sexta-feira, 26 de abril de 2013

ESTÁ NA ALTURA DE LER ESTE ROMANCE



ENCOMENDE NA SUA LIVRARIA:"TAMBWE-A UNHA DO LEÃO" 

UM ROMANCE DE ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO

EDIÇÃO DA GRADIVA


Sinopse


De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. Tambwe – A Unha do Leão faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua ...infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.


Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.


Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.

EXCERTO


«O rio subterrâneo parou, talvez apenas se tivesse silenciado. A luz que atravessava a abóbada de quartzo desapareceu, talvez não passasse de uma nuvem carregada de chuva a obscurecer o sol. Nada bulia, nada perturbava aquela secreta intimidade, a não ser uma impressionante sensação de poder. Sosseguei, sem medo do tribunal e dos seus juízes. Solene, o chefe Vapor falou em umbundo, apoiando-se no bordão nodoso, polido pelo uso, com as mãos descarnadas pela velhice. Os olhos pequeninos, onde espreitava a cegueira, faiscavam apesar disso. Parecia irritado, pois desferia, no chão, golpes furiosos com a vara de girassonde enquanto a boca desdentada soprava frases que lhe agitavam os pelos da somítica barba. Com a mesma pompa, o meu avô traduziu, o bigode ao sabor de ligeiro tremor do lábio sensual.

— Hossi, vem aí uma guerra terrível!» - (p. 152)


10%
Tambwe
A unha do leão
Colecção: Gradiva

Páginas: 336
Ano de edição: 2011
ISBN: 978-989-616-444-7
Capa: Brochado (capa mole)
14,7 €
13,23 €

Quantidade:

ANA MOURA-DESFADO


VENEZUELA - A NOVA MINISTRA DE MADURO

Venezuela

A bela ministra do Desporto de Nicolás Maduro

por Luís Manuel Cabral
IN DIÁRIO DE NOTÍCIAS

A bela ministra do Desporto de Nicolás Maduro
 
Nicolás Maduro escolheu para ministra do Desporto da Venezuela a esgrimista olímpica Alejandra Benitez, de 32 anos.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro colocou a dirigir o Desporto nacional Alejandra Benitez, esgrimista de 32 anos, com três presenças olímpicas e chavista convicta. A ligação ao Movimento Bolivariano já a tinha levado a ser deputada da Assembleia Nacional da Venezuela. Além disso, Alejandra é uma mulher muito bonita, que já trabalhou como modelo, quando vivia em Paris.
No momento em que foi divulgada a escolha, a especialista de sabre, que foi vice-campeã sul-americana afirmou que ao assumir este novo desafio o iria fazer "com o mesmo compromisso de uma atleta que defende o seu país custe o que custar. Eficiência ou nada".
Na guerra partidária, a nova ministra do Desporto é tão "bolivariana" quanto Chávez e Maduro. "Sou orgulhosamente parte dos milhões de patriotas que não voltam as costas a Chávez", afirma, criticando os opositores que considera "medíocres e focas de circo que não têm identidade própria".

PORTUGAL- UM DOS GOVERNOS MAIS INCOMPETENTES DA SUA HISTÓRIA

 
Mário Soares

Portugal vive "momento mais grave" desde o 25 de Abril

por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
IN DIÁRIO DE NOTÍCIAS



O ex-presidente da República Mário Soares, numa entrevista publicada hoje no Jornal do Brasil afirma que o Governo de Passos Coelho "tem que cair" e que Portugal vive o momento mais grave depois de 1974.


"É o mais grave. Nunca houve tanto desemprego, tanta pobreza, tanta miséria e tanto desespero por parte da população. Este Governo tem que cair e espero que caia o mais depressa possível, pois está a matar o país com o neoliberalismo que exige estabilidade e pagamento à 'troika' (constituída pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia), súbdita dos mercados que querem ganhar dinheiro e não querem emprestar nada", afirma Mário Soares numa entrevista à Agência Brasil e publicada hoje na edição 'on-line' do Jornal do Brasil.
Para o líder histórico do PS não se trata de uma ajuda financeira por parte da 'troika', "mas sim o contrário" porque obriga Portugal a pagar juros "altíssimos" pelos empréstimos acrescentando que concorda com as posições que foram tomadas pela Argentina pelo Brasil, países confrontados com crises económicas e financeiras.
"Eu sou partidário da tese da Argentina e também do Brasil que quando estavam nessa situação disseram: 'nós não pagamos'. Não pagaram e ninguém morreu por isso", afirma Mário Soares.
Questionado sobre o Estado Social e as "conquistas de Abril" Soares respondeu que "estão quase destruídas".

