sexta-feira, 15 de junho de 2012
UXIA - A VOZ DA GALIZA
Cançom 'Cantos na maré' de Uxia.
Umha cançom dedicada à nossa língua galego-portuguesa, que compartilhamos com mais de 230 milhons de pessoas de cinco continentes... o nosso maior tesouro
Uxía Domínguez Senlle es una cantante de folk nacida en Sanguiñeda, Mos (Pontevedra) que suele cantar en gallego y en ocasiones en portugués.
Para su disco "Estou vivindo no ceo" de 1996 realizó esta brillante versión del tema tradicional "Túa nai é meiga".
Letra traducida:
Yo lloré, lloré el domingo a la tarde
Yo lloré, lloré el domingo a la tarde
Que venga Lorenzo, que venga Lorenzo
Que diga la verdad.
Que diga la verdad pero con cuidado
Que diga la verdad pero con cuidado
Tu madre es bruja, tu madre es bruja
Tengo miedo de ella.
Tengo miedo de ella y ella no me come
Tengo miedo de ella y ella no me come
Tu madre es bruja, tu madre es bruja
tu padre es un mal hombre.
Umha cançom dedicada à nossa língua galego-portuguesa, que compartilhamos com mais de 230 milhons de pessoas de cinco continentes... o nosso maior tesouro
Uxía Domínguez Senlle es una cantante de folk nacida en Sanguiñeda, Mos (Pontevedra) que suele cantar en gallego y en ocasiones en portugués.
Para su disco "Estou vivindo no ceo" de 1996 realizó esta brillante versión del tema tradicional "Túa nai é meiga".
Letra traducida:
Yo lloré, lloré el domingo a la tarde
Yo lloré, lloré el domingo a la tarde
Que venga Lorenzo, que venga Lorenzo
Que diga la verdad.
Que diga la verdad pero con cuidado
Que diga la verdad pero con cuidado
Tu madre es bruja, tu madre es bruja
Tengo miedo de ella.
Tengo miedo de ella y ella no me come
Tengo miedo de ella y ella no me come
Tu madre es bruja, tu madre es bruja
tu padre es un mal hombre.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
JUDEUS PORTUGUESES NA FORMAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS
Para ver a primeira parte copy/paste o link: http://www.youtube.com/watch?v=rpyldoRtuoY&feature=player_embedded
Os Judeus Portugueses na Formação da América - Foram os primeiros a chegar às Américas... destaque para a família Mendes Seixas, Raquel e Isaac (dois judeus portugueses que chegam em 1730 a Nova Iorque vindos de Lisboa), pais de Gershom Mendes Seixas (1º Rabino da Sinagoga de Nova Iorque) seu filho Benjamim Mendes Seixas foi o fundador da Bolsa de Valores de Nova Iorque com Isaque Gomes, ambos judeus portugueses.
Os Judeus Portugueses na Formação da América - Foram os primeiros a chegar às Américas... destaque para a família Mendes Seixas, Raquel e Isaac (dois judeus portugueses que chegam em 1730 a Nova Iorque vindos de Lisboa), pais de Gershom Mendes Seixas (1º Rabino da Sinagoga de Nova Iorque) seu filho Benjamim Mendes Seixas foi o fundador da Bolsa de Valores de Nova Iorque com Isaque Gomes, ambos judeus portugueses.
PORTUGAL MARAVILHOSO - VILA DE BELMONTE
BELMONTE
A história da vila remonta ao século XII, quando o concelho municipal recebeu foral de D. Sancho I em 1199.
Belmonte e a vizinha Covilhã, apesar de situados no interior de Portugal estão conotados como poucas regiões portuguesas com os Descobrimentos marítimos Portugueses. Entre as curiosidades que permeiam a história da vila está o facto de que o descobridor do Brasil no século XIV, o navegador Pedro Álvares Cabral, ter nascido em Belmonte.A comunidade de Belmonte abriga um importante facto da história judaica sefardita, relacionado com a resistência dos judeus à intolerância religiosa na Península Ibérica.
