sexta-feira, 30 de julho de 2010
AS "GOLDEN SHARES"
DIOGO FREITAS DO AMARAL
..."nos países anglo-saxónicos nunca houve destinção clara entre o interesse público e os interesses privados nem, consequentemente, entre Direito público e Direito privado. Esta distinção (que já vem do antigo Direito Romano) é considerada fundamental na Europa continental: aqui, o interesse público sempre teve, e tem, primazia sobre os interesses privados, nomeadamente os económicos e lucrativos. Por isso a nossa Constituição determina (e bem) que o poder económico está sempre subordinado ao poder político; e, quando tenta não estar, deve ser colocado no seu devido lugar.
É assim inexplicável que, numa óptica anglo-saxónica, a Comissão Europeia e o Tribunal de Luxemburgo queiram acabar com as golden shares, fazendo de conta que não percebem que estas constituem um "veto jurídico" necessário aos países sem força económica bastante para usar e abusar do "veto político". Dois pesos duas medidas!
...exporei em resumo o que penso deste assunto:
1º - O Estado não pode, sem se autodissolver, deixar de defender e salvaguardar sempre o que julga ser o interesse nacional;
2º - O projecto europeu fez-se, além do mais, para aumentar a concorrência entre empresas - e não para reduzir essa competição incentivando as grandes a engolirem as pequenas. É paradoxal ver os capitalistas liberais contribuírem para dar razão a Marx, na sua "lei de concentração capitalista";
3º - A PT, a EDP, a GALP (e a TAP!) estão entre os nossos "campeões nacionais". Se formos para o neoliberalismo apátrida, não faltam congéneres suas que as podem adquirir como quem compra um maço de cigarros ou uma caixa de fósforos. Mas Portugal não pode ficar sem elas, pois são para nós empresas estratégicas...;
4º - O investimento estrangeiro é bem-vindo a Portugal para fazer cá o que nós não conseguimos ainda realizar. Deve ser, contudo, desencorajado se vier apenas para comprar o bife e a deixar-nos os ossos;
5º - Se a União Europeia acabar por nos tirar - sem fundamento explícito nos tratados - as golden shares, a Assembleia da República não deve hesitar em estabelecer, por lei, os direitos de veto do Governo nas empresas consideradas estratégicas. E se essa e outras medidas semelhantes também forem consideradas "ilegais" à luz do Direito Comunitário (!), então haverá que caminhar sem receios para a nacionalização de 50.01% do capital das empresas que não estamos dispostos a perder. O Estado português não pode ceder. Tem que traçar um risco no chão (to draw the line), dizendo em voz alta e sem complexos: daí para cá não passam.
(Excerto de um texto de DIOGO FREITAS DO AMARAL, publicado na Revista Visão de 22 de Julho de 2010).
É assim inexplicável que, numa óptica anglo-saxónica, a Comissão Europeia e o Tribunal de Luxemburgo queiram acabar com as golden shares, fazendo de conta que não percebem que estas constituem um "veto jurídico" necessário aos países sem força económica bastante para usar e abusar do "veto político". Dois pesos duas medidas!
...exporei em resumo o que penso deste assunto:
1º - O Estado não pode, sem se autodissolver, deixar de defender e salvaguardar sempre o que julga ser o interesse nacional;
2º - O projecto europeu fez-se, além do mais, para aumentar a concorrência entre empresas - e não para reduzir essa competição incentivando as grandes a engolirem as pequenas. É paradoxal ver os capitalistas liberais contribuírem para dar razão a Marx, na sua "lei de concentração capitalista";
3º - A PT, a EDP, a GALP (e a TAP!) estão entre os nossos "campeões nacionais". Se formos para o neoliberalismo apátrida, não faltam congéneres suas que as podem adquirir como quem compra um maço de cigarros ou uma caixa de fósforos. Mas Portugal não pode ficar sem elas, pois são para nós empresas estratégicas...;
4º - O investimento estrangeiro é bem-vindo a Portugal para fazer cá o que nós não conseguimos ainda realizar. Deve ser, contudo, desencorajado se vier apenas para comprar o bife e a deixar-nos os ossos;
5º - Se a União Europeia acabar por nos tirar - sem fundamento explícito nos tratados - as golden shares, a Assembleia da República não deve hesitar em estabelecer, por lei, os direitos de veto do Governo nas empresas consideradas estratégicas. E se essa e outras medidas semelhantes também forem consideradas "ilegais" à luz do Direito Comunitário (!), então haverá que caminhar sem receios para a nacionalização de 50.01% do capital das empresas que não estamos dispostos a perder. O Estado português não pode ceder. Tem que traçar um risco no chão (to draw the line), dizendo em voz alta e sem complexos: daí para cá não passam.