"O Serviço Nacional de Saúde quase desapareceu, há gente que não vai aos hospitais porque não tem dinheiro para pagar. As universidades, como as de Lisboa, do Porto, de Coimbra, Aveiro e do Minho, que eram reconhecidas pelo nível internacional, hoje não têm dinheiro. Os professores são obrigados a sair e a emigrar. As universidades estão aflitas", diz o ex-Presidente da República.
Para Mário Soares, a situação atual não é comparável à crise financeira que se viveu em Portugal na década de 1980 quando era primeiro-ministro.
"Não há comparação. Eu era o primeiro-ministro (1983-1985) na primeira vez em que isso ocorreu. Nós tivemos uma dificuldade, veio o Fundo Monetário Internacional, não a 'troika', não fizeram nenhum espalhafato. Conseguimos dinheiro emprestado, sem grandes juros, e depois, ao fim do ano, nós pagamos os juros e acabou a história. Agora, estamos há dois anos com a política de austeridade, com a qual os mercados estão a encher-se de dinheiro às custas dos países que estão aflitos. É o que está a ocorrer na Grécia, na Irlanda e em Portugal; depois serão os espanhóis, os italianos e, mais adiante, os franceses", afirmou Soares.
Na entrevista publicada hoje no Jornal do Brasil, Soares critica ainda a falta de ideologias no continente europeu, assim como a falta de solidariedade entre os países da União Europeia.
"Os partidos que fundaram a Comunidade Económica Europeia foram de dois tipos: os democratas-cristãos e os socialistas (na Inglaterra e nos países nórdicos, os partidos trabalhistas, e na Alemanha, o Partido Social Democrata). Neste momento, não há nem partidos socialistas nem democratas-cristãos porque foram destruídos. O que há são partidos ultra reacionários, a favor dos mercados. Os partidos socialistas e trabalhistas estão decapitados e os partidos democratas-cristãos, ainda mais", acrescenta o fundador do Partido Socialista.
 

ELES ESTÃO COM MEDO, FECHARAM O JARDIM DO PALÁCIO AO POVO


CAVACO SILVA, UM PRESIDENTE "SWAP"

Cavaco "swap"


por FERNANDA CÂNCIO
IN DIÁRIO DE NOTÍCIAS






2011: Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI.
2013: É indiscutível que a execução do Programa tem revelado consequências gravosas, que se fazem sentir duramente no dia a dia dos portugueses, em especial daqueles que não têm emprego. Mas, com idêntica imparcialidade, devemos também reconhecer os objetivos alcançados.
2011: Sem crescimento económico, os custos sociais da consolidação orçamental serão insuportáveis.
2013: Do mesmo modo que não se pode negar o facto de os portugueses estarem cansados de austeridade, não se deve explorar politicamente a ansiedade e a inquietação dos nossos concidadãos.
2011: Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo. Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.

2013: O efeito recessivo das medidas de austeridade inicialmente estabelecidas revelou-se superior ao previsto, provavelmente por falhas nas estimativas. A esse efeito somou-se uma conjuntura económica europeia mais adversa do que era esperado.
2011: É imperativo melhorar a qualidade das políticas públicas. Em particular, é fundamental que todas as decisões do Estado sejam devida e atempadamente avaliadas, em termos da sua eficiência económica e social, do seu impacto nas empresas e na competitividade da economia, e das suas consequências financeiras presentes e futuras. Não podemos correr o risco de prosseguir políticas públicas baseadas no instinto ou em mero voluntarismo.

2013: O impacto recessivo das medidas de austeridade e a revisão, para pior, da conjuntura internacional têm afetado de forma muito significativa o esforço de consolidação orçamental, nomeadamente a redução do défice e a contenção do crescimento da dívida pública.
2011: Este quadro afetará negativamente o crescimento económico e a qualidade de vida das famílias, a não ser que os responsáveis políticos, económicos e financeiros correspondam, com firmeza e sem ambiguidades, à obrigação que têm de libertar o País desta situação.
2013: Reafirmo a minha profunda convicção de que Portugal não está em condições de juntar uma grave crise política à crise económica e social em que está mergulhado. Regrediríamos para uma situação pior do que aquela em que nos encontramos.
2011: É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos. (...) É altura de os Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.

