sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
CASO DOS SUBMARINOS - ALGUÉM IRÁ PRESO EM PORTUGAL?
SE HÁ CORRUPTORES HÁ CORROMPIDOS!
NA ALEMANHA E NA GRÉCIA CORRUPTORES E CORROMPIDOS JÁ FORAM PRESOS.
E EM PORTUGAL?
Sabemos hoje que um ex-ministro da Defesa grego foi preso por suspeita de corrupção na aquisição de submarinos à mesma empresa a quem Portugal adquiriu os nossos, no tempo do Paulo Portas.
Todos são inocentes até prova em contrário. Mas o que é triste é que, num mesmo caso, sobre a mesma coisa, com as mesmas suspeitas, em relação à mesma empresa, temos um país como a Grécia (famosa pela rebaldaria em geral, e na justiça em particular) que arranjou provas sificientes para prender um ex-ministro, enquanto que por aqui ainda estamos em fase de inquérito desde 2006!
Citação:
Ex-ministro grego detido por corrupção nos submarinos
O ex-ministro grego da Defesa, Akis Tsochatzpoulos, não resistiu às acusações de corrupção das autoridades alemãs e gregas na compra de submarinos e foi detido na passada quarta-feira, refere um artigo do jornal Público.
Tsochatzpoulos estava à frente do Ministério da Defesa quando a Grécia comprou, em 2000, quatro submarinos à Alemanha, por 2,85 mil milhões de euros. A entidade alemã vendedora foi a Ferrostaal, como aconteceu com Portugal.
A queixa-crime do Ministério Público de Munique, que iniciou investigações à venda de submarinos pela Ferrostaal depois dos pedidos de informação das autoridades portuguesas, inclui o antigo ministro na lista dos beneficiários de 62 milhões de euros pagos em comissões (‘luvas’). Segundo a imprensa alemã, Tsochatzpoulos não conseguiu provar a origem do dinheiro com que comprou uma casa luxuosa num bairro de elite de Atenas.
As investigações do Ministério Público alemão junto da Ferrostaal sobre o pagamento de subornos na venda de submarinos a vários países visaram diversos dirigentes do grupo. Dois dos ex-executivos aceitaram recentemente a proposta de conciliação do tribunal e admitiram ter pago subornos à Grécia e a Portugal.
O ex-administrador da Ferrostaal Johann-Friedrich Haun e o ex-procurador Hans-Peter Muehlenbeck admitiram que, no caso português, o suborno tinha sido pago ao ex-cônsul honorário em Munique, Jürgen Adolff.
A acusação das autoridades alemãs afirma que pagaram 1,6 milhões de euros ao ex-cônsul, para que este lhes arranjasse contactos dentro do Governo português.
Em Portugal, a investigação ao caso dos submarinos resultou em dois processos, um referente à compra dos submarinos e outro às respectivas contrapartidas, reporta o jornal.
O primeiro, iniciado em 2006 ao crime de corrupção, participação económica em negócio e branqueamento, ainda se encontra em fase de inquérito. Portugal continua a aguardar informação pedida à Alemanha. O segundo, iniciado em 2009, acusa 10 ex-gestores alemães e portugueses de falsificação de documentos e burla qualificada e aguarda julgamento, o qual se prevê que arranque em 19 de Setembro.
BLOGUE NEGÓCIOS ONLINE
NA ALEMANHA E NA GRÉCIA CORRUPTORES E CORROMPIDOS JÁ FORAM PRESOS.
E EM PORTUGAL?
Sabemos hoje que um ex-ministro da Defesa grego foi preso por suspeita de corrupção na aquisição de submarinos à mesma empresa a quem Portugal adquiriu os nossos, no tempo do Paulo Portas.
Todos são inocentes até prova em contrário. Mas o que é triste é que, num mesmo caso, sobre a mesma coisa, com as mesmas suspeitas, em relação à mesma empresa, temos um país como a Grécia (famosa pela rebaldaria em geral, e na justiça em particular) que arranjou provas sificientes para prender um ex-ministro, enquanto que por aqui ainda estamos em fase de inquérito desde 2006!
