sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
OS MISTÉRIOS DO PRESIDENTE CAVACO SILVA
Estávamos a 2 de junho de 1998. Cavaco Silva mandatou o seu gestor de negócios para ir às Finanças regularizar a sisa.
Por se tratar de uma permuta entre a sua vivenda Mariani e a sua nova casa Gaivota Azul, pelo mesmo preço, o Estado não cobrou sisa pela transação.
As casas foram avaliadas pelos respectivos donos em 135 mil euros (um valor baixo para os preços praticados naquela zona do Algarve). Por esse valor foi assinada no dia 9 de julho de 1998, a escritura de permuta entre Cavaco Silva e a empresa Constralmada de que era sócio Fernando Fantasia, velho amigo de Cavaco e homem ligado à SLN/BPN.
A Constralmada gastou, para adquirir os lotes e construir a casa, 212 mil euros. Apenas seis meses depois, a Constralmada permutava a casa e o terreno com Cavaco Silva por 135 mil euros. Perdia, aparentemente, 77 mil euros no negócio. Porquê?...Suspeito!
Em fevereiro de 1998, cinco meses antes da escritura, um repórter do Tal & Qual disfarçou-se de potencial comprador da vivenda Mariani de Cavaco Silva. Foi recebido por Teófilo Carapeto Dias, amigo de infância e ex-assessor de Cavaco Silva, que lhe terá pedido 400 mil euros.
Como foram duas propriedades, com idade, volumetria, dimensão e localização diferentes permutadas pelo mesmo valor? ...Suspeito!
Em 2009, data da última avaliação patrimonial feita pelas Finanças, a Mariani valia
39 798,96 euros, enquanto a Gaivota Azul registava um valor de 199 469,69 euros.
Ou seja, ao permutar directamente a sua antiga casa com a nova moradia, Cavaco Silva beneficiou de uma vantagem patrimonial de mais de 150 mil euros. Porquê ?...Suspeito
Existindo uma manifesta desproporção entre os valores permutados cabia aos serviços de Finanças desencadear uma avaliação para efeitos de liquidação da sisa sobre o valor da diferença apurada.
Mas essa avaliação nunca aconteceu. Porquê?....Suspeito!
A escritura levanta outra dúvida.
Porque razão é omitida a existência de uma casa e apenas vem escrito "lote de terreno para construção"?....Suspeito!
Conforme atestam as fotografias da época, quando a escritura foi assinada, já a estrutura da casa se erguia, visível.
Também no processo de licenciamento da obra, na Câmara de Albufeira, persistem dúvidas por esclarecer. A licença de construção estava caducada enquanto as obras prosseguiam. Em Dezembro 1997 foi decretado embargo à obra, também ele desrespeitado. Consultado o processo não há nenhum levantamento do embargo. Contudo a licença de utilização foi passada em nome de Cavaco Silva em 3 de Dezembro de 1999 por Desidério Silva, actual número um da Câmara e membro da Comissão de Honra da recandidatura de Cavaco. Não há, no processo, documento que prove que a vistoria se realizou.
Cavaco Silva já habitava a Gaivota Azul quatro meses antes da licença de utilização ser emitida.
Como é isto possível? A lei não é para todos?
O Presidente deve explicar porque razão aceitou uma permuta de bens, atribuindo-lhes valor igual, quando manifestamente existe uma desproporção de valores. Enquanto não se justificar fica a suspeição de que houve favorecimento.
COMPARAÇÃO - O QUE DISTINGUE AS DUAS CASAS
Mariani: Vivenda de 2 pisos, com 250 m2 de área coberta, com jardim de 1 200 m2, e piscina. Possui 3 quartos, dois deles suites, sala, cozinha, wc e arrecadação. Construção de finais de 70. Localizada na rua principal de Montechoro.
Gaivota Azul: Vivenda de 3 pisos, com 600 m2 de área coberta, com jardim de 1 200 m2 e piscina. Possui 6 quartos, cinco deles suites, 3 salas, 3 wc, garagem e lavandaria. Fica a 200 metros da praia, vista de mar. Construção de agosto de 1999.
(Excertos de um texto publicado na revista Visão, da autoria de Paulo Pena-27/01/2011)
TUNÍSIA, EGIPTO, CHINA, PORTUGAL
A subida do preço da comida está a causar grande tensão social na China, como prova uma revolta estudantil na província de Guizhou, onde 100 mil jovens destruíram a cantina universitária. Mas noutros países está a suceder o mesmo. As recentes manifs na Tunísia, após o aumento do pão e do leite, puseram fim a 23 anos de ditadura.
Não nos admiremos pois que, a seguir às notícias que nos chegam do Egipto, as televisões venham a abrir os seus telejornais com uma notícia do género: " Registaram-se hoje, em Lisboa, graves incidentes entre a polícia e manifestantes da UNIÃO DOS DESEMPREGADOS PORTUGUESES. Os desempregados, sem receber subsídio há longos meses, pilharam lojas de produtos alimentares, supermercados e Bancos. De seguida, os manifestantes encaminharam-se para a Assembleia da República onde fizeram reféns vários deputados do PS,PSD e CDS, a quem responsabilizam pelo estado a que o País chegou. Ao que conseguimos apurar, os revoltosos pedem um regaste de 100 milhões de euros pela sua libertação. Dos confrontos resultaram feridos em número ainda não contabilizado. Apesar dos esforços dos bombeiros, o histórico e belo edifício da AR está em chamas."
BOAS NOTÍCIAS PARA O FILME "JOSÉ E PILAR"
AS ELEIÇÕES - COMENTÁRIO
"Finalmente acabou uma campanha eleitoral vazia e sem qualquer ideologia mobilizadora. Menos de meio milhão de portugueses a votarem em Cavaco é o único sinal de esperança destas eleições."
"As eleições desta semana mostram, mais uma vez, o divórcio total entre os cidadãos e os seus dirigentes. Não entendo como o País inteiro não está a falar sobre este fenómeno: 53% dos eleitores focaram em casa. Que democracia é esta? Onde estão os nossos deputados? Será que este representam apenas os abstencionistas e, por isso, o País parece moribundo? Um voto de protesto nunca poderá ser o abstencionismo."
Miguel Gonçalves Mendes, realizador do filme "José e Pilar", publicado na revista Visão.
AS ELEIÇÕES - COMENTÁRIO
Vá-se lá entender esta gente: à beira do abismo, crise profunda, desemprego em alta, falta de perspectivas, ausência de rumo claro e definido, e o povo português reelege Cavaco Silva, um dos maiores responsáveis pela actual situação do País; o discurso de vitória, em tom revanchista, foi um dos momentos mais lamentáveis a que se assistiu nos últimos anos. Apetece dizer "prà frente Portugal!".
(comentário de um leitor da revista Visão)António Santos - Coimbra
QUANTOS PORTUGUESES REPRESENTA CAVACO?
Ontem, ao cair do pano, o que espantou qualquer cidadão eleitor foi a forma atrevida como Cavaco Silva se apoderou da real vontade daqueles que votaram.
Manipulando descaradamente os resultados, ousou transformá-los em vitória que não teve.
Que nenhum dos políticos concorrentes teve!
Se nas eleições de ontem alguém ganhou não foram certamente os agentes políticos. A vitória coube a uma massa informe, desiludida, de cidadãos a quem já nada interessa.
Há 37 anos no poder, PS e PSD, ou seja, os herdeiros Sócrates e Cavaco, são os verdadeiros responsáveis pelo estado a que o país chegou e no entanto comportam-se como se a culpa do desastre fosse de todos menos da sua incapacidade para gerir o país.
Aliás, há séculos que o poder desta desgraçada nação tem estado entregue a homens sem visão de futuro, sem projecto a longo prazo, sem estatura política e moral.
Cobardes, com medo das tempestades, deixaram-se sempre aprisionar nas teias dos interesses daqueles que lhes alimentaram o ego e garantiram o poder.
No mínimo, relações obscuras. Não vale a pena negar o óbvio.
As riquezas carreadas das colónias durante séculos e transferidas da Europa nos últimos anos, desapareceram sem deixar rasto. Não industrializamos o país, não modernizamos a agricultura, abandonamos as pescas, a marinha mercante. E quem estava no poder? Todos sabemos quem.