(Excerto de um texto de DIOGO FREITAS DO AMARAL, publicado na Revista Visão de 22 de Julho de 2010).
LEVANTE de JOSE MARIA PIMENTEL
Olá António,
Umas boas fériasçpara si também! Quando saír o seu novo romance diga-me. Entretanto, aproveito para lhe dizer do romance do pai de uma amiga minha:
Levante de José Maria Pimentel. Acho que vai gostar
http://www.bookhouse.pt/catalogo/literatura-autores-portugueses-brasileiros-africanos_0890/levante-1487-va-gloria-de-joao-alvares-a-_9789898180094.aspx
Joana
Umas boas fériasçpara si também! Quando saír o seu novo romance diga-me. Entretanto, aproveito para lhe dizer do romance do pai de uma amiga minha:
Levante de José Maria Pimentel. Acho que vai gostar
http://www.bookhouse.pt/catalogo/literatura-autores-portugueses-brasileiros-africanos_0890/levante-1487-va-gloria-de-joao-alvares-a-_9789898180094.aspx
Joana
quinta-feira, 29 de julho de 2010
AMAZÓNIA
ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR
BRASIL - LULA - O ANALFABETO
O ANALFABETO
É verdade. Por isso, talvez sugerir que os Partidos Socialistas adoptassem
como norma a política económica do Lula! Os socialistas latino-americanos
(excepto talvez no Chile) evidentemente não são capazes…
(O problema, suponho eu, é que esses PS’s necessitariam de ser precedidos
por 8 anos de FHC).
Mas acho muita pena que o Lula não se possa recandidatar, apesar da
corrupção e daquele apego curioso ao Ahmadinejad.
PUBLICADO NO THE ECONOMIST*
Situação do Brasil antes e depois. *
· *Itens*
· *Nos tempos de FHC*
· *Nos tempos de LULA*
· *Risco Brasil*
· 2.700 pontos
· 200 pontos
· *Salário Mínimo*
· 78 dólares
· 210 dólares
· *Dólar*
· Rs$ 3,00
· Rs$ 1,78
· *Dívida FMI*
· Não mexeu
· Pagou
· *Indústria naval*
· Não mexeu
· Reconstruiu
· *Universidades Federais Novas*
· Nenhuma
· 10
· *Extensões Universitárias*
· Nenhuma
· 45
· *Escolas Técnicas*
· Nenhuma
· 214
· *Valores e Reservas do Tesouro Nacional*
· 185 Bilhões de Dólares Negativos
· 160 Bilhões de Dólares Positivos
· *Créditos para o povo/PIB*
· 14%
· 34%
· *Estradas de Ferro*
· Nenhuma
· 3 em andamento
· *Estradas Rodoviárias*
· 90% danificadas
· 70% recuperadas
· *Industria Automobilística*
· Em baixa, 20%
· Em alta, 30%
· *Crises internacionais*
· 4, arrasando o país
· Nenhuma, pelas reservas acumuladas
· *Cambio*
· Fixo, estourando o Tesouro Nacional
· Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
· *Taxas de Juros SELIC*
· 27%
· 11%
· *Mobilidade Social*
· 2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
· 23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
· *Empregos*
· 780 mil
· 11 milhões
· *Investimentos em infraestrutura*
· Nenhum
· 504 Bilhões de reais previstos até 2010
· *Mercado internacional*
· Brasil sem crédito
· Brasil reconhecido como *investment grade*
· É pouco ou quer mais?
· FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o
governador de São Paulo, José Serra, entende de economia. Lula, que não
entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de
consumidores; que não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a
dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.