Citação:
Ex-ministro grego detido por corrupção nos submarinos
O ex-ministro grego da Defesa, Akis Tsochatzpoulos, não resistiu às acusações de corrupção das autoridades alemãs e gregas na compra de submarinos e foi detido na passada quarta-feira, refere um artigo do jornal Público.
Tsochatzpoulos estava à frente do Ministério da Defesa quando a Grécia comprou, em 2000, quatro submarinos à Alemanha, por 2,85 mil milhões de euros. A entidade alemã vendedora foi a Ferrostaal, como aconteceu com Portugal.
A queixa-crime do Ministério Público de Munique, que iniciou investigações à venda de submarinos pela Ferrostaal depois dos pedidos de informação das autoridades portuguesas, inclui o antigo ministro na lista dos beneficiários de 62 milhões de euros pagos em comissões (‘luvas’). Segundo a imprensa alemã, Tsochatzpoulos não conseguiu provar a origem do dinheiro com que comprou uma casa luxuosa num bairro de elite de Atenas.
As investigações do Ministério Público alemão junto da Ferrostaal sobre o pagamento de subornos na venda de submarinos a vários países visaram diversos dirigentes do grupo. Dois dos ex-executivos aceitaram recentemente a proposta de conciliação do tribunal e admitiram ter pago subornos à Grécia e a Portugal.
O ex-administrador da Ferrostaal Johann-Friedrich Haun e o ex-procurador Hans-Peter Muehlenbeck admitiram que, no caso português, o suborno tinha sido pago ao ex-cônsul honorário em Munique, Jürgen Adolff.
A acusação das autoridades alemãs afirma que pagaram 1,6 milhões de euros ao ex-cônsul, para que este lhes arranjasse contactos dentro do Governo português.
Em Portugal, a investigação ao caso dos submarinos resultou em dois processos, um referente à compra dos submarinos e outro às respectivas contrapartidas, reporta o jornal.
O primeiro, iniciado em 2006 ao crime de corrupção, participação económica em negócio e branqueamento, ainda se encontra em fase de inquérito. Portugal continua a aguardar informação pedida à Alemanha. O segundo, iniciado em 2009, acusa 10 ex-gestores alemães e portugueses de falsificação de documentos e burla qualificada e aguarda julgamento, o qual se prevê que arranque em 19 de Setembro.
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A POBREZA E A DITADURA
Este texto é de Isabel do Carmo (médica). E tem toda a razão.
O primeiro-ministro anunciou que íamos empobrecer, com aquele desígnio de falar "verdade", que consiste na banalização do mal, para que nos resignemos mais suavemente. Ao lado, uma espécie de contabilista a nível nacional diz-nos, como é hábito nos contabilistas, que as contas são difíceis de perceber, mas que os números são crus. Os agiotas batem à porta e eles afinal até são amigos dos agiotas. Que não tivéssemos caído na asneira de empenhar os brincos, os anéis e as pulseiras para comprar a máquina de lavar alemã. E agora as jóias não valem nada. Mas o vendedor prometeu-nos que... Não interessa.
Vamos empobrecer. Já vivi num país assim. Um país onde os "remediados" só compravam fruta para as crianças e os pomares estavam rodeados de muros encimados por vidros de garrafa partidos, onde as crianças mais pobres se espetavam, se tentassem ir às árvores. Um país onde se ia ao talho comprar um bife que se pedia "mais tenrinho" para os mais pequenos, onde convinha que o peixe não cheirasse "a fénico". Não, não era a "alimentação mediterrânica", nos meios industriais e no interior isolado, era a sobrevivência.
Na terra onde nasci, os operários corticeiros, quando adoeciam ou deixavam de trabalhar vinham para a rua pedir esmola (como é que vão fazer agora os desempregados de "longa" duração, ou seja, ao fim de um ano e meio?). Nessa mesma terra deambulavam também pela rua os operários e operárias que o sempre branqueado Alfredo da Silva e seus descendentes punham na rua nos "balões" ("Olha, hoje houve um ' balão' na Cuf, coitados!"). Nesse país, os pobres espreitavam pelos portões da quinta dos Patiño e de outros, para ver "como é que elas iam vestidas".