A República corre perigo! Cerca-a um pântano.
Sem forças, enojada, a democracia resvala inexoravelmente para o lodo que a empesta. E afasta aqueles que se de forma descomprometida se obrigaram a alimentá-la.
Senão vejamos o que ontem aconteceu:
ELEITORES INSCRITOS.... 9.600.000
VOTARAM CAVACO............ 2.230.104 portugueses.
PORTUGUESES QUE NÃO VOTARAM CAVACO..... 7.369.896
VOTARAM NA ABSTENÇÃO..... 5.123.520 cidadãos
ELEITORES QUE DECLARADAMENTE SE NÃO REVIRAM NO ACTUAL SISTEMA.... 782.482 portugueses (Coelho e Nobre).
Que Presidente é este, eleito por uma parte ínfima da população?
Quem representa?
Qual a legitimidade para falar em nome de todos?
Viu-se, no entanto, como negou a derrota. Como, de rosto crispado, ameaçou quem teve legítimas dúvidas sobre o BPN ( o que mais reforçou a ideia de que apenas é presidente de 2.230.104 portugueses), e num discurso cheio de empáfia perante uma assembleia profissional, sem chama, se declarou César perante legiões desfalcadas.
Era um homem só na noite fria!
Um homem só que não conseguiu mobilizar os cidadãos abandonados à sua sorte.
Cidadãos que por não acreditarem nos timoneiros, tantos são os erros, tanta é a mentira, tantas são as dúvidas, tantas as injustiças, tanta a corrupção, tanto o enriquecimento ilícito, tanto o desgoverno, têm como certo o naufrágio da velha nau.
Sei que a crise que vivemos não se compadece com aventuras, mas seria altura de referendar os portugueses sobre que tipo de regime querem para Portugal.
Perguntar a todos, que razões os leva a desinteressarem-se da vida política do país? Como se este já não lhes pertencesse.
Negar isto, fazendo crer que tudo vai bem no reino do PS/PSD, é tapar o sol com a peneira. É acreditar, como os loucos, ou os estúpidos, nas próprias mentiras que vão criando.
O problema é que, incapazes de aceitar a realidade, nos vão transformando em "sem abrigo".
AOC
24-01-2011
Publicada por Elixir em 08:47 1 comentários:
Anónimo disse...
Enquanto houver quem ecreva "abre olhos" desta natureza, quem resista ao chamado "sistema"..a luz da Esperança prevalece..
Obrigado pela frontalidade, pela Lucidez..
25 de Janeiro de 2011 08:39
Manipulando descaradamente os resultados, ousou transformá-los em vitória que não teve.
Que nenhum dos políticos concorrentes teve!
Se nas eleições de ontem alguém ganhou não foram certamente os agentes políticos. A vitória coube a uma massa informe, desiludida, de cidadãos a quem já nada interessa.
Há 37 anos no poder, PS e PSD, ou seja, os herdeiros Sócrates e Cavaco, são os verdadeiros responsáveis pelo estado a que o país chegou e no entanto comportam-se como se a culpa do desastre fosse de todos menos da sua incapacidade para gerir o país.
Aliás, há séculos que o poder desta desgraçada nação tem estado entregue a homens sem visão de futuro, sem projecto a longo prazo, sem estatura política e moral.
Cobardes, com medo das tempestades, deixaram-se sempre aprisionar nas teias dos interesses daqueles que lhes alimentaram o ego e garantiram o poder.
No mínimo, relações obscuras. Não vale a pena negar o óbvio.
As riquezas carreadas das colónias durante séculos e transferidas da Europa nos últimos anos, desapareceram sem deixar rasto. Não industrializamos o país, não modernizamos a agricultura, abandonamos as pescas, a marinha mercante. E quem estava no poder? Todos sabemos quem.
A República corre perigo! Cerca-a um pântano.
Sem forças, enojada, a democracia resvala inexoravelmente para o lodo que a empesta. E afasta aqueles que se de forma descomprometida se obrigaram a alimentá-la.
Senão vejamos o que ontem aconteceu:
ELEITORES INSCRITOS.... 9.600.000
VOTARAM CAVACO............ 2.230.104 portugueses.
PORTUGUESES QUE NÃO VOTARAM CAVACO..... 7.369.896
VOTARAM NA ABSTENÇÃO..... 5.123.520 cidadãos
ELEITORES QUE DECLARADAMENTE SE NÃO REVIRAM NO ACTUAL SISTEMA.... 782.482 portugueses (Coelho e Nobre).
Que Presidente é este, eleito por uma parte ínfima da população?
Quem representa?
Qual a legitimidade para falar em nome de todos?
Viu-se, no entanto, como negou a derrota. Como, de rosto crispado, ameaçou quem teve legítimas dúvidas sobre o BPN ( o que mais reforçou a ideia de que apenas é presidente de 2.230.104 portugueses), e num discurso cheio de empáfia perante uma assembleia profissional, sem chama, se declarou César perante legiões desfalcadas.
Era um homem só na noite fria!
Um homem só que não conseguiu mobilizar os cidadãos abandonados à sua sorte.
Cidadãos que por não acreditarem nos timoneiros, tantos são os erros, tanta é a mentira, tantas são as dúvidas, tantas as injustiças, tanta a corrupção, tanto o enriquecimento ilícito, tanto o desgoverno, têm como certo o naufrágio da velha nau.
Sei que a crise que vivemos não se compadece com aventuras, mas seria altura de referendar os portugueses sobre que tipo de regime querem para Portugal.
Perguntar a todos, que razões os leva a desinteressarem-se da vida política do país? Como se este já não lhes pertencesse.
Negar isto, fazendo crer que tudo vai bem no reino do PS/PSD, é tapar o sol com a peneira. É acreditar, como os loucos, ou os estúpidos, nas próprias mentiras que vão criando.
O problema é que, incapazes de aceitar a realidade, nos vão transformando em "sem abrigo".
AOC
24-01-2011
Publicada por Elixir em 08:47 1 comentários:
Anónimo disse...
Enquanto houver quem ecreva "abre olhos" desta natureza, quem resista ao chamado "sistema"..a luz da Esperança prevalece..
Obrigado pela frontalidade, pela Lucidez..
25 de Janeiro de 2011 08:39
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
MOÇAMBIQUE - UMA QUINHENTA
Uma quinhenta
Da minha última viagem a Moçambique, trouxe algo que encerra, em cada um de nós, um sem número de recordações e memórias da nossa juventude e adolescencia: uma quinhenta!
Essa mesma em que estás a pensar!
Aquela mesma moedinha que nos traz recordações da nossa infância, do tempo da escola, enfim, dum tempo já longínquo, mas nunca esquecido.
Quantos “scones” compraste nos intervalos das aulas ou à saída da escola, vendidos sem qualquer tipo de protecção, pelos “vendedores ambulantes”, que tanto te deliciavam e que custavam uma quinhenta?
E quando gastavas uma quinhenta num pacotinho de milho torrado, o qual, tantas vezes, era dividido com os colegas?
Uma quinhenta = dois pirolitos. Sim! Aqueles cones de açúcar derretido com um corante encarnado, um palito no fundo e enrolado num papel vegetal? Lembras-te quantos amigos apareciam logo para dar uma trincadela no teu… pirolito?
E ainda aquele cone de papel de jornal, que cada vez era mais apertado, onde punham uma quinhenta de amendoim e a respectiva “bacela”?
Higiene? Data de validade? Etc., etc.? Nada disso. Apenas e só muita vitamina M que nos fez crescer e chegar até hoje.
Cada viagem de machimbombo custava-nos uma quinhenta! Podíamos correr a cidade de uma ponta à outra e ainda nos divertíamos à grande?
Quantas e quantas vezes regressávamos a casa a pé, ou quando conseguíamos ir de boleia no macimbombo, para poupar uma quinhentazita?
Mais tarde, quando já mais crescidos, vinham os mufanitas a pedir:
“Dá quinhenta, faz favor”.
Nesse tempo, no tempo da nossa quinhenta, não havia inflação nem as suas variantes: a quinhenta tinha mesmo o seu valor.
Todas estas memórias e tantas, tantas outras, perdidas no espaço e no tempo, apenas pelo preço de uma quinhenta!
