamos ao Brasil: Abílio Dinis é um magnata brasileiro, filho de um português que um dia, em 1948, abriu uma pastelaria em São Paulo: chamou-lhe Pão de Açúcar. Hoje, Abílio Dinis está a tentar comprar o Carrefour para passar a dominar um dos maiores grupos do mundo e opor-se à francesa Casino e à americana Wal-Mart. Está a fazê-lo com o apoio do Governo de Dilma e com o dinheiro do banco estatal, o BNDES. Em entrevista à "Veja", o presidente do banco, Luciano Coutinho, explica: "Nosso propósito é financiar lideranças nacionais de empresas brasileiras". O BNDES é um gigante alinhado com uma política muito discutível de capitalismo de Estado, que já permitiu criar gigantes brasileiros nas cervejeiras (fusão da AmBev com a belga Interbrew) ou no papel (a Fibria, que resultou da fusão entre a Aracruz e a Votorantim Celulose).
Depois das nacionalizações e mesmo das reprivatizações, o grande capitalista em Portugal passou a ser o Estado. É para ele que se viram sempre os empresários, que voltarão a apelar à Caixa Geral de Depósitos. E assim haverá mais um episódio da novela dos Centros de Decisão Nacional, este espécie de "compro o que é nosso" das empresas.
"Se não fizesse nada, as grandes empresas do País cairiam nas mãos de estrangeiros", explica Abílio Dinis, que lucrará muito com a operação. Em Portugal é ao contrário: estamos a fazer tudo para vender as empresas a estrangeiros. Que não tem dinheiro não tem vícios. Nem empresas. Parvos ou liberais?
A MATEMÁTICA ROMANCEADA
A matemática romanceada!
Um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base... Uma figura impar; olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida paralela à dela. Até... que se encontraram no Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele com ânsia radical. "Sou a soma do quadrado dos catetos. Mas pode chamar-me hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, corresponde a alma irmãs Primos-entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação, traçando ao sabor do momento e da paixão rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do universo finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram casar-se. Constituir um lar.
Mais que um lar. Uma perpendicular. Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissectriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro. Sonhando com uma felicidade integral e diferencial. E casaram-se e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos. E foram felizes até àquele dia em que tudo, afinal, se torna monotonia. Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum... Frequentador de círculos concêntricos. Viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, uma Grandeza Absoluta, e reduziu-a a um denominador comum. Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais Um Todo. Uma Unidade. Era o Triângulo, chamado amoroso. E desse problema ela era a fracção mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade. E tudo que era espúrio passou a ser moralidade Como aliás, em qualquer sociedade.
Por: Umberto Pacheco
Um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base... Uma figura impar; olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida paralela à dela. Até... que se encontraram no Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele com ânsia radical. "Sou a soma do quadrado dos catetos. Mas pode chamar-me hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, corresponde a alma irmãs Primos-entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação, traçando ao sabor do momento e da paixão rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do universo finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram casar-se. Constituir um lar.
Mais que um lar. Uma perpendicular. Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissectriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro. Sonhando com uma felicidade integral e diferencial. E casaram-se e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos. E foram felizes até àquele dia em que tudo, afinal, se torna monotonia. Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum... Frequentador de círculos concêntricos. Viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, uma Grandeza Absoluta, e reduziu-a a um denominador comum. Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais Um Todo. Uma Unidade. Era o Triângulo, chamado amoroso. E desse problema ela era a fracção mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade. E tudo que era espúrio passou a ser moralidade Como aliás, em qualquer sociedade.
Por: Umberto Pacheco
BRUNO NOGUEIRA E O PROFESSOR MARCELO
ABRAM O SITE ABAIXO -
http://sorisomail.com/email/46079/bruno-nogueira-e-professor-marcelo-rebelo-de-sousa.html
MEDALHA DE OURO PARA PORTUGUÊS NAS OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA
Melhor resultado individual de sempre
Miguel Santos, estudante do 10º ano em Alcanena, conquistou uma medalha de ouro nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, realizadas em Amesterdão, Holanda, um resultado inédito para a selecção portuguesa.
Actualmente com 16 anos, Miguel Santos já tinha arrebatado uma Menção Honrosa nas Olimpíadas Internacionais de Matemática em 2010 e, no ano anterior, a medalha de ouro na competição portuguesa.
«É fantástico. É o melhor resultado individual», confessou à agência Lusa Joana Teles, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.
Na competição, conquistaram medalhas de bronze os estudantes do 12º ano Raul Penaguião, da Escola Secundária Santa Maria, de Sintra, e João Santos, da Escola Secundária da Maia, com 17 e 18 anos, respectivamente.
Luís Duarte, estudante do 10º ano na Escola Secundária de Alcains, ainda com 15 anos, arrebatou uma menção honrosa.
Dos seis elementos que compunham a selecção portuguesa, apenas dois não receberam qualquer distinção individual.
«Isto é a prova de que, se houver trabalho e empenho, conseguimos ter os melhores resultados. Temos alunos excelentes, e isso é óptimo», sublinhou Joana Teles.
«Consigo ver na matemática mais originalidade e mais criatividade do que em muitas outras coisas. E há sempre coisas em aberto que precisam de mais desenvolvimento», confessou Miguel Santos à agência Lusa, pouco antes de partir para a Holanda, no estágio final realizado na Universidade de Coimbra.
As melhores classificações da selecção portuguesa foram alcançadas em 2010 nas Ibero-Americanas, com todos os alunos medalhados (uma medalha de prata e três de bronze) e no ano anterior nas «internacionais», com uma medalha de prata e três de bronze.
PORTUGUÊS CONQUISTA MEDALHA DE BRONZE NAS OLIMPÍADAS DE INFORMÁTICA
Português conquista medalha de bronze nas Olímpiadas Internacionais de Informática
Ricardo Gomes, aluno do 12.º ano da Escola Secundária Vitoriano Nemésio, na Ilha Terceira, Açores, venceu uma medalha de bronze nas Olimpíadas Internacionais de Informática, na terceira distinção que Portugal obtém desde 1992, ano de estreia no concurso.
Em nota enviada às redacções, o líder da delegação portuguesa, Pedro Ribeiro, afirma que os resultados alcançados pela comitiva portuguesa "foram excelentes", tendo sido "atingido o objectivo traçado", que passava pela a obtenção de uma medalha.
A 23.ªs Olimpíadas Internacionais de Informática decorreram durante esta semana em Pattaya, na Tailândia, e reuniram 302 alunos de escolas secundárias provenientes de mais de 70 diferentes países.
Esta foi a terceira vez na história destas olimpíadas que Portugal conquistou uma medalha, depois das obtidas, também de bronze, em 2002, na Coreia do Sul, por David Rodrigues, e em 2009, na Bulgária, por Pedro Abreu.
A próxima edição das Olimpíadas Internacionais de Informática decorrerá em setembro de 2012, em Itália.
Ricardo Gomes, aluno do 12.º ano da Escola Secundária Vitoriano Nemésio, na Ilha Terceira, Açores, venceu uma medalha de bronze nas Olimpíadas Internacionais de Informática, na terceira distinção que Portugal obtém desde 1992, ano de estreia no concurso.
Em nota enviada às redacções, o líder da delegação portuguesa, Pedro Ribeiro, afirma que os resultados alcançados pela comitiva portuguesa "foram excelentes", tendo sido "atingido o objectivo traçado", que passava pela a obtenção de uma medalha.