Nesse país morriam muitos recém-nascidos e muitas mães durante o parto e após o parto. Mas havia a "obra das Mães" e fazia-se anualmente "o berço" nos liceus femininos onde se colocavam camisinhas, casaquinhos e demais enxoval, com laçarotes, tules e rendas e o mais premiado e os outros eram entregues a famílias pobres bem- comportadas (o que incluía, é óbvio, casamento pela Igreja).
Na terra onde nasci e vivi, o hospital estava entregue à Misericórdia. Nesse, como em todos os das Misericórdias, o provedor decidia em absoluto os desígnios do hospital. Era um senhor rural e arcaico, vestido de samarra, evidentemente não médico, que escolhia no catálogo os aparelhos de fisioterapia, contratava as religiosas e os médicos, atendia os pedidos dos administrativos ("Ó senhor provedor, preciso de comprar sapatos para o meu filho"). As pessoas iam à "Caixa", que dependia do regime de trabalho (ainda hoje quase 40 anos depois muitos pensam que é assim), iam aos hospitais e pagavam de acordo com o escalão. E tudo dependia da Assistência. O nome diz tudo. Andavam desdentadas, os abcessos dentários transformavam-se em grandes massas destinadas a operação e a serem focos de septicemia, as listas de cirurgia eram arbitrárias. As enfermarias dos hospitais estavam cheias de doentes com cirroses provocadas por muito vinho e pouca proteína. E generalizadamente o vinho era barato e uma "boa zurrapa".
E todos por todo o lado pediam "um jeitinho", "um empenhozinho", "um padrinho", "depois dou-lhe qualquer coisinha", "olhe que no Natal não me esqueço de si" e procuravam "conhecer lá alguém".
Na província, alguns, poucos, tinham acesso às primeiras letras (e últimas) através de regentes escolares, que elas próprias só tinham a quarta classe. Também na província não havia livrarias (abençoadas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), nem teatro, nem cinema.
Aos meninos e meninas dos poucos liceus (aquilo é que eram elites!) era recomendado não se darem com os das escolas técnicas. E a uma rapariga do liceu caía muito mal namorar alguém dessa outra casta. Para tratar uma mulher havia um léxico hierárquico: você, ó; tiazinha; senhora (Maria); dona; senhora dona e... supremo desígnio - Madame.
Os funcionários públicos eram tratados depreciativamente por "mangas-de-alpaca" porque usavam duas meias mangas com elásticos no punho e no cotovelo a proteger as mangas do casaco.
Eu vivi nesse país e não gostei. E com tudo isto, só falei de pobreza, não falei de ditadura. É que uma casa bem com a outra. A pobreza generalizada e prolongada necessita de ditadura. Seja em África, seja na América Latina dos anos 60 e 70 do século XX, seja na China, seja na Birmânia, seja em Portugal
O primeiro-ministro anunciou que íamos empobrecer, com aquele desígnio de falar "verdade", que consiste na banalização do mal, para que nos resignemos mais suavemente. Ao lado, uma espécie de contabilista a nível nacional diz-nos, como é hábito nos contabilistas, que as contas são difíceis de perceber, mas que os números são crus. Os agiotas batem à porta e eles afinal até são amigos dos agiotas. Que não tivéssemos caído na asneira de empenhar os brincos, os anéis e as pulseiras para comprar a máquina de lavar alemã. E agora as jóias não valem nada. Mas o vendedor prometeu-nos que... Não interessa.
Vamos empobrecer. Já vivi num país assim. Um país onde os "remediados" só compravam fruta para as crianças e os pomares estavam rodeados de muros encimados por vidros de garrafa partidos, onde as crianças mais pobres se espetavam, se tentassem ir às árvores. Um país onde se ia ao talho comprar um bife que se pedia "mais tenrinho" para os mais pequenos, onde convinha que o peixe não cheirasse "a fénico". Não, não era a "alimentação mediterrânica", nos meios industriais e no interior isolado, era a sobrevivência.