(Para te avivar a memória, junto a foto da nossa quinhenta.)
E, para complemento das tuas recordações e saudades, anexo uma faixa musical do meu Amigo Romão Félix, Parafuso, que se enquadra perfeitamente.
Da minha última viagem a Moçambique, trouxe algo que encerra, em cada um de nós, um sem número de recordações e memórias da nossa juventude e adolescencia: uma quinhenta!
Essa mesma em que estás a pensar!
Aquela mesma moedinha que nos traz recordações da nossa infância, do tempo da escola, enfim, dum tempo já longínquo, mas nunca esquecido.
Quantos “scones” compraste nos intervalos das aulas ou à saída da escola, vendidos sem qualquer tipo de protecção, pelos “vendedores ambulantes”, que tanto te deliciavam e que custavam uma quinhenta?
E quando gastavas uma quinhenta num pacotinho de milho torrado, o qual, tantas vezes, era dividido com os colegas?
Uma quinhenta = dois pirolitos. Sim! Aqueles cones de açúcar derretido com um corante encarnado, um palito no fundo e enrolado num papel vegetal? Lembras-te quantos amigos apareciam logo para dar uma trincadela no teu… pirolito?
E ainda aquele cone de papel de jornal, que cada vez era mais apertado, onde punham uma quinhenta de amendoim e a respectiva “bacela”?
Higiene? Data de validade? Etc., etc.? Nada disso. Apenas e só muita vitamina M que nos fez crescer e chegar até hoje.
Cada viagem de machimbombo custava-nos uma quinhenta! Podíamos correr a cidade de uma ponta à outra e ainda nos divertíamos à grande?
Quantas e quantas vezes regressávamos a casa a pé, ou quando conseguíamos ir de boleia no macimbombo, para poupar uma quinhentazita?
Mais tarde, quando já mais crescidos, vinham os mufanitas a pedir:
“Dá quinhenta, faz favor”.
Nesse tempo, no tempo da nossa quinhenta, não havia inflação nem as suas variantes: a quinhenta tinha mesmo o seu valor.
Todas estas memórias e tantas, tantas outras, perdidas no espaço e no tempo, apenas pelo preço de uma quinhenta!
(Para te avivar a memória, junto a foto da nossa quinhenta.)
E, para complemento das tuas recordações e saudades, anexo uma faixa musical do meu Amigo Romão Félix, Parafuso, que se enquadra perfeitamente.
ACERTE O SEU RELÓGIO
Depois de ver o relógio analógico, clique nele novamente!
http://lovedbdb.com/nudemenClock/index2.html
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CUIDADO COM AS CONTAS DE ÁGUA
Conta da água alta ..... ... inacreditável.
(Caso verídico....Leia antes de ver o vídeo )
Um casal vinha recebendo as contas de água de sua residência com valores altíssimos...
Tinham certeza de que as contas não estavam correctas, mas não conseguiam descobrir o motivo de cobrança tão alta.
Economizavam o mais que podiam, mas as contas continuavam altas.
Contrataram técnicos, profissionais competentes para verificar todos os possíveis locais de vazamentos: o relógio da água, os canos externos e internos, subterrâneos, torneiras, banheiros, máquina de lavar roupas, etc.
Nenhum defeito foi encontrado e a conta cada vez mais alta.
Certo dia, o marido estava doente e não foi trabalhar, ficando em casa de cama.
Foi, quando começou a ouvir estranhos barulhos de água.
Levantou-se e foi investigar, intrigado.
Para sua surpresa, acabou descobrindo o que acontecia em sua casa, o dia todo, quando não tinha ninguém.
E, pasmem, a partir deste dia suas contas de água baixaram de valor e o problema foi solucionado.
Como ninguém iria acreditar se contasse o que ele viu, resolveu filmar o 'problema' e reencaminhar como alerta para outras pessoas.
No vídeo anexo .... veja como trabalha a "5ª coluna da Companhia das Águas" !
Só vendo se pode crer !!!!!!
(Caso verídico....Leia antes de ver o vídeo )
Um casal vinha recebendo as contas de água de sua residência com valores altíssimos...
Tinham certeza de que as contas não estavam correctas, mas não conseguiam descobrir o motivo de cobrança tão alta.
Economizavam o mais que podiam, mas as contas continuavam altas.
Contrataram técnicos, profissionais competentes para verificar todos os possíveis locais de vazamentos: o relógio da água, os canos externos e internos, subterrâneos, torneiras, banheiros, máquina de lavar roupas, etc.
Nenhum defeito foi encontrado e a conta cada vez mais alta.
Certo dia, o marido estava doente e não foi trabalhar, ficando em casa de cama.
Foi, quando começou a ouvir estranhos barulhos de água.
Levantou-se e foi investigar, intrigado.
Para sua surpresa, acabou descobrindo o que acontecia em sua casa, o dia todo, quando não tinha ninguém.
E, pasmem, a partir deste dia suas contas de água baixaram de valor e o problema foi solucionado.
Como ninguém iria acreditar se contasse o que ele viu, resolveu filmar o 'problema' e reencaminhar como alerta para outras pessoas.
No vídeo anexo .... veja como trabalha a "5ª coluna da Companhia das Águas" !
Só vendo se pode crer !!!!!!
PARECE RACISMO MAS É ABSENTISMO
Incêndio num edifício de 4 pisos, dia 25, em França.
Uma família de 6 Argelinos vivia no 1º andar. Todos pereceram queimados.
Uma família cigana de 8 pessoas que vivia no 2º piso, também pereceu no fogo.
Todos os 10 membros duma família do Senegal, que vivia no 3º piso, também foram vitimados.
Um casal de Franceses brancos vivia no 4º andar. Ambos sobreviveram!
A Associação Muçulmana Árabe local já exigiu saber porque sobreviveram os brancos quando os demais pereceram.
A Liga da Raça Negra insistiu em que se realizasse uma investigação pública.
A Agência para os Refugiados e Minorias também insistiu que se levasse a cabo uma grande investigação policial sobre a actuação dos bombeiros.
Questionado sobre o assunto pelos repórteres, o Chefe dos Bombeiros foi muito claro e explícito:
Os dois brancos que viviam no edifício sobreviveram, porque tinham ido trabalhar!
Uma família de 6 Argelinos vivia no 1º andar. Todos pereceram queimados.
Uma família cigana de 8 pessoas que vivia no 2º piso, também pereceu no fogo.
Todos os 10 membros duma família do Senegal, que vivia no 3º piso, também foram vitimados.
Um casal de Franceses brancos vivia no 4º andar. Ambos sobreviveram!
A Associação Muçulmana Árabe local já exigiu saber porque sobreviveram os brancos quando os demais pereceram.
A Liga da Raça Negra insistiu em que se realizasse uma investigação pública.
A Agência para os Refugiados e Minorias também insistiu que se levasse a cabo uma grande investigação policial sobre a actuação dos bombeiros.
Questionado sobre o assunto pelos repórteres, o Chefe dos Bombeiros foi muito claro e explícito:
Os dois brancos que viviam no edifício sobreviveram, porque tinham ido trabalhar!
TAP AIR SHOW - A LOUCURA DE UM PILOTO PORTUGUÊS
... recolham os tabuleiros, endireitem as costas das cadeiras e apertem os cintos
TAP AIR SHOW (É um piloto Português)
Para quem gosta de aviões !
Este piloto é louco: reparem aos 2m20s uma passagem baixa, em configuração de aterragem, quase em "stall" e com take off para a esquerda com a asa quase a tocar no chão ! ! !
E tudo isto num ......... A310...
Liga o som para ouvir o avião e os comentários do público, principalmente o feito já mesmo no final, aos 3m59s !!!
Se não fosse indicado logo no início que se trata de um show realizado em Portugal, só esse curtíssimo comentário final era o suficiente para se identificar o local.
TAP AIR SHOW (É um piloto Português)
Para quem gosta de aviões !
Este piloto é louco: reparem aos 2m20s uma passagem baixa, em configuração de aterragem, quase em "stall" e com take off para a esquerda com a asa quase a tocar no chão ! ! !
E tudo isto num ......... A310...