No século XVI, aquando da expulsão dos mouros da Península Ibérica, e da reconquista das terras espanholas e portuguesas pelos Reis católicos e por D. Manuel, foi instaurada uma lei que obrigava os judeus portugueses converterem-se ou a deixarem o país.
Muitos deles acabaram abandonando Portugal, por medo de represálias da Inquisição. Outros converteram-se ao cristianismo em termos oficiais, mantendo o seu culto e tradições culturais no âmbito familiar.
Um terceiro grupo de judeus, porém, tomou uma medida mais extrema. Vários decidiram isolar-se do mundo exterior, cortando o contacto com o resto do país e seguindo suas tradições à risca. Tais pessoas foram chamadas de "marranos", numa alusão à proibição ritual de comer carne de porco. Durante séculos os marranos de Belmonte mantiveram as suas tradições judaicas quase intactas, tornando-se um caso excepcional de comunidade criptojudaica. Somente nos anos 70 a comunidade estabeleceu contacto com os judeus de Israel e oficializou o judaísmo como sua religião.
Em 2005 foi inaugurado na cidade o Museu Judaico de Belmonte, o primeiro do género em Portugal, que mostra as tradições e o dia-a-dia dessa comunidade.
JÁ OS ROMANOS EXPLORAVAM OURO EM PORTUGAL...
AGORA SÃO OS CANADIANOS...PARECE QUE SOMOS OS ÚNICOS A NÃO SABER DA SUA EXISTÊNCIA.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - 14-06-2012
A empresa canadiana Colt Resources, que desenvolve prospeções de ouro no Alentejo, revelou hoje que os resultados das perfurações na Boa-Fé, no concelho de Évora, evidenciam "graus impressionantes" daquele metal precioso, "perto da superfície".
Em comunicado enviado hoje à Agência Lusa, mas divulgado quarta-feira no Canadá, a empresa anuncia já ter recebido os resultados analíticos finais correspondentes a amostras das sete sondas de perfuração instaladas naquela zona alentejana.
A Colt Resources, através de uma "joint-venture" com a Iberian Resources, assinou com o Governo português um acordo para a concessão experimental de ouro nas freguesias de Santiago do Escoural (Montemor-o-Novo) e de Nossa Senhora da Boa-Fé (Évora).
Já em maio, o Chief Executive Officer (CEO) da Colt Resources, Nikolas Perrault, tinha realçado à Lusa que as perfurações na Boa-Fé estavam a detetar "mineralizações de alto teor" de ouro, admitindo que a extração industrial poderá vir a arrancar em 2014.
No comunicado agora divulgado, Nikolas Perrault afiança que, atendendo aos resultados analíticos finais, as perfurações na Boa-Fé "continuam a fornecer graus de ouro impressionantes, perto da superfície".
"Estes dados serão incluídos na estimativa inicial de recursos do projeto, que deverá ficar concluída até final do mês", referiu.
O CEO da Colt adianta ainda que, devido à "confiança" da empresa no "potencial regional" de ouro, foi iniciada "a campanha de exploração alargada na concessão de Montemor-o-Novo", que possui um total de 47 quilómetros quadrados e integra a licença na zona da Boa-Fé.
Os "resultados iniciais" desta campanha na serra de Monfurado, que vai incorporar dados geofísicos recebidos recentemente pela empresa, "têm sido positivos", destacou o responsável.
Os trabalhos, assegurou, vão prosseguir com a realização de perfurações mais profundas para "testar a extensão de depósitos [minerais de ouro] conhecidos".
Além disso, a empresa garante, no comunicado, que vai continuar com a "fase avançada" da sua "campanha de exploração" na Boa-Fé, com várias perfurações.
O acordo com o Governo português, para a concessão experimental de ouro nas duas freguesias alentejanas, foi assinado em novembro passado, num investimento previsto de três milhões de euros, durante três anos.
A perfuração na Boa-Fé está a decorrer "desde dezembro", disse à Lusa Nikolas Perrault, frisando que o projeto "tem vindo a exceder as expetativas" e que a empresa está "cada vez mais confiante" de que "é viável" a exploração industrial de ouro no Alentejo.