Na terra onde nasci, os operários corticeiros, quando adoeciam ou deixavam de trabalhar vinham para a rua pedir esmola (como é que vão fazer agora os desempregados de "longa" duração, ou seja, ao fim de um ano e meio?). Nessa mesma terra deambulavam também pela rua os operários e operárias que o sempre branqueado Alfredo da Silva e seus descendentes punham na rua nos "balões" ("Olha, hoje houve um ' balão' na Cuf, coitados!"). Nesse país, os pobres espreitavam pelos portões da quinta dos Patiño e de outros, para ver "como é que elas iam vestidas".
Nesse país morriam muitos recém-nascidos e muitas mães durante o parto e após o parto. Mas havia a "obra das Mães" e fazia-se anualmente "o berço" nos liceus femininos onde se colocavam camisinhas, casaquinhos e demais enxoval, com laçarotes, tules e rendas e o mais premiado e os outros eram entregues a famílias pobres bem- comportadas (o que incluía, é óbvio, casamento pela Igreja).
Na terra onde nasci e vivi, o hospital estava entregue à Misericórdia. Nesse, como em todos os das Misericórdias, o provedor decidia em absoluto os desígnios do hospital. Era um senhor rural e arcaico, vestido de samarra, evidentemente não médico, que escolhia no catálogo os aparelhos de fisioterapia, contratava as religiosas e os médicos, atendia os pedidos dos administrativos ("Ó senhor provedor, preciso de comprar sapatos para o meu filho"). As pessoas iam à "Caixa", que dependia do regime de trabalho (ainda hoje quase 40 anos depois muitos pensam que é assim), iam aos hospitais e pagavam de acordo com o escalão. E tudo dependia da Assistência. O nome diz tudo. Andavam desdentadas, os abcessos dentários transformavam-se em grandes massas destinadas a operação e a serem focos de septicemia, as listas de cirurgia eram arbitrárias. As enfermarias dos hospitais estavam cheias de doentes com cirroses provocadas por muito vinho e pouca proteína. E generalizadamente o vinho era barato e uma "boa zurrapa".
E todos por todo o lado pediam "um jeitinho", "um empenhozinho", "um padrinho", "depois dou-lhe qualquer coisinha", "olhe que no Natal não me esqueço de si" e procuravam "conhecer lá alguém".
Na província, alguns, poucos, tinham acesso às primeiras letras (e últimas) através de regentes escolares, que elas próprias só tinham a quarta classe. Também na província não havia livrarias (abençoadas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), nem teatro, nem cinema.
Aos meninos e meninas dos poucos liceus (aquilo é que eram elites!) era recomendado não se darem com os das escolas técnicas. E a uma rapariga do liceu caía muito mal namorar alguém dessa outra casta. Para tratar uma mulher havia um léxico hierárquico: você, ó; tiazinha; senhora (Maria); dona; senhora dona e... supremo desígnio - Madame.
Os funcionários públicos eram tratados depreciativamente por "mangas-de-alpaca" porque usavam duas meias mangas com elásticos no punho e no cotovelo a proteger as mangas do casaco.
Eu vivi nesse país e não gostei. E com tudo isto, só falei de pobreza, não falei de ditadura. É que uma casa bem com a outra. A pobreza generalizada e prolongada necessita de ditadura. Seja em África, seja na América Latina dos anos 60 e 70 do século XX, seja na China, seja na Birmânia, seja em Portugal
GOVERNO PORTUGUÊS
Aqui vai a razão pela qual os países do norte da Europa estão a ficar cansados de subsidiar os países do Sul.
Governo Português
3 governos (um no continente e dois nas ilhas)
333 total de deputados no continente e ilhas
308 câmaras
4259 freguesias
1770 vereadores
30000 carros
4000 fundações e associações
50 assessores em Belém
1284 serviços e institutos publicos
Para a Assembleia da República Portuguesa ter um número de deputados equivalentes à Alemanha, teria de reduzir mais de 50%
O POVO PORTUGUÊS NÃO TEM CAPACIDADE PARA CRIAR RIQUEZA SUFICIENTE, PARA OS ALIMENTAR...!