Liga o som para ouvir o avião e os comentários do público, principalmente o feito já mesmo no final, aos 3m59s !!!
Se não fosse indicado logo no início que se trata de um show realizado em Portugal, só esse curtíssimo comentário final era o suficiente para se identificar o local.
HUMOR - CONSELHOS PARA DAR A VOLTA À CRISE
A velhinha subia a rua transportando dois enormes sacos negros, desses que são usados para o lixo.
Um deles, roto, deixava de quando em quando cair no chão parte do conteúdo, neste caso notas de 100 Euros. Há um polícia que a interpela:
- A senhora tem de ter mais cuidado. Está a deixar cair dinheiro desse enorme saco... - disse-lhe o guarda.
- Muito obrigada senhor guarda. Tenho de voltar atrás e apanhar o dinheiro que me caiu... - agradeceu ternamente a velhinha. - Muito obrigada!.
O polícia, curioso não a libertou de imediato:
- Esse saco enorme, cheio de dinheiro, de onde vem? Não é dinheiro roubado, não?
- Que ideia, senhor guarda! Não! - disse ela quase indignada. - Eu moro ali ao lado do estádio de futebol, ali em baixo, sabe?
O polícia assentiu que sim.
- Tenho ali uma casinha com um jardinzinho, umas roseiras, umas buganvílias..., e os espectadores, à entrada e à saída têm o hábito de se encostar aos arbustos e urinar mesmo em cima dos meus canteiros. De maneira que nos dias de jogo eu escondo-me atrás do muro com a minha tesoura de podar e quando eles estão com o membro de fora eu apareço e digo "Ou me dás cem euros ou corto!
O polícia riu-se em gargalhadas francas.
- Não me parece nada má ideia.
Preparava-se para deixar a velhinha seguir o seu destino quando lhe perguntou:
- Mas e o outro saco, também tem dinheiro?
- Ah senhor guarda, sabe como é, nem toda a gente paga...
Um deles, roto, deixava de quando em quando cair no chão parte do conteúdo, neste caso notas de 100 Euros. Há um polícia que a interpela:
- A senhora tem de ter mais cuidado. Está a deixar cair dinheiro desse enorme saco... - disse-lhe o guarda.
- Muito obrigada senhor guarda. Tenho de voltar atrás e apanhar o dinheiro que me caiu... - agradeceu ternamente a velhinha. - Muito obrigada!.
O polícia, curioso não a libertou de imediato:
- Esse saco enorme, cheio de dinheiro, de onde vem? Não é dinheiro roubado, não?
- Que ideia, senhor guarda! Não! - disse ela quase indignada. - Eu moro ali ao lado do estádio de futebol, ali em baixo, sabe?
O polícia assentiu que sim.
- Tenho ali uma casinha com um jardinzinho, umas roseiras, umas buganvílias..., e os espectadores, à entrada e à saída têm o hábito de se encostar aos arbustos e urinar mesmo em cima dos meus canteiros. De maneira que nos dias de jogo eu escondo-me atrás do muro com a minha tesoura de podar e quando eles estão com o membro de fora eu apareço e digo "Ou me dás cem euros ou corto!
O polícia riu-se em gargalhadas francas.
- Não me parece nada má ideia.
Preparava-se para deixar a velhinha seguir o seu destino quando lhe perguntou:
- Mas e o outro saco, também tem dinheiro?
- Ah senhor guarda, sabe como é, nem toda a gente paga...
CINEMA ALEMÃO - 1º PRÉMIO NA CLASSE DRAMA
MINI FILME ALEMÃO GANHA 1º PRÉMIO NA CLASSE DRAMA
Clique no "link" em baixo. Vale a pena ver e apreciar.
http://www.porcelainunicorn.com/
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
WILLIAM SHAKESPEARE
BOAS NOTÍCIAS - BATERIAS DE PAPEL
Ao contrário do que passa com os agentes políticos, os portugueses podem sentir orgulho com a qualidade da investigação científica que se faz em Portugal.
Se uns nos dão desgostos, outros enchem-nos de orgulho. Se aqueles nos deprimem, os cientistas portugueses demonstram que somos tão capazes como os melhores. Se uns nos desgovernam, outros apresentam resultados reais, valor acrescentado ao nosso PIB. Se uns nos envergonham pelo oportunismo, falta de bom senso, demagogia, como acontece com Paulo Portas, que esquecido de todos os erros graves cometidos enquanto ministro se perfila com descaro como alternativa para um futuro governo, os investigadores nacionais trabalham longe dos holofotes da fama e vaidade.
Uns são autênticos, outros miragens enganadoras.
Uns têm prazer no longo e ignorado trabalho de investigação, outros não passam de hedonistas.
Pobre país que se obriga a entregar o seu destino à prestidigitação de ilusionistas.
Mas vamos aos nossos cientistas.BATERIAS DE PAPEL
Foram inventadas por uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins. E têm uma carga acima dos 86% durante 44 horas, a capacidade das actuais baterias de telemóvel. E o que é mais espantoso é que estas baterias são autorrecarregáveis com o vapor de água da atmosfera, desde que a humidade relativa esteja acima dos 40%.
Depois dos transístores, memórias e baterias, os cientistas portugueses estão cada vez mais próximos de fabricar telemóveis, computadores, tablets e consolas de jogos totalmente em papel.
Esta descoberta é uma boa notícia para o ambiente, pois abre caminho à electrónica 100% reciclável, e uma boa notícia para os consumidores já que daqui resultarão produtos muito mais baratos.
Saiba mais sobre este invento português em www.expresso.pt/bateriadepapel
AOC
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
ANO EUROPEU DO VOLUNTARIADO
voluntarios_geral@medicosdomundo.pt
Boa tarde!
de 3 a 9 de Fevereiro vai realizar-se no Fórum Picoas em Lisboa, a Volta do Voluntariado, uma iniciativa da Comissão Europeia, http://europa.eu/volunteering/pt-pt/home2 que irá percorrer todas as capitais europeias, durante o Ano 2011.
Médicos do Mundo, como membro do Grupo de RH para a Cooperação da Plataforma das ONGD vai participar na organização de uma conferência sobre Voluntariado para a Cooperação no dia 3 de Fevereiro, das 17h00 às 18h00. Nesta conferência irá participar a enfermeira Cátia Palma como representante de Médicos do Mundo.
Para se inscrever para a Conferência faça-o em: http://www.plataformaongd.pt/formacoes.aspx?id=8
Pelas 18:30 será a abertura oficial do Ano Europeu de Voluntariado em Portugal.
Contamos com a vossa presença!
Florbela Cordeiro
Médicos do Mundo
Boa tarde!
de 3 a 9 de Fevereiro vai realizar-se no Fórum Picoas em Lisboa, a Volta do Voluntariado, uma iniciativa da Comissão Europeia, http://europa.eu/volunteering/pt-pt/home2 que irá percorrer todas as capitais europeias, durante o Ano 2011.
Médicos do Mundo, como membro do Grupo de RH para a Cooperação da Plataforma das ONGD vai participar na organização de uma conferência sobre Voluntariado para a Cooperação no dia 3 de Fevereiro, das 17h00 às 18h00. Nesta conferência irá participar a enfermeira Cátia Palma como representante de Médicos do Mundo.
Para se inscrever para a Conferência faça-o em: http://www.plataformaongd.pt/formacoes.aspx?id=8
Pelas 18:30 será a abertura oficial do Ano Europeu de Voluntariado em Portugal.
Contamos com a vossa presença!
Florbela Cordeiro
Médicos do Mundo
CORTE DE SALÁRIOS NA FUNÇÃO PÚBLICA
Luís Menezes Leitão
Professor da Faculdade de Direito de Lisboa
Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública.
Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância.
De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite.
É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.
É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis.
E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.
Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina.
Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não da Constituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.
É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa.
No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos "importaria para o funcionário uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal".
Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas [...) derrubou o regime fascista".
Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.
Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará". Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação.
'Perderei a minha utilidade no dia em que abafar a voz da consciência em mim'.
Mahatma Gandhi
Professor da Faculdade de Direito de Lisboa
Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública.
Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância.
De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite.
É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.
É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis.
E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.
Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina.
Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não da Constituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.
É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa.