Lula, o “analfabeto”, que não entende de educação, criou mais escolas e
universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que
leva o filho do pobre à universidade.
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares,
e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da
nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende
de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada,
reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o
país à liderança mundial de combustíveis renováveis.
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o
Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e
enterrou o G-8.
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi
sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do
sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança
absoluta sem ser imperialista.. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel,
Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro,
colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por
brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode
fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontou nossa
fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar
de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro
dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é
um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria
automobilística a bater recorde no trimestre.
Lula, que não entende de português nem de outra
língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é
respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e
influentes no mundo atual.
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha
empatia e relação direta com Bush - notada até pela imprensa americana - e
agora tem a mesma empatia com Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é
amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de
negociador, lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe
interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das
Américas.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará
preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor
universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de
bravatas, faz história e será lembrado por um grande
legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um
pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
Alem de receber o premio de estadista GLOBAL
· *Pense, o que este homem faria, se entendesse de alguma
coisa??????????*
quarta-feira, 28 de julho de 2010
O AR CONDICIONADO DO SEU CARRO
NUNCA É DEMAIS RELEMBRAR ...
Você liga o ar do carro com ele quente do sol ? Leia isso...
*ATENÇÃO para quem tem CARRO com AR CONDICIONADO.*
*Não ligue o ar condicionado logo que entrar no carro.*
*Por favor, abra as janelas assim que entrar no carro, e não ligue logo o ar condicionado.** De acordo com pesquisas, o painel de instrumentos, assentos e tubagens de refrigeração emitem 'benzeno', uma toxina causadora de cancro.. (Note o cheiro de plástico quente dentro do carro). Além disso, envenena os ossos, causa anemia e reduz os glóbulos brancos. *
*O nível interior aceitável de benzeno é de 0,05 gr por cm2. *
*No interior de um carro estacionado com as janelas fechadas contém de 0,37 a 0,74 mg de benzeno. Se estiver estacionado sob o sol, a uma temperatura superior a 16ºC, o nível de benzeno sobe p/ 1,84-3,68 mg * *(40 vezes superior ao nível aceitável) e as pessoas aspiram uma quantidade enorme de toxinas. * *Recomenda-se abrir as janelas e portas para que o ar quente possa sair, antes de ligar o ar condicionado.** O benzeno é uma toxina que tb afecta os rins e fígado. É uma substância tóxica muito difícil de ser expelida pelo organismo.*
*"Quando alguém recebe uma informação valiosa e beneficia dela, tem obrigação moral de partilhar com todos". *
Você liga o ar do carro com ele quente do sol ? Leia isso...
*ATENÇÃO para quem tem CARRO com AR CONDICIONADO.*
*Não ligue o ar condicionado logo que entrar no carro.*
*Por favor, abra as janelas assim que entrar no carro, e não ligue logo o ar condicionado.** De acordo com pesquisas, o painel de instrumentos, assentos e tubagens de refrigeração emitem 'benzeno', uma toxina causadora de cancro.. (Note o cheiro de plástico quente dentro do carro). Além disso, envenena os ossos, causa anemia e reduz os glóbulos brancos. *
*O nível interior aceitável de benzeno é de 0,05 gr por cm2. *
*No interior de um carro estacionado com as janelas fechadas contém de 0,37 a 0,74 mg de benzeno. Se estiver estacionado sob o sol, a uma temperatura superior a 16ºC, o nível de benzeno sobe p/ 1,84-3,68 mg * *(40 vezes superior ao nível aceitável) e as pessoas aspiram uma quantidade enorme de toxinas. * *Recomenda-se abrir as janelas e portas para que o ar quente possa sair, antes de ligar o ar condicionado.** O benzeno é uma toxina que tb afecta os rins e fígado. É uma substância tóxica muito difícil de ser expelida pelo organismo.*
*"Quando alguém recebe uma informação valiosa e beneficia dela, tem obrigação moral de partilhar com todos". *
IRÃO - UMA MULHER À ESPERA DA LAPIDAÇÃO
A vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani continua presa por um fio. As autoridades do Irão anunciaram dia 11 que a sentença de morte que pende sobre esta mulher não será "por enquanto aplicada" mas que o poder judicial poderá fazê-lo "ignorando a polémica surgida no Ocidente".