Governo Português
3 governos (um no continente e dois nas ilhas)
333 total de deputados no continente e ilhas
308 câmaras
4259 freguesias
1770 vereadores
30000 carros
4000 fundações e associações
50 assessores em Belém
1284 serviços e institutos publicos
Para a Assembleia da República Portuguesa ter um número de deputados equivalentes à Alemanha, teria de reduzir mais de 50%
O POVO PORTUGUÊS NÃO TEM CAPACIDADE PARA CRIAR RIQUEZA SUFICIENTE, PARA OS ALIMENTAR...!
INSENSIBILIDADE RIDÍCULA - GOVERNO ENCERRA CEMITÉRIO DOS PRAZERES
Por Vítor Elias no Inimigo Público
Após ter decidido encerrar a Maternidade Alfredo da Costa de forma a relocalizar os seus obstetras em regiões do país onde fazem mais falta, como o Alentejo e o Algarve, o Governo decidiu hoje encerrar outro dos grandes símbolos da vida comunitária lisboeta: o Cemitério do Prazeres.
Segundo Miguel Relvas, a fuga de habitantes de Lisboa para as periferias da cidade tem feito com que a população lisboeta diminua cada vez mais, pelo que existem menos mortos.
Assim, os técnicos especializados do Cemitério dos Prazeres deverão ser transferidos para o Alentejo, onde os idosos caem que nem moscas desde o início da época das gripes, e para o Algarve, que o crime organizado de Leste transformou numa espécie de fronteira entre os EUA e o México.
Os satânicos que costumam vandalizar as campas no cemitério também deverão ser transferidos para regiões do interior profundo, como Bragança e a Guarda, onde a modernidade trazida pelos adeptos da saga "Crepúsculo" é mais necessária.
Dezenas de lisboetas discordam veementemente da decisão do Governo e reuniram-se esta manhã à volta do Cemitério dos Prazeres, fazendo um cordão humano e lembrando que sempre foi uma tradição da cidade visitar os seus entes queridos naquele cemitério e, à saída, serem assaltados pelos toxicodependentes do Casal Ventoso. VE
A DESGRAÇA DAS NAÇÕES
O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico.
(Woody Allen)
(Woody Allen)
REFORMA AOS 50 ANOS COM 9.000 EUROS POR MÊS PARA OS FUNCIONÁRIOS DA UNIÃO EUROPEIA
Foi aprovada reforma aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da União Europeia...
Admiram-se? Eu não! Em Portugal, onde o salário mínimo é cerca de 1/3 do da média da UE, há reformas bem superiores.
Senão vejamos:
Paulo Teixeira Pinto, passou dois anos no Banco Millénnio, pasou à reforma por invalidez, com cerca de 10.000 euros por mês, quando estava na casa dos 40 anos e ainda foi contemplado com mais uma indemnização de 37.5000 euros. Mais tarde, apesar de inválido, passou para gestor de uma empresa.
Mira Amaral, aos 46 anos de idade, conseguiu sacar uma reforma de 18.000 euros. Agora foi contemplado com a presidência do BIC que comprou o BPN a preçode saldo (tinha sido avaliado por cerca de 200 milhões, foi oferecido à Isabel dos Santos e ao Amorim, por 40 milhões. Os portugueses ficaram com os lixos tóxicos, que estão a pagar. Era dos queem maré de eleições pedia sacrifícios aos portugueses
Catroga, autor do programa deste governo, com uma reforma de 10.000 euros, foi por isso e por também antes das eleições vir para as televisões pintar um quadro negro da situação do país e pedir sacrifícios aos portugueses, sendo assim recompensado com mais de 600.000 euros por ano na EDP.
São apenas três exemplos, porque há muitos mais.
Por isso, as reformas da UE não me causam admiração; as de Portugal, sim.
Será que o povo já tomou consciência da razão porque está a ser roubado?
PORTUGUESES ACORDEM! ESTE GOVERNO ESTÁ A BAIXAR OS RENDIMENTOS DIVERSOS, DOS SALÁRIOS E PENSÕES, DAS CLASSES MÉDIAS E POBRE, PARA NÍVEIS DE HÁ 20 ANOS!