No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos "importaria para o funcionário uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal".
Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas [...) derrubou o regime fascista".
Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.
Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará". Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação.
'Perderei a minha utilidade no dia em que abafar a voz da consciência em mim'.
Mahatma Gandhi
O PREÇO DO COMBUSTÍVEL
DIA 25-01 TERÇA-FEIRA E 26-01 QUARTA-FEIRA
NINGUÊM ABASTECE COMBUSTIVEL, EM QUALQUER POSTO DE ABASTECIMENTO, DE QUALQUER MARCA.
- PASSA PALAVRA A TODO O PESSOAL QUE CONHEÇAS.
JUNTOS CONSEGUIREMOS.
http://www.sonhosemocoes.com/
http://www.ramarago.com/
http://www.1000imagens.com/ramarago
NINGUÊM ABASTECE COMBUSTIVEL, EM QUALQUER POSTO DE ABASTECIMENTO, DE QUALQUER MARCA.
- PASSA PALAVRA A TODO O PESSOAL QUE CONHEÇAS.
JUNTOS CONSEGUIREMOS.
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CINDINHA CAMPOS - A DEPUTADA QUE FAZ FALTA AO PARLAMENTO PORTUGUÊS.
Cidinha Campos, novamente
Que falta nos faz uma MULHER destas para neutralizar e denunciar o«Polvo»!!!!!!
Só um pedido: "Roube" onde quiser 9 minutos para ver e ouvir isto...
e metemos as "cunhas" que forem precisas para esta **SENHORA **vir para o nosso Parlamento!
*NÃO É REPETIÇÃO !*
É A CIDINHA DE NOVO AO ATAQUE !!!*
ESTA MULHER É FOGO......
http://www.youtube.com/watch?v=pYWSudD21cE
Que falta nos faz uma MULHER destas para neutralizar e denunciar o«Polvo»!!!!!!
Só um pedido: "Roube" onde quiser 9 minutos para ver e ouvir isto...
e metemos as "cunhas" que forem precisas para esta **SENHORA **vir para o nosso Parlamento!
*NÃO É REPETIÇÃO !*
É A CIDINHA DE NOVO AO ATAQUE !!!*
ESTA MULHER É FOGO......
http://www.youtube.com/watch?v=pYWSudD21cE
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
QUEM REPRESENTA O PRESIDENTE CAVACO?
Ontem, ao cair do pano, o que espantou qualquer cidadão eleitor foi a forma atrevida como Cavaco Silva se apoderou da real vontade daqueles que votaram.
Manipulando descaradamente os resultados, ousou transformá-los em vitória que não teve.
Que nenhum dos políticos concorrentes teve!
Se nas eleições de ontem alguém ganhou não foram certamente os agentes políticos. A vitória coube a uma massa informe, desiludida, de cidadãos a quem já nada interessa.
Há 37 anos no poder, PS e PSD, ou seja, os herdeiros Sócrates e Cavaco, são os verdadeiros responsáveis pelo estado a que o país chegou e no entanto comportam-se como se a culpa do desastre fosse de todos menos da sua incapacidade para gerir o país.
Aliás, há séculos que o poder desta desgraçada nação tem estado entregue a homens sem visão de futuro, sem projecto a longo prazo, sem estatura política e moral.
Cobardes, com medo das tempestades, deixaram-se sempre aprisionar nas teias dos interesses daqueles que lhes alimentaram o ego e garantiram o poder.
No mínimo, relações obscuras. Não vale a pena negar o óbvio.
As riquezas carreadas das colónias durante séculos e transferidas da Europa nos últimos anos, desapareceram sem deixar rasto. Não industrializamos o país, não modernizamos a agricultura, abandonamos as pescas, a marinha mercante. E quem estava no poder? Todos sabemos quem.
A República corre perigo! Cerca-a um pântano.
Sem forças, enojada, a democracia resvala inexoravelmente para o lodo que a empesta. E afasta aqueles que se de forma descomprometida se obrigaram a alimentá-la.
Senão vejamos o que ontem aconteceu:
ELEITORES INSCRITOS.... 9.600.000
VOTARAM CAVACO............ 2.230.104 portugueses.
PORTUGUESES QUE NÃO VOTARAM CAVACO..... 7.369.896
VOTARAM NA ABSTENÇÃO..... 5.123.520 cidadãos
ELEITORES QUE DECLARADAMENTE SE NÃO REVIRAM NO ACTUAL SISTEMA.... 782.482 portugueses (Coelho e Nobre).
Que Presidente é este, eleito por uma parte ínfima da população?
Quem representa?
Qual a legitimidade para falar em nome de todos?
Viu-se, no entanto, como negou a derrota. Como, de rosto crispado, ameaçou quem teve legítimas dúvidas sobre o BPN ( o que mais reforçou a ideia de que apenas é presidente de 2.230.104 portugueses), e num discurso cheio de empáfia perante uma assembleia profissional, sem chama, se declarou César perante legiões desfalcadas.
Era um homem só na noite fria!
Um homem só que não conseguiu mobilizar os cidadãos abandonados à sua sorte.
Cidadãos que por não acreditarem nos timoneiros, tantos são os erros, tanta é a mentira, tantas são as dúvidas, tantas as injustiças, tanta a corrupção, tanto o enriquecimento ilícito, tanto o desgoverno, têm como certo o naufrágio da velha nau.
Sei que a crise que vivemos não se compadece com aventuras, mas seria altura de referendar os portugueses sobre que tipo de regime querem para Portugal.
Perguntar a todos, que razões os leva a desinteressarem-se da vida política do país? Como se este já não lhes pertencesse.
Negar isto, fazendo crer que tudo vai bem no reino do PS/PSD, é tapar o sol com a peneira. É acreditar, como os loucos, ou os estúpidos, nas próprias mentiras que vão criando.
O problema é que, incapazes de aceitar a realidade, nos vão transformando em "sem abrigo".
AOC
24-01-2011
LIVRARIA POESIA INCOMPLETA
Amigos,
Actualmente existe, em Lisboa, uma livraria absolutamente única no país: uma livraria integralmente dedicada à poesia.
Sucede, contudo,que, apesar de fantástica, ela encontra-se com alguma dificuldade em
sobreviver. O que não se compreende: tem à sua frente um jovem livreiro que, além de extremamente eficiente, como verão, possui um total conhecimento do que está a vender: conhece os autores, as edições, tudo.
A livraria de que vos falo chama-se Poesia Incompleta, fica na Rua Cecilio de Sousa nº 11 (Príncipe Real) e vai com certeza ser uma revelação para quem a visitar.
Abrange todas as épocas e o que não tem, o Mário, o dito livreiro, arranja, normalmente - e com uma brevidade que, no mínimo, surpreende.
Peço-vos - a vos que sois leitores, presumo - que façam uma visitinha a este sitio, que não pode de maneira nenhuma fechar e que, pela sua qualidade, vai-se tornar, mais tarde ou mais cedo, como aliás disse Vasco Graça Moura, num local de culto.
Isto, claro, se não fechar, coisa que, passando a palavra e recomendando a amigos este tão
singular espaço, podemos evitar.
Actualmente existe, em Lisboa, uma livraria absolutamente única no país: uma livraria integralmente dedicada à poesia.
Sucede, contudo,que, apesar de fantástica, ela encontra-se com alguma dificuldade em
sobreviver. O que não se compreende: tem à sua frente um jovem livreiro que, além de extremamente eficiente, como verão, possui um total conhecimento do que está a vender: conhece os autores, as edições, tudo.
A livraria de que vos falo chama-se Poesia Incompleta, fica na Rua Cecilio de Sousa nº 11 (Príncipe Real) e vai com certeza ser uma revelação para quem a visitar.
Abrange todas as épocas e o que não tem, o Mário, o dito livreiro, arranja, normalmente - e com uma brevidade que, no mínimo, surpreende.
Peço-vos - a vos que sois leitores, presumo - que façam uma visitinha a este sitio, que não pode de maneira nenhuma fechar e que, pela sua qualidade, vai-se tornar, mais tarde ou mais cedo, como aliás disse Vasco Graça Moura, num local de culto.
Isto, claro, se não fechar, coisa que, passando a palavra e recomendando a amigos este tão
singular espaço, podemos evitar.