Em 2006, Sakineh foi condenada a 99 chicotadas por "relação ilícita"com o presumível assassino de seu marido. Durante o julgamento do alegado criminoso, o juiz reabriu o processo de Sakineh e, apesar da ausência de testemunhas, condenou-a ao apedrejamento.
Nem a denúncia de que tinha sido coajida a confessar o delito através de tortura, nem o seu pedido de perdão, nem os pedidos de clemência de seus filhos, comoveram as autoridades. A proclamação da inocência da mãe é um passo ousado por parte dos filhos de Sakineh, já que a maioria das famílias costuma virar as costas às mulheres acusadas de adultério com base num antiquado sentido de honra.
A campanha internacional para salvar esta mulher já recolheu mais de 100 mil assinaturas, juntando nomes como Sting, Caetano Veloso, Michel Douglas, Catherine Zeta Jones, o Presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, o filósofo Bernard Henry-Levy, o mayor de Nova Iorque, Michel Bloomberg, o escritor salman Rushdie.
Praticam a lapidação Irão, Indonésia, Nigéria, Somália, Sudão, Pasquistão, Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iémen.
Caro leitor deste blogue, ASSINE a petição online para a libertação desta mulher e, já agora, peça também o fim da pena de morte em todos os países onde ela existe. É tão bárbaro matar através da lapidação como através da cadeira eléctrica.
Pela libertação de Sakineh e pelo FIM da BARBÁRIE: http://freesakineh.org/
PORTUGAL EM NÚMEROS
Enquanto Presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, o sociólogo ANTÓNIO BARRETO reapareceu no espaço público associado a um grande projecto: a PORDATA, uma base de dados online, com estatísticas que caracterizam o Portugal contemporâneo. Este serviço público gratuito disponibiliza indicadores divididos em 14 grandes categorias temáticas, do emprego às contas do Estado, e permite fazer cálculos. A página http://www.pordata.pt/ vai ao pormenor de ter contadores electrónicos através dos quais se pode acompanhar a evolução, em tempo real, do número de nascimentos, da circulação de jornais e revistas e das despesas com saúde.
HLJ.INTERNACIONAL, LTDA
Caro António
Tenho seguido o seu blog que muito aprecio. Falando de férias e novos horizontes se lhe for possivel recomende o meu site http://www.brazil-escape-buy.no.comunidades.net/ quer para alugueres quer para investimento.
abraço
Jorge
HLJ . INTERNACIONAL,LTDA
Jorge Correia de Almeida
Beberibe,Brasil
Phone:+5585 96217303
Skype:jorgealmeida1944
http://www.brazil-escape-buy.no.comunidades.net/
terça-feira, 27 de julho de 2010
MIA COUTO - POETA MOÇAMBICANO
POBRES DOS NOSSOS RICOS
A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. ou que pensa que tem.
Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lança-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)
MIA COUTO
LADRÕES DE COLARINHO BRANCO
Os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro,
mas os nossos gestores recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos
ATÉ QUANDO VAMOS PERMITIR ESTE ASSALTO ?
mas os nossos gestores recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos
ATÉ QUANDO VAMOS PERMITIR ESTE ASSALTO ?
MULHERES - QUE PESTE TÊM ELAS?
VATICANO
O Vaticano classificou a tentativa de "ordenar uma mulher" como um dos crimes mais gravres contra a lei da Igreja, a par da pedofilia. A comparação lançou violentas discussões em todo o mundo. Um representante de Bento XVI tentou justificar-se, explicando que um é um crime contra o sacramento, o outro, um crime contra a moral.
Ana Vicente, membro do movimento internacional NÓS SOMOS IGREJA, indigna-se:
"Este documento é um insulto a metade da Humanidade. Numa Igreja que se baseia no mandamento do amor, é mais do que estranho...Qual é a peste que têm as mulheres para serem assim excluídas?".