A 23.ªs Olimpíadas Internacionais de Informática decorreram durante esta semana em Pattaya, na Tailândia, e reuniram 302 alunos de escolas secundárias provenientes de mais de 70 diferentes países.
Esta foi a terceira vez na história destas olimpíadas que Portugal conquistou uma medalha, depois das obtidas, também de bronze, em 2002, na Coreia do Sul, por David Rodrigues, e em 2009, na Bulgária, por Pedro Abreu.
A próxima edição das Olimpíadas Internacionais de Informática decorrerá em setembro de 2012, em Itália.
O PRIMEIRO-MINISTRO PEDRO PASSOS COELHO MENTIU
João Lemos Esteves (www.expresso.pt)
2 de julho de 2011
1. E aí está: a primeira grande medida do governo Passos Coelho é cortar 50% no subsídio de natal (podemos discutir se se trata de um corte ou um aumento no IRS, mas isso é discutir o sexo dos anjos). Compreendo que o país se encontra numa situação delicada que exige sacrifícios adicionais - todavia, objetivamente, o governo desiludiu. O centro-direita em Portugal tem uma piadola: quando está na oposição é contra o aumento de impostos, a favor da liberdade individual; mas quando passa para o governo esquece a redução da despesa e -voilá! - decide...aumentar os impostos. Ou seja, uma medida tipicamente socialista. Tipicamente socrática. Passos Coelho mentiu. É pena que não haja vergonha na política portuguesa.
2.Vergonha é um termo demasiado forte? Não: é apenas realista. O único que espelha a realidade com exactidão. Sobretudo tendo em conta que a medida já tinha sido combinada entre Passos Coelho e Eduardo Catroga. Porque razão se teima em esconder a realidade aos portugueses? Passos Coelho reiterou várias vezes que não iria mexer nos impostos e a grande bandeira era a redução da despesa inútil do Estado. É eleito primeiro-ministro e a primeira decisão é o contrário daquilo que prometeu. Afinal, a redução da despesa do Estado, para a direita portuguesa, é apenas um cliché eleitoral. Ir ao bolso dos portugueses, estrangulando ainda mais a nossa economia, é fácil. Facílimo. Cortar na despesa do Estado, porque implica extinguir os tachos, os lugarzinhos para os boys, isso já é muito difícil. Demora muito tempo. Tem de ser gradual...É vira o disco e toca o mesmo: afinal, Passos Coelho continua a política de José Sócrates. Passos Coelho mentiu.
3. Um exemplo: a redução de ministros é um enorme embuste. Porquê? Porque a estrutura orgânica do governo mantém-se: os serviços são os meus, os funcionários são os meus, substituindo-se o ministro pelo secretário de Estado. Apenas isso. Mais nada. Um exemplo de que os vícios permanecem: Feliciano Barreiras Duarte, que foi avançado como braço-direito de Passos Coelho durante muito tempo, tinha de entrar para o Governo. Como já não havia lugar - até porque vários lugares tiveram de ser entregues ao CDS -, então inventou-se o cargo de Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos parlamentares. Não, caro leitor, não se enganou a ler. É isso mesmo: Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Ora, o Ministro dos Assuntos Parlamentares tem dois secretários de Estado! Para quê? É uma singularidade ridícula deste governo...Alguma vez na vida o Ministro dos Assuntos Parlamentares precisa de dois secretários de Estado? Para quê? Pra concertar a actuação do executivo com o trabalho parlamentar são precisos três responsáveis políticos? Nunca na vida! A não ser que o Ministro Miguel Relvas esteja a admitir implicitamente que não percebe nada do assunto ou que não tem propriamente uma vontade imensa de trabalhar...O problema é que um governo que cria cargos desnecessários para meter gente do partido perde legitimidade moral para exigir sacrifícios aos portugueses. Neste particular, o início do governo Passos Coelho não tem sido famoso. Amanhã, falaremos de uma outra mentira obtusa deste governo. Passos Coelho mentiu.
Email: politicoesfera@gmail.com
MAPA MUNDI INTERACTIVO COM INFORMAÇÃO MUITO IMPORTANTE
Repasso um documento que é uma verdadeira preciosidade: um mapa-mundi, interativo e atualizado, recém lançado pelo IBGE, de acesso facílimo, apresentando dados das mais diversas naturezas tais como gráficos, fotos, dados sobre economia, etc.
IBGE Lança Mapa Mundi Interativo On-line
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
quinta-feira, 28 de julho de 2011
NEW YORK TIMES RECOMENDA A CIDADE DE GUIMARÃES
New York Times recomenda a cidade de Guimarães
por Lusa10 Janeiro 2011
O jornal norte-americano New York Times elegeu Guimarães como um dos 41 destinos a visitar este ano, considerando a cidade minhota "um dos pontos culturais emergentes da Península Ibérica".
O jornal publicou uma reportagem sobre locais passíveis de levar turistas ao "fim do mundo", selecionando 41 locais, desde praias no México às montanhas do Kosovo, passando por Londres, Singapura, Milão e Guimarães, entre outras cidades e locais de todo o mundo.
No artigo, o jornalista refere que Guimarães, cidade berço da nação, é Património Mundial da Humanidade e foi escolhida para Capital Europeia da Cultura em 2012.
Adianta que metade dos habitantes de Guimarães é constituída por jovens e considera que a abertura do Centro Cultural Vila Flor, em 2005, foi fundamental para lançar a música e a arte na cidade.
A edição online do New York Times recomenda locais para ficar, restaurantes e pontos de interesse em Guimarães.
As pousadas Santa Marinha da Costa e Nossa Senhora da Oliveira, os restaurantes Solar do Arco e El Rei Dom Afonso, bem como a Igreja de S. Francisco, o Museu de Alberto Sampaio e o Paço dos Duques de Bragança são locais a visitar.
A jornalista Charly Wilder, que recomendou a Cidade-Berço como destino a visitar em 2011, efectuou uma reportagem mais detalhada sobre a cidade que será Capital Europeia da Cultura em 2012.
O artigo, intitulado «The Arts Take Root in Portugal’s ‘Cradle City’» foi publicado, este fim-de-semana, no jornal norte-americano, depois da jornalista ter estado na Cidade-Berço a recolher mais informações.
Neste trabalho, Charly Wilder enalteceu a herança histórica de Guimarães deu grande atenção aos locais mais emblemáticos da cidade ao nível da gastronomia e aos movimentos culturais que estão a dar uma outra vida à cidade que será Capital Europeia da Cultura.
Além de outros espaços gastronómicos, a "língua afiada da proprietária" da Adega dos Caquinhos e a atmosfera de "futebol e touradas na televisão" da Cervejaria Martins cativaram a jornalista do New York Times, que recomenda aos vegetarianos que "levem a sua própria salada".
A jornalista salientou ainda a média de idade abaixo dos 30 anos em mais de metade da população, que faz de Guimarães uma das cidades mais jovens do continente europeu.
por Lusa10 Janeiro 2011
O jornal norte-americano New York Times elegeu Guimarães como um dos 41 destinos a visitar este ano, considerando a cidade minhota "um dos pontos culturais emergentes da Península Ibérica".
O jornal publicou uma reportagem sobre locais passíveis de levar turistas ao "fim do mundo", selecionando 41 locais, desde praias no México às montanhas do Kosovo, passando por Londres, Singapura, Milão e Guimarães, entre outras cidades e locais de todo o mundo.