A FRASE DO DIA
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Terapia de grupo
Quatro pacientes estão reunidos.
O terapeuta pede que todos se apresentem, digam qual é sua actividade e que comentem porque a exercem.
O primeiro diz:
- Chamo-me Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saúde e cuidar das pessoas.
O segundo apresenta-se:
- Chamo-me Ângelo. Sou arquitecto porque me preocupa a qualidade de vida das pessoas e como vivem.
A terceira diz:
- Chamo-me Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro mamas e rabos femininos e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.
Faz-se um silêncio... Então o Alentejano diz:
- Sou o Manel Joquim e até há pouco achava que era pedreiro, mas acabo de descobrir que sou Lésbica...
Quatro pacientes estão reunidos.
O terapeuta pede que todos se apresentem, digam qual é sua actividade e que comentem porque a exercem.
O primeiro diz:
- Chamo-me Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saúde e cuidar das pessoas.
O segundo apresenta-se:
- Chamo-me Ângelo. Sou arquitecto porque me preocupa a qualidade de vida das pessoas e como vivem.
A terceira diz:
- Chamo-me Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro mamas e rabos femininos e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.
Faz-se um silêncio... Então o Alentejano diz:
- Sou o Manel Joquim e até há pouco achava que era pedreiro, mas acabo de descobrir que sou Lésbica...
PETIÇÃO PÚBLICA DOS EX-COMBATENTES
PETIÇÃO PÚBLICA em prol dos ex-combatentes -
Ex.mos Senhores:
Caros amigos e camaradas ex-combatentes:
Depois de uma luta inconsequente junto da Assembleia da República e do Governo, decidi colocar, publicamente, a PETIÇÃO "Os ex-combatentes solicitam ao Estado Português o reconhecimento cabal dos seus serviços e sacrifícios, que poderá ser acedida através do link:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N5306
É óbvio que o sucesso da mesma dependerá da adesão que ela merecer por parte de todos os ex-combatentes e dos cidadãos, em geral.
Há que vencer a info-exclusão, transmitindo aos que não têm Internet e não a querem ter, que poderão, com a ajuda dos que a têm, VOTAR/ADERIR/CONCORDAR/ASSINAR.
Solicito e agradeço, desde já, às Entidades Públicas e a todos os ex-camaradas que desenvolveram BLOGUES ou PÁGINAS DE INTERNET, que noticiem, de forma visível, este facto e, se possível, coloquem o texto da petição e o link para aceder à mesma. Naturalmente que serei o primeiro a dar o exemplo, publicando-a nos meus próprios blogues.
A Petição já pode ser acedida através do blogue http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/. Os meus agradecimentos ao Luís Graça, ao Carlos Vinhal e a toda a equipa de co-editores deste grande blogue, de alcance mundial.
Agora, é só esperar que obtenhamos um mínimo de 4.000 assinaturas, para, de seguida, enviar a petição aos Órgãos do Estado a que se destina: Assembleia da República e Governo.
Se pensarmos que, só nas guerras de África, foram mobilizados cerca de 900.000 militares, ficaria muito satisfeito que se obtivesse 1% de adesões.
Também é importante lembrar que esta Petição, como qualquer outra, poderá ser assinada por qualquer cidadão, maior de idade, não sendo, portanto, uma exclusividade dos ex-combatentes.
Como é costume dizer-se, a "bola" está do nosso lado. É necessário chutá-la e marcar golo na outra baliza!
Os meus cumprimentos e um abraço fraterno do
Inácio Silva
ex-CART 2732
Mansabá-Guiné
Caros amigos e camaradas ex-combatentes:
Depois de uma luta inconsequente junto da Assembleia da República e do Governo, decidi colocar, publicamente, a PETIÇÃO "Os ex-combatentes solicitam ao Estado Português o reconhecimento cabal dos seus serviços e sacrifícios, que poderá ser acedida através do link:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N5306
É óbvio que o sucesso da mesma dependerá da adesão que ela merecer por parte de todos os ex-combatentes e dos cidadãos, em geral.
Há que vencer a info-exclusão, transmitindo aos que não têm Internet e não a querem ter, que poderão, com a ajuda dos que a têm, VOTAR/ADERIR/CONCORDAR/ASSINAR.
Solicito e agradeço, desde já, às Entidades Públicas e a todos os ex-camaradas que desenvolveram BLOGUES ou PÁGINAS DE INTERNET, que noticiem, de forma visível, este facto e, se possível, coloquem o texto da petição e o link para aceder à mesma. Naturalmente que serei o primeiro a dar o exemplo, publicando-a nos meus próprios blogues.
A Petição já pode ser acedida através do blogue http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/. Os meus agradecimentos ao Luís Graça, ao Carlos Vinhal e a toda a equipa de co-editores deste grande blogue, de alcance mundial.
Agora, é só esperar que obtenhamos um mínimo de 4.000 assinaturas, para, de seguida, enviar a petição aos Órgãos do Estado a que se destina: Assembleia da República e Governo.
Se pensarmos que, só nas guerras de África, foram mobilizados cerca de 900.000 militares, ficaria muito satisfeito que se obtivesse 1% de adesões.
Também é importante lembrar que esta Petição, como qualquer outra, poderá ser assinada por qualquer cidadão, maior de idade, não sendo, portanto, uma exclusividade dos ex-combatentes.
Como é costume dizer-se, a "bola" está do nosso lado. É necessário chutá-la e marcar golo na outra baliza!
Os meus cumprimentos e um abraço fraterno do
Inácio Silva
ex-CART 2732
Mansabá-Guiné
AS ATITUDES QUE TOMAMOS FAZEM O PAÍS QUE QUEREMOS
Saber mais um pouco sobre Luanda e a sua realidade!!
Antes de verem os projectos para a nova Baía de Luanda (clicar abaixo. o filme virá depois do anúncio), leiam o texto do jornalista brasileiro Bruno Garschagen.
http://videos.sapo.pt/g5vqzlNay0ZhDY5aTz5n
VISTO DE FORA
Luanda é um luxo para poucos, por Bruno Garschagen
A revista "Foreign Policy" saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Estive em Luanda no final da semana passada e o que vi foi um estado policial e muita miséria
Você reconhece essa nação? O título da publicidade em formato de reportagem que a revista "Foreign Policy" publicou em sua edição de Maio/Junho saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Por sua segurança e estabilidade política. Por seu poder regional para promover a paz. Quem pode duvidar de um país turbinado pela indústria petrolífera?
Estive em Luanda no fim da semana passada para uma série de encontros pelo OrdemLivre.org, o programa lusófono da Atlas Economic Research Foundation em parceria com o Cato Institute. É a cidade mais cara em que já pus meus pés. Não há calçadas para pôr os pés. Não há espaços nas ruas para tantos carros. Os veículos novos e importados driblam o tráfego intenso e a miséria que bate nos vidros em busca de clientes para produtos chineses de marcas famosas. Ou de uma mera esmola que drible a fome. Luanda parece recém-saída de um terramoto. Construções decadentes são a moldura trágica para os poucos prédios novos e para as construções em curso. O lixo espalha-se no chão como folhas da relva. A cidade cheira mal.
O transporte público é precário. Autocarro é um luxo reduzido e irregular.
Não há táxi. Quem tem dinheiro aluga um carro com motorista. Quem não tem anda espremido em carrinhas lotadas. Ou a pé. Foi o que fiz.
Os pobres de Luanda vagam pelas esquinas. Grupos de homens concentram-se em vários pontos da capital. Os trabalhos disponíveis exigem qualificação.
Muitos deles nem sequer sabem ler ou escrever. A taxa de iliteracia é de 32,6%, segundo o CIA World Factbook.
Luanda é um estado policial. É mais simples obter um visto de entrada para a China comunista. Quase mediram meu crânio e contaram meus dentes. No aeroporto, os sempre gentis funcionários da imigração olham com aquele semblante de vampiro esfomeado. No hotel, um formulário do governo solicita-me informações pessoais e objectivo da visita. Um gesto de
boas-vindas um tanto excêntrico. A despedida? Guardas no aeroporto confiscaram todas as notas da moeda local. Não, não deram factura.