Foi aprovada reforma aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da UE
Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a denunciar! e a exigir HONESTIDADE
Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E por quê?
Leia o que segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente, escandaloso.
Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.
Sim, leu correctamente!
Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha
..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.
Porquê e quem paga isto?
Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"
Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia ....
Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.
Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 ? / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)..
O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de ? 9 000 de pensão por mês.
É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.
Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:
1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá 12 500 por mês de pensão.
2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, 12 900 por mês.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000/ mês.
Consulte a lista em:
http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonneXSSCleanedXSSCleanedXSSCleaned=62286
Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as
suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.
Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para
eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando?
Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores,mediadores, etc.
Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor
atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!
Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas. E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?
Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa
custa, da pensão de 12 500 a 14 000 ? / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!
O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.
Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra.
«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos media.
http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867
Admiram-se? Eu não! Em Portugal, onde o salário mínimo é cerca de 1/3 do da média da UE, há reformas bem superiores.
Senão vejamos:
Paulo Teixeira Pinto, passou dois anos no Banco Millénnio, pasou à reforma por invalidez, com cerca de 10.000 euros por mês, quando estava na casa dos 40 anos e ainda foi contemplado com mais uma indemnização de 37.5000 euros. Mais tarde, apesar de inválido, passou para gestor de uma empresa.
Mira Amaral, aos 46 anos de idade, conseguiu sacar uma reforma de 18.000 euros. Agora foi contemplado com a presidência do BIC que comprou o BPN a preçode saldo (tinha sido avaliado por cerca de 200 milhões, foi oferecido à Isabel dos Santos e ao Amorim, por 40 milhões. Os portugueses ficaram com os lixos tóxicos, que estão a pagar. Era dos queem maré de eleições pedia sacrifícios aos portugueses
Catroga, autor do programa deste governo, com uma reforma de 10.000 euros, foi por isso e por também antes das eleições vir para as televisões pintar um quadro negro da situação do país e pedir sacrifícios aos portugueses, sendo assim recompensado com mais de 600.000 euros por ano na EDP.
São apenas três exemplos, porque há muitos mais.
Por isso, as reformas da UE não me causam admiração; as de Portugal, sim.
Será que o povo já tomou consciência da razão porque está a ser roubado?
PORTUGUESES ACORDEM! ESTE GOVERNO ESTÁ A BAIXAR OS RENDIMENTOS DIVERSOS, DOS SALÁRIOS E PENSÕES, DAS CLASSES MÉDIAS E POBRE, PARA NÍVEIS DE HÁ 20 ANOS!
Foi aprovada reforma aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da UE
Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a denunciar! e a exigir HONESTIDADE
Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E por quê?
Leia o que segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente, escandaloso.
Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.
Sim, leu correctamente!
Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha
..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.
Porquê e quem paga isto?
Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"
Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia ....
Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.
Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 ? / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)..
O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de ? 9 000 de pensão por mês.
É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.
Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:
1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá 12 500 por mês de pensão.
2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, 12 900 por mês.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000/ mês.
Consulte a lista em:
http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonneXSSCleanedXSSCleanedXSSCleaned=62286
Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as
suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.
Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para
eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando?
Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores,mediadores, etc.
Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor
atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!
Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas. E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?
Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa
custa, da pensão de 12 500 a 14 000 ? / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!
O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.
Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra.
«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos media.
http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867
AH, SE PORTUGAL TIVESSE MAR...
Da crónica de João Quadros no «Negócios On-Line»:
"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo-Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.
Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.
Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras... e fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras.
Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.
Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.
Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
COMO NÃO EDUCAR OS FILHOS
Policiais de Houston, no Texas, publicaram uma norma de 10 pontos de “como criar um delinquente”; é interessante meditar neste resumo:
1- Comece na infância a dar a seu filho tudo o que ele quiser. Assim, quando ele crescer, acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que ele deseja.
2- Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.
3- Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até ele chegar aos 21 anos e “decida por si mesmo”.
4- Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.
5- Discuta com frequência na presença deles. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
6- Dê-lhe todo o dinheiro que quiser.
7- Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar “frustrações prejudiciais”.