Em comunicado enviado hoje à Agência Lusa, mas divulgado quarta-feira no Canadá, a empresa anuncia já ter recebido os resultados analíticos finais correspondentes a amostras das sete sondas de perfuração instaladas naquela zona alentejana.
A Colt Resources, através de uma "joint-venture" com a Iberian Resources, assinou com o Governo português um acordo para a concessão experimental de ouro nas freguesias de Santiago do Escoural (Montemor-o-Novo) e de Nossa Senhora da Boa-Fé (Évora).
Já em maio, o Chief Executive Officer (CEO) da Colt Resources, Nikolas Perrault, tinha realçado à Lusa que as perfurações na Boa-Fé estavam a detetar "mineralizações de alto teor" de ouro, admitindo que a extração industrial poderá vir a arrancar em 2014.
No comunicado agora divulgado, Nikolas Perrault afiança que, atendendo aos resultados analíticos finais, as perfurações na Boa-Fé "continuam a fornecer graus de ouro impressionantes, perto da superfície".
"Estes dados serão incluídos na estimativa inicial de recursos do projeto, que deverá ficar concluída até final do mês", referiu.
O CEO da Colt adianta ainda que, devido à "confiança" da empresa no "potencial regional" de ouro, foi iniciada "a campanha de exploração alargada na concessão de Montemor-o-Novo", que possui um total de 47 quilómetros quadrados e integra a licença na zona da Boa-Fé.
Os "resultados iniciais" desta campanha na serra de Monfurado, que vai incorporar dados geofísicos recebidos recentemente pela empresa, "têm sido positivos", destacou o responsável.
Os trabalhos, assegurou, vão prosseguir com a realização de perfurações mais profundas para "testar a extensão de depósitos [minerais de ouro] conhecidos".
Além disso, a empresa garante, no comunicado, que vai continuar com a "fase avançada" da sua "campanha de exploração" na Boa-Fé, com várias perfurações.
O acordo com o Governo português, para a concessão experimental de ouro nas duas freguesias alentejanas, foi assinado em novembro passado, num investimento previsto de três milhões de euros, durante três anos.
A perfuração na Boa-Fé está a decorrer "desde dezembro", disse à Lusa Nikolas Perrault, frisando que o projeto "tem vindo a exceder as expetativas" e que a empresa está "cada vez mais confiante" de que "é viável" a exploração industrial de ouro no Alentejo.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
PORTUGAL MARAVILHOSO - VILA FORTIFICADA DE ALMEIDA
Vila fortificada de Almeida
NO ARCO DO TRIUNFO
Joel Cleto e Suzana Faro (texto)
Vista do ar é uma inexpugnável estrela de doze pontas. As características estratégicas, arquitectónicas e militares de Almeida contribuíram para que, ao longo da sua história, esta vila fronteiriça se tenha transformado num reduto quase impenetrável. Quase... Porque os franceses, durante a Guerra Peninsular, conseguiram conquistar e ocupar a povoação durante quase um ano, entre Agosto de 1810 e Maio do ano seguinte. Feito que, aliás, acharam ser merecedor de vir citado no monumento que regista as principais vitórias de Napoleão: o Arco do Triunfo, em Paris.
Em 1809 falhara a violenta tentativa de invasão de Portugal pelas tropas francesas comandadas por Soult, durante a qual, entre muitos outros episódios sangrentos, se deu a ocupação do Porto e o dramático desastre da ponte das barcas. Só na defesa da cidade morreriam cerca de 10 mil portugueses.
Mas se essa tentativa de invadir Portugal a partir do Norte falhara, nem por isso desistiram os franceses de ocupar o país. Reorganizadas em Espanha, as forças napoleónicas, agora dirigidas por Massena, iniciam em meados de 1810 uma nova invasão. Desta feita a rota escolhida para atacar Portugal e as forças inglesas aliadas aqui estacionadas é pelo interior centro do país. Para que essa penetração surtisse efeito havia, no entanto, que ultrapassar duas praças-fortes: Ciudad Rodrigo e Almeida. A primeira capitula a 9 de Julho de 1810. A segunda irá dar bastante trabalho ao exército francês...