Estabilidade política? Como não? O presidente José Eduardo dos Santos está no poder desde 1979. Não vejo outra forma de garantir a estabilidade do que se manter no poder durante 30 anos. E daí? Vendo fotos de Luanda na década de 1970 e lembrando o que vi pessoalmente há alguns dias é impossível não pensar nas virtudes da estabilidade adquirida naquele país por aquela elite política.
Parte do país vai muito bem, obrigado. Mora em condomínios fechados
afastados da miséria do centro. São os beneficiários do "espectacular crescimento económico" que perverte a ideia de um desenvolvimento cuja riqueza permite que grande parte da população saia da miséria.
O estado angolano exerce o monopólio da actividade económica e decide quem poderá desfrutar das benesses do sector petrolífero. O mercado, lá, não existe. Na lista de 141 países do Índice de Liberdade Económica do Fraser Institute, Angola aparece na penúltima posição. Notável.
As riquezas naturais de um país sob um governo autocrático funcionam como um muro perverso entre o Estado e a sociedade. Se o orçamento do governo não advém da riqueza produzida pela sociedade, a população perde o poder de pressão sobre a elite política. É convertida num estorvo que deve ser controlado.
A população ainda carrega no espírito e no corpo a desolação da guerra civil, encerrada há apenas sete anos. A riqueza exibida pelos poucos é um apelo muito forte entre os jovens desafortunados. É natural que prefiram integrar a elite a lutar por mudanças políticas que beneficiem os indivíduos e não apenas um grupo protegido pelo Estado.
Mas há uma minoria que nos permite alimentar a esperança, mesmo que a longo prazo, de reforma do statu quo. São estudantes, professores, jornalistas, advogados, intelectuais, que trabalham de forma isolada ou articulada para "desprivatizar" o governo angolano. São indivíduos que, no futuro, poderão repetir a mesma pergunta sem qualquer ponta de ironia: "Você reconhece essa nação?"
Jornalista brasileiro e mestrando em Ciência Política e Relações Internacionais no IEP/UC
AS ATITUDES QUE TOMAMOS, FAZEM O PAÍS QUE QUEREMOS...............
Antes de verem os projectos para a nova Baía de Luanda (clicar abaixo. o filme virá depois do anúncio), leiam o texto do jornalista brasileiro Bruno Garschagen.
http://videos.sapo.pt/g5vqzlNay0ZhDY5aTz5n
VISTO DE FORA
Luanda é um luxo para poucos, por Bruno Garschagen
A revista "Foreign Policy" saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Estive em Luanda no final da semana passada e o que vi foi um estado policial e muita miséria
Você reconhece essa nação? O título da publicidade em formato de reportagem que a revista "Foreign Policy" publicou em sua edição de Maio/Junho saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Por sua segurança e estabilidade política. Por seu poder regional para promover a paz. Quem pode duvidar de um país turbinado pela indústria petrolífera?
Estive em Luanda no fim da semana passada para uma série de encontros pelo OrdemLivre.org, o programa lusófono da Atlas Economic Research Foundation em parceria com o Cato Institute. É a cidade mais cara em que já pus meus pés. Não há calçadas para pôr os pés. Não há espaços nas ruas para tantos carros. Os veículos novos e importados driblam o tráfego intenso e a miséria que bate nos vidros em busca de clientes para produtos chineses de marcas famosas. Ou de uma mera esmola que drible a fome. Luanda parece recém-saída de um terramoto. Construções decadentes são a moldura trágica para os poucos prédios novos e para as construções em curso. O lixo espalha-se no chão como folhas da relva. A cidade cheira mal.
O transporte público é precário. Autocarro é um luxo reduzido e irregular.
Não há táxi. Quem tem dinheiro aluga um carro com motorista. Quem não tem anda espremido em carrinhas lotadas. Ou a pé. Foi o que fiz.
Os pobres de Luanda vagam pelas esquinas. Grupos de homens concentram-se em vários pontos da capital. Os trabalhos disponíveis exigem qualificação.
Muitos deles nem sequer sabem ler ou escrever. A taxa de iliteracia é de 32,6%, segundo o CIA World Factbook.
Luanda é um estado policial. É mais simples obter um visto de entrada para a China comunista. Quase mediram meu crânio e contaram meus dentes. No aeroporto, os sempre gentis funcionários da imigração olham com aquele semblante de vampiro esfomeado. No hotel, um formulário do governo solicita-me informações pessoais e objectivo da visita. Um gesto de
boas-vindas um tanto excêntrico. A despedida? Guardas no aeroporto confiscaram todas as notas da moeda local. Não, não deram factura.
Estabilidade política? Como não? O presidente José Eduardo dos Santos está no poder desde 1979. Não vejo outra forma de garantir a estabilidade do que se manter no poder durante 30 anos. E daí? Vendo fotos de Luanda na década de 1970 e lembrando o que vi pessoalmente há alguns dias é impossível não pensar nas virtudes da estabilidade adquirida naquele país por aquela elite política.
Parte do país vai muito bem, obrigado. Mora em condomínios fechados
afastados da miséria do centro. São os beneficiários do "espectacular crescimento económico" que perverte a ideia de um desenvolvimento cuja riqueza permite que grande parte da população saia da miséria.
O estado angolano exerce o monopólio da actividade económica e decide quem poderá desfrutar das benesses do sector petrolífero. O mercado, lá, não existe. Na lista de 141 países do Índice de Liberdade Económica do Fraser Institute, Angola aparece na penúltima posição. Notável.
As riquezas naturais de um país sob um governo autocrático funcionam como um muro perverso entre o Estado e a sociedade. Se o orçamento do governo não advém da riqueza produzida pela sociedade, a população perde o poder de pressão sobre a elite política. É convertida num estorvo que deve ser controlado.
A população ainda carrega no espírito e no corpo a desolação da guerra civil, encerrada há apenas sete anos. A riqueza exibida pelos poucos é um apelo muito forte entre os jovens desafortunados. É natural que prefiram integrar a elite a lutar por mudanças políticas que beneficiem os indivíduos e não apenas um grupo protegido pelo Estado.
Mas há uma minoria que nos permite alimentar a esperança, mesmo que a longo prazo, de reforma do statu quo. São estudantes, professores, jornalistas, advogados, intelectuais, que trabalham de forma isolada ou articulada para "desprivatizar" o governo angolano. São indivíduos que, no futuro, poderão repetir a mesma pergunta sem qualquer ponta de ironia: "Você reconhece essa nação?"
Jornalista brasileiro e mestrando em Ciência Política e Relações Internacionais no IEP/UC
AS ATITUDES QUE TOMAMOS, FAZEM O PAÍS QUE QUEREMOS...............
APESAR DE REELEITO, HÁ DÚVIDAS QUE O PRESIDENTE TERÁ QUE ESCLARECER
SERÁ CAMPANHA SUJA QUERER CONHECER A VERDADE, TER DÚVIDAS?
OU JÁ NÃO TEMOS DIREITO A ELAS PELO FACTO DE SE TRATAR DO PRESIDENTE DE REPÚBLICA?
À MULHER DE CÉSAR NÃO BASTA SER SÉRIA, TERÁ QUE PARECER!
Ficou parcialmente esclarecido o mistério da Aldeia da Coelha. E porque disse Cavaco Silva que talvez explicasse tudo depois de dia 23. Perguntava, há uns dias, com quem teria ele feito a misteriosa permuta de terrenos de que, coisa estranha, não se lembrava.
Sabemos, mais uma vez através da Visão [2] , que a permuta foi feita com Fernando Fantasia. Ou seja, o seu vizinho no aldeamento e um dos homens fortes do BPN - o mesmo que fez bons negócios em Alcochete com informação privilegiada sobre o que ali ia acontecer.
Na realidade, não foi com Fantasia. Foi com a Constralmada, uma construtora que pertencia a ele e à Opi, que, por sua vez, depois de pertencer também a Fantasia passou a ser detida pela SLN. Uma empresa que deu muito que falar na comissão de inquérito do BPN.
Se juntarmos a estas revelações a ligação do próprio empreendimento ao BPN, as ações da SLN que recebeu a preço de favor para vender a preço de mercado, os financiamentos à sua
campanha anterior e a participação de vários homens do BPN na sua campanha atual percebemos facilmente que ou Cavaco Silva é perseguido pelos homens do BPN ou a sua relação foi sempre de uma enorme proximidade com esta gente. E isso é politicamente relevante.
