A vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani continua presa por um fio. As autoridades do Irão anunciaram dia 11 que a sentença de morte que pende sobre esta mulher não será "por enquanto aplicada" mas que o poder judicial poderá fazê-lo "ignorando a polémica surgida no Ocidente".
Em 2006, Sakineh foi condenada a 99 chicotadas por "relação ilícita"com o presumível assassino de seu marido. Durante o julgamento do alegado criminoso, o juiz reabriu o processo de Sakineh e, apesar da ausência de testemunhas, condenou-a ao apedrejamento.
Nem a denúncia de que tinha sido coajida a confessar o delito através de tortura, nem o seu pedido de perdão, nem os pedidos de clemência de seus filhos, comoveram as autoridades. A proclamação da inocência da mãe é um passo ousado por parte dos filhos de Sakineh, já que a maioria das famílias costuma virar as costas às mulheres acusadas de adultério com base num antiquado sentido de honra.
A campanha internacional para salvar esta mulher já recolheu mais de 100 mil assinaturas, juntando nomes como Sting, Caetano Veloso, Michel Douglas, Catherine Zeta Jones, o Presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, o filósofo Bernard Henry-Levy, o mayor de Nova Iorque, Michel Bloomberg, o escritor salman Rushdie.
Praticam a lapidação Irão, Indonésia, Nigéria, Somália, Sudão, Pasquistão, Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iémen.
Caro leitor deste blogue, ASSINE a petição online para a libertação desta mulher e, já agora, peça também o fim da pena de morte em todos os países onde ela existe. É tão bárbaro matar através da lapidação como através da cadeira eléctrica.
Pela libertação de Sakineh e pelo FIM da BARBÁRIE: http://freesakineh.org/
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