O e-Vox convida
Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal
15 Outubro 2011, 21h30
“PELO SONHO É QUE VAMOS”
O concerto “Pelo sonho é que vamos” apresenta a poesia de Sebastião da Gama, através das músicas inéditas compostas por Salvador Peres e Alexandre Murtinheira. O concerto terá também as palavras do poeta nas vozes de Elisabete Caramelo e João Completo e a criação artística na pintura de Eduardo Carqueijeiro e Nuno David
O e-Vox surgiu em 2002, evoluindo a partir da vontade de renovar as ideias que norteavam o grupo In Situ, formação que desenvolveu, em Setúbal, uma extensa actividade nas áreas da música, poesia e pintura, entre os anos de 1993 e 2002. Estreou-se nos Açores, em 2003, nos Encontros de Porto Pim, na cidade da Horta, onde realizou dois concertos. Em 2003, levou ao Centro Cultural de Belém o espectáculo “De profundis”, inspirado em poemas de poetas açorianos. Entre os muitos concertos que já produziu, destacam-se os realizados nos Açores, em 2004, nas cidades de Angra do Heroísmo e Horta e no Centro Cultural de Belém, em 2004 e 2005, com os concerto “Este Mar que nos Une” e “Bocage e Outros Poetas”. Em 2006, voltou aos Açores com o concerto "Cantar Bocage e Outros Poetas", tendo acto, em directo, na RTP Açores. Este concerto foi repetido em Setúbal, em 2008, no Club Setubalense, local onde voltou em 2009, integrado na programação do “Arte à Sexta” do Club. A última actuação da banda teve lugar em Setúbal, no Museu de Arqueologia de Setúbal, com o concerto “Pelo sonho é que vamos”, inspirado em poesia de Sebastião da Gama.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
A HISTÓRIA SECRETA DA SUITE 605
SUITE 605
A história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2
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SINOPSE
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Numa época em que Portugal está mergulhado na maior crise dos últimos cem anos, há uma ilha lusitana onde os piratas são invisíveis, mas o dinheiro desaparece.
Sabia que a PepsiCo, Dell, Swatch, American British Tobacco e muitas outras multinacionais usam o offshore da Madeira para fugir aos impostos?
SUITE 605 é a maior investigação realizada sobre a Zona Franca da Madeira. O autor de Revelações regressa para nos oferecer um cocktail explosivo que conta a história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2.
Uma pesquisa exaustiva a milhares de páginas de documentos classificados e o acesso a informação confidencial das empresas que nos últimos 17 anos desenvolveram negócios na Zona Franca da Madeira, ajuda-nos a destapar o véu de opacidade e a conhecer o inferno fiscal que deixa 30% da população da Madeira a viver abaixo do limiar da pobreza.
Conheça os sofisticados esquemas contabilísticos para escapar aos impostos sem infringir a lei. Veja com os seus próprios olhos como se praticam crimes ambientais na Rússia usando 351 "barquinhos de papel" que passaram no offshore da Madeira e deixaram o Ministério das Finanças a "ver navios". Saiba tudo sobre o financiamento de partidos políticos envolvendo um processo de mega evasão fiscal em Itália com o epicentro no Funchal. Reconheça a verdadeira identidade dos donos das empresas fantasma que não têm trabalhadores, não produzem riqueza, não pagam impostos, mas apresentam lucros fabulosos. Saiba quem são os super-gestores que administram centenas de empresas.
Nos últimos anos, a Madeira perdeu 900 milhões de euros devido às exportações fictícias que inflacionaram artificialmente o PIB. SUITE 605 é o mapa geo-referenciado da maior "burla legal" que esvaziou os cofres públicos.
Os piratas e terroristas fiscais continuam à solta, mas agora sabemos quem são.
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O QUE DIZEM DE SUITE 605
---------
"O regime offshore cria um buraco escuro na economia, potenciador da rentabilização do crime organizado e da instabilidade financeira dos países. Uma razão para ler este livro de enorme utilidade."
MARIA JOSÉ MORGADO
Directora do Departamento de Investigação e Acção Penal
"Contra a mentira, o embuste e a hipocrisia. Este é um livro sobre a realidade e o muro de interesses que se construiu à volta dela. A lógica do offshore é prejudicial às economias - e os cidadãos cumpridores não têm de pagar a factura das fantasias fraudulentas daqueles que utilizam o verbo 'moralizar' mas não se coíbem de alimentar uma das maiores mentiras do mundo contemporâneo."
RUI SANTOS
Jornalista, autor e comentador do programa Tempo Extra, na SIC Notícias
"Este livro mostra, com exemplos, com nomes e com números, a forma como o Estado, a administração fiscal, a Justiça e o Governo tratam de forma radicalmente diferente os cidadãos. Como escreve João Pedro Martins, a conclusão é clara: em Portugal "há uma elite corrupta que controla a economia e o poder político e que se recusa a pagar impostos".
JOSÉ VÍTOR MALHEIROS
Colunista do jornal Público
"Os offshores são glaciares flutuantes que funcionam como placa giratória entre o legal e o ilegal, entre o compromisso fiscal e a sua fuga, entre a democracia e o império obscuro do branqueamento de capitais, entre a apregoada responsabilidade social das empresas e o esmagamento do direito à dignidade dos povos. Depois da leitura deste livro, muito do que nos rodeia surgir-nos-á mais claro."
CARLOS PIMENTA
Professor catedrático e presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude
"SUITE 605 é um livro raro. Juntando vários fios de investigação sobre criminalidade económica, evasão fiscal e contabilidade criativa, João Pedro Martins apresenta uma visão realista e surpreendente desta aventura económica e fiscal. Com este livro, ficamos a conhecer muito melhor a economia do país e da Madeira. O orçamento português perde centenas de milhões de euros por causa de uma mentira."
FRANCISCO LOUÇÃ
Deputado e professor catedrático de Economia
"A temática abordada nesta obra tem pertinência singular. Abstraindo das pessoas ou sociedades em concreto, constitui um convite à percepção reflexiva do fenómeno do artifício - sobretudo quando se desenvolve sob a aparente sombra da licitude normativa."
JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRA
Juiz de Direito de Círculo
"João Pedro Martins levanta-nos o véu sobre o mundo das offshores na paradisíaca ilha da Madeira, onde é possível, navegando à bolina entre o direito comercial e o direito penal, lavar dinheiro, desnatar lucros e evitar impostos em montantes verdadeiramente chocantes. Uma leitura absolutamente recomendável."
FRANCISCO TEIXEIRA DA MOTA
Advogado, autor de Faça-se Justiça! e Alves Reis, Uma História Portuguesa
"Este livro liberta o entendimento do cidadão comum das algemas das injustiças fiscais legalmente instituídas."
TIAGO ARAGÃO
Advogado
"Neste livro oportuno, João Pedro Martins apresenta um relato fascinante de vários mistérios offshore, levantando questões importantes sobre o papel dos reguladores e das organizações internacionais que ao longo de muitas décadas têm fechado os olhos à evasão fiscal e à criminalidade offshore. À medida que entramos num período de profunda crise económica e política, é cada vez mais evidente que os paraísos fiscais impõem um enorme custo às pessoas comuns. Enquanto os políticos continuam sem apetite para resolver o problema, a sociedade civil deve organizar-se para livrar o mundo destes ninhos de corrupção."
JOHN CHRISTENSEN
Director-executivo da Tax Justice Network e antigo conselheiro do governo de Jersey
"Transparência, boa governação e o fim da corrupção são a chave para acabar com a pobreza extrema. João Pedro Martins coloca questões importantes sobre as medidas que devem ser tomadas."
TOM BAKER
Tearfund, Advocacy Alliances Manager
"Uma obra que ilumina as densas trevas da economia, ao mesmo tempo que revela soluções para um mundo melhor."
RICHARD KING
Sociólogo e investigador
A história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2
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SINOPSE
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Numa época em que Portugal está mergulhado na maior crise dos últimos cem anos, há uma ilha lusitana onde os piratas são invisíveis, mas o dinheiro desaparece.
Sabia que a PepsiCo, Dell, Swatch, American British Tobacco e muitas outras multinacionais usam o offshore da Madeira para fugir aos impostos?
SUITE 605 é a maior investigação realizada sobre a Zona Franca da Madeira. O autor de Revelações regressa para nos oferecer um cocktail explosivo que conta a história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2.
Uma pesquisa exaustiva a milhares de páginas de documentos classificados e o acesso a informação confidencial das empresas que nos últimos 17 anos desenvolveram negócios na Zona Franca da Madeira, ajuda-nos a destapar o véu de opacidade e a conhecer o inferno fiscal que deixa 30% da população da Madeira a viver abaixo do limiar da pobreza.
Conheça os sofisticados esquemas contabilísticos para escapar aos impostos sem infringir a lei. Veja com os seus próprios olhos como se praticam crimes ambientais na Rússia usando 351 "barquinhos de papel" que passaram no offshore da Madeira e deixaram o Ministério das Finanças a "ver navios". Saiba tudo sobre o financiamento de partidos políticos envolvendo um processo de mega evasão fiscal em Itália com o epicentro no Funchal. Reconheça a verdadeira identidade dos donos das empresas fantasma que não têm trabalhadores, não produzem riqueza, não pagam impostos, mas apresentam lucros fabulosos. Saiba quem são os super-gestores que administram centenas de empresas.
Nos últimos anos, a Madeira perdeu 900 milhões de euros devido às exportações fictícias que inflacionaram artificialmente o PIB. SUITE 605 é o mapa geo-referenciado da maior "burla legal" que esvaziou os cofres públicos.
Os piratas e terroristas fiscais continuam à solta, mas agora sabemos quem são.
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O QUE DIZEM DE SUITE 605
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"O regime offshore cria um buraco escuro na economia, potenciador da rentabilização do crime organizado e da instabilidade financeira dos países. Uma razão para ler este livro de enorme utilidade."
MARIA JOSÉ MORGADO
Directora do Departamento de Investigação e Acção Penal
"Contra a mentira, o embuste e a hipocrisia. Este é um livro sobre a realidade e o muro de interesses que se construiu à volta dela. A lógica do offshore é prejudicial às economias - e os cidadãos cumpridores não têm de pagar a factura das fantasias fraudulentas daqueles que utilizam o verbo 'moralizar' mas não se coíbem de alimentar uma das maiores mentiras do mundo contemporâneo."