No artigo, o jornalista refere que Guimarães, cidade berço da nação, é Património Mundial da Humanidade e foi escolhida para Capital Europeia da Cultura em 2012.
Adianta que metade dos habitantes de Guimarães é constituída por jovens e considera que a abertura do Centro Cultural Vila Flor, em 2005, foi fundamental para lançar a música e a arte na cidade.
A edição online do New York Times recomenda locais para ficar, restaurantes e pontos de interesse em Guimarães.
As pousadas Santa Marinha da Costa e Nossa Senhora da Oliveira, os restaurantes Solar do Arco e El Rei Dom Afonso, bem como a Igreja de S. Francisco, o Museu de Alberto Sampaio e o Paço dos Duques de Bragança são locais a visitar.
A jornalista Charly Wilder, que recomendou a Cidade-Berço como destino a visitar em 2011, efectuou uma reportagem mais detalhada sobre a cidade que será Capital Europeia da Cultura em 2012.
O artigo, intitulado «The Arts Take Root in Portugal’s ‘Cradle City’» foi publicado, este fim-de-semana, no jornal norte-americano, depois da jornalista ter estado na Cidade-Berço a recolher mais informações.
Neste trabalho, Charly Wilder enalteceu a herança histórica de Guimarães deu grande atenção aos locais mais emblemáticos da cidade ao nível da gastronomia e aos movimentos culturais que estão a dar uma outra vida à cidade que será Capital Europeia da Cultura.
Além de outros espaços gastronómicos, a "língua afiada da proprietária" da Adega dos Caquinhos e a atmosfera de "futebol e touradas na televisão" da Cervejaria Martins cativaram a jornalista do New York Times, que recomenda aos vegetarianos que "levem a sua própria salada".
A jornalista salientou ainda a média de idade abaixo dos 30 anos em mais de metade da população, que faz de Guimarães uma das cidades mais jovens do continente europeu.
FOLHA SALARIAL DA FUNDAÇÃO CIDADE DE GUIMARÃES
PORQUE É QUE NUNCA RECEBI SENHAS DE PRESENÇA? E O MEU SALÁRIO ERA BEM DIFERENTE! ALÉM DISSO O SR JORGE TEM CARRO E MOTORISTA DO ESTADO PARA SE DESLOCAR.
Sei que já conheces...mas é para pores a circular, embora tenha consciência que este teclar não leva os cidadãos a lado nenhum...pq estão todos no conforto dos seus lares, disso não abdicando e, portanto, não será assim que se conseguirão iniciativas concertadas de cidadãos no sentido de se mudar concretamente alguma coisa...mas ficamos com a ilusão que com o "reencaminhar" destes e-mails cumprimos um grande dever e " a mais não somos obrigados" ...ficando tudo na mesma..... mas "descansadinhos" e "felizes".
É imperioso e urgente que o nº máximo possível de Portugueses tomem conhecimento destas vergonhas!!!
Verdadeiro crime social!!! (entre muitos outros).
Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães
Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:
- Jorge Sampaio - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM !
Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!
Alguém acredita em leis anti-corrupção feita por corruptos?
Sei que já conheces...mas é para pores a circular, embora tenha consciência que este teclar não leva os cidadãos a lado nenhum...pq estão todos no conforto dos seus lares, disso não abdicando e, portanto, não será assim que se conseguirão iniciativas concertadas de cidadãos no sentido de se mudar concretamente alguma coisa...mas ficamos com a ilusão que com o "reencaminhar" destes e-mails cumprimos um grande dever e " a mais não somos obrigados" ...ficando tudo na mesma..... mas "descansadinhos" e "felizes".
É imperioso e urgente que o nº máximo possível de Portugueses tomem conhecimento destas vergonhas!!!
Verdadeiro crime social!!! (entre muitos outros).
Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães
Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:
- Jorge Sampaio - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM !
Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!
Alguém acredita em leis anti-corrupção feita por corruptos?
PORQUE É QUE ANTÓNIO NOGUEIRA LEITE NÃO QUIZ SER MINISTRO?
ANTÓNIO DO PRANTO NOGUEIRA LEITE VAI SER VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO DA CAIXA GERAL DE DEPóSITOS E GANHAR MAIS DE 20 MIL EUROS POR MÊS.
O ACADÉMICO QUE FOI CONSELHEIRO DE PEDRO PASSOS COELHO VAI ASSUMIR
FUNÇÕES EXECUTIVAS, OCUPANDO O LUGAR DE NÚMERO DOIS DO PRóXIMO
PRESIDENTE EXECUTIVO DO BANCO PÚBLICO.
ATUALMENTE JÁ É ADMINISTRADOR EXECUTIVO DA CUF, DA SEC, DA JOSé DE MELLO SAÚDE, DA EFÉCEC CAPITAL, DA COMITUR IMOBILIÁRIA E ADMINISTRADOR (NÃO EXECUTIVO) DA REDITUS, DA BRISA E DA QUIMIGAL, PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL DA OPEX, MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DA CMVM, VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO CONSULTIVO DO BANIF INVESTMENT BANK, MEMBRO DO CONSELHO CONSULTIVO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS COMUNICAÇÕES E VOGAL DA DIREÇÃO DO IPRI.
CLARO QUE, EMBORA HÁ MUITO ANDE A DAR PALPITES NA TV, NãO ACEITOU SER MINISTRO DAS FINANÇAS A GANHAR 5.000 EUROS .... - LEMBRAM-SE ?
O ACADÉMICO QUE FOI CONSELHEIRO DE PEDRO PASSOS COELHO VAI ASSUMIR
FUNÇÕES EXECUTIVAS, OCUPANDO O LUGAR DE NÚMERO DOIS DO PRóXIMO
PRESIDENTE EXECUTIVO DO BANCO PÚBLICO.
ATUALMENTE JÁ É ADMINISTRADOR EXECUTIVO DA CUF, DA SEC, DA JOSé DE MELLO SAÚDE, DA EFÉCEC CAPITAL, DA COMITUR IMOBILIÁRIA E ADMINISTRADOR (NÃO EXECUTIVO) DA REDITUS, DA BRISA E DA QUIMIGAL, PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL DA OPEX, MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DA CMVM, VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO CONSULTIVO DO BANIF INVESTMENT BANK, MEMBRO DO CONSELHO CONSULTIVO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS COMUNICAÇÕES E VOGAL DA DIREÇÃO DO IPRI.
CLARO QUE, EMBORA HÁ MUITO ANDE A DAR PALPITES NA TV, NãO ACEITOU SER MINISTRO DAS FINANÇAS A GANHAR 5.000 EUROS .... - LEMBRAM-SE ?
GUINÉ-BISSAU - MÉDICOS DO MUNDO PRECISAM DE UM ADMINISTRADOR LOGÍSTICO
Administrador/Logístico Guiné
PERFIL DE POSTO ADMINISTRADOR/LOGISTICO
REF: PIGUI/ADMINLOG/07.11 (Obrigatório colocar referência no e-mail e/ou carta de motivação)
Designação do Posto: Administrador Logístico no Projecto integrado de água, saneamento e higiene em escolas da região de Biombo – Guiné-Bissau.
Localização do Posto: Região de Biombo na Guiné-Bissau.
Tempo de duração do Posto: Espera-se que o administrador/logístico de projecto possa exercer as suas funções por um período de 6 meses.