HAMAS
As mulheres do território governado pelo Hamas, a faixa de Gaza, foram impedidas de fumar narguilés(cachimbos de água) por ser "indecoroso". s restaurantes e cafés que sirvam narguilés a mulheres serão multado ou mesmo encerrados. Ihab Hussein, porta-voz do ministério do Interior do Hamas explicou que "não é adequado para uma mulher sentar-se com as pernas cruzadas e fumar em público". Uma mulher que ande sozinha na rua começa a ter problemas com a polícia. As cidadãs de Gaza também não podem andar de motorizada ainda que acompanhadas pelos maridos. Jovens e idosas, todas, têm de cobrir-se com um véu.
Porque será que estas duas religiões, cristianismo e islamismo, tratam de igual modo, com desprezo e ódio, as mulheres? Só pode ser porque a matriz dos seus livros sagrados é a mesma: o Velho Testamento.
A propósito, não deixem de ler "O Segredo do 13º Apóstolo". Um livro de Michel Benoit, ex-monge beneditino, um dos maiores especialistas nas origens do cristianismo e islamismo, publicado pela Esfera dos Livros.
O FOGO DO POETA CAMÕES
Numa prova de entrada para a Universidade...
Questão : Interpretar o seguinte trecho de poema de Camões:
'Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer'.
Uma aluna deu a sua interpretação:
'Ah Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!'
Teve nota máxima. Foi a primeira vez, depois de mais de 500 anos, que
alguém entendeu qual era a ideia do Camões...
Questão : Interpretar o seguinte trecho de poema de Camões:
'Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer'.
Uma aluna deu a sua interpretação:
'Ah Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!'
Teve nota máxima. Foi a primeira vez, depois de mais de 500 anos, que
alguém entendeu qual era a ideia do Camões...
PORTUGAL-ANGOLA
A definição de uma parceria luso-angolana.
No âmbito da CPLP, Portugal e Angola detêm actualmente – em conjunto com Brasil – o estatuto não-oficial de motor da construção da comunidade lusófona. É, no entanto, no contexto da União Europeia, que ambos os países têm sabido aproveitar melhor o seu passado e afinidades. No curto espaço de uma década, Portugal e Angola protagonizaram uma reviravolta assinalável. Ao recuperarem e revitalizarem os laços outrora considerados irremediavelmente danificados – devido a um processo conturbado de (des)colonização, por um lado e aos efeitos da guerra civil angolana na classe política portuguesa, por outro – ambos os países encontram-se agora perante a oportunidade de definir a curto e médio prazo o grau de parceria que desejam estabelecer para os próximos anos. Face às necessidades imediatas de reconstrução em Angola, as autoridades portuguesas cedo compreenderam o importante papel que poderiam desempenhar, através de apoio e assistência – €200 milhões nos últimos dez anos, em Programas Indicativos de Cooperação – a uma nação ainda a recuperar das feridas da guerra civil. Ao mesmo tempo, era perceptível o importante contributo que Angola poderia desempenhar no próprio posicionamento internacional de Portugal. De facto, tem sido no plano externo, com destaque para a cooperação a nível das instituições multilaterais, que esse contributo mais se tem feito sentir. No âmbito da CPLP, os dois países detêm actualmente – em conjunto com o Brasil – o estatuto não-oficial de motor da construção da comunidade lusófona e um consenso entre estes actores revela-se por isso, frequentemente necessário. De igual modo, nas Nações Unidas, tanto Portugal como Angola têm repetidamente apoiado as respectivas ambições a lugares de destaque, incluindo a presente candidatura portuguesa a membro não-permanente do Conselho de Segurança, para 2011-2012. É, no entanto, no contexto da União Europeia, que ambos os países têm sabido aproveitar melhor o seu passado e afinidades. Por um lado, Portugal nunca se coibiu de utilizar as suas credenciais políticas no continente africano – como aquando da realização de ambas as Cimeiras UE-África, sob a Presidência portuguesa da UE –, muito menos quando se trata de aprofundar as relações entre a Europa e as suas ex-colónias. Por outro, Angola cedo compreendeu o potencial inexplorado de um parceiro preferencial dentro da UE, que promovesse pontes entre os dois continentes. É assim neste contexto que se compreende o trabalho de bastidores da diplomacia portuguesa na concretização de uma nova parceria estratégica entre Angola e a UE, de momento, em fase avançada de negociações.Inversamente, este raciocínio de apoio mútuo é igualmente aplicado no desejado apoio angolano a uma auto-declarada pretenção portuguesa de maior inserção diplomática no espaço da promissora Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). Os obstáculos não são, por sua vez, inexistentes – desde a recorrência à retórica colonialista até ao fraco respeito pelos direitos humanos em Angola – mas as duas partes têm sabido contorná-los de forma discreta e constante, em nome do reforço das relações bilaterais. No fundo, tanto Portugal como Angola facilmente reconhecem as vantagens mútuas que é possível obter a nível da cooperação política e diplomática.Embora longe de consistir o instrumento definitivo para a resolução dos problemas e/ou prosecução das agendas externa respectivas, muito pode ainda ser alcançado no contexto bilateral, através de uma parceria estratégica, equilibrada e duradoura.