Defendida pelo coronel inglês Cox, à frente de um regimento português e de quatro mil milicianos evidenciando o propósito de uma tenaz resistência, a 10 de Agosto Almeida surge aos olhos dos invasores como um baluarte aparentemente inexpugnável. De resto, dadas as características arquitectónicas e militares da praça, as tentativas de ataque e tomada da povoação pelos franceses são facilmente repelidas. Assim, impossibilitados de uma ocupação imediata de Almeida, os franceses vêm-se na necessidade de a capturar através de uma estratégia mais demorada: o cerco e o bombardeamento.
O entrincheiramento que cercará a praça-forte é estabelecido na noite de 15 para 16 de Agosto e, progressivamente, o bombardeamento sobre a povoação intensificar-se-á durante os dias seguintes. A 27 de Agosto são 65 as bocas de fogo que, sem grandes resultados, lançam as suas bombas sobre a vila. Até que, de repente, tudo se altera. Uma explosão ensurdecedora toma conta da noite. O paiol explodira, destruindo uma parte significativa da povoação e matando cerca de 500 homens da guarnição.
O que se passou e que motivou tal explosão ainda hoje não se sabe e, provavelmente, nunca se saberá. E assim, este é um dos casos em que as historiografias revelam que, como se sabe, a História não é uma ciência exacta e está sempre sujeita a diferentes visões e versões. Expliquemo-nos: segundo as histórias e monografias portuguesas que abordam este episódio, a explosão do paiol de Almeida não foi resultado do ataque francês mas ter-se-á ficado a dever à imprevidência de um jovem soldado português que aí terá penetrado sem respeitar as normas de segurança. Para a historiografia francesa a explosão obviamente deve-se à queda de um dos obuses lançados pelo bombardeamento das tropas sitiantes...
No dia seguinte os defensores de Almeida vêm-se na necessidade de capitular. Mas esta rendição é também uma história envolta em algum mistério e polémicos contornos. Com efeito, declarada por Costa e Almeida, tenente-rei da praça, com a aparente concordância do coronel Cox, a rendição será mais tarde descrita por aquele oficial inglês como desnecessária, acusando igualmente Costa e Almeida de traidor o que, de resto, resultou no fuzilamento do português no final da campanha. Por apurar ficou a acusação, testemunhada por muitos portugueses, de que o coronel inglês passara embriagado grande parte do tempo do cerco, incluindo a fatídica noite da explosão do paiol e o momento da capitulação...
Comandada agora pelo general Brennier, Almeida manter-se-á durante os meses seguintes nas mãos dos franceses. Só em Maio de 1811, após o colapso da expedição francesa e a aproximação das tropas anglo-lusas comandadas por Wellington, é que a povoação é abandonada pelos ocupantes voltando à posse dos portugueses.
O ESCÂNDALO DA TAXA DE RADIODIFUSÃO
O escândalo da taxa de radiodifusão
11 Junho 2012 23:30
Jorge Botelho Moniz
11 Junho 2012 23:30
Jorge Botelho Moniz
A migração do sistema de transmissão analógico para o digital, em Portugal, veio pôr em evidência essa situação escandalosa da persistência de uma taxa de radiodifusão, que todos somos obrigados a pagar nas facturas de electricidade, sem que haja serviço prestado. Apesar de o autor destas linhas considerar que a existência de tal taxa se trata de um factor bem evidente de subdesenvolvimento económico e intelectual e que se estende à mentalidade de todos aqueles que a defendem, então já que existe e persiste, vamos tratá-la por aquilo que ela efectivamente significa no nosso sistema e os direitos que confere ao cidadão comum.
Taxa é o pagamento de uma verba relativa a um serviço que alguém produz e que outro é obrigado a satisfazer para auferir esse serviço. No caso português, a taxa de radiodifusão reverte para a empresa do sector empresarial do Estado que produz tal serviço, dito público, apesar de outras do sector privado produzirem serviço sucedâneo. Cria-se aqui uma relação biunívoca, em dois sentidos, entre o prestador do serviço e o que tem o direito de o receber, ou seja, entre os órgãos de radiodifusão do Estado que transmitem e os consumidores de energia eléctrica que o recebem ou deveriam recebê-lo.