8- Tome partido dele contra vizinhos, professores e policiais. (Todos têm má vontade com seu filho).
9- Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: “Nunca consegui dominá-lo”.
E, finalmente...
10- Prepare-se para uma vida de desgosto.
Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.
PitágorasMORRER DE PÉ NA PRAÇA SYNTAGMA
MORRER DE PÉ NA PRAÇA SYNTAGMA
Quando se ouviu um tiro na Praça Syntagma,
logo houve quem dissesse: “É a polícia que ataca !”.
Mas não, Dimitris Christoulas trazia consigo a arma,
a carta de despedida, a dor sem nome, a bravura,
e vinha só, sem medo, ele que já vivera os tempos
de silêncio e chumbo do terror dos coronéis.
Mas nessa altura era jovem e tinha esperança.
Agora tudo isso findara, mas não a dignidade,
que essa, por não ter preço, não se rende nem desiste.
Dimitris Christoulas podia ser apenas um pai cansado,
um avô sem alento para sorrir, um irmão mais velho,
um vizinho tão cansado de sofrer. Mas era muito mais
do que isso. Era a personagem que faltava
a esta tragédia grega que nem Sófocles ou Édipo
se lembraram de escrever, por ser muito mais próxima
da vida do que da imaginação de quem efabula.
Ouviu-se o tiro, seco e certeiro, e tudo terminou ali
para começar logo no instante seguinte sob a forma
de revolta que não encontra nas bocas
as palavras certas para conquistar a rua.
Quando assim acontece, o silêncio derruba muralhas.
Aos jovens, que podiam ser seus filhos e netos,
o mártir da Praça Syntagma pediu apenas
para não se renderem, para não se limitarem
a ser unidades estatísticas na humilhação de uma pátria. Não lhes pediu para imitarem o seu gesto,
mas sim que evitassem a sua trágica repetição.
E eles ouviram-no e choraram por ele, e com ele,
sabendo-o já a salvo da humilhação
de deambular pelas lixeiras para não morrer de fome.
Até os deuses, na sua olímpica distância,
se perfilaram de assombro ante a coragem deste gesto.
Até os deuses sentiram desprezo, maior do que é costume, pela ignomínia de quem se vende
para tornar ainda maior a riqueza de quem manda.
A Dimitris bastou um só disparo, limpo e breve,
para resumir a fogo toda a razão que lhe ia na alma. Estava livre. Tornara-se herói de tragédia
enquanto a Primavera namorava a bela Atenas,
deusa tantas vezes idolatrada e venerada.
Assim se despedia um homem de bem,
com a coragem moral de quem o destino não vence.
Quando o tiro ecoou na praça de todas as revoltas,
Dimitris Christoulas deixou voar uma pomba,
uma borboleta, uma gaivota triste do Pireu
e disse, com um aceno: “Eu continuo aqui,
de pé firme, porque nada tem a força de um homem
quando chega a hora de mostrar que tem razão”.
Depois vieram nuvens, flores e lágrimas,
súplicas, gritos e preces, e o mártir da Syntagma,
tão terreno e finito como qualquer homem com fome,
ergueu-se nos ares e abraçou a multidão com ternura.
José Jorge Letria
6 de Abril de 2012
UMA ONDA DE ASSALTOS DEVASTA PORTUGAL PERANTE A PASSIVIDADE DO GOVERNO
JÁ NÃO BASTAVA O ESBULHO DO GOVERNO E OS SEUS APANIGUADOS, QUE ASSALTAM QUOTIDIANAMENTE OS BOLSOS DOS PORTUGUESES, PARA TERMOS AINDA QUE SUPORTAR AS QUADRILHAS DE CRIME ORGANIZADO QUE ESPOLIAM OS CIDADÃOS INDEFESOS DOS SEUS BENS, NA RUA E NAS CASAS, PERANTE O ENCOLHER DE OMBROS DAS AUTORIDADES.
SERÁ ESTA A RECEITA PARA A RESOLUÇÃO DA CRISE?
“A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento”
Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate”
“A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos”
“Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas”
“Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução.”
“Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos.”