(2011: discurso de tomada de posse do PR, 9 de março; 2013: discurso 25 de abril)

IRMÃOS TSARNAEV-ATENTADO EM BOSTON

Irmãos Tsarnaev queriam fazer atentado em Nova Iorque a seguir


Mayor Bloomberg revelou informações que lhe foram prestadas pelo FBI. Surgiu um novo nome na investigação: "Misha", um arménio convertido ao Islão de Boston. Pais falam em "conspiração"
Mario Tama/AFP Dzhokhar Tsarnaev falou durante 16 horas com as autoridades, antes de ser informado que podia permanecer calado 
Os autores do atentado na maratona de Boston pretendiam, a seguir, realizar um ataque no centro de Nova Iorque, em Times Square. A informação foi dada por Dzhokhar Tsarnaev, que está hospitalizado mas a ser interrogado pelo FBI, e o anúncio foi feito ontem numa conferência de imprensa pelo presidente da câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg.
Nessa conferência responsáveis da polícia nova-iorquina disseram que Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev, que fizeram deflagrar duas bombas artesanais em Boston, tinham na sua posse mais seis engenhos explosivos.
A investigação tem agora duas frentes, uma nos EUA — onde Dzhokhar é a fonte — e outra na república russa do Daguestão, onde está uma equipa do FBI a interrogar a família dos dois homens. Ontem, surgiu um novo nome. É “Misha”, e foi Zubeidat Tsarnaeva, mãe dos bombistas, quem falou nele aos agentes americanos, que, com permissão de Moscovo, estão no Daguestão.
“Misha”, disse a mãe de Tamerlan (26 anos, morto durante a perseguição policial) e Dzhokhar (19 anos, ferido na perseguição e hospitalizado), é um arménio convertido ao islão que, em Boston, tinha grande influência sobre o filho mais velho. “De alguma forma, ele apossou-se da mente dele”, disse aos jornalistas da Newsweek um tio dos suspeitos. Foi por causa da influência de “Misha”, continuou o tio, que Tamerlan deixou de praticar boxe e de ouvir música.
Numa conferência de Imprensa angustiada e com muita fúria dirigida aos Estados Unidos realizada na capital do Daguestão, a mãe Zubeidat Tsarnaeva e o pai Anzor Tsarnaev defenderam a inocência dos seus filhos, que dizem terem sido vítimas de uma conspiração, das autoridades americanas ou do FSB, o sucessor do KGB.
“A polícia é um assunto sujo. Não sei a quem serviu isto. Só sei que os meus filhos não fizeram isto”, afirmou Zubeidat Tsarnaeva, num inglês com forte sotaque, a cabeça coberta por um lenço negro. As bombas na maratona de Boston fizeram três mortos e 264 feridos, alguns dos quais ficaram sem membros.
Tamerlan, o irmão mais velho, de 26 anos, foi morto durante a perseguição policial, e Dzhokhar, o mais novo, de 19 anos, foi ferido com gravidade e está a ser interrogado pelas autoridades nortes-americanas. Tem nacionalidade norte-americana e poderá vir a ser condenado à pena capital, quando for julgado num tribunal civil. Enfrenta a acusação de uso de arma de destruição maciça (as bombas artesanais).
Dzhokhar prestou declarações durante 16 horas, antes de lhe terem sido lidos os seus direitos - nomeadamente o direito a permanecer calado. Depois disso, deixou de falar com as autoridades, relata a Associated Press.