Perante a nova tecnologia de transmissão, digital, que obrigou o consumidor a dotar-se de novo equipamento de recepção num custo que pode ultrapassar os 100 euros o Estado deveria obrigar-se, no mínimo, a transmitir o novo sinal numa intensidade equivalente à anterior, analógica, em cada local do País. Pois tal não sucedeu e há zonas de "buraco" onde agora nenhum sinal chega ou outras onde se obriga o consumidor a dotar-se de amplificadores de sinal, com custo acrescido. É inadmissível porque a taxa de radiodifusão confere o direito de obter sinal equivalente com a migração do sistema analógico para o digital. E deste modo o consumidor deve protestar porque tem direito a um serviço que é obrigado a pagar, mas que não aufere pelo menos em condições mínimas satisfatórias equivalentes às anteriores.
A autoridade reguladora das comunicações em Portugal , ANACOM, licenciou um conjunto de várias dezenas de retransmissores digitais pertencentes aos diversos operadores de serviços de telecomunicações e que vieram substituir os anteriores analógicos. Tais operadores detêm essas instalações para a transmissão dos serviços que comercializam na zona, alguns concorrentes dos canais inseridos no que se designa por sistema TDT generalista. Pois desde 22 de Abril, data da migração, a qualidade de sinal em muitos casos tem vindo a cair sem que se veja da parte da ANACOM uma intervenção relevante para que o sinal digital anterior seja reposto.
Vou dar o exemplo mais grave que encontrei e que se passou precisamente comigo. Vivo num local de baixa densidade populacional próximo de Lisboa e agora servido por um novo retransmissor digital pertencente a um operador privado. Desde o dia 22 de Abril até dia 9 de Maio tudo funcionou bem. Nesse dia, que coincide com o da Cimeira Ibérica, logo pela manhã o sinal dos canais nacionais foi desligado e durante muitas horas ao longo do dia e noutras frequências foram retransmitidos, sem qualquer interrupção, os canais digitais espanhóis sem que o operador nacional estivesse licenciado para o efeito.
Posteriormente quando foi reposta alguma normalidade a intensidade de sinal nos canais nacionais foi de tal forma reduzida que apenas se voltou a captar com amplificador, o que se traduziu num custo acrescido de equipamento. Dei conta de tal facto à ANACOM em duas reclamações, devidamente numeradas, e até ao presente momento as consequências foram nulas. Em simultâneo informei a Embaixada de Espanha do que se estava a passar para que fossem informados não só as respectivas autoridades bem como os operadores. Não se entende como estas situações se mantêm impunes e os operadores licenciados fazem, por aqui, o que querem sem que se veja uma intervenção da ANACOM. Poderiam efectivamente fazer o que quisessem caso não estivessem obrigados por contrato a retransmitir em condições pré-definidas o que se designa por serviço público por contrapartida da taxa de radiodifusão. Fica bem patente o seu objectivo: venda do serviço na zona. E a Taxa de Radiodifusão para que serve? Receita sem contrapartida?
Economista, ex-administrador de empresas de radiodifusão
Taxa é o pagamento de uma verba relativa a um serviço que alguém produz e que outro é obrigado a satisfazer para auferir esse serviço. No caso português, a taxa de radiodifusão reverte para a empresa do sector empresarial do Estado que produz tal serviço, dito público, apesar de outras do sector privado produzirem serviço sucedâneo. Cria-se aqui uma relação biunívoca, em dois sentidos, entre o prestador do serviço e o que tem o direito de o receber, ou seja, entre os órgãos de radiodifusão do Estado que transmitem e os consumidores de energia eléctrica que o recebem ou deveriam recebê-lo.