RUI SANTOS
Jornalista, autor e comentador do programa Tempo Extra, na SIC Notícias
"Este livro mostra, com exemplos, com nomes e com números, a forma como o Estado, a administração fiscal, a Justiça e o Governo tratam de forma radicalmente diferente os cidadãos. Como escreve João Pedro Martins, a conclusão é clara: em Portugal "há uma elite corrupta que controla a economia e o poder político e que se recusa a pagar impostos".
JOSÉ VÍTOR MALHEIROS
Colunista do jornal Público
"Os offshores são glaciares flutuantes que funcionam como placa giratória entre o legal e o ilegal, entre o compromisso fiscal e a sua fuga, entre a democracia e o império obscuro do branqueamento de capitais, entre a apregoada responsabilidade social das empresas e o esmagamento do direito à dignidade dos povos. Depois da leitura deste livro, muito do que nos rodeia surgir-nos-á mais claro."
CARLOS PIMENTA
Professor catedrático e presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude
"SUITE 605 é um livro raro. Juntando vários fios de investigação sobre criminalidade económica, evasão fiscal e contabilidade criativa, João Pedro Martins apresenta uma visão realista e surpreendente desta aventura económica e fiscal. Com este livro, ficamos a conhecer muito melhor a economia do país e da Madeira. O orçamento português perde centenas de milhões de euros por causa de uma mentira."
FRANCISCO LOUÇÃ
Deputado e professor catedrático de Economia
"A temática abordada nesta obra tem pertinência singular. Abstraindo das pessoas ou sociedades em concreto, constitui um convite à percepção reflexiva do fenómeno do artifício - sobretudo quando se desenvolve sob a aparente sombra da licitude normativa."
JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRA
Juiz de Direito de Círculo
"João Pedro Martins levanta-nos o véu sobre o mundo das offshores na paradisíaca ilha da Madeira, onde é possível, navegando à bolina entre o direito comercial e o direito penal, lavar dinheiro, desnatar lucros e evitar impostos em montantes verdadeiramente chocantes. Uma leitura absolutamente recomendável."
FRANCISCO TEIXEIRA DA MOTA
Advogado, autor de Faça-se Justiça! e Alves Reis, Uma História Portuguesa
"Este livro liberta o entendimento do cidadão comum das algemas das injustiças fiscais legalmente instituídas."
TIAGO ARAGÃO
Advogado
"Neste livro oportuno, João Pedro Martins apresenta um relato fascinante de vários mistérios offshore, levantando questões importantes sobre o papel dos reguladores e das organizações internacionais que ao longo de muitas décadas têm fechado os olhos à evasão fiscal e à criminalidade offshore. À medida que entramos num período de profunda crise económica e política, é cada vez mais evidente que os paraísos fiscais impõem um enorme custo às pessoas comuns. Enquanto os políticos continuam sem apetite para resolver o problema, a sociedade civil deve organizar-se para livrar o mundo destes ninhos de corrupção."
JOHN CHRISTENSEN
Director-executivo da Tax Justice Network e antigo conselheiro do governo de Jersey
"Transparência, boa governação e o fim da corrupção são a chave para acabar com a pobreza extrema. João Pedro Martins coloca questões importantes sobre as medidas que devem ser tomadas."
TOM BAKER
Tearfund, Advocacy Alliances Manager
"Uma obra que ilumina as densas trevas da economia, ao mesmo tempo que revela soluções para um mundo melhor."
RICHARD KING
Sociólogo e investigador
COMENTÁRIO AO ROMANCE "TAMBWE - A UNHA DO LEÃO
Enviar um comentário para: A Especiaria
"JÁ COMPROU TAMBWE - A UNHA DO LEÃO?"
1 Comentário - Mostrar mensagem original
Anónimo disse...
Comprei o livro logo que saíu. uma amiga minha tanto insistiu e vi-me obrigado a procurá-lo.
Não conhecia o autor, mas para além da insistência da minha amiga, a sinopse e o excerto acordaram-me o entusiasmo. Li e gostei. Gostei muito.
Desejo ao autor que alguém com influência o leia. Não me leve a mal, mas não é este um país só para meia dúzia de bafejados?
Carlos Pereira
6 de Outubro de 2011 05:39
"JÁ COMPROU TAMBWE - A UNHA DO LEÃO?"
1 Comentário - Mostrar mensagem original
Anónimo disse...
Comprei o livro logo que saíu. uma amiga minha tanto insistiu e vi-me obrigado a procurá-lo.
Não conhecia o autor, mas para além da insistência da minha amiga, a sinopse e o excerto acordaram-me o entusiasmo. Li e gostei. Gostei muito.
Desejo ao autor que alguém com influência o leia. Não me leve a mal, mas não é este um país só para meia dúzia de bafejados?
Carlos Pereira
6 de Outubro de 2011 05:39
DUARTE LIMA - A SUA VIDA DAVA UM FILME
Duarte Lima (a partir do blogue "Da Literatura")
ISTO DAVA UM FILME
ISTO DAVA UM FILME
A revista Sábado que ontem chegou às bancas dedica oito páginas a Duarte Lima, desde o tempo em que, órfão de pai aos 11 anos, ajudava a mãe a vender peixe em Miranda do Douro. À beira de completar 56 anos (Novembro), Duarte Lima tornou-se um homem imensamente rico. A investigação de António José Vilela e Maria Henrique Espada está recheada de detalhes picantes. Na sua casa da Av Visconde de Valmor, em Lisboa, Duarte Lima dava jantares impressionantes, confeccionados in situ por Luís Suspiro; no fim do ágape, o chef vinha à sala explicar aos convidados -- entre outros, Manuel Maria Carrilho, Ricardo Salgado, João Rendeiro, Horácio Roque, Adriano Moreira e José Sócrates -- a génese das suas criações. Ângelo Correia, que o lançou na política em 1981, nunca foi convidado para esses jantares. O andar da Visconde de Valmor foi decorado por Graça Viterbo: a decoradora cobrou 705 mil euros. Quando entrou para a Universidade Católica, graças a uma bolsa que o isentou das propinas, foi ignorado pelos colegas: era pobre, vestia-se mal e vinha da província. Só Margarida Marante se aproximou dele. Duarte Lima oferecia-lhe alheiras confeccionadas pela mãe. Em 1980 já era maestro do coro da Católica. Pacheco Pereira e Santana Lopes assistiam embevecidos aos seus concertos de órgão. O estágio de advocacia foi feito no escritório do socialista José Lamego, então casado com Assunção Esteves, actual presidenta da AR. O primeiro casamento (1982) foi celebrado pelo bispo de Bragança. Em 1983 chegou a deputado e, em 1991, a líder parlamentar e vice-presidente do PSD. Nos anos 1980-90 era das poucas pessoas a quem Cavaco atendia o telefone a qualquer hora. Até que, em 1994, o Indy, então dirigido por Paulo Portas, obrigou o Ministério Público a investigar as suas contas. Demitiu-se de cargos políticos e aguardou a conclusão do processo. Com o assunto arrumado, candidatou-se em 1998 à Distrital de Lisboa do PSD. Ganhou, derrotanto Passos Coelho e Pacheco Pereira. A leucemia afastou-o do cargo. Volta ao Parlamento por dois mandatos: 1999-2002 e 2005-2009. Segundo a revista, Duarte Lima depositou nas suas contas, entre 1986 e 1994, mais de cinco milhões de euros, parte considerável (25%) em cash. É membro da Comissão de Ética do Instituto de Oncologia de Lisboa e fundou a Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Agora é o principal suspeito do assassinato de Rosalina Ribeiro.
Nada disto me impressiona, excepto o facto de Duarte Lima ter obtido do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia». O affaire Duarte Lima é um caso de polícia. Mas o affaire BPN, sendo também um caso de polícia, é sobretudo um assunto de Estado. E nenhum jornal ou revista investiu ainda o bastante para o dilucidar.
SETÚBAL - EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA
Amigos
E com muito gosto que vos convido para a inauguração de Exposição de Cerâmica de Mizé Brito e Carlos Martins, que se realizará no dia 15 de Outubro às 17 h no Clube Militar de Oficiais em Setúbal - Praça do Bocage.
Abraço
Helena
E com muito gosto que vos convido para a inauguração de Exposição de Cerâmica de Mizé Brito e Carlos Martins, que se realizará no dia 15 de Outubro às 17 h no Clube Militar de Oficiais em Setúbal - Praça do Bocage.
Abraço
Helena
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
COMENTÁRIOS AO ROMANCE "TAMBWE - A UNHA DO LEÃO"
Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Tambwe !!":
Sigo o blogue e comprei.Li num ápice. A historia é interessante, bem contada e sobretudo muito bem escrita.
Espero em breve ver anunciado mais livros deste autor.
Miguel Esteves
Publicada por Anónimo no blogue Mundo da Verdade a 06 Outubro, 2011 14:06
Sigo o blogue e comprei.Li num ápice. A historia é interessante, bem contada e sobretudo muito bem escrita.
Espero em breve ver anunciado mais livros deste autor.
Miguel Esteves
Publicada por Anónimo no blogue Mundo da Verdade a 06 Outubro, 2011 14:06
JÁ COMPROU TAMBWE - A UNHA DO LEÃO?
À VENDA NAS LIVRARIAS.
PODE PEDIR DIRECTAMENTE À EDITORA EM www.gradiva.pt
Terça-feira, 27 de Setembro de 2011 TAMBWE–A UNHA DO LEÃO, o novo romance de António Oliveira e Castro
- Leva-os para ali, para junto daquele penhasco!
Consegue imaginar, caro leitor, que pensamentos se alojam no íntimo de um condenado à morte? (…) Não o consegue? Porque pensa que todo este enredo não passa de um devaneio de escritor, de um exercício de imaginação febril?
(…)
Cheirava a frutos silvestres.
Os quatro homens pairavam, invisíveis, na noite do cárcere quando os carrascos vieram buscar o prisioneiro para ser fuzilado. Gravada nas paredes sujas, tinha ficado a partitura de Brahms.