DEOLINDA-SEJA AGORA


PORTUGAL MARAVILHOSO-AÇORES-S.MIGUEL




SYRIZA-ALEXIS TSIPRAS-MUDAR O CURSO DA HISTÓRIA DOS POVOS EUROPEUS

Líder da esquerda radical grega defende “nova primavera” dos povos europeus



Alexis Tsipras: "São possíveis três grandes vitórias que podem mudar o curso da história John Kolesidis/Reuters 
O líder da coligação da esquerda radical grega (Syriza), Alexis Tsipras, apelou nesta quinta-feira em Lisboa para uma "nova primavera" dos povos que mude o rumo da história e derrote a austeridade.
"São possíveis três grandes vitórias que podem mudar o curso da história. Façam o mesmo em Portugal, quadrupliquem a votação, acredito que o podem fazer", disse Tsipras num comício do Bloco de Esquerda (BE), numa referência à votação obtida pelo seu partido nas eleições legislativas gregas em 2012, que o tornaram no maior da oposição.
"No próximo ano, é uma promessa, o povo e a Syriza estarão no poder e a Grécia livre da troika", afirmou. "Portugal, Espanha, Irlanda, Chipre, também podem livrar-se da troika. Acredito que vamos fazê-lo, unidos vamos vencer", frisou, aplaudido pela assistência que quase encheu o Fórum Lisboa, o antigo cinema Roma.
O combate às políticas de austeridade e às políticas da troika, a defesa de uma "verdadeira democracia" foram temas sublinhados pelo dirigente político grego, em consonância com intervenções anteriores da eurodeputada Marisa Matias e da dirigente bloquista Joana Mortágua.
A união dos países do Sul foi o tema central da intervenção de Alexis Tsipras, que denunciou a "ditadura económica europeia imposta pelos poderosos", recordando que no processo de transição para a democracia, a partir de meados da década de 1970, Portugal, Espanha e Grécia foram considerados casos exemplares.
Países unidos por "laços fortes" mas hoje confrontados com "políticas de desvalorização interna" impostas ou com um "desemprego de longa duração" que contribui para a "crise humanitária" na UE, afirmou Tsipras, que durante a tarde desfilou na avenida da Liberdade nas celebrações do 39.º aniversário do 25 de Abril, integrado no cortejo do BE.
"A Europa do Sul será mais forte que Merkel e a sua aliança", insistiu Tsipras, antes de garantir que a união dos países confrontados com resgates financeiros "a uma só voz" poderá fazer "inclinar" a balança no interior da União Europeia, hoje dominada por um "directório", referiu o coordenador da Syriza.
A realização de uma conferência europeia sobre a dívida soberana, nos moldes "da conferência de Londres de 1953 sobre a Alemanha" voltou a ser defendida pelo líder da coligação de esquerda grega, que pugnou pela anulação do memorando da troika, por políticas que promovam o aumento da procura e imponham uma cláusula de crescimento no quadro de "um novo acordo para a Europa".
"Não aceitamos mais medidas de austeridade, é necessário cooperar, promover iniciativas e acções, porque separados seremos derrotados", assinalou na sua intervenção em inglês, com tradução simultânea.
A mudança dos governos na Europa do Sul foi ainda considerada determinante porque "quem governa no sul determina a direcção da zona euro", antes de recordar que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, também reconheceu recentemente o efeito negativo de uma continuada austeridade "talvez porque a recessão esteja a chegar ao norte".
Na intervenção que encerrou o comício, o coordenador do BE João Semedo não deixou de fazer uma alusão à sessão comemorativa do 25 de Abril que decorreu pela manhã no Parlamento, e considerou no seu discurso, "Cavaco Silva deu hoje luz verde à nova vaga de cortes e de austeridade que está a ser preparada pelo Governo".

CAVACO, O PRESIDENTE QUE "ENDOIDOU"

Deputado do PS João Galamba diz que Cavaco “endoidou”


Socialista considera discurso Presidente da República na AR “insultuoso”.
João Galamba considera discurso Presidente da República na AR “insultuoso”. Daniel Rocha
 
O PS não gostou do discurso do Presidente da República nas cerimónias oficiais do 25 de Abril na Assembleia da República. Alguns ficaram mesmo indignados. É o caso do deputado João Galamba que diz mesmo que Cavaco Silva “endoidou”.
Ainda Cavaco Silva discursava na Assembleia da República quando João Galamba escreveu na sua conta pessoal no Twitter: “Cavaco quer cumprir o tratado orçamental mas queixa-se da austeridade generalizada em toda a Europa. É oficial: endoidou.”
Mais à frente acrescentava que as palavras do chefe de Estado no Parlamento eram um “discurso miserável de um miserável Presidente. Que vergonha”.
Contactado pelo PÚBLICO, João Galamba confirmou que aquela era a sua conta pessoal no Twitter e que as mensagens eram da sua autoria. “Foi um discurso insultuoso para a democracia”, reforçou.
“O 25 de Abril enraizou nos três D [Democratizar, Descolonizar e Desenvolver]. O que ele [Cavaco Silva] nos informou agora é que o tratado orçamental é que é o grande desígnio nacional”, acrescentou. Para o deputado socialista, o Presidente da República “informou os portugueses” que as eleições “deixaram de ser um instrumento para gerar alternativa”. “Basicamente o que diz é que as eleições deixaram de ser relevantes. Foi um discurso insultuoso”.
Na sua intervenção desta quinta-feira na Assembleia da República, o chefe de Estado pediu consensos e deixou um aviso implícito ao PS: “Se se persistir numa versão imediatista, se prevalecer uma lógica de crispação política em torno de questões que pouco dizem aos portugueses, de nada valerá ganhar ou perder eleições, de nada valerá integrar o governo ou estar na oposição”.