Relações Hierárquicas: O técnico estará integrado na equipa operativa de MdM-P em Guiné-Bissau e responderá directamente perante o Coordenador de projecto e Coordenador de País.
a)Competências e/ou experiência requerida
- 2 Anos de experiência em funções similares.
- Experiência em ONG será uma mais valia
-Preferencialmente formação académica ou formação técnica em contabilidade, gestão e/ou economia
- Bons conhecimentos de Excell e Word
- Fluência em português falado e escrito. Domínio do Inglês e francês será uma mais valia
b) Características pessoais
Liderança – capacidade comprovada de supervisão e liderança técnica. Capacidade de manter relações de trabalho efectivas, quer como membro de uma equipa e como líder de uma equipa.
Planificação e organização – Capacidade para organizar, planificar e implementar tarefas, lidar com várias exigências em simultâneo e trabalhar sob pressão e/ prazos limitados.
Julgamento - capacidade de aplicar correctos julgamentos no contextos das tarefas atribuídas
Trabalho de equipa - Fortes capacidades interpessoais e capacidade de estabelecer e manter uma efectiva parceria e relações de trabalho com equipas multidisciplinares e multiculturais com sensibilidade e respeito pela diversidade
Comunicações – Forte capacidade de comunicação (falada e escrita), incluindo a capacidade de aconselhar e formar utilizadores de sistemas/aplicações complexas e assuntos relacionados, e eficazmente preparar especificações e outros relatórios escritos e outra documentação de uma forma clara e concisa.
Resolução de problemas – Boas capacidades analíticas e de resolução de problemas e capacidade para lidar com vários assuntos associados.
Compromisso com formação continua – Disponibilidade para se manter actualizado em novos desenvolvimentos na área da administração, finanças e gestão de recursos humanos.
Conhecimentos tecnológicos – aptidões sólidas no uso de computadores, incluindo competências no processamento de texto e folhas de cálculo.
Profissionalismo – Reconhecidos conhecimentos e exposição a assuntos chave incluindo dimensões politica, sociais e económicas.
Responsabilidade e seriedade – é exigida uma atitude responsável, séria e ética no que concerne a gestão financeira de cada um dos projectos. Este comprometimento é condição inerente ao desenvolvimento das funções exigidas para este posto.
RESPONSABILIDADES
O logístico/ administrador irá exercer as suas funções no âmbito do projecto integrado de água, saneamento e higiene em escolas da região de Biombo. O técnico a contratar tem a responsabilidade de:
Administração:
Esta subsecção diz respeito às responsabilidades diárias de gestão de recursos humanos e administração de apoio ao projecto, o que inclui os contratos do pessoal local afecto ao projecto, processamento de salários e ajudas de custo, licenças e viagens, previdência social e impostos profissionais, reprodução e preenchimento de documentos. Actividades específicas incluirão manter registos pessoais da equipa, tratar de todos os procedimentos necessários para a legalização de pessoal expatriado e local e agir em conformidade com os requerimentos das leis do trabalho nacionais.
Logística
Esta subsecção considera os processos de procura, armazenamento, gestão e manutenção do equipamento e material de suporte às operações. Adicionalmente considera o controlo e manutenção de estruturas administradas ou utilizadas, que podem incluir escritórios, espaços de formação, espaços de armazenamento, etc. Actividades especificas incluirão:
•A implementação de um sistema logístico de suporte ao projecto
•Desenvolver e implementar um sistema local de procura de equipamento, bens e serviços de suporte às actividades, de acordo com os procedimentos de procura, da Comissão Europeia e parceiros implementadores
•Definir e implementar as medidas necessárias para o plano de procura internacional de equipamentos, bens e serviços, de acordo com os procedimentos de procura da Comissão Europeia;
•Gestão das deslocações de pessoal e de equipamento, dentro da região e do país
•Desenvolver e implementar um sistema de reparação e manutenção de todo o equipamento
•Desenvolver e implementar um sistema de gestão e contabilização de todo o equipamento
•Criar material de visibilidade de acordo com as regras da Comissão Europeia e IPAD.
Financeiro
Nesta subsecção o logístico/ administrador é responsável pela gestão financeira diária dos projectos e preparação dos relatórios mensais e anuais e outros relatórios necessários em conformidade com as regras da Comissão Europeia. Dependendo dos requerimentos do programa a secção financeira pode ser responsável pela gestão das contas bancárias, fazer pagamentos de rotina, contabilidade financeira, orçamentação e relatórios financeiros de rotina.
Segurança
Assegurar a segurança dos técnicos locais e internacionais através da elaboração e actualização dos planos de segurança, briefing de segurança aos novos técnicos e supervisão do cumprimento dos procedimentos internos, pela equipa. Assegurar que os equipamentos necessários se encontram em bom estado e disponíveis para uso a qualquer momento, nomeadamente equipamento de comunicação.
Localização do Posto: Residência em Bissau, com sede do posto de trabalho na região de Biombo, com possibilidade de actuar em todo o espaço geográfico em que MdM-P tenha projectos a decorrer.
Envio de currículo e carta de motivação até 7 de Agosto de 2011, para florbelacordeiro@medicosdomundo.pt
Andreia.oliveira@medicosdomundo.pt
Informamos que só responderemos às candidaturas que forem seleccionadas para entrevista. As entrevistas serão presenciais e realizadas na sede de MdM em Lisboa.
PERFIL DE POSTO ADMINISTRADOR/LOGISTICO
REF: PIGUI/ADMINLOG/07.11 (Obrigatório colocar referência no e-mail e/ou carta de motivação)
Designação do Posto: Administrador Logístico no Projecto integrado de água, saneamento e higiene em escolas da região de Biombo – Guiné-Bissau.
Localização do Posto: Região de Biombo na Guiné-Bissau.
Tempo de duração do Posto: Espera-se que o administrador/logístico de projecto possa exercer as suas funções por um período de 6 meses.
Relações Hierárquicas: O técnico estará integrado na equipa operativa de MdM-P em Guiné-Bissau e responderá directamente perante o Coordenador de projecto e Coordenador de País.
a)Competências e/ou experiência requerida
- 2 Anos de experiência em funções similares.
- Experiência em ONG será uma mais valia
-Preferencialmente formação académica ou formação técnica em contabilidade, gestão e/ou economia
- Bons conhecimentos de Excell e Word
- Fluência em português falado e escrito. Domínio do Inglês e francês será uma mais valia
b) Características pessoais
Liderança – capacidade comprovada de supervisão e liderança técnica. Capacidade de manter relações de trabalho efectivas, quer como membro de uma equipa e como líder de uma equipa.
Planificação e organização – Capacidade para organizar, planificar e implementar tarefas, lidar com várias exigências em simultâneo e trabalhar sob pressão e/ prazos limitados.
Julgamento - capacidade de aplicar correctos julgamentos no contextos das tarefas atribuídas
Trabalho de equipa - Fortes capacidades interpessoais e capacidade de estabelecer e manter uma efectiva parceria e relações de trabalho com equipas multidisciplinares e multiculturais com sensibilidade e respeito pela diversidade
Comunicações – Forte capacidade de comunicação (falada e escrita), incluindo a capacidade de aconselhar e formar utilizadores de sistemas/aplicações complexas e assuntos relacionados, e eficazmente preparar especificações e outros relatórios escritos e outra documentação de uma forma clara e concisa.
Resolução de problemas – Boas capacidades analíticas e de resolução de problemas e capacidade para lidar com vários assuntos associados.