“Apelo ao Governo para que seja diligente e transparente no que toca à despesa. De outra forma é o país que sofre com esta situação.”
“Se continuássemos a empurrar os cortes na despesa com a barriga desta forma, acabaríamos o ano com mais mil milhões de euros de défice real.”
“O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando
“O aumento de impostos previsto por este Governo no documento que assinámos com a UE e o FMI é mais do que suficiente”
“Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português.”
“Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos.”
“Não podemos colocar a austeridade toda do lado das pessoas e nenhuma do lado do Estado. Foi isto que transmiti ao Governo”
“O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento.”
“Mas o sacrifício das empresas e famílias não foi suficiente para equilibrar as contas públicas. O esforço tem de começar pelo próprio Estado”
“O Governo quer tornar mais fácil e barato despedir, mas não aceita que os jovens possam ter mais possibilidade de emprego”
“A receita durante estes primeiros meses só pode aumentar porque aumentámos os impostos todos. Não há milagre nenhum”
“Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou”
IMAGENS DE ASSALTOS EM PORTUGAL
SERÁ ESTA A RECEITA PARA A RESOLUÇÃO DA CRISE?
DECLARAÇÕES DE PEDRO PASSOS COELHO NA OPOSIÇÃO
COMPAREMOS COM O QUE O GOVERNO FAZ HOJE
Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate”
“A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos”
“A receita durante estes primeiros meses só pode aumentar porque aumentámos os impostos todos. Não há milagre nenhum”
IMAGENS DE ASSALTOS EM PORTUGAL
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quarta-feira, 11 de abril de 2012
CONVITE - CENTRO DE INVESTIGAÇÃO MANUEL MEDEIROS
A Universidade Sénior de Setúbal (UNISETI) criou recentemente o “Centro de Investigação Manuel Medeiros”, integrado nas suas actividades extracurriculares.
O CIM tem o prazer de convidar V. Exa. a assistir à comunicação inaugural pelo patrono, Manuel de Medeiros, sobre “Temáticas setubalenses e conquistas da cidadania activa”, dia 13 de Abril de 2012 (sexta-feira), pelas 15H00, no auditório da Biblioteca Municipal de Setúbal, Av. Luísa Todi.
Gratos pela presença.
CIMM/UNISETI
terça-feira, 10 de abril de 2012
A FALTA DE PUDOR DE MÁRIO SOARES
Mário Soares apanhado em excesso de velocidade em carro do Tesouro
04 Abril 2012
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O ex-Presidente da República, Mário Soares, foi apanhado em excesso de velocidade num carro em nome da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. "O Estado é que vai pagar", terá dito Mário Soares ao GNR.
O veículo que transportava Mário Soares, ontem pela A8, foi apanhado em excesso de velocidade pela GNR, que captou 199 km/hora. O ex-Presidente era conduzido pelo motorista, mas, segundo o "Correio da Manhã", a viatura está em nome da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças.
Fonte da GNR, citada pelo "CM", acrescentou que perante a opção de pagar logo a multa, de 300 euros, ou o condutor ficar com a carta apreendida, Mário Soares terá declarado "o Estado é que vai pagar a multa". A carta ficou apreendida.
O "CM" diz ter tentado reacção de Mário Soares, mas não conseguiu.
COMENTÁRIO:
É CHOCANTE A ARROGÂNCIA DESTES POLÍTICOS QUE SE PROCLAMAM PAIS DA PÁTRIA E QUE POR ESSA RAZÃO JULGAM ESTAR ACIMA DA PLEBE, ACIMA DOS "BOVINOS" QUE LHES SUPORTAM E PAGAM A VAIDADE E PRIVILÉGIOS.
TENHO A CERTEZA QUE, QUANDO O POVO AGITOU BANDEIRAS E GRITOU DE ALEGRIA NO 25 DE ABRIL, NUNCA PENSOU NAQUILO EM QUE SE TRANSFOMARIA A DEMOCRACIA: NUM PESADELO CHEIO DE DEMÓNIOS QUE LHE SUGAM A ESPERANÇA, A VONTADE, O CORPO, A DIGNIDADE E LHE DESTROEM O FUTURO.
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