- Ainda não leu este TAMBWE-A Unha do Leão, o novo romance de António Oliveira e Castro?
Pois não, sei bem que não! Nem precisa de se apressar.
- Por…?
- Porque o livreiro espera que quem leu A Especiaria, o anterior romance do nosso conhecido e amigo autor, venha por este novo romance.
Com tempo! Ainda é Setembro e depois vem Outubro…
Também Angola, neste romance, mas diferente, a abordagem. Um romance novo.
L. V.
PODE PEDIR DIRECTAMENTE À EDITORA EM www.gradiva.pt
TAMBWE–A UNHA DO LEÃO, o novo romance de António Oliveira e Castro
Consegue imaginar, caro leitor, que pensamentos se alojam no íntimo de um condenado à morte? (…) Não o consegue? Porque pensa que todo este enredo não passa de um devaneio de escritor, de um exercício de imaginação febril?
(…)
Cheirava a frutos silvestres.
Os quatro homens pairavam, invisíveis, na noite do cárcere quando os carrascos vieram buscar o prisioneiro para ser fuzilado. Gravada nas paredes sujas, tinha ficado a partitura de Brahms.
- Ainda não leu este TAMBWE-A Unha do Leão, o novo romance de António Oliveira e Castro?
Pois não, sei bem que não! Nem precisa de se apressar.
- Por…?
- Porque o livreiro espera que quem leu A Especiaria, o anterior romance do nosso conhecido e amigo autor, venha por este novo romance.
Com tempo! Ainda é Setembro e depois vem Outubro…
Também Angola, neste romance, mas diferente, a abordagem. Um romance novo.
L. V.
DIEGO DE RIVERA
DIEGO E A MULHER FRIDA
From Wikipedia, the free encyclopedia
Born December 8, 1886 Guanajuato, Guanajuato, Mexico
Died November 24, 1957 (aged 70) Mexico City, Mexico
Nationality Mexican
Field Painting, Muralist
Training San Carlos Academy
Movement Mexican Mural Movement, Social Realism
Influenced by Pablo Picasso, Georges Braque, Paul Cézanne, Glenn Gant
Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez (December 8, 1886 – November 24, 1957) was a prominent Mexican painter born in Guanajuato, Guanajuato, an active communist, and husband of Frida Kahlo (1929–1939 and 1940–1954). His large wall works in fresco helped establish the Mexican Mural Renaissance. Between 1922 and 1953, Rivera painted murals among others in Mexico City, Chapingo, Cuernavaca, San Francisco, Detroit, and New York City.[1] In 1931, a retrospective exhibition of his works was held at the Museum of Modern Art in New York City.
Diego Rivera was born in Guanajuato, Guanajuato, to a well-to-do family. Rivera was descended from Spanish nobility on his father's side. Diego had a twin brother named Carlos, who died two years after they were born.[2] From the age of ten, Rivera studied art at the Academy of San Carlos in Mexico City. He was sponsored to continue study in Europe by Teodoro A. Dehesa Méndez, the governor of the State of Veracruz.
After arrival in Europe in 1907, Rivera initially went to study with Eduardo Chicharro in Madrid, Spain, and from there went to Paris, France, to live and work with the great gathering of artists in Montparnasse, especially at La Ruche, where his friend Amedeo Modigliani painted his portrait in 1914.[3] His circle of close friends, which included Ilya Ehrenburg, Chaim Soutine, Amadeo Modigliani and Modigliani's wife Jeanne Hébuterne, Max Jacob, gallery owner Leopold Zborowski, and Moise Kisling, was captured for posterity by Marie Vorobieff-Stebelska (Marevna) in her painting "Homage to Friends from Montparnasse" (1962).[4]
In those years, Paris was witnessing the beginning of cubism in paintings by such eminent painters as Pablo Picasso and Georges Braque. From 1913 to 1917, Rivera enthusiastically embraced this new school of art. Around 1917, inspired by Paul Cézanne's paintings, Rivera shifted toward Post-Impressionism with simple forms and large patches of vivid colors. His paintings began to attract attention, and he was able to display them at several exhibitions.
CAVACO SILVA ALERTA PARA O FIM DAS ILUSÕES
Cavaco alerta para o fim "das ilusões"
Economia
06/10/11, OJE
O Banco de Portugal publica hoje o seu Boletim Económico de Outono, com as projecções macroeconómicas para a economia portuguesa que deverão ser piores que o cenário traçado pela "troika" e uma análise à situação financeira, económica e política.
A austeridade é inevitável, mas de nada valerá se não for acompanhada de crescimento económico. Num discurso mobilizador, em que as referências económicas se cruzaram com o plano moral, o Presidente da República considerou ontem que "perdemos muitos anos na letargia do consumo fácil e na ilusão do despesismo público e privado. Acomodámo-nos em excesso. Agora, temos de aprender a viver de acordo com as nossas possibilidades e a tirar partido das nossas potencialidades".
POUPAR? PRESIDENTE, DIGA A PASSOS COELHO QUEM TEM QUE POUPAR!
Cavaco Silva deixou esta advertência na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101º aniversário da implantação da República.
No seu discurso, fez duras críticas ao passado, declarou que "acabaram os tempos de ilusões" e referiu-se aos sacrifícios exigidos aos portugueses como "provavelmente os maiores que esta geração conheceu".
Avisou que há "um longo e árduo caminho a percorrer", em que "a disciplina orçamental será dura e inevitável", mas apontou o crescimento económico como decisivo: "Se não existirem a curto prazo sinais de recuperação económica poder-se-á perder a oportunidade criada pelo programa de assistência financeira".
"Portugal vinha acumulando intoleráveis assimetrias" territoriais, de rendimentos e de oportunidades, e "o republicanismo deste novo século deverá ser mais exigente quanto à distribuição da riqueza e repartição dos sacrifícios", disse.
A crise é uma oportunidade para que os Portugueses "redescubram o valor republicano da austeridade digna, para que cultivem estilos de vida baseados na poupança e na contenção de gastos desmesurados, para que regressem ao consumo de produtos nacionais, para que revisitem o seu país e aí encontrem paisagens esquecidas e um património histórico", sublinhou.
Economia
06/10/11, OJE
O Banco de Portugal publica hoje o seu Boletim Económico de Outono, com as projecções macroeconómicas para a economia portuguesa que deverão ser piores que o cenário traçado pela "troika" e uma análise à situação financeira, económica e política.
A austeridade é inevitável, mas de nada valerá se não for acompanhada de crescimento económico. Num discurso mobilizador, em que as referências económicas se cruzaram com o plano moral, o Presidente da República considerou ontem que "perdemos muitos anos na letargia do consumo fácil e na ilusão do despesismo público e privado. Acomodámo-nos em excesso. Agora, temos de aprender a viver de acordo com as nossas possibilidades e a tirar partido das nossas potencialidades".
Cavaco Silva deixou esta advertência na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101º aniversário da implantação da República.
No seu discurso, fez duras críticas ao passado, declarou que "acabaram os tempos de ilusões" e referiu-se aos sacrifícios exigidos aos portugueses como "provavelmente os maiores que esta geração conheceu".
Avisou que há "um longo e árduo caminho a percorrer", em que "a disciplina orçamental será dura e inevitável", mas apontou o crescimento económico como decisivo: "Se não existirem a curto prazo sinais de recuperação económica poder-se-á perder a oportunidade criada pelo programa de assistência financeira".
"Portugal vinha acumulando intoleráveis assimetrias" territoriais, de rendimentos e de oportunidades, e "o republicanismo deste novo século deverá ser mais exigente quanto à distribuição da riqueza e repartição dos sacrifícios", disse.
AUSTERIDADE? PRESIDENTE, ESSE É UM AVISO PARA QUEM?
A crise é uma oportunidade para que os Portugueses "redescubram o valor republicano da austeridade digna, para que cultivem estilos de vida baseados na poupança e na contenção de gastos desmesurados, para que regressem ao consumo de produtos nacionais, para que revisitem o seu país e aí encontrem paisagens esquecidas e um património histórico", sublinhou.
MORRE FUNDADOR DA APPLE - STEVE JOBS
Morre fundador da Apple
Steve Jobs: “As três histórias da minha vida” (COM VÍDEO)
Há seis anos, o fundador da Apple fez um discurso emotivo numa cerimónia inesquecível na Universidade de Stanford, na Califórnia. Steve Jobs, que morreu esta quarta-feira vítima do cancro no pâncreas que combatia há muito tempo, falou durante 15 minutos para alunos que se formavam naquele estabelecimento de ensino.
Por:Rui Pedro Vieira
Com a calma e a postura discreta de sempre, o norte-americano começou por dizer ao que vinha: "Gostava de vos contar três histórias da minha vida. Isso mesmo, não é grande coisa. São só três histórias", disse Jobs, depois de admitir que nunca se formou na Universidade.
A primeira história estava relacionada com a sua adopção depois de ter nascido e a lição de que não se pode "juntar os pontos a olhar para a frente, mas apenas uni-los olhando para trás". Daí então, perceber como se vão unir no futuro.
"É preciso acreditar em alguma coisa: em Deus, no destino, na vida, no karma, o que for", sintetizou.
Mais à frente do discurso, e sempre no tom sóbrio que o caracterizou, Jobs lembrou a segunda história: o seu afastamento da Apple em 1985, a empresa fundada em 1976. Algo que, a seu ver, foi positivo para perceber o que queria realmente fazer da vida. Lição a retirar: "É preciso saber o que se ama realmente." Quando voltou à empresa de tecnologia, em 1997, Jobs ajudou a salvar a Apple da falência e a torná-la no gigante influente que é hoje.
Por fim, a terceira história foi a que o consumiu: a doença. Sobre o cancro do pâncreas, que Jobs enfrentou durante vários anos, o mago da tecnologia deixou mais uma lição: "Lembrar que se vai morrer é a melhor maneira de evitar a ideia de se achar que se tem algo a perder."
O vídeo do discurso é um dos grandes êxitos do You Tube, tendo tido já mais de seis milhões de visualizações.
Steve Jobs: “As três histórias da minha vida” (COM VÍDEO)
Há seis anos, o fundador da Apple fez um discurso emotivo numa cerimónia inesquecível na Universidade de Stanford, na Califórnia. Steve Jobs, que morreu esta quarta-feira vítima do cancro no pâncreas que combatia há muito tempo, falou durante 15 minutos para alunos que se formavam naquele estabelecimento de ensino.