Compromisso com formação continua – Disponibilidade para se manter actualizado em novos desenvolvimentos na área da administração, finanças e gestão de recursos humanos.
Conhecimentos tecnológicos – aptidões sólidas no uso de computadores, incluindo competências no processamento de texto e folhas de cálculo.
Profissionalismo – Reconhecidos conhecimentos e exposição a assuntos chave incluindo dimensões politica, sociais e económicas.
Responsabilidade e seriedade – é exigida uma atitude responsável, séria e ética no que concerne a gestão financeira de cada um dos projectos. Este comprometimento é condição inerente ao desenvolvimento das funções exigidas para este posto.
RESPONSABILIDADES
O logístico/ administrador irá exercer as suas funções no âmbito do projecto integrado de água, saneamento e higiene em escolas da região de Biombo. O técnico a contratar tem a responsabilidade de:
Administração:
Esta subsecção diz respeito às responsabilidades diárias de gestão de recursos humanos e administração de apoio ao projecto, o que inclui os contratos do pessoal local afecto ao projecto, processamento de salários e ajudas de custo, licenças e viagens, previdência social e impostos profissionais, reprodução e preenchimento de documentos. Actividades específicas incluirão manter registos pessoais da equipa, tratar de todos os procedimentos necessários para a legalização de pessoal expatriado e local e agir em conformidade com os requerimentos das leis do trabalho nacionais.
Logística
Esta subsecção considera os processos de procura, armazenamento, gestão e manutenção do equipamento e material de suporte às operações. Adicionalmente considera o controlo e manutenção de estruturas administradas ou utilizadas, que podem incluir escritórios, espaços de formação, espaços de armazenamento, etc. Actividades especificas incluirão:
•A implementação de um sistema logístico de suporte ao projecto
•Desenvolver e implementar um sistema local de procura de equipamento, bens e serviços de suporte às actividades, de acordo com os procedimentos de procura, da Comissão Europeia e parceiros implementadores
•Definir e implementar as medidas necessárias para o plano de procura internacional de equipamentos, bens e serviços, de acordo com os procedimentos de procura da Comissão Europeia;
•Gestão das deslocações de pessoal e de equipamento, dentro da região e do país
•Desenvolver e implementar um sistema de reparação e manutenção de todo o equipamento
•Desenvolver e implementar um sistema de gestão e contabilização de todo o equipamento
•Criar material de visibilidade de acordo com as regras da Comissão Europeia e IPAD.
Financeiro
Nesta subsecção o logístico/ administrador é responsável pela gestão financeira diária dos projectos e preparação dos relatórios mensais e anuais e outros relatórios necessários em conformidade com as regras da Comissão Europeia. Dependendo dos requerimentos do programa a secção financeira pode ser responsável pela gestão das contas bancárias, fazer pagamentos de rotina, contabilidade financeira, orçamentação e relatórios financeiros de rotina.
Segurança
Assegurar a segurança dos técnicos locais e internacionais através da elaboração e actualização dos planos de segurança, briefing de segurança aos novos técnicos e supervisão do cumprimento dos procedimentos internos, pela equipa. Assegurar que os equipamentos necessários se encontram em bom estado e disponíveis para uso a qualquer momento, nomeadamente equipamento de comunicação.
Localização do Posto: Residência em Bissau, com sede do posto de trabalho na região de Biombo, com possibilidade de actuar em todo o espaço geográfico em que MdM-P tenha projectos a decorrer.
Envio de currículo e carta de motivação até 7 de Agosto de 2011, para florbelacordeiro@medicosdomundo.pt
Andreia.oliveira@medicosdomundo.pt
Informamos que só responderemos às candidaturas que forem seleccionadas para entrevista. As entrevistas serão presenciais e realizadas na sede de MdM em Lisboa.
PIRATAS DA SOMÁLIA, UMA HISTÓRIA TERRÍVEL.
São mais de 23m, mas vale a pena.
http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-496a-a6d2-38767e3b520a
O CULAMBISMO
Os lambe-cus
"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios
ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo
os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as
donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc... Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso.
Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada. O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu. O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.
Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e
aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional. O culambismo
compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."
Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"
terça-feira, 26 de julho de 2011
OS MEDOS QUE AFLIGEM OS EUROPEUS
Os Medos que Afligem os Europeus no Início do IIIª. Milénio
Lendo a comunicação social europeia é fácil de constatar que os europeus andam assustados. Há mil anos que não se sentiam assim. A comunicação social faz eco dos seus receios sobre a concorrência dos chineses e dos indianos, mas sobretudo da ameaça como encaram os muçulmanos. O rumo que o mundo está a seguir, e que deixaram de controlar, deixa-os apavorados. Nada será como dantes.
No centro deste pavor, está o medo que os europeus experimentam quando comparam as suas sociedades com aquelas que se estão a impor no panorama mundial. Os europeus não concebem a ideia de abdicarem do seu modo de vida e adoptarem a organização social, valores e tradições destas sociedades.
1. Chineses
A China reclama o estatuto de grande potência mundial. 1 em cada 5 habitantes do mundo é chinês. A ameaça chinesa provém da sua demografia.
Primeiro, com uma mão-de-obra ilimitada e a custos reduzidos, as empresas chinesas produzem grandes quantidades de produtos a preços imbatíveis na Europa.
Segundo, as exportações permitem uma constante melhoria de vida da população chinesa, mas este facto reflecte-se também no aumento do consumo de produtos petrolíferos, fazendo disparar o seu preço nos mercados.
A sociedade chinesa não serve de modelo para nenhum europeu, nomeadamente em termos de direitos humanos. A sua única consolação que estes encontram nesta ascensão da China a potência mundial, é que esta não tem tido uma vocação imperialista fora do sua área directa de influência. A imigração de chineses, apesar de numerosa, não assusta o europeus.
2. Indianos
A Índia irá previsivelmente ultrapassar a China em termos populacionais. A concorrência dos produtos indianos ainda não chegou, mas já se anuncia no horizonte. Por enquanto mais do que os produtos, são os imigrantes indianos quie mais se fazem sentir.
A Índia aos olhos do europeus não é também um modelo de sociedade em que estes se revejam.
A grande consolação dos europeus, face á ameaça indiana é saber que a mesma não tem uma vocação imperialista.
3. Muçulmanos
A primeira vez que os europeus se confrontaram com os muçulmanos foi quando estes os invadiram no século VII, três séculos depois da derrocada do Império Romano. A expansão do islamismo começou pela Europa Ocidental (Península Ibérica). Nesta região europeia acabaram por ser dominados (1492), mas tiveram melhor sorte no sudoeste da Europa (Balcãs), onde são maioritários em países como a Albânia e a Bósnia, mas também muito significativos na Macedónia, Montenegro, Bulgária, Chipre, etc.
A Europa afirmou-se durante quase dois mil como um continente de povos cristãos. Não admira que as guerras entre cristãos e muçulmanos tenham sido uma constante entre os séculos VIII e o século XVIII, quando os últimos deixaram constituir uma séria ameaça. O poder dos europeus mostrou-se capaz de derrotar as investidas muçulmanas, e em particular do Império Otomano (Turco) .
Onde reside hoje o pavor que os europeus experimentam face aos muçulmanos? É difícil tipificar as principais as razões destes medos, tão diversificadas elas se apresentam.