CAVACO JÁ NÃO É O PRESIDENTE DOS PORTUGUESES

Pacheco Pereira diz que Cavaco desvalorizou a política e a democracia


Comentador social-democrata afirmou que o Presidente pediu consenso, mas acabou com a sua posição de intermediário com o PS.
Pacheco Pereira considerou que discurso de Cavaco foi um erro político Foto: Enric Vives-Rubio.
 
No programa Quadratura do Círculo na SICN, Pacheco Pereira considerou a intervenção do Presidente da República “um erro político” e que pode levar a pensar que a crise política é “muito mais grave” do que se pensa.

Afirmando que as palavras de Cavaco causaram uma confrontação no Parlamento que não é habitual num discurso de um Presidente da República, o historiador disse que um chefe de Estado fez um discurso contra o PS num tom muito forte.

Este facto, “corta qualquer posição de intermediário” de Cavaco Silva em relação ao PS, depois de ter pedido o consenso e de se gabar em público e em privado de conversar com os socialistas para obter entendimentos com o Governo.

“[Cavaco Silva] Perdeu capacidades de ser instrumento de consenso”, acrescentou o habitual apoiante do Presidente.
O social-democrata também não gostou de ver Cavaco desvalorizar as eleições, dizendo aos portugueses que “estão condenados a viver assim” com eleições ou sem eleições.

“Um Presidente não se pode pronunciar contra eleições”, afirmou.

Pacheco Pereira falou ainda numa “desintegração do Governo”, dando como exemplo declarações recentes do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que afirmou que houve quem abrisse garrafas de champagne quando um seu secretário de Estado foi afastado na remodelação governamental.

Estas declarações do ministro levam, segundo Pacheco, a pensar que houve “mecanismos de interesses” que levaram à demissão do seu primeiro secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes. O social-democrata citou mesmo António Mexia, presidente da EDP, como sendo o lado dos interesses.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

TONI REAGE À CONFERÊNCIA DE PASSOS COELHO


GOVERNO SOMBRA - O MINISTRO DO EXCEL




Veja este vídeo fantástico do MSN: Governo Sombra - 20 abr 13

MUSEU DE SHANGHAI

PARA OS AMIGOS
Uma pura maravilha...
As pessoas fazem fila durante horas no Museu de Shanghai para o admirar!
Foi pintado entre 1085-1145, durante a Dinastia dos Song du Nord, e depois restaurado durante a Dinastia Qing.
Foi exposto no Museu de Arte de Hong-Kong no ano passado. Este quadro mede 5,28 metros de comprimento e somente... 25 centímetros de altura.
Posicionar o cursor um pouco à esquerda do centro do écran: o quadro desfila lentamente para dar tempo a descobrir todos os detalhes até à extremidade esquerda do quadro. Para parar o desfile, reposicionar o cursor no centro do quadro. Para voltar atrás, basta colocar o cursor à direita do centro. Controle da velocidade: quanto mais se afasta (para a esquerda ou para a direita) do centro, mais rápido é o desfile.
Quando aparecer um quadrado branco, fazer duplo clique e, paciência, vê-se qualquer coisa de fabuloso (uma maravilhosa proeza técnica que alia a arte do século XI chinês à do século XXI, para nosso grande prazer). Existem 3 quadrados brancos.

DIFERENÇAS ENTRE PORTUGAL E ALEMANHA

 

O que explica a diferença entre Portugal e a Alemanha


PORTUGAL
Alemanha
Governo
1 Primeiro Ministro + 11 Ministros
+ 38 Secretários de estado
TOTAL : 50

1 Chancelier(e)+ 8 ministros
TOTAL : 9

 

 


Depois do trabalho
- O 1.º Ministro tem residência oficial.
- Os Ministros têm alojamentos de funções.
- Os Secretários de Estado têm alojamentos de funções.
Os contribuintes pagam-lhes: alojamento, transportes, ajudas de custo, água, eletricidade, alimentação, motoristas,... etc.
Angela MERCKEL e os seus 8 Ministros pagam alojamento, transportes para o trabalho, as faturas da água, da eletricidade, alimentação e andam nos seus próprios carros.

Presidência da República
cerca de 500 pessoas trabalham para a Presidência da República.
Cerca de 300 pessoas trabalham para a Presidência da República.
PARA MANTER ISTO, É PRECISO TAXAR OS REFORMADOS, OS FUNCIONÁRIOS E TIRAR SUBSÍDIOS AOS OPERÁRIOS, FAZER PAGAR MEDICAMENTOS E TAXAS MODERADORAS, AUMENTAR OS IMPOSTOS DE TODA A GENTE...

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