Perante a nova tecnologia de transmissão, digital, que obrigou o consumidor a dotar-se de novo equipamento de recepção num custo que pode ultrapassar os 100 euros o Estado deveria obrigar-se, no mínimo, a transmitir o novo sinal numa intensidade equivalente à anterior, analógica, em cada local do País. Pois tal não sucedeu e há zonas de "buraco" onde agora nenhum sinal chega ou outras onde se obriga o consumidor a dotar-se de amplificadores de sinal, com custo acrescido. É inadmissível porque a taxa de radiodifusão confere o direito de obter sinal equivalente com a migração do sistema analógico para o digital. E deste modo o consumidor deve protestar porque tem direito a um serviço que é obrigado a pagar, mas que não aufere pelo menos em condições mínimas satisfatórias equivalentes às anteriores.
A autoridade reguladora das comunicações em Portugal , ANACOM, licenciou um conjunto de várias dezenas de retransmissores digitais pertencentes aos diversos operadores de serviços de telecomunicações e que vieram substituir os anteriores analógicos. Tais operadores detêm essas instalações para a transmissão dos serviços que comercializam na zona, alguns concorrentes dos canais inseridos no que se designa por sistema TDT generalista. Pois desde 22 de Abril, data da migração, a qualidade de sinal em muitos casos tem vindo a cair sem que se veja da parte da ANACOM uma intervenção relevante para que o sinal digital anterior seja reposto.
Vou dar o exemplo mais grave que encontrei e que se passou precisamente comigo. Vivo num local de baixa densidade populacional próximo de Lisboa e agora servido por um novo retransmissor digital pertencente a um operador privado. Desde o dia 22 de Abril até dia 9 de Maio tudo funcionou bem. Nesse dia, que coincide com o da Cimeira Ibérica, logo pela manhã o sinal dos canais nacionais foi desligado e durante muitas horas ao longo do dia e noutras frequências foram retransmitidos, sem qualquer interrupção, os canais digitais espanhóis sem que o operador nacional estivesse licenciado para o efeito.
Posteriormente quando foi reposta alguma normalidade a intensidade de sinal nos canais nacionais foi de tal forma reduzida que apenas se voltou a captar com amplificador, o que se traduziu num custo acrescido de equipamento. Dei conta de tal facto à ANACOM em duas reclamações, devidamente numeradas, e até ao presente momento as consequências foram nulas. Em simultâneo informei a Embaixada de Espanha do que se estava a passar para que fossem informados não só as respectivas autoridades bem como os operadores. Não se entende como estas situações se mantêm impunes e os operadores licenciados fazem, por aqui, o que querem sem que se veja uma intervenção da ANACOM. Poderiam efectivamente fazer o que quisessem caso não estivessem obrigados por contrato a retransmitir em condições pré-definidas o que se designa por serviço público por contrapartida da taxa de radiodifusão. Fica bem patente o seu objectivo: venda do serviço na zona. E a Taxa de Radiodifusão para que serve? Receita sem contrapartida?
Economista, ex-administrador de empresas de radiodifusão
segunda-feira, 11 de junho de 2012
JÁ VOTASTE EM "PERSONALIDADES SETUBALENSES"?
http://www.osetubalense.pt/index.asp?idEdicao=798
O Jornal "O Setubalense" vai eleger a "Personalidade Setubalense". Até ao dia 22 de Junho está a decorrer a votação on-line, onde os leitores podem escolher a sua personalidade preferida. Vote no site www.osetubalense.pt.
O Jornal "O Setubalense" vai eleger a "Personalidade Setubalense". Até ao dia 22 de Junho está a decorrer a votação on-line, onde os leitores podem escolher a sua personalidade preferida. Vote no site www.osetubalense.pt.
Ao longo dos meses foram entrevistados António de Melo Pires (director da Autoeuropa),Amílcar Malhó (jornalista), António Castro (escritor), Diogo Faria (artista), Filipe Blanquet (estilista), Gerson Santos (cantor), Herman José (humorista),Mauro Lopes e Telma Santos(modelos), Paulo Vilhena (empresário),Pompeu José(actor), João Cabral(Portugal Dream Coast), Gonçalo Simões, Rob Reinaldo(culturista),Viriato Soromenho Marques(professor),Zé Nova(ilustrador), a banda "More Than a Thousand", Miguel Frasquilho(deputado).