Imigração. Após a IIª. Guerra Mundial, iniciou-se a imigração de muçulmanos para os países europeus. A partir dos anos 80 do século XX, o seu número tornou-se muito significativo em alguns países europeus. A maioria provém das suas antigas colónias ou antigos aliados de guerra. Em França, o número de muçulmanos não para de aumentar, constituindo já hoje cerca de 10% da população. A maioria são argelinos, marroquinos, tunisinos e libaneses. Na Grã-Bretanha, o número de muçulmanos também não para de crescer, a maioria é oriunda do Paquistão e Afeganistão. Na Alemanha, a principal comunidade é turca e ocorre um fenómeno similar. Há quem denomine este fenómeno como Bomba Demográfica Islâmica. Nestes e outros países os conflitos racistas e de xenofobia tem vindo a aumentar. É no interior das comunidades aparentemente mais bem integradas que tem surgido bandos de terroristas que combatem o mundo dito Ocidental.
Petróleo. Os europeus estão dependentes dos fornecimentos de petróleo, nomeadamente do que provém de países muçulmanos. Por experiência própria sabem que as convulsões nos países muçulmanos, tem o condão de lançarem as economias europeias em crises profundas. Reféns do petróleo, os europeus tem que suportar humilhações, chantagens e os humores dos seus fornecedores. No deixa de ser sintomático que os governos europeus, tenham vindo a apelar ao "bom senso" dos seus cidadãos para que se moderem nas suas críticas aos terroristas muçulmanos, a fim de não provocarem tensões com os países que os financiam. Caso contrário, estas criticas podem custar caro, isto é, provocarem aumentos no preço do crude.
Nação Islâmica. Os europeus há muito que sabem que embora os muçulmanos estejam divididos, para a esmagadora maioria a ligação à religião sobrepõem-se à fidelidade nacional. Este facto torna-os pouco integráveis nos países europeus que os escolheram. Nas últimas décadas multiplicaram-se os casos de chefes religiosos muçulmanos, que em vários países europeus, incitam os fiéis contra os mesmos. O primeiro sinal deste movimento, ocorreu em Londres (Grã-Bretanha), em 1989, Kalim Siddiqui criou simbolicamente um "parlamento muçulmano" junto ao de Westminster. Em França, pouco depois estalou a polémica dos véus numa escola pública da cidade de Creil. Eram sinais claros de que a maioria dos muçulmanos se recusava a integrar nas sociedades de acolhimento e faziam questão de publicamente o afirmar.
Não deixa de ser significativo que a actual crise dos "cartoons" (Fevereiro de 2006) tenha foi promovida por chefes muçulmanos dinamarqueses que incendiaram os ódios contra a própria Dinamarca. Um acto que para um europeu cristão seria considerado anti-patriótico, mas que numa concepção muçulmana nada tem de anormal. A fidelidade destes muçulmanos dinamarqueses é primeiro para com a Nação Islâmica e o Islão, e só em último lugar para com a Dinamarca.
Caricatura publicada na primeira página do jornal O Independente, 10 de Fevereiro de 2006.
Em Fevereiro de 2006, algumas das mais ferozes ditaduras do mundo, organizaram manifestações contra a Dinamarca, reclamando o fim da liberdade de expressão na Europa. Dezenas de pessoas morreram nestas acções. Embaixadas de países europeus foram atacadas ou incendiadas. "Somos Todos Dinamarqueses" este acabou por ser o sentimento partilhado pela maioria dos europeus perante a desproporcionada violência face aos actos que alegadamente a motivaram.
Submissão. A submissão é um conceito basilar para os muçulmanos, implicando uma obediência sem limites à palavra de Deus. Ora a palavra de Deus está escrita no Alcorão, e sob a mesma não são admitidas leituras simbólicas, mas apenas literais. Os árabes são o povo escolhido, os guardiões da vontade divina, os seus lugares, os locais de reverência obrigatória. Todos os povos que se convertam ao islamismo, começaram por negar a sua própria história e sentimentos nacionais, para se integrarem na História comum da grande "Nação Muçulmana".
Este princípio submissão é aplicado também aos não crentes (cristãos, judeus, ateus, budistas, etc), aos quais se exige o respeito (submissão) à vontade divina segundo a interpretação que é dada por fundamentalistas islâmicos. Neste contexto, qualquer critica dos não-crentes é sentida como uma blasfémia, um acto intolerável. Os guardiões do Islamismo, cujas palavras ecoam por toda a "nação islâmica" e são capazes de enfurecerem milhões de fanáticos, prometem de forma implacável punirem os blasfemos onde querem que eles estejam. Prometem a morte indiscriminada a todos os infiéis.
Tolerância. A tolerância que a Europa desfruta em termos políticos e religiosos, foi fruto de uma dura conquista. O problema que hoje se coloca aos europeus é o de definirem os limites da sua tolerância. Até que ponto estão dispostos, nos seus próprios países, a tolerar a difusão de ideias que colocam em causa os seus valores, ou a tolerar práticas como a excisão feminina e a poligamia em nome de tradições que lhes são estranhas.
É fácil de perceber, que este panorama não pode durar muito tempo, sem que surjam reacções cada vez mais violentas na Europa, o palco privilegiado destes conflitos. A saída para esta situação passa por diminuir a dependência do petróleo, mas também estabelecer novas regras de convivência. Existe muito coisa em comum entre os muçulmanos e os europeus, mas também muitas diferenças culturais. Tem-se falado sobretudo do que há de comum, esquecendo as diferenças. O problema é que estas não desapareceram, mas antes se aprofundaram.
Os muçulmanos não se sentem europeus, e estes não consideram os primeiros como seus co-cidadãos. A desconfiança mútua está instalada. A Europa tornou-se num barril de pólvora que a qualquer momento pode explodir. Cada novo muçulmano é encarado como um potencial foco de conflito. É hoje evidente que é necessário criar um verdadeiro código de conduta dos europeus para com os muçulmanos e destes para com os europeus, de forma a criar um conjunto de regras que permitam uma convivência pacífica, no respeito pelos valores fundamentais das sociedades de acolhimento. Caso contrário, as tensões raciais irão continuar a aumentar.
Apesar de milhões de europeus professarem a religião muçulmana, a esmagadora maioria recusa um modelo de sociedade com base no Alcorão. Não concebem uma sociedade sem uma separação entre a religião e o Estado, e onde os direitos humanos não sejam respeitados.
Muçulmanos na União Europeia (UE)
Calcula-se que existam na UE cerca de 15, 5 milhões de muçulmanos (3,4% da população). A França conta com mais de 5 milhões, cerca de 8,3% da sua população. Segue-se a Holanda (5,5% - 886 mil), Alemanha (4,9%- 4 milhões), Austria (4,1%- 339 mil), Grécia (4,1% - 450 mil), Suécia (3,9% -350 mil), Bélgica (3,5%- 364 mil), Reino Unido (2,7% -1,6 milhões), Espanha (2,4% -1 milhão), etc.
A maioria dos países europeus tem vindo a tomar medidas para reforçar os mecanismos de integração das comunidades muçulmanas, assim como para controlar os movimentos fundamentalistas. Cada novo imigrante muçulmano é cada vez mais visto como um potencial perigo. Nos últimos anos deixou-se de falar em conflito entre civilizações, para se afirmar que vivemos num clima de verdadeira guerra.