Por:Rui Pedro Vieira
Com a calma e a postura discreta de sempre, o norte-americano começou por dizer ao que vinha: "Gostava de vos contar três histórias da minha vida. Isso mesmo, não é grande coisa. São só três histórias", disse Jobs, depois de admitir que nunca se formou na Universidade.
A primeira história estava relacionada com a sua adopção depois de ter nascido e a lição de que não se pode "juntar os pontos a olhar para a frente, mas apenas uni-los olhando para trás". Daí então, perceber como se vão unir no futuro.
"É preciso acreditar em alguma coisa: em Deus, no destino, na vida, no karma, o que for", sintetizou.
Mais à frente do discurso, e sempre no tom sóbrio que o caracterizou, Jobs lembrou a segunda história: o seu afastamento da Apple em 1985, a empresa fundada em 1976. Algo que, a seu ver, foi positivo para perceber o que queria realmente fazer da vida. Lição a retirar: "É preciso saber o que se ama realmente." Quando voltou à empresa de tecnologia, em 1997, Jobs ajudou a salvar a Apple da falência e a torná-la no gigante influente que é hoje.
Por fim, a terceira história foi a que o consumiu: a doença. Sobre o cancro do pâncreas, que Jobs enfrentou durante vários anos, o mago da tecnologia deixou mais uma lição: "Lembrar que se vai morrer é a melhor maneira de evitar a ideia de se achar que se tem algo a perder."
O vídeo do discurso é um dos grandes êxitos do You Tube, tendo tido já mais de seis milhões de visualizações.
IMPOSTO DE 10% SOBRE EMPRESAS REGISTADAS NO "OFF-SHORE"
Campanha na Madeira
Louçã propõe imposto de 10% sobre empresas registadas no "off-shore"
por LusaOntem
O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, propôs hoje a criação de um novo imposto de 10 por cento sobre as empresas registadas no "off-shore" da Madeira, um "imposto sensato sobre quem não pagou nada".
A medida, apresentada numa conferência de imprensa no centro do Funchal, é uma das 10 propostas avançadas pelo BE para recuperar economicamente a região e poupar os madeirenses mais desfavorecidos do anunciado reforço da austeridade para responder ao buraco financeiro da região.
"Se os madeirenses estão hoje a viver esta aflição do rombo orçamental provocado pelos amigos e cúmplices de Alberto João Jardim, vamos nós aceitar que o IVA suba para que os mais pobres da Madeira fiquem com o ordenado mais pequeno ou com a pensão mais pequena ou vamos dizer que quem explora e não paga um cêntimo de imposto agora tem que pagar?", questionou Louçã.
Dando como exemplo um escritório no Funchal onde estão registadas mil empresas, entre as quais "a maior empresa siderúrgica do mundo", que "declarou exportações de 780 milhões de euros", o líder bloquista declarou: "os madeirenses têm o direito de lhes dizer que têm de pagar algum imposto nesta ilha que está a explorar".
"Que se institua um imposto de 10 por cento sobre as empresas que não têm pago nenhum imposto, que não fazem declarações de imposto e que não têm nenhum empregado na Madeira (?) um imposto sensato sobre quem não pagou nada e representa uma grande parte desta economia subterrânea é uma solução sensata", defendeu.
Entre as "medidas essenciais" apresentadas pelo líder do BE está também a necessidade de renegociar a classificação da região para efeitos de elegibilidade relativamente a fundos comunitários para regiões desfavorecidas.
Louçã propõe imposto de 10% sobre empresas registadas no "off-shore"
por LusaOntem
O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, propôs hoje a criação de um novo imposto de 10 por cento sobre as empresas registadas no "off-shore" da Madeira, um "imposto sensato sobre quem não pagou nada".
A medida, apresentada numa conferência de imprensa no centro do Funchal, é uma das 10 propostas avançadas pelo BE para recuperar economicamente a região e poupar os madeirenses mais desfavorecidos do anunciado reforço da austeridade para responder ao buraco financeiro da região.
"Se os madeirenses estão hoje a viver esta aflição do rombo orçamental provocado pelos amigos e cúmplices de Alberto João Jardim, vamos nós aceitar que o IVA suba para que os mais pobres da Madeira fiquem com o ordenado mais pequeno ou com a pensão mais pequena ou vamos dizer que quem explora e não paga um cêntimo de imposto agora tem que pagar?", questionou Louçã.
Dando como exemplo um escritório no Funchal onde estão registadas mil empresas, entre as quais "a maior empresa siderúrgica do mundo", que "declarou exportações de 780 milhões de euros", o líder bloquista declarou: "os madeirenses têm o direito de lhes dizer que têm de pagar algum imposto nesta ilha que está a explorar".
"Que se institua um imposto de 10 por cento sobre as empresas que não têm pago nenhum imposto, que não fazem declarações de imposto e que não têm nenhum empregado na Madeira (?) um imposto sensato sobre quem não pagou nada e representa uma grande parte desta economia subterrânea é uma solução sensata", defendeu.
Entre as "medidas essenciais" apresentadas pelo líder do BE está também a necessidade de renegociar a classificação da região para efeitos de elegibilidade relativamente a fundos comunitários para regiões desfavorecidas.
PRIVATIZAR - HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
terça-feira, 4 de outubro de 2011
A MONARQUIA JARDINISTA
7 famílias vivem à sombra de Jardim há mais de 30 anos
Hoje
A administração pública está marcada por ligações familiares e amizades partidárias.
Os 35 anos de poder absoluto transformaram o Governo Regional da Madeira numa monarquia hereditária. As lealdades familiares e as amizades partidárias ocupam lugares na administração pública madeirense.
As centenas de jobs for the boys estão por todo o lado: casas do povo, juntas de freguesia, clubes, empresas públicas, institutos, associações desportivas, etc.. As relações de "primos e primas" e o efeito histórico do "cartão laranja" tomaram conta de uma região autónoma com pouco mais de 260 mil habitantes.
Na ilha de Alberto João Jardim há sete famílias que há mais de 30 anos estão e mandam no Governo Regional da Madeira.
Leia mais no e-paper do DN.
Hoje
A administração pública está marcada por ligações familiares e amizades partidárias.
Os 35 anos de poder absoluto transformaram o Governo Regional da Madeira numa monarquia hereditária. As lealdades familiares e as amizades partidárias ocupam lugares na administração pública madeirense.
As centenas de jobs for the boys estão por todo o lado: casas do povo, juntas de freguesia, clubes, empresas públicas, institutos, associações desportivas, etc.. As relações de "primos e primas" e o efeito histórico do "cartão laranja" tomaram conta de uma região autónoma com pouco mais de 260 mil habitantes.
Na ilha de Alberto João Jardim há sete famílias que há mais de 30 anos estão e mandam no Governo Regional da Madeira.
Leia mais no e-paper do DN.
COMENTÁRIO SOBRE TAMBWE - A UNHA DO LEÃO
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"TAMBWE - A UNHA DO LEÃO"
1 Comentário - Mostrar mensagem original
Anónimo disse...
Já li o livro e gostei imenso. Está muito bem escrito. Não conheço o autor mas apelo aos críticos deste país que não leiam só os "sonantes". Sempre os mesmos, por vezes INTRAGÁVEIS. Já é tempo de darmos oportunidade a quem a merece.
M.Mendes
4 de Outubro de 2011 07:37
"TAMBWE - A UNHA DO LEÃO"
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Anónimo disse...
Já li o livro e gostei imenso. Está muito bem escrito. Não conheço o autor mas apelo aos críticos deste país que não leiam só os "sonantes". Sempre os mesmos, por vezes INTRAGÁVEIS. Já é tempo de darmos oportunidade a quem a merece.
M.Mendes
4 de Outubro de 2011 07:37
FEIRA OBSERVA-NATURA EM SETÚBAL
Feira observa-natura a 8 e 9 no moinho das mouriscas - sado, setubal
http://www.observanatura.com/observanatura/feira.html
http://www.observanatura.com/observanatura/programa-moinho.html
Feira da observação da natureza e da avifauna...num excelente local...
Muitas actividades para todas as idades...
JÁ no proximo fim de semana no Moinho da Mourisca, Sado, Setubal
Apareçam !!!
Eduardo
localização no link:
http://www.observanatura.com/observanatura/localizacao.html
http://www.observanatura.com/observanatura/feira.html
http://www.observanatura.com/observanatura/programa-moinho.html
Feira da observação da natureza e da avifauna...num excelente local...
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JÁ no proximo fim de semana no Moinho da Mourisca, Sado, Setubal
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Eduardo
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HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Humor inglês - Uma preciosidade
Na Alemanha, desde 1963, a cada ano novo é exibido na TV o filme "Dinner for One?" - Jantar para um?, também chamado "The 90th Birthday" - O 90º Aniversário (em inglês), ou "Der 90" - Aniversário aos 90 (em alemão). É um filme cult, produzido pela emissora alemã Norddeutscher Rundfunk (NDR), transmitido em inglês, que esboça muito bem o humor britânico.
Estrelado pelos atores britânicos Freddie Frinton e May Warden, o filme se desenrola durante um jantar realizado para marcar o aniversário de 90 anos de uma anciã inglêsa da alta sociedade chamada Miss Sophie que é servido pelo seu velho mordomo James.
Para a comemoração, Miss Sophie convida sempre os seus amigos mais próximos: Mr.Pommeroy, o Sr.Winterbottom, Sir Toby e o Almirante Von Schneider.
Mas, ao longo dos anos, os amigos foram morrendo e agora sobram apenas Miss Sophie e seu mordomo. Mesmo assim, o fiel James serve o jantar de aniversário de Miss Sophie como se seus amigos ainda estivessem vivos.
Durante o jantar, ao ser servido cada prato, é mantido um diálogo que se tornou lendário na Alemanha:
James: "É o mesmo procedimento do ano passado, Miss Sophie?"
Miss Sophie: "O mesmo procedimento de todos os anos, James."
E, com cada prato, James serve à Miss Sophie e seus amigos uma bebida alcoólica: Xerez, Vinho Branco, Champanhe e Vinho do Porto.