Pedro Seabra-Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS)
No âmbito da CPLP, Portugal e Angola detêm actualmente – em conjunto com Brasil – o estatuto não-oficial de motor da construção da comunidade lusófona. É, no entanto, no contexto da União Europeia, que ambos os países têm sabido aproveitar melhor o seu passado e afinidades. No curto espaço de uma década, Portugal e Angola protagonizaram uma reviravolta assinalável. Ao recuperarem e revitalizarem os laços outrora considerados irremediavelmente danificados – devido a um processo conturbado de (des)colonização, por um lado e aos efeitos da guerra civil angolana na classe política portuguesa, por outro – ambos os países encontram-se agora perante a oportunidade de definir a curto e médio prazo o grau de parceria que desejam estabelecer para os próximos anos. Face às necessidades imediatas de reconstrução em Angola, as autoridades portuguesas cedo compreenderam o importante papel que poderiam desempenhar, através de apoio e assistência – €200 milhões nos últimos dez anos, em Programas Indicativos de Cooperação – a uma nação ainda a recuperar das feridas da guerra civil. Ao mesmo tempo, era perceptível o importante contributo que Angola poderia desempenhar no próprio posicionamento internacional de Portugal. De facto, tem sido no plano externo, com destaque para a cooperação a nível das instituições multilaterais, que esse contributo mais se tem feito sentir. No âmbito da CPLP, os dois países detêm actualmente – em conjunto com o Brasil – o estatuto não-oficial de motor da construção da comunidade lusófona e um consenso entre estes actores revela-se por isso, frequentemente necessário. De igual modo, nas Nações Unidas, tanto Portugal como Angola têm repetidamente apoiado as respectivas ambições a lugares de destaque, incluindo a presente candidatura portuguesa a membro não-permanente do Conselho de Segurança, para 2011-2012. É, no entanto, no contexto da União Europeia, que ambos os países têm sabido aproveitar melhor o seu passado e afinidades. Por um lado, Portugal nunca se coibiu de utilizar as suas credenciais políticas no continente africano – como aquando da realização de ambas as Cimeiras UE-África, sob a Presidência portuguesa da UE –, muito menos quando se trata de aprofundar as relações entre a Europa e as suas ex-colónias. Por outro, Angola cedo compreendeu o potencial inexplorado de um parceiro preferencial dentro da UE, que promovesse pontes entre os dois continentes. É assim neste contexto que se compreende o trabalho de bastidores da diplomacia portuguesa na concretização de uma nova parceria estratégica entre Angola e a UE, de momento, em fase avançada de negociações.Inversamente, este raciocínio de apoio mútuo é igualmente aplicado no desejado apoio angolano a uma auto-declarada pretenção portuguesa de maior inserção diplomática no espaço da promissora Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). Os obstáculos não são, por sua vez, inexistentes – desde a recorrência à retórica colonialista até ao fraco respeito pelos direitos humanos em Angola – mas as duas partes têm sabido contorná-los de forma discreta e constante, em nome do reforço das relações bilaterais. No fundo, tanto Portugal como Angola facilmente reconhecem as vantagens mútuas que é possível obter a nível da cooperação política e diplomática.Embora longe de consistir o instrumento definitivo para a resolução dos problemas e/ou prosecução das agendas externa respectivas, muito pode ainda ser alcançado no contexto bilateral, através de uma parceria estratégica, equilibrada e duradoura.
Pedro Seabra-Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS)
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