Carlos Fontes
Para nos contactar:
carlos.fontes@sapo.pt
GUERRA ENTRE PEDRO PASSOS COELHO E PAULO PORTAS
por Ana Sá Lopes, Publicado em 25 de Julho de 2011
Passos quis ficar com a gestão da diplomacia económica e escolheu um velho inimigo de Portas para a liderar
Antes da formação do governo, Pedro Passos Coelho foi avisado de que não devia deixar que Paulo Portas e o CDS açambarcassem todos os papéis da representação de Portugal no exterior, nomeadamente na Europa - mas o "aviso" não deu grandes frutos: a verdade é que até a influente Secretaria dos Assuntos Europeus, com relações importantes com Bruxelas, ficou nas mãos do CDS.
Ao que o i apurou, o medo que o primeiro-ministro ficasse "refém" de Paulo Portas e da sua máquina nos Negócios Estrangeiros em matérias tão delicadas como as negociações europeias era grande no PSD. Mas Passos lá cedeu e deu a Paulo Portas praticamente o MNE inteiro, com a excepção do mais invisível posto de secretário de Estado das Comunidades, atribuído a José Cesário.
A vingança veio depois e vai ser consumada esta semana. Ao contrário do que Paulo Portas queria, Passos Coelho chamou a si a tutela da diplomacia económica e nomeou nada mais nada menos que Jorge Braga de Macedo, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, para presidir ao grupo que vai repensar essa pasta decisiva. A questão poderia ser menor se entre Paulo Portas, o ministro, e Braga de Macedo, o agora "chefe" da diplomacia económica, não existisse um contencioso há quase 20 anos, que vem do tempo em que Paulo Portas dirigia "O Independente".
Naturalmente, a notícia da nomeação de Jorge Braga de Macedo deixou Paulo Portas bastante aborrecido. Com esta decisão de Passos Coelho, uma boa parte da importância da actual diplomacia - a económica - vai escapar ao seu controlo, ficando na órbita do primeiro-ministro. Mas não só vai fugir-lhe ao controlo como a "reconfiguração" da diplomacia económica vai parar às mãos de um seu velho inimigo íntimo, dos tempos em que Portas era, enquanto director de "O Independente", o jornalista mais temido pelo governo cavaquista.
O caso Monte dos Frades remonta a 1992 e, para "O Independente" da altura, era um exemplo da "saga imobiliária do cavaquismo" e do "novo-riquismo instalado na sociedade portuguesa". "O Independente" afirmava que Braga de Macedo tinha conseguido "um subsídio de jovem agricultor no valor de 5600 contos em nome do seu verdadeiramente jovem cunhado Gonçalo Almeida Ribeiro", para a sua herdade Monte dos Frades, no concelho de Avis. O ex-ministro negou que alguma vez se tivesse candidatado a receber um subsídio do IFADAP (então dirigido por Henrique Granadeiro, actual chairman da Portugal Telecom) e que o seu cunhado Gonçalo de Almeida Ribeiro era co-proprietário do Monte dos Frades e, à altura dos factos, efectivamente jovem.
Jorge Braga de Macedo processou Paulo Portas, mas o caso andou várias anos nos tribunais. Inicialmente, o juiz mandou arquivar as queixas-crime apresentadas pelo ex-ministro das Finanças, mas Jorge Braga de Macedo recorreu. No ano 2000, o Tribunal da Relação de Lisboa acabaria por condenar Portas a pagar a Braga de Macedo uma indemnização no valor de 2 milhões de escudos (o equivalente a 10 mil euros, a preços da época).
O tribunal acabaria por concordar que "O Independente" pôs em causa "o bom nome e o crédito" de Braga de Macedo, que invocou que a propriedade Monte dos Frades era "uma herança dos seus antepassados" e que o jornal tinha tratado o seu cunhado "quase como se fosse um fantoche seu". Paulo Portas argumentou, no recurso para o Tribunal da Relação, que o seu objectivo único foi "informar o público e salientar a ostentação e o novo-riquismo que se manifestam em vários sectores da sociedade portuguesa".
A comissão presidida por Braga de Macedo será criada esta semana através de um despacho do primeiro-ministro. Além do ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, fazem também parte da equipa que vai redesenhar o modelo da diplomacia económica o ex-ministro das Finanças de Sócrates Luís Campos e Cunha e o embaixador António Monteiro.
Na Lei Orgânica do Governo, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) está sob tutela do primeiro-ministro. Até aqui, a AICEP era dirigida por Basílio Horta, actual deputado do PS, que respondia perante o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o das Finanças.
A comissão presidida por Braga de Macedo tem 45 dias para apresentar propostas para a promoção do investimento das empresas portuguesas no estrangeiro e para remodelar todo o processo da diplomacia económica, nomeadamente ao nível dos organismos estatais. Ontem, em Moçambique, Portas já avisou que não ficará à margem de nada que tenha a ver com diplomacia económica.
OS BOYS DE PEDRO PASSOS COELHO (para quem tinha ilusões na hora do voto, aí está a prova da promiscuidade)
Tachos da Caixa. Administradores ficam com negócios privados
por Margarida Bon de Sousa, Publicado em 26 de Julho de 2011
São muitas as linhas por onde se cose a nova administração da CGD, ou como o banco público serve de laboratório da coligação.
Eduardo Paz Ferreira, Pedro Rebelo de Sousa e Álvaro Nascimento, todos advogados, farão parte da comissão de auditoria da nova comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em regime de não exclusividade. Pedro Rebelo de Sousa continuará deste modo a trabalhar no seu escritório de advogados, que representa empresas como a italiana ENI, accionista da Galp e que chegou a negociar a venda desta participação, negócio onde a Caixa Geral de Depósitos mantém uma palavra a dizer.
As escolhas para a CGD continuam envoltas em polémica. Primeiro, foi noticiado que António Nogueira Leite iria ser presidente da Caixa, intenção contrariada pouco depois pelo “Jornal de Negócios”, que o confirmava como vice-presidente da comissão executiva, presidida por José Agostinho de Matos. Na sexta-feira à noite, a CGD acabou por divulgar os 11 membros do novo conselho de administração – o anterior tinha sete –, sem diferenciar os executivos dos não executivos. Só amanhã ficará definido oficialmente o novo modelo de gestão do banco estatal.
Certo é que a comissão executiva será presidida por José Agostinho de Matos, por indicação do ministro das Finanças, e Nogueira Leite será o seu vice, por escolha do primeiro-ministro. O facto de Nogueira Leite ter trabalhado durante alguns anos no grupo Mello e de a saúde ser uma das áreas a alienar pelo banco público causou também algum desconforto no sector.
Outra entrada inesperada na CGD foi a de Nuno Fernandes Thomaz, para administrador-executivo, defendida por Paulo Portas, que assim garante a representação do CDS/PP nos órgãos do banco estatal. Recorde-se que Nuno Fernandes Thomaz, que foi secretário de Estado dos Assuntos do Mar no governo de Santana Lopes, chegou a defender, durante a campanha de 2005, um Museu da Bíblia no Norte e a construção de um parque temático como a Eurodisney no Sul de Portugal. Ontem, vendeu a sua posição na ASK e pediu a demissão dos cargos que desempenhava.
Como membros da mesa da assembleia-geral da CGD foram eleitos pelo accionista Estado para o mandato 2011-2013, Manuel Lopes Porto, presidente, Rui Machete, vice-presidente, e José Soares, para secretário. Faria de Oliveira mantém-se na empresa, mas agora como chairman, sendo os restantes vogais Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso.