Qual é exatamente o problema das relações de Cavaco Silva com o BPN/SLN? Não serão do foro criminal e, a haver alguma irregularidade, ela não está em nenhum dos factos divulgados. São
quatro os problemas que se levantam. Todos políticos.
1. A relação de Cavaco Silva com a verdade. Quando se trata do BPN, nunca esclarece, omite, esconde, baralha. Em todos os casos os esclarecimentos não vieram do próprio nem de fonte próxima de si.
Vieram de investigações jornalísticas em que o próprio recusou dar qualquer colaboração.
2. A relação de Cavaco Silva com os homens que são responsáveis pela fraude do século em Portugal. Não são apenas seus antigos colaboradores. Não são apenas seus amigos ou vizinhos. São pessoas com quem manteve negócios, cumplicidades financeiras e políticas. Pessoas a quem pode dever favores. Tratando-se de um caso com a gravidade do BPN e de um chefe de Estado, isso é pelo menos inquietante.
3. A relação de Cavaco Silva com a gestão política do caso BPN.
Não podemos esquecer que o Presidente da República apoiou uma nacionalização ruinosa que deixou de fora os ativos da SLN. A responsabilidade política primeira é do governo, é certo. Mas
Cavaco participou. E é preocupante perceber que a sua ligação com os que criaram este buraco negro foi sempre tão próxima. Se a isto juntarmos o papel que teve na defesa da manutenção de Dias Loureiro no Conselho de Estado, para o qual o tinha nomeado, devemos mesmo ficar assustados.
4. A relação do BPN com o cavaquismo e com Cavaco. Que o Banco Português de Negócios era um banco de gente que tinha sido próxima do Presidente da República, todos sabíamos. Mas, até estas revelações, defendia-se que Cavaco apenas tinha sido o primeiro-ministro de um governo onde eles se encontraram. Hoje sabemos que não é apenas isso. Que Cavaco continuou a ser um elemento central junto daquelas pessoas. E que pode bem ter sido usado como um fator de credibilização dos negócios que faziam.
Isso aconteceu contra a sua vontade? A regularidade com que manteve contactos comerciais e políticos com os homens do BPN, em benefício próprio, só deixa duas possibilidades: ou Cavaco percebeu o que se passava tão perto de si e preferiu ignorar o terreno perigoso que pisava ou é um de uma ingenuidade e cegueira preocupantes. Qualquer um dos casos é grave, tratando-se de um chefe de Estado.
Uma coisa é certa: Cavaco Silva não pode continuar a tratar os homens que podem vir a ser responsáveis por um rombo de quase cinco mil milhões de euros nos cofres públicos como gente que nada tem a ver com ele. Ou opta por esclarecer todas as relações financeiras e
políticas que foi mantendo e continua a manter (Fernando Fantasia está na sua Comissão de Honra) com esta gente ou é legítimo suspeitarmos que ainda há mais por descobrir. Podem os seus apoiantes e o próprio gritar mil vezes que estamos perante uma campanha suja. As dúvidas não se dissipam com a sua indignação.
PUBLICADO NO EXPRESSO ONLINE
Sabemos, mais uma vez através da Visão [2] , que a permuta foi feita com Fernando Fantasia. Ou seja, o seu vizinho no aldeamento e um dos homens fortes do BPN - o mesmo que fez bons negócios em Alcochete com informação privilegiada sobre o que ali ia acontecer.
Na realidade, não foi com Fantasia. Foi com a Constralmada, uma construtora que pertencia a ele e à Opi, que, por sua vez, depois de pertencer também a Fantasia passou a ser detida pela SLN. Uma empresa que deu muito que falar na comissão de inquérito do BPN.
Se juntarmos a estas revelações a ligação do próprio empreendimento ao BPN, as ações da SLN que recebeu a preço de favor para vender a preço de mercado, os financiamentos à sua
campanha anterior e a participação de vários homens do BPN na sua campanha atual percebemos facilmente que ou Cavaco Silva é perseguido pelos homens do BPN ou a sua relação foi sempre de uma enorme proximidade com esta gente. E isso é politicamente relevante.
Qual é exatamente o problema das relações de Cavaco Silva com o BPN/SLN? Não serão do foro criminal e, a haver alguma irregularidade, ela não está em nenhum dos factos divulgados. São
quatro os problemas que se levantam. Todos políticos.
1. A relação de Cavaco Silva com a verdade. Quando se trata do BPN, nunca esclarece, omite, esconde, baralha. Em todos os casos os esclarecimentos não vieram do próprio nem de fonte próxima de si.
Vieram de investigações jornalísticas em que o próprio recusou dar qualquer colaboração.
2. A relação de Cavaco Silva com os homens que são responsáveis pela fraude do século em Portugal. Não são apenas seus antigos colaboradores. Não são apenas seus amigos ou vizinhos. São pessoas com quem manteve negócios, cumplicidades financeiras e políticas. Pessoas a quem pode dever favores. Tratando-se de um caso com a gravidade do BPN e de um chefe de Estado, isso é pelo menos inquietante.
3. A relação de Cavaco Silva com a gestão política do caso BPN.
Não podemos esquecer que o Presidente da República apoiou uma nacionalização ruinosa que deixou de fora os ativos da SLN. A responsabilidade política primeira é do governo, é certo. Mas
Cavaco participou. E é preocupante perceber que a sua ligação com os que criaram este buraco negro foi sempre tão próxima. Se a isto juntarmos o papel que teve na defesa da manutenção de Dias Loureiro no Conselho de Estado, para o qual o tinha nomeado, devemos mesmo ficar assustados.
4. A relação do BPN com o cavaquismo e com Cavaco. Que o Banco Português de Negócios era um banco de gente que tinha sido próxima do Presidente da República, todos sabíamos. Mas, até estas revelações, defendia-se que Cavaco apenas tinha sido o primeiro-ministro de um governo onde eles se encontraram. Hoje sabemos que não é apenas isso. Que Cavaco continuou a ser um elemento central junto daquelas pessoas. E que pode bem ter sido usado como um fator de credibilização dos negócios que faziam.
Isso aconteceu contra a sua vontade? A regularidade com que manteve contactos comerciais e políticos com os homens do BPN, em benefício próprio, só deixa duas possibilidades: ou Cavaco percebeu o que se passava tão perto de si e preferiu ignorar o terreno perigoso que pisava ou é um de uma ingenuidade e cegueira preocupantes. Qualquer um dos casos é grave, tratando-se de um chefe de Estado.
Uma coisa é certa: Cavaco Silva não pode continuar a tratar os homens que podem vir a ser responsáveis por um rombo de quase cinco mil milhões de euros nos cofres públicos como gente que nada tem a ver com ele. Ou opta por esclarecer todas as relações financeiras e
políticas que foi mantendo e continua a manter (Fernando Fantasia está na sua Comissão de Honra) com esta gente ou é legítimo suspeitarmos que ainda há mais por descobrir. Podem os seus apoiantes e o próprio gritar mil vezes que estamos perante uma campanha suja. As dúvidas não se dissipam com a sua indignação.
PUBLICADO NO EXPRESSO ONLINE
TERMINADA A CAMPANHA HÁ VERDADES QUE CONTINUAM POR ESCLARECER
Jose Manuel Coelho TVI24 - entrevista 06jan2011
entrevista do candidato a presidência de Portugal José Manuel Coelho na TVI24 - programa do dia 06 jan 2011
http://www.youtube.com/watch?v=3JeZyGe80V0
Quem fala assim não é gago. O homem não é parvo como os media quiseram fazer crer e... teve um resultadão no cavaquistão da Madeira. O Jardim ainda tem outro enfarte...
entrevista do candidato a presidência de Portugal José Manuel Coelho na TVI24 - programa do dia 06 jan 2011
http://www.youtube.com/watch?v=3JeZyGe80V0
Quem fala assim não é gago. O homem não é parvo como os media quiseram fazer crer e... teve um resultadão no cavaquistão da Madeira. O Jardim ainda tem outro enfarte...
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