Vídeo: Conheça a jovem que abraçou um polícia na manifestação de 15 de setembro CONTRA A TROIKA, em Lisboa.
Portugal na boca do mundo na luta contra a austeridade
Imprensa internacional acompanhou a dimensão dos protestos em várias cidades do país. Os portugueses saíram à rua para demonstrar a sua indignação. Perderam a paciência mas continuam pacíficos.
http://www.lux.iol.pt/nacionais/conheca
http://www.lux.iol.pt/nacionais/conheca
Raquel Pinto (www.expresso.pt)
Gritos contra Executivo conservador
No Brasil, o portal de notícias G1 da "TV Globo" descreve "gritos e cartazes contra o Executivo conservador de Pedro Passos Coelho e as duras medidas de ajuste aplicadas nos seus 15 meses no poder para cumprir as exigências do resgate financeiro luso".
O protesto, um dos de "maior contestação popular" em Portugal nos últimos anos", "sem orientação política", foi convocado através das redes sociais na Internet por "movimentos cívicos e grupos de 'indignados' lusos", que receberam o apoio de partidos de esquerda e de grandes sindicatos.
O objetivo: "expressar o descontentamento dos portugueses com uma política económica que disparou o desemprego (até 15%) e a recessão (3,2%)".
Manifs pacíficas
Já o "Folha de São Paulo" destaca a forma "pacífica" de como se desenvolveram as manifestações em Lisboa e noutras cidades portuguesas.
Os manifestantes pediram para Passos Coelho "não aplicar as novas medidas de ajuste anunciadas na última semana, as quais supõem uma nova redução de salários superior aos 7%, e também criticaram os empresários e as figuras da coligação conservadora do Governo".
Paciência explodiu
"Protesto cresce em Portugal", titula o "El Pais", dando conta de "dezenas de milhar de pessoas que sairam às ruas de Lisboa", convocadas pela sociedade civil. A faixa que abriu o caminho era "eloquente e simples": "Que se lixe a troika. Queremos as nossas vidas".
O jornal espanhol diz que os portugueses estão "fartos", a julgar pelos cartazes e frases entoadas. A "paciência explodiu". "Está a começar a tocar em coisas muito sensíveis: comida, roupa, escola. Nós não podemos mais. Por isso, eu estou aqui ", afirmou Jorge Garcia, um dos manifestantes.
O "El País" fala dos incidentes na Avenida da República, no número 57 onde está a sede do FMI em Portugal, com "vaias, tomates e ovos arremessados". "Um batalhão de polícia anti-distúrbios com cães guardavam a entrada. Houve um detido", relata.
Manifestações a abarrotar e solidariedade com Espanha
O "El Mundo" descreve um "protesto massivo" em mais de 30 cidades portuguesas, organizado nas redes sociais, "pacífico e não partidário", com as principais avenidas "abarrotadas".
Esta foi uma das manifestações com mais participação desde a "Revolução dos Cravos, em abril de 1974, que trouxe a democracia ao país".
"Em Aveiro, um jovem de 21 anos está hospitalizado depois de imolar-se como forma de protesto", destaca o diário espanhol que salienta ainda o facto de na capital lusa o protesto ter terminado na Praça de Espanha, numa "demonstração de solidariedade com a situação similar do país vizinho".
Os incidentes frente ao FMI e à Assembleia da República, local por onde não estava previsto que a manifestação passasse, também são relatados: "a Polícia impediu os manifestantes mais efusivos de poderem aceder pela escadaria. Além dos insultos e cânticos contra a austeridade, a troika e o governo do conservador Pedro Passos Coelho, algumas pessoas lançaram pedras contra os agentes de segurança, que resultou num repórter ferido e três detidos".
Grandes protestos em Espanha e Portugal
O "The New York Times" e o "Washington Post" destacam os "grandes protestos em Espanha e em Portugal" contra a austeridade de Mariano Rajoy e Passos Coelho.
O jornais norte-americanos falam dos "tomates" e "petardos" em frente à sede do FMI, em Lisboa, mas separa o incidente da forma "pacífica" como decorreu a manifestação, já que o pacote de austeridade poderia transformar a "aceitação sombria do apertar do cinto numa explosão de raiva semelhante ao que aconteceu na Grécia nos últimos dois anos".
O "Chicago Tribune" também noticia a revolta popular dos espanhóis e portugueses. Em Portugal foram na "maioria sem incidentes", à excepção do que se passou em Aveiro.
No económico "The Wall Street Journal", Espanha e Portugal exibiram "a mais recente resistência a medidas de crise que os líderes europeus estão a exigir dos países endividados da zona euro para reforçar a moeda comum". Mas ao contrário da Espanha, que procede internamente aos seus cortes, tentando escapar a um resgate financeiro internacional, Portugal aceitou a supervisão internacional da sua economia, no âmbito de uma pacote de auxílio europeu anunciado no ano passado.
'Enxurrada' de críticas
A adesão em larga escala dos protestos contra a austeridade também têm uma nota no "Le Monde". "Parem o terrorismo social", "Aqueles que roubam Portugal devem ser julgados ou "Eu luto para manter o meu trabalho" são alguns dos slogans dos cartazes que o jornal francês elegeu da manifestação onde "a Polícia se manteve discreta na capital".
A agência "AFP" refere que, desde as últimos cortes do Governo, Passos Coelho enfrenta uma "enxurrada" de críticas da oposição.
Eurosondagem SIC/Expresso na "Reuters"
A "Reuters" salienta a dimensão dos protestos em resultado da "raiva" dos portugueses. A agência de notícias britânica destaca os resultados da Eurosondagem SIC/Expresso publicada na sexta-feira, sobre as intenções de voto em que o PS (33,7%) ultrapassou o PSD (33%), para denotar a perda de popularidade do Governo com o anúncio de novas medidas.
O descontentamento de milhares nas ruas de Madrid e Lisboa recebeu espaço na "Al Jazeera", televisão do Catar. "Queremos a nossa vida de volta", é um dos desabafos das frustrações dos manifestantes. A emissora explica que a "aplicação dos cortes e as reformas" está a ser avaliada pela troika, como parte de um pacote de resgate recebido em 2011 e que, na semana passada, o primeiro-ministro, Passos Coelho, anunciou um aumento das contribuições para a segurança social de 11% para 18% do seu salário mensal, com descidas nas contribuições patronais, numa tentativa de fomentar o emprego.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-na-boca-do-mundo-na-luta-contra-a-austeridade=f753678#ixzz272gsGi62
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O PETRÓLEO DOS GREGOS
Coisas que nem toda a gente sabe ...sobre o petróleo Grego!...
Petróleo grego em alta tensão
05/07/2012
Por: Ruben Eiras
A Grécia é o país da UE e do Euro com o maior potencial prospetivo de exploração de petróleo, com cerca de 22 mil milhões de barris no Mar Jónico e 4 mil milhões debarris no Mar Egeu. Por comparação, o poço Lula no Brasil (uma das maiores descobertas da última década) tem cerca de 8 mil milhões de barris.
Este facto é conhecido pela Troika do FMI, UE e BCE desde 2010. Em vez de promover a produção petrolífera para reequilibrar as contas gregas e aumentar a autonomia energética europeia, a ordem é privatizar a única via que o Estado grego dispõe para pagar aos credores.
Eis a razão pela qual russos e chineses digladiam-se para controlar os portos gregos: passam a controlar terminais de distribuição de
petróleo e gás para os Balcãs e centro da Europa, e conquistam uma inédita presença estratégica no mediterrâneo.
Ciente desta ameaça, os EUA não dormem e Hillary Clinton deslocou-se recentemente à Grécia para tentar acertar condições de E&P com a Turquia, com o envolvimento da empresa americana Noble Energy. O problema reside em que a Grécia não dispõe de uma ZEE e por isso não tem garantido o direito soberano sobre os recursos no solo marinho.
Por isso, Clinton foi tentar um acordo de repartição entre Grécia, Turquia e a Noble Energy. Na semana seguinte, os russos foram bater à porta dos gregos com proposta semelhante.
Se considerarmos que Israel será umexportador líquido de gás ainda nesta década e que Chipre também uma bacia rica em petróleo,
concluem-se dois factos:
O Mediterrâneo será um foco de tensão geopolítica em torno dos recursos petrolíferos
A UE sofre de uma cegueira estratégica extrema ou a Alemanha já desistiu da Europa
A importância estratégica de capacidades de exploração submarina para a sustentabilidade dos países
Para saber mais:
http://www.infowars.com/rising-energy-tensions-in-the-aegean%E2%80%94greece-turkey-cyprus-syria/
CÃES DE RAÇA PORTUGUESA - CASTRO LABOREIRO
O Cão de Castro Laboreiro tem a sua origem na região que lhe deu o nome: a freguesia de Castro Laboreiro, no Concelho de Melgaço. É uma região montanhosa agreste, que se estende desde o rio Minho às Serras da Peneda e do Soajo, entre os rios Trancoso, Laboreiro e Mouro, até cerca dos 1.400 m de altitude.
À semelhança do cão, Castro Laboreiro é uma das terras mais antigas de Portugal. Os vestígios pré-históricos, como as gravuras rupestres e os dólmens, comprovam a presença do homem na região desde há muitos milhares de anos. Os castros são testemunhos da forte