Fricção Nos meandros deste processo estão outros enquadramentos mais complexos, como seja o primeiro sinal de que Paulo Portas está atento à defesa dos interesses do CDS/PP na coligação com o PSD. Segundo o i apurou, Portas não gostou que o primeiro-ministro tivesse chamado a si a tutela de repensar a diplomacia económica. Para tal, Passos Coelho convidou o ex-ministro de Cavaco Silva, Braga de Macedo, o ex-ministro das Finanças de Sócrates Campos e Cunha e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Santana Lopes, António Monteiro, que têm 45 dias para criar um novo modelo, mais eficaz, para captar investimento estrangeiro para Portugal.
Recorde-se que a diplomacia económica nunca esteve sob a alçada do primeiro-ministro. O projecto foi delineado pelo executivo de Durão Barroso, quando Martins da Cruz era ministro dos Negócios Estrangeiros. Na altura, os embaixadores foram convidados a fazer menos política do croquete e mais negócios nos países onde representavam Portugal, tendo havido inclusive uma coordenação activa com as delegações do ICEP no mundo.
António Monteiro continuou com a iniciativa durante o governo de coligação PSD-CDS/PP, embora até hoje não tenha sido feito nenhum levantamento quantitativo ou qualitativo sobre os resultados práticos desta nova diplomacia.
Agora Passos quer um novo modelo de interligação entre os vários serviços de captação do investimento estrangeiro, tendo chamado a si a tutela da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que no governo socialista respondia ao ministro da Economia. Na prática, este organismo terá de convencer mais empresas a virem para o país, numa altura em que a burocracia estatal continua a travar muitos investimentos e os tribunais não dão resposta às litigações.
QREN O facto de cerca de 90% do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que reúne os apoios da União Europeia para o desenvolvimento do país, ter ficado sob tutela de um ministro do CDS, neste caso Assunção Cristas, que ficou responsável pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, também está a causar desconforto em muitos círculos do PSD. É cedo ainda para avaliar da velocidade e do deslizar desta locomotiva nos próximos meses. Porém, como dizia recentemente uma fonte do PSD ao i, “este governo tem tudo para dar errado, por isso talvez dê certo”.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
SOCIEDADE DO "CUNHACIMENTO"
Impressiona a leitura do artigo do Correio da Manhã sobre a quantidade de políticos, ex-políticos, filhos e parentes que estão hoje alojados nos quadros da PT-Portugal Telecom. Um autêntico viveiro !!!
E faz ainda mais impressão pensar que a amostra é apenas o resultado de uma investigação superficial; mais se aprofundasse e muito mais se encontraria.
E o pior é se nos lembrarmos que esta não é a única bolsa de empregos da nomenklatura do regime; fosse feito o mesmo exercício na CGD e
noutras prateleiras douradas e o resultado seria estarrecedor.
Não obstante esta relativização, veja-se o que o jornal encontrou na breve busca.
Fazem parte dos QUADROS da PT os filhos/as de:
- Teixeira dos Santos.
- António Guterres.
- Jorge Sampaio.
- Marcelo Rebelo de Sousa.
- Edite Estrela.
- Jorge Jardim Gonçalves.
- Otelo Saraiva de Carvalho.
- Irmão de Pedro Santana Lopes.
Estão também nos quadros da empresa, ou da subsidiária TMN:
- João de Deus Pinheiro.
- Briosa e Gala.
- Jaime Gama.
- José Lamego.
- Luis Todo Bom.
- Álvaro Amaro.
- Manuel Frexes.
- Isabel Damasceno.
Para efeitos de "pareceres jurídicos" a PT recorre habitualmente aos serviços de:
- Freitas do Amaral.
- Vasco Vieira de Almeida.
- Galvão Telles.
Assim não há lugar para os colegas da faculdade destes meninos, que terminaram os cursos com média superior e muitos estão ou a aguardar o primeiro emprego, ou no desemprego, ou a trabalhar numa área diferente da sua licenciatura.
É ou não uma PERFEITA DEMONSTRAÇÃO DA SOCIEDADE DO CUNHACIMENTO ?
Com cordiais saudações
E faz ainda mais impressão pensar que a amostra é apenas o resultado de uma investigação superficial; mais se aprofundasse e muito mais se encontraria.
E o pior é se nos lembrarmos que esta não é a única bolsa de empregos da nomenklatura do regime; fosse feito o mesmo exercício na CGD e
noutras prateleiras douradas e o resultado seria estarrecedor.
Não obstante esta relativização, veja-se o que o jornal encontrou na breve busca.
Fazem parte dos QUADROS da PT os filhos/as de:
- Teixeira dos Santos.
- António Guterres.
- Jorge Sampaio.
- Marcelo Rebelo de Sousa.
- Edite Estrela.
- Jorge Jardim Gonçalves.
- Otelo Saraiva de Carvalho.
- Irmão de Pedro Santana Lopes.
Estão também nos quadros da empresa, ou da subsidiária TMN:
- João de Deus Pinheiro.
- Briosa e Gala.
- Jaime Gama.
- José Lamego.
- Luis Todo Bom.
- Álvaro Amaro.
- Manuel Frexes.
- Isabel Damasceno.
Para efeitos de "pareceres jurídicos" a PT recorre habitualmente aos serviços de:
- Freitas do Amaral.
- Vasco Vieira de Almeida.
- Galvão Telles.
Assim não há lugar para os colegas da faculdade destes meninos, que terminaram os cursos com média superior e muitos estão ou a aguardar o primeiro emprego, ou no desemprego, ou a trabalhar numa área diferente da sua licenciatura.
É ou não uma PERFEITA DEMONSTRAÇÃO DA SOCIEDADE DO CUNHACIMENTO ?
Com cordiais saudações
ESCÂNDALO! QUAL A DIFERENÇA ENTRE O PS E O PSD ?
Como vêm, nada mudou... E o apaniguado do PSD, Senhor Professor Doutor Nogueira Leite (é assim que ele obriga a ser tratado..) acaba de sernomeado vice-presidente da CGD com um vencimento mensal de 22.000 € e reforma ao fim de três anos no lugar.
Despacho n.º 1/XII — Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a; afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da; Assembleia da República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8,
alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21de Junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
Publicado
DAR II Série-E — Número 1
24 de Junho de 2011
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Planos de guerra - (já começaram as anedotas sobre o novo Governo - a Doika)
"Planos de Guerra"
Coelho e Portas estão num jantar em S. Bento.
Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:
- De que é que estão conversando de forma tão animada?
- Estamos fazendo planos para uma grande guerra na nossa democracia - diz Coelho.
- Uau!', exclama o convidado. E quais são esses planos?
- Vamos lixar 10 milhões de portugueses e um brasileiro, responde Portas.
O convidado parece confuso e pergunta: - Um.... brasileiro? Por que é que vão lixar um brasileiro?
Portas dá uma palmada nas costas de Coelho e exclama:
- Não te disse? Ninguém vai perguntar pelos portugueses!
"Planos de Guerra"
Coelho e Portas estão num jantar em S. Bento.
Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:
- De que é que estão conversando de forma tão animada?
- Estamos fazendo planos para uma grande guerra na nossa democracia - diz Coelho.
- Uau!', exclama o convidado. E quais são esses planos?
- Vamos lixar 10 milhões de portugueses e um brasileiro, responde Portas.
O convidado parece confuso e pergunta: - Um.... brasileiro? Por que é que vão lixar um brasileiro?
Portas dá uma palmada nas costas de Coelho e exclama:
- Não te disse? Ninguém vai perguntar pelos portugueses!
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