VOTE LIVREMENTE.
Um Abraço,
António Castro
VITOR ESPADINHA NAS MEMÓRIAS AFRICANAS
Vitor Espadinha e o seu passado africano. Nas Memórias Africanas
Caro amigo (a)
Já tem ao seu dispor mais uma entrevista das Memórias Africanas, da Rádio Sim.
Vitor Espadinha sempre teve o sonho de ser actor, mas nunca imaginou que África fosse o caminho para tal. Rapaz, foi sozinho para Lourenço Marques onde conheceu o seu pai. Por lá se fez homem, fez tropa, esteve preso. Andou por vários países de África. Para conseguir um emprego fez greve de fome. Em Inglaterra trabalhou para os casinos da Playboy. Nos anos oitenta uma música chamada "Recordar é viver", fez dele uma figura da canção portuguesa. As histórias, as memórias, as lágrimas e os risos, numa conversa à volta de uma vida
ouvir em www.recordarangola.com
-
Paulo Salvador
Jornalista TVI
site : www.recordarangola.com
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Consequências da crise na Grécia!
1. Zeus vende o trono a uma multinacional coreana.
2. Aquiles vai tratar o calcanhar na saúde pública.
3. Eros e Pan inauguram prostíbulo.
4. Hércules suspende os 12 trabalhos por falta de pagamento.
5. Narciso vende espelhos para pagar a dívida do cheque especial.
6. O Minotauro puxa uma carroça para ganhar a vida.
7. Acrópole é vendida e aí é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus.
8. Eurozona rejeita Medusa como negociadora grega: "Ela tem minhocas na cabeça!".
9. Sócrates inaugura Cicuta's Bar para ganhar uns trocos.
10. Dionisio vende vinhos à beira da estrada de Marathonas.
11. Hermes entrega currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida.
12. Afrodite aceita posar para a Playboy.
13. Sem dinheiro para pagar os salários, Zeus liberta as ninfas para trabalharem na Eurozona.
14. Ilha de Lesbos abre resort hetero.
15. Para economizar energia, Diógenes apaga a lanterna.
16. O Oráculo de Delfos anuncia os números do orçamento e provoca pânico nas Bolsas.
17. Áries, deus da guerra, é apanhado em flagrante desviando armamento para a guerrilha síria.
18. A caverna de Platão abriga milhares de sem abrigo.
19. Descoberto o porquê da crise: os economistas estão falando grego!
SÓ DE PASSAGEM
"O maior prazer de uma pessoa inteligente é fingir ser idiota, diante de um idiota que finge ser inteligente."
Só de passagem ...
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
NÃO SE ESQUEÇAM DE SER FELIZES!
DR. RATH, UM ALEMÃO QUE DENUNCIA A POLÍTICA DE ANGELA MERKL
Análise de um médico alemão à política da Alemanha
Apelo do Dr. Rath às pessoas da Alemanha, da Europa e de todo mundo, Berlim 13.03.2012
Para apoiar esta campanha, basta enviar um e-mail para o seguinte endereço: Info@dr-rath-foundation.org
Ou consulte a nossa página web em: http://www4.dr-rath-foundation.org/
Vale a pena investir 17 minutos nesta análise tão importante e profunda, feita por um médico alemão à política alemã.
Abraço.
COM LEGENDAS EM PORTUGUÊS:
COM LEGENDAS EM INGLÊS:
DOC WATSON E A SUA GUITARRA
Recordando Doc Watson, falecido, detentor de 7 Grammys, um invisual que marcou gerações de blues e folk, com o seu método 'flatpicking' de tocar guitarra.
Doc Watson - 1991 - Deep River Blues (Solo)
www.youtube.com
Doc pickin "Deep River Blues" in his beautiful Merle Travis influenced style. This was recorded in 1991.
Doc Watson - 1991 - Deep River Blues (Solo)
www.youtube.com
Doc pickin "Deep River Blues" in his beautiful Merle Travis influenced style. This was recorded in 1991.
Subscrever:
Mensagens (Atom)