Ao brindar, o mordomo faz o papel de cada um dos quatro convidados e vai tomando a bebida de seus copos.
Quando chega o momento da sobremesa, ele já está completamente bêbado.
A interpretação do mordomo (Freddie Frinton) é ótima do começo ao fim e vai crescendo a cada instante.
Uma preciosidade!!!
CLICK AQUI: http://www.dailymotion.com/swf/x5zld2
Na Alemanha, desde 1963, a cada ano novo é exibido na TV o filme "Dinner for One?" - Jantar para um?, também chamado "The 90th Birthday" - O 90º Aniversário (em inglês), ou "Der 90" - Aniversário aos 90 (em alemão). É um filme cult, produzido pela emissora alemã Norddeutscher Rundfunk (NDR), transmitido em inglês, que esboça muito bem o humor britânico.
Estrelado pelos atores britânicos Freddie Frinton e May Warden, o filme se desenrola durante um jantar realizado para marcar o aniversário de 90 anos de uma anciã inglêsa da alta sociedade chamada Miss Sophie que é servido pelo seu velho mordomo James.
Para a comemoração, Miss Sophie convida sempre os seus amigos mais próximos: Mr.Pommeroy, o Sr.Winterbottom, Sir Toby e o Almirante Von Schneider.
Mas, ao longo dos anos, os amigos foram morrendo e agora sobram apenas Miss Sophie e seu mordomo. Mesmo assim, o fiel James serve o jantar de aniversário de Miss Sophie como se seus amigos ainda estivessem vivos.
Durante o jantar, ao ser servido cada prato, é mantido um diálogo que se tornou lendário na Alemanha:
James: "É o mesmo procedimento do ano passado, Miss Sophie?"
Miss Sophie: "O mesmo procedimento de todos os anos, James."
E, com cada prato, James serve à Miss Sophie e seus amigos uma bebida alcoólica: Xerez, Vinho Branco, Champanhe e Vinho do Porto.
Ao brindar, o mordomo faz o papel de cada um dos quatro convidados e vai tomando a bebida de seus copos.
Quando chega o momento da sobremesa, ele já está completamente bêbado.
A interpretação do mordomo (Freddie Frinton) é ótima do começo ao fim e vai crescendo a cada instante.
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TAMBWE - A UNHA DO LEÃO
O ROMANCE TAMBWE - A UNHA DO LEÃO JÁ ESTÁ À VENDA NAS LIVRARIAS.
PODE ENCOMENDAR DIRECTAMENTE À EDITORA GRADIVA EM www.gradiva.pt
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A LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO
Portugal e a Tailândia têm uma relação impar nos anais históricos euro-asiáticos. Uma aliança frutífera para ambas as nações e um relacionamento de amizade de cinco séculos, que fizeram perdurar, até aos nossos dias, um legado vivo de memórias, afectos e tradições, expressos em domínios tão diversos como vocabulário, a culinária, o património arquitectónico ou ainda nas famílias tailandesas de origem lusa.
A Língua de Camões na Tailândia, Oriente e Índias Orientais
A Língua Portuguesa nos dias que correm é o meio de comunicação de cerca de 300 milhões de pessoas. E, consequentemente a ofícial nas instituições governamentais, do ensino nos países que os portugueses povoaram; colonizaram a partir do século XV e de quando se deu o início da expansão de Portugal no Mundo.
Expandiu-se progressivamente pelas costas ocidental e oriental de África, Índia, Costa do Coramandel, Ceilão, Reino do Pegú, Ilhas de Samatra, Molucas, Timor, Sudeste Asiático, China até ao Japão.
Portugal, país de reduzida dimensão geográfica, fundado em Guimarães por D. Afonso Henriques em 1228, estendeu-se até ao sul. Banhado a costa pelo Oceano Atlântico o privilegiou de ser a varanda da Europa. A grei composta de homens rudes e de almas generosas, nela surge um português ilustre: o Infante D. Henrique. Fundou a escola náutica de Sagres que o coloca, sem par ou contestação, numa figura humana de grande dimensão que transformou, completamente, o mundo, a partir do século XVI, graças à sua persitência.
O sonho do Infante foi concretizado após a sua morte: as Caravelas de Cristo já navegam em todos os aceanos da terra. Mercadores, missionários, do Padroado Português do Oriente, conforme os mareantes lusos largam as âncoras das caravelas nas baías e enseadas nas costas das novas terras descobertas, a civilização lusa, juntamente com a fé cristã, ficou e criou raízes.
Com isto, a língua de Camões, viria por mais de quatro séculos o meio de comunicação entre os países da Ásia, para o comércio, tratados entre países, relações bilaterais, missionarismo de crenças existentes na Europa, a religião católica e, em meados do século VII, o protestantismo.A língua portuguesa no final do século XVI é falada desde a Madeira, arquipélago descoberto em 1418, até ao remoto Japão. Os portugueses durante quase um século estão sós e senhores absolutos do comércio do Oriente. Foi num espaço de 100 anos que milhares de pessoas aprenderam a falar o português e foram assimilando frases de língua lusa às de suas raizes.
Em todos os portos da Ásia, onde os mercados e a comunidade luso-descendente se situam, a língua portuguesa ali está a servir de meio de ligação entre a França, Inglaterra e a Holanda, quando estes países começaram a descobrir o "filão" das riquezas do Oriente.
Era assim a importância da língua portuguesa em todo o continente asiático: S. Francisco de Xavier, o Apóstulo das Índias, ao serviço da coroa portuguesa, em 1545 pede a Lisboa que lhe mandem missionários a falar a língua portuguesa. A Holanda e o Bantão (Indonésia), em 1596 assinam o primeiro Tratado de Paz e Comércio, cujo texto é redigido na língua portuguesa. Dois anos depois, Maurício de Nassau, regente dos Países Baixos foi portador de uma Credencial que o acreditava como representante deste país.
Ainda neste mesmo ano (1598), os holandeses colocam uma inscrição pseudo-portuguesa na Ilha Maurícia. Um inglês, comerciante, em 1600 é chamado perante um Rei do Japão e foi na língua portugesa que se exprimiu ao monarca. Os barcos ao serviço dos holandeses, nas viagens para o Oriente, levam intérpretes que falavam o português. Frei Gaspar de S. Bernardino, em 1606, encontra no interior da Pérsia pessoas que falam o português.
Mergui (Birmânia), onde viveu uma numerosa comunidade portuguesa e porto de grande movimento marítimo, a língua lusa era a corrente entre a população local e transitária. É assim a língua portuguesa o único meio de comunicação entre os povos da Ásia e o mundo ocidental. Ainda, em 1915, os missionários holandeses tinha por obrigação de ter conhecimento global do português nos territórios sob a tutela da Companhia das Índias Orientais.
Voltando ao início da introdução e depois de um século da língua portuguesa já estar firmada e enraizada por todos os países da Ásia, não pode ficar ignorado um estudo do Prof. David Lopes sobre a expansão da língua lusa na Ásia:
"(1609). As autoridades de Urtan (filha de Puloway, Samatra) mandaram a Keeling, mercador inglês que falava português, uma carta do almirante holandês em língua portuguesa. Muitos habitantes da ilha de Mohélia (uma das ilhas Comores) falavam português. (1620) Tratado de Paz e Comércio entre os dinamarqueses e o Princípe de Tanjor em espanhol-português e alemão. (1638). Os moradores de Comores, em frente de Ormuz, falavam português. (1639-1687). Em Batávia, as mulheres da sociedade e os escravos falavam português, segundo N. de Graaf. (1646-1656). Os reis de Ceilão correspondiam-se em português com os holandeses. (1647).
O Governador da Ilha Célebes falava bem português, segundo o P. Alexandre Rhodes. (1661). A língua portuguesa é falada por quase todos os habitantes da Índia, segundo Schouten. (1675). Pregação em língua portuguesa na cidade de Batávia. (1679-1681). Os Reis de Arcão correspondiam-se em português com o Governador-geral da Batávia. (1686). Os jesuitas franceses que iam para a China falavam português - "que era a língua mais concorrente no país" - com o Governador da Batávia, segundo o P. Tachard. (1669). Em Sião, os padres franceses pregavam em português, segundo o P. Tachard. (1698-1704). A Companhia Inglesa das Índias obrigava os ministros da religião a aprender o português. (1708). O português, língua corrente em Batávia, segundo Valentyn. (1708). Os pastores de língua malaia, em Batávia, apresentaram ao Governador-Geral e ao Conselho das Índias pedindo que o culto em língua malaia se fizesse na igreja portuguesa. (1709). Grunder, missionário de Trangambar, afirma a grande utilidade da língua portuguesa, para exercício do seu ministério. (1711). A língua portuguesa é uma espécie de língua franca em todos os portos da Índia, segundo Lockyer. (1718). Na história da princesa Bilibamba, o heroi príncipe chinês, fala português, segundo Biervillas. (1723). Indígenas das Ilha Nicobar que compreendiam o português. (1724 ou um pouco antes). A língua portuguesa é de uso corrente entre os europeus da Índia, segundo Hamilton"....(1)
A Inglaterra e a Holanda procuram por todos os meios e preço tomar o lugar aos portugueses na dominação co comércio do Oriente. Os ingleses preferem a Índia, enquanto os holandeses se estendem mais ao sul, navegando nas águas do mar de Andaman, passando o estreito de Malaca, conquista esta praça aos portugueses fixando-se em Samatra, Batávia e em todas as ilhas do arquipélago que nos dias de hoje são pertença da Indonésia.
A Dinamarca, com presen;a pouco significativa na Ásia, vai fazendo comércio e ocupam alguns portos da Costa do Coramandel, que não são mais que pontos de apoio logístico à sua navegação. A França deseja seguir as duas potências, europeias, e balançar esta força, já a dominar o comércio asiático, sem pretender envolver-se em lutas. O território asiático é enorme e ali há muito que comprar e vender.
Luis XIV o Grande, entronizado Rei de França, na idade do "beberão", aos cinco anos. Um Rei de tenra idade e influenciado pelos educadores da corte, fazem dele um monarca déspota, amante de batalhas e pelas lutas em que a França se envolveu, leva a nação a sofrer o revés da miséria. Luis XIV aspira colonizar o reino do Sião e com o propósito de a França ser o pêndulo da balança que pesavam as forças inglesas na Índia e as holandesas nas Índias Orientais.
São os missionários. jesuítas, das Missões Estrangeiras de Paris encarregadas de fazer a exploração da costa marítima do Sião; referenciar os pontos estratégicos em modos de espionagem, a coberto da religião católica e transmitirem-nos ao Rei Grande. Tal nunca viria acontecer dado que o povo siamês deu conta da conspiração; dá-se um terrível "massacre" e com isto a morte de missionários franceses já residentes em Ayuthaya (Aiutaá). Os que escaparam, são presos e outros metidos em embarcações, subiram o Rio Mekong e fixaram-se em Phnom Penh no Cambodja, mais adiante no Vietname e Laos que pouco depois passam a colonizar estes países.
A língua portuguesa não pode ser ignorada pelas três potências europeias da época. Sabem os seus governantes que dela se terá de servir a sua gente como meio de comunicação, entre os povos das novas terras ocupadas. Os novos ocupantes da Índia, Ceilão, Pegú, Malaca e a Indonésia, não seria com facilidade que poderiam assimilar as suas línguas às dezenas de línguas e dialetos falados no Oriente.
O português já estava a ser falado em termos correctos nos portos da Ásia e nos crioulos simplificados - indo-português e malaio-português - o usado nas trocas comerciais. São os franceses os que mais usam a língua portuguesa em toda a Ásia e, aconteceu no Reino do Sião, capital Ayuthaya, onde a língua portuguesa se tinha desenvolvido, enormemente, entre a comunidade luso-descendentes, no Ban Portuguete (Aldeia dos Portugueses), com uma população a rondar as três mil pessoas.
Na outra margem do rio Chao Prya (Chao Praiá) ou Mename, onde a comunidade portuguesa vive, situa-se o Campo Japonês, cuja população é composta pelos cristão perseguidos em Tenagashima e Negasaki pelo Imperador nipónico e seus samurais. Perseguidos que preferiram fugir do Japão que renegar a fé católica que Francisco Xavier tinha introduzido no país do sol nascente havia mais de um século e instalam-se junto à comunidade portuguesa onde o calor espiritual da religião católica os aconchegava.
Com os avôs, cristãos perseguidos, vive uma ilustre senhora, nascida no Campo Japonês e ficado orfão, a lusa-descendente Maria Guiomar. Senhora virtuosa e possuidora de generosidade que mais tarde viria a contrair matrimónio com o grego Constantino Falcão. Homem expedito e inteligente chegou a ocupar o lugar de primeiro-ministro na Corte do Rei Narai.
Os franceses servem-se de Falcão como intermediário entre eles e o Rei Narai. Os missionários encarregam-se de o converter à religião católica para que possa contrair matrimónio com Maria de Guiomar. O Falcão falava e escrevia correctamente o português. O Museu de Versalhes, em Paris, conserva nas suas gavetas numerosa correspondência, escrita na língua portuguesa, sobre tratados e outra referentes a negócios entre França e o Sião.
Porém, a grandeza da língua de Camões caiu no Oriente... igualmente aos impérios!
A língua portuguesa está a extinguir-se no Oriente. Desde o Norte de Moçambique e confortando a costa da Índia até ao Japão, apenas se fala (não em toda a população) em Goa, Timor e Macau. Nestes dois, últimos, territórios ficou como a oficial.
Até quando?
José Martins
(1) David Lopes, Antologia da Historiografia Portuguesa II - De Herculano aos Nossos Dias, página 138 - Publicações Europa-América.
A Língua de Camões na Tailândia, Oriente e Índias Orientais
A Língua Portuguesa nos dias que correm é o meio de comunicação de cerca de 300 milhões de pessoas. E, consequentemente a ofícial nas instituições governamentais, do ensino nos países que os portugueses povoaram; colonizaram a partir do século XV e de quando se deu o início da expansão de Portugal no Mundo.
Expandiu-se progressivamente pelas costas ocidental e oriental de África, Índia, Costa do Coramandel, Ceilão, Reino do Pegú, Ilhas de Samatra, Molucas, Timor, Sudeste Asiático, China até ao Japão.
Portugal, país de reduzida dimensão geográfica, fundado em Guimarães por D. Afonso Henriques em 1228, estendeu-se até ao sul. Banhado a costa pelo Oceano Atlântico o privilegiou de ser a varanda da Europa. A grei composta de homens rudes e de almas generosas, nela surge um português ilustre: o Infante D. Henrique. Fundou a escola náutica de Sagres que o coloca, sem par ou contestação, numa figura humana de grande dimensão que transformou, completamente, o mundo, a partir do século XVI, graças à sua persitência.
O sonho do Infante foi concretizado após a sua morte: as Caravelas de Cristo já navegam em todos os aceanos da terra. Mercadores, missionários, do Padroado Português do Oriente, conforme os mareantes lusos largam as âncoras das caravelas nas baías e enseadas nas costas das novas terras descobertas, a civilização lusa, juntamente com a fé cristã, ficou e criou raízes.
Com isto, a língua de Camões, viria por mais de quatro séculos o meio de comunicação entre os países da Ásia, para o comércio, tratados entre países, relações bilaterais, missionarismo de crenças existentes na Europa, a religião católica e, em meados do século VII, o protestantismo.A língua portuguesa no final do século XVI é falada desde a Madeira, arquipélago descoberto em 1418, até ao remoto Japão. Os portugueses durante quase um século estão sós e senhores absolutos do comércio do Oriente. Foi num espaço de 100 anos que milhares de pessoas aprenderam a falar o português e foram assimilando frases de língua lusa às de suas raizes.
Em todos os portos da Ásia, onde os mercados e a comunidade luso-descendente se situam, a língua portuguesa ali está a servir de meio de ligação entre a França, Inglaterra e a Holanda, quando estes países começaram a descobrir o "filão" das riquezas do Oriente.
Era assim a importância da língua portuguesa em todo o continente asiático: S. Francisco de Xavier, o Apóstulo das Índias, ao serviço da coroa portuguesa, em 1545 pede a Lisboa que lhe mandem missionários a falar a língua portuguesa. A Holanda e o Bantão (Indonésia), em 1596 assinam o primeiro Tratado de Paz e Comércio, cujo texto é redigido na língua portuguesa. Dois anos depois, Maurício de Nassau, regente dos Países Baixos foi portador de uma Credencial que o acreditava como representante deste país.
Ainda neste mesmo ano (1598), os holandeses colocam uma inscrição pseudo-portuguesa na Ilha Maurícia. Um inglês, comerciante, em 1600 é chamado perante um Rei do Japão e foi na língua portugesa que se exprimiu ao monarca. Os barcos ao serviço dos holandeses, nas viagens para o Oriente, levam intérpretes que falavam o português. Frei Gaspar de S. Bernardino, em 1606, encontra no interior da Pérsia pessoas que falam o português.
Mergui (Birmânia), onde viveu uma numerosa comunidade portuguesa e porto de grande movimento marítimo, a língua lusa era a corrente entre a população local e transitária. É assim a língua portuguesa o único meio de comunicação entre os povos da Ásia e o mundo ocidental. Ainda, em 1915, os missionários holandeses tinha por obrigação de ter conhecimento global do português nos territórios sob a tutela da Companhia das Índias Orientais.
Voltando ao início da introdução e depois de um século da língua portuguesa já estar firmada e enraizada por todos os países da Ásia, não pode ficar ignorado um estudo do Prof. David Lopes sobre a expansão da língua lusa na Ásia:
"(1609). As autoridades de Urtan (filha de Puloway, Samatra) mandaram a Keeling, mercador inglês que falava português, uma carta do almirante holandês em língua portuguesa. Muitos habitantes da ilha de Mohélia (uma das ilhas Comores) falavam português. (1620) Tratado de Paz e Comércio entre os dinamarqueses e o Princípe de Tanjor em espanhol-português e alemão. (1638). Os moradores de Comores, em frente de Ormuz, falavam português. (1639-1687). Em Batávia, as mulheres da sociedade e os escravos falavam português, segundo N. de Graaf. (1646-1656). Os reis de Ceilão correspondiam-se em português com os holandeses. (1647).
O Governador da Ilha Célebes falava bem português, segundo o P. Alexandre Rhodes. (1661). A língua portuguesa é falada por quase todos os habitantes da Índia, segundo Schouten. (1675). Pregação em língua portuguesa na cidade de Batávia. (1679-1681). Os Reis de Arcão correspondiam-se em português com o Governador-geral da Batávia. (1686). Os jesuitas franceses que iam para a China falavam português - "que era a língua mais concorrente no país" - com o Governador da Batávia, segundo o P. Tachard. (1669). Em Sião, os padres franceses pregavam em português, segundo o P. Tachard. (1698-1704). A Companhia Inglesa das Índias obrigava os ministros da religião a aprender o português. (1708). O português, língua corrente em Batávia, segundo Valentyn. (1708). Os pastores de língua malaia, em Batávia, apresentaram ao Governador-Geral e ao Conselho das Índias pedindo que o culto em língua malaia se fizesse na igreja portuguesa. (1709). Grunder, missionário de Trangambar, afirma a grande utilidade da língua portuguesa, para exercício do seu ministério. (1711). A língua portuguesa é uma espécie de língua franca em todos os portos da Índia, segundo Lockyer. (1718). Na história da princesa Bilibamba, o heroi príncipe chinês, fala português, segundo Biervillas. (1723). Indígenas das Ilha Nicobar que compreendiam o português. (1724 ou um pouco antes). A língua portuguesa é de uso corrente entre os europeus da Índia, segundo Hamilton"....(1)
A Inglaterra e a Holanda procuram por todos os meios e preço tomar o lugar aos portugueses na dominação co comércio do Oriente. Os ingleses preferem a Índia, enquanto os holandeses se estendem mais ao sul, navegando nas águas do mar de Andaman, passando o estreito de Malaca, conquista esta praça aos portugueses fixando-se em Samatra, Batávia e em todas as ilhas do arquipélago que nos dias de hoje são pertença da Indonésia.
A Dinamarca, com presen;a pouco significativa na Ásia, vai fazendo comércio e ocupam alguns portos da Costa do Coramandel, que não são mais que pontos de apoio logístico à sua navegação. A França deseja seguir as duas potências, europeias, e balançar esta força, já a dominar o comércio asiático, sem pretender envolver-se em lutas. O território asiático é enorme e ali há muito que comprar e vender.
Luis XIV o Grande, entronizado Rei de França, na idade do "beberão", aos cinco anos. Um Rei de tenra idade e influenciado pelos educadores da corte, fazem dele um monarca déspota, amante de batalhas e pelas lutas em que a França se envolveu, leva a nação a sofrer o revés da miséria. Luis XIV aspira colonizar o reino do Sião e com o propósito de a França ser o pêndulo da balança que pesavam as forças inglesas na Índia e as holandesas nas Índias Orientais.
São os missionários. jesuítas, das Missões Estrangeiras de Paris encarregadas de fazer a exploração da costa marítima do Sião; referenciar os pontos estratégicos em modos de espionagem, a coberto da religião católica e transmitirem-nos ao Rei Grande. Tal nunca viria acontecer dado que o povo siamês deu conta da conspiração; dá-se um terrível "massacre" e com isto a morte de missionários franceses já residentes em Ayuthaya (Aiutaá). Os que escaparam, são presos e outros metidos em embarcações, subiram o Rio Mekong e fixaram-se em Phnom Penh no Cambodja, mais adiante no Vietname e Laos que pouco depois passam a colonizar estes países.
A língua portuguesa não pode ser ignorada pelas três potências europeias da época. Sabem os seus governantes que dela se terá de servir a sua gente como meio de comunicação, entre os povos das novas terras ocupadas. Os novos ocupantes da Índia, Ceilão, Pegú, Malaca e a Indonésia, não seria com facilidade que poderiam assimilar as suas línguas às dezenas de línguas e dialetos falados no Oriente.
O português já estava a ser falado em termos correctos nos portos da Ásia e nos crioulos simplificados - indo-português e malaio-português - o usado nas trocas comerciais. São os franceses os que mais usam a língua portuguesa em toda a Ásia e, aconteceu no Reino do Sião, capital Ayuthaya, onde a língua portuguesa se tinha desenvolvido, enormemente, entre a comunidade luso-descendentes, no Ban Portuguete (Aldeia dos Portugueses), com uma população a rondar as três mil pessoas.
Na outra margem do rio Chao Prya (Chao Praiá) ou Mename, onde a comunidade portuguesa vive, situa-se o Campo Japonês, cuja população é composta pelos cristão perseguidos em Tenagashima e Negasaki pelo Imperador nipónico e seus samurais. Perseguidos que preferiram fugir do Japão que renegar a fé católica que Francisco Xavier tinha introduzido no país do sol nascente havia mais de um século e instalam-se junto à comunidade portuguesa onde o calor espiritual da religião católica os aconchegava.
Com os avôs, cristãos perseguidos, vive uma ilustre senhora, nascida no Campo Japonês e ficado orfão, a lusa-descendente Maria Guiomar. Senhora virtuosa e possuidora de generosidade que mais tarde viria a contrair matrimónio com o grego Constantino Falcão. Homem expedito e inteligente chegou a ocupar o lugar de primeiro-ministro na Corte do Rei Narai.
Os franceses servem-se de Falcão como intermediário entre eles e o Rei Narai. Os missionários encarregam-se de o converter à religião católica para que possa contrair matrimónio com Maria de Guiomar. O Falcão falava e escrevia correctamente o português. O Museu de Versalhes, em Paris, conserva nas suas gavetas numerosa correspondência, escrita na língua portuguesa, sobre tratados e outra referentes a negócios entre França e o Sião.
Porém, a grandeza da língua de Camões caiu no Oriente... igualmente aos impérios!
A língua portuguesa está a extinguir-se no Oriente. Desde o Norte de Moçambique e confortando a costa da Índia até ao Japão, apenas se fala (não em toda a população) em Goa, Timor e Macau. Nestes dois, últimos, territórios ficou como a oficial.
Até quando?
José Martins
(1) David Lopes, Antologia da Historiografia Portuguesa II - De Herculano aos Nossos Dias, página 138 - Publicações Europa-América.
ONDA VERDE?
Onda verde? Agora?
Desabafo da geração mais velha
Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Sabe, no meu tempo não havia essa onda verde.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema de hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - a nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não
nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, e não uma do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou paletes de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina para cortar a relva, porque era utilizada uma tesoura de relva, que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisávamos de
ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas as vezes necessárias, ao invés de comprar uma outra. Usávamos navalhas, em vez de atirar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Mas eu acho que, na verdade, nós até tivemos mesmo uma onda verde naquela época.
Nesses dias, as pessoas deslocavam-se de autocarro ou de elétrico e os meninos iam de bicicleta ou a pé para a escola, em vez de usarem a mãe como serviço de táxi durante 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Sabe, a mim da-me vontade de rir quando ouço a atual geração falar tanto em "meio ambiente" e, ao mesmo tempo, não abre mão de nada, nem admite viver um pouquinho como na minha época!!!
Desabafo da geração mais velha
Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Sabe, no meu tempo não havia essa onda verde.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema de hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - a nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não
nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, e não uma do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou paletes de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina para cortar a relva, porque era utilizada uma tesoura de relva, que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisávamos de
ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas as vezes necessárias, ao invés de comprar uma outra. Usávamos navalhas, em vez de atirar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Mas eu acho que, na verdade, nós até tivemos mesmo uma onda verde naquela época.
Nesses dias, as pessoas deslocavam-se de autocarro ou de elétrico e os meninos iam de bicicleta ou a pé para a escola, em vez de usarem a mãe como serviço de táxi durante 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Sabe, a mim da-me vontade de rir quando ouço a atual geração falar tanto em "meio ambiente" e, ao mesmo tempo, não abre mão de nada, nem admite viver um pouquinho como na minha época!!!
PORQUE NOS ENOJA A FALTA DE CARÁCTER DOS POLÍTICOS
POLÍTICOS FILHOS DUMA G... P...! SÓ TENHO PENA DE TER ENTREGUE A G3... Ó SE TENHO!!!!
João Carlos Milhazes
TAMBWE - A UNHA DO LEÃO
O quê? Ainda não leram Tambwe - A Unha do Leão, de António Oliveira e Castro (edição Gradiva, disponível nas melhores livrarias e tambwe na Fnac?)
"De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. "Tambwe – A Unha do Leão" faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.
Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.
Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda. "
Agora digam que isto não parece ser muito melhor que o novo livro do valter hugo mãe ??!! (em que ele nos engana com o título do seu novo livro - "Filho de Mil Homens" - compramos ao engano pensando ser a primeira parte da biografia de Marta Leite Castro)
Vá, vão lá comprar !! O meu tio escritor agradece e eu prometo que voar doar as comissões que ele me pagar por esta ajuda a institituições de caridade, tipo Banco Alimentar, Cáritas ou Sporting...
(IN BLOGUE - MUNDO DA VERDADE - http://mundodaverdade.blogspot.com)
"De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. "Tambwe – A Unha do Leão" faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.
Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.
Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda. "
Agora digam que isto não parece ser muito melhor que o novo livro do valter hugo mãe ??!! (em que ele nos engana com o título do seu novo livro - "Filho de Mil Homens" - compramos ao engano pensando ser a primeira parte da biografia de Marta Leite Castro)
Vá, vão lá comprar !! O meu tio escritor agradece e eu prometo que voar doar as comissões que ele me pagar por esta ajuda a institituições de caridade, tipo Banco Alimentar, Cáritas ou Sporting...
(IN BLOGUE - MUNDO DA VERDADE - http://mundodaverdade.blogspot.com)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
APELO À GERAÇÃO À RASCA - SAIAM DO NINHO E REVOLTEM-SE
A GERAÇÃO ENRASCADA
O grande homem é aquele que não perdeu a candura da sua infância…
Pertenço a uma geração que teve de se desenrascar.
Nasci ao som do rufar dos tambores da 2ª Guerra Mundial. Os clarins e as sirenes faziam o toque de à rasca, anunciando mais um bombardeamento.
A Santa da minha Mãe, pariu-me de cócoras. Quando se sentiu à rasca, muniu-se da tesoura e do baraço e fez tudo sozinha. Chegou por casualidade uma vizinha e ajudou aos últimos preparativos, talvez um caldo de galinha velha, que era o prémio de qualquer parturiente. Hoje, as que se rotulam de à rasca têm seis meses de licença de parto. Essa vizinha, que durou cento e tal anos, passou a vida a contar-me isto, vezes sem conta.
Aos miúdos, faziam uns calções com uma abertura na retaguarda, e, quando estivessem à rasca, baixavam-se, o calção abria e fazia-se em escape livre e, andava sempre arejado.
Aos dezoito anos, ainda o comboio passava em Mirandela e tive o azar de fazer cargas e descargas dos vagões para os camiões. Os adubos vinham em sacos de 100 kg, as pernas tremiam mas tinha que me desenrascar. Os mais velhos sabem do que falo, o trabalho era duro incluindo as cegadas, mas…. fazia-se tudo a cantar.
A mesma geração, fez as três frentes da guerra colonial, morreram nove mil e quinze mil ficaram mutilados e a cair aos bocados, chamam-lhes Heróis, mas dizem desenrasquem-se.
O 25 de Abril foi feito por essa mesma geração, bons líderes, povo unido e desenrascaram-se muito bem.
Por fim, a debandada da emigração para toda a Europa, atravessando montes e vales íamos chegando a todo o lado. Vivíamos em contentores e barracas, o tacho onde se lavavam as batatas era o mesmo para se lavar o nariz, mas não nos desenrascamos nada mal.
Depois veio a geração rasca. Drogas, rendimentos mínimos e vergonha de trabalhar.
Agora, dizem ser a geração à rasca, querem ser todos Doutores, arrastam-se anos à volta dos cursos, os parques universitários estão cheios de carros de luxo, ficam por casa dos Pais até aos trintas e “quem aos vinte não é, aos trinta não tem, aos quarenta já não é ninguém”.
São uns enrascadinhos, não querem assumir a responsabilidade de uma família, vagueiam de noite, dormem de manhã e a Mãe chama-os para almoçar. O Pai vai recheando a conta, porque um Pai é um banco proporcionado pela natureza.
Eu não quero medir tudo pela mesma rasa e acredito muito na juventude, aconselho-os a que se caírem sete vezes se levantem oito, porque o Governo está à rasca, a oposição está enrascada e a juventude não se desenrasca.
Os que cantam, Homens da Luta, é uma luta sem comandantes e o povo vencido jamais será unido.
Façam pela vida…
E, não estejam à espera que o mar arda, para comer peixe grelhado!...
PS: A GRANDEZA DA SABEDORIA POPULAR RESUMIDA NESTA FRASE TÃO SIMPLES.
O grande homem é aquele que não perdeu a candura da sua infância…
Pertenço a uma geração que teve de se desenrascar.
Nasci ao som do rufar dos tambores da 2ª Guerra Mundial. Os clarins e as sirenes faziam o toque de à rasca, anunciando mais um bombardeamento.
A Santa da minha Mãe, pariu-me de cócoras. Quando se sentiu à rasca, muniu-se da tesoura e do baraço e fez tudo sozinha. Chegou por casualidade uma vizinha e ajudou aos últimos preparativos, talvez um caldo de galinha velha, que era o prémio de qualquer parturiente. Hoje, as que se rotulam de à rasca têm seis meses de licença de parto. Essa vizinha, que durou cento e tal anos, passou a vida a contar-me isto, vezes sem conta.
Aos miúdos, faziam uns calções com uma abertura na retaguarda, e, quando estivessem à rasca, baixavam-se, o calção abria e fazia-se em escape livre e, andava sempre arejado.
Aos dezoito anos, ainda o comboio passava em Mirandela e tive o azar de fazer cargas e descargas dos vagões para os camiões. Os adubos vinham em sacos de 100 kg, as pernas tremiam mas tinha que me desenrascar. Os mais velhos sabem do que falo, o trabalho era duro incluindo as cegadas, mas…. fazia-se tudo a cantar.
A mesma geração, fez as três frentes da guerra colonial, morreram nove mil e quinze mil ficaram mutilados e a cair aos bocados, chamam-lhes Heróis, mas dizem desenrasquem-se.
O 25 de Abril foi feito por essa mesma geração, bons líderes, povo unido e desenrascaram-se muito bem.
Por fim, a debandada da emigração para toda a Europa, atravessando montes e vales íamos chegando a todo o lado. Vivíamos em contentores e barracas, o tacho onde se lavavam as batatas era o mesmo para se lavar o nariz, mas não nos desenrascamos nada mal.
Depois veio a geração rasca. Drogas, rendimentos mínimos e vergonha de trabalhar.
Agora, dizem ser a geração à rasca, querem ser todos Doutores, arrastam-se anos à volta dos cursos, os parques universitários estão cheios de carros de luxo, ficam por casa dos Pais até aos trintas e “quem aos vinte não é, aos trinta não tem, aos quarenta já não é ninguém”.
São uns enrascadinhos, não querem assumir a responsabilidade de uma família, vagueiam de noite, dormem de manhã e a Mãe chama-os para almoçar. O Pai vai recheando a conta, porque um Pai é um banco proporcionado pela natureza.
Eu não quero medir tudo pela mesma rasa e acredito muito na juventude, aconselho-os a que se caírem sete vezes se levantem oito, porque o Governo está à rasca, a oposição está enrascada e a juventude não se desenrasca.
Os que cantam, Homens da Luta, é uma luta sem comandantes e o povo vencido jamais será unido.
Façam pela vida…
E, não estejam à espera que o mar arda, para comer peixe grelhado!...
PS: A GRANDEZA DA SABEDORIA POPULAR RESUMIDA NESTA FRASE TÃO SIMPLES.
OS POLÍTICOS E A POLÉMICA DO FREEPORT
Relatório final da PJ de Setúbal ao processo do outlet de Alcochete está concluído
ICN chumbou construção de cemitério no local onde veio a aprovar o Freeport
Por António Arnaldo Mesquita
Revelação consta do depoimento de técnico da autarquia aos investigadores da Polícia Judiciária. Indeferimento justificado com "pressão humana" gerada pelo equipamento.
O Freeport abriu em 2004, depois de um licenciamento polémico.
ICN chumbou construção de cemitério no local onde veio a aprovar o Freeport
Por António Arnaldo Mesquita
Revelação consta do depoimento de técnico da autarquia aos investigadores da Polícia Judiciária. Indeferimento justificado com "pressão humana" gerada pelo equipamento.
O Freeport abriu em 2004, depois de um licenciamento polémico.
O Instituto de Conservação da Natureza (ICN) negou à Câmara Municipal de Alcochete (CMA) a intenção de instalar um cemitério no mesmo local onde, poucos anos depois, viria a viabilizar a construção do Freeport, justificando essa sua decisão com a "pressão humana" que tal equipamento iria gerar numa zona ambientalmente sensível. A revelação consta do depoimento de Vítor Carvalheira, responsável pelo sector de gestão urbanística da CMA, aos investigadores da Polícia Judiciária (PJ) que investigaram o caso Freeport.
Segundo o relatório final da PJ de Setúbal relativo ao processo de licenciamento do outlet de Alcochete, Vítor Carvalheira disse aos investigadores que, "dois ou três anos antes do projecto Freeport", a CMA tinha solicitado parecer ao ICN para a eventual construção de um novo cemitério municipal na zona da antiga fábrica de pneus da Firestone. A resposta foi negativa, alegando os responsáveis daquele instituto que tal equipamento "contrariava o espírito" da Zona de Protecção Especial (ZPE) do Estuário do Tejo e "provocaria o aumento da densidade humana".
Pouco tempo depois, a fábrica seria adquirida pela Freeport Leisure Portugal, SA. E ali surgiria um complexo comercial de cerca de 75 mil metros quadrados, cujos promotores admitiam que seria o destino de meio milhão de pessoas logo no primeiro ano de actividade.
Ofícios sem resposta
Segundo o relatório da PJ, a que o PÚBLICO teve acesso, o antigo chefe de divisão da CMA estranhou quando soube da aprovação, pelo Governo socialista à época, do empreendimento da Freeport, em 14 de Março de 2002, a apenas três dias das eleições legislativas que dariam a vitória ao PSD de Durão Barroso. Carvalheira garantiu aos investigadores que sempre tinha pensado que a declaração de impacto ambiental seria negativa, devido ao facto de o empreendimento estar previsto para uma zona incluída na ZPE do estuário do Tejo e classificada de Reserva Ecológica Nacional (REN).
O relatório final revela também que o antigo director da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), António Antunes Dias, se admirou quando soube da viabilização do outlet de Alcochete. E explicitou a sua estupefacção aos investigadores da PJ de Setúbal, recordando que "o Freeport estava a cem metros da zona mais sensível da ZPE, lamas e sapais", o que o deixou "preocupado em termos éticos". É que este precedente exprimia uma dualidade de critérios relativamente a outros promotores a quem fosse negada autorização para construir.
Director da RNET durante 23 anos, Antunes Dias terminou o seu mandato em Abril de 2003 e explicou aos investigadores a sua discordância quanto à alteração da ZPE para viabilizar a construção do complexo comercial. No seu entender, só se justificaria uma alteração caso existissem erros na anterior delimitação.
Antunes Dias revelou ainda que a RNET "tinha sido afastada do processo, situação que sempre tinha achado estranha e injustificável", e que nunca foi pedido à entidade que liderava "qualquer parecer sobre o Freeport" - apesar de, "em conjunto com outros funcionários da RNET", ter pedido informações ao presidente do ICN à época, Carlos Guerra. Ficaram sem resposta pelo menos dois ofícios dirigidos à direcção do ICN, em Junho e Dezembro de 2000. Em Agosto de 2001, a RNET remete nova informação ao presidente do ICN, alertando-o para o facto de o projecto abranger uma área superior à prevista na licença emitida pela CMA.
PS: É ASSIM QUE A CLASSE POLÍTICA SE DESCREDIBILIZA JUNTO DA OPINIÃO PÚBLICA. OS EXEMPLOS SÃO TANTOS. CAVACO SILVA PAI DO "MONSTRO", LEIA-SE DÉFICE DAS CONTAS PÚBLICAS; DIAS LOUREIRO, OLIVEIRA E COSTA E OUTROS NA FRAUDE DO BPN; ISALTINIO MORAIS, DUARTE LIMA, ARMANDO VARA, ALBERTO JOÃO JARDIM, SÓCRATES, MAJOR VALENTIM LOUREIRO, E APENAS ESTES PARA NÃO SER EXAUSTIVO, SÃO OS "DEMOCRATAS" QUE MOLDARAM O PAÍS À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA. OU SEJA, A IMAGEM DA INCOMPETÊNCIA, DO AVENTUREIRISMO, DA FALTA DE ÉTICA E DA INJUSTIÇA. A IMAGEM DE UM PAÍS ONDE AS LEIS SÃO PARA CUMPRIR APENAS PELOS QUE NÃO SE RELACIONAM COM O PODER.
PS: É ASSIM QUE A CLASSE POLÍTICA SE DESCREDIBILIZA JUNTO DA OPINIÃO PÚBLICA. OS EXEMPLOS SÃO TANTOS. CAVACO SILVA PAI DO "MONSTRO", LEIA-SE DÉFICE DAS CONTAS PÚBLICAS; DIAS LOUREIRO, OLIVEIRA E COSTA E OUTROS NA FRAUDE DO BPN; ISALTINIO MORAIS, DUARTE LIMA, ARMANDO VARA, ALBERTO JOÃO JARDIM, SÓCRATES, MAJOR VALENTIM LOUREIRO, E APENAS ESTES PARA NÃO SER EXAUSTIVO, SÃO OS "DEMOCRATAS" QUE MOLDARAM O PAÍS À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA. OU SEJA, A IMAGEM DA INCOMPETÊNCIA, DO AVENTUREIRISMO, DA FALTA DE ÉTICA E DA INJUSTIÇA. A IMAGEM DE UM PAÍS ONDE AS LEIS SÃO PARA CUMPRIR APENAS PELOS QUE NÃO SE RELACIONAM COM O PODER.
domingo, 2 de outubro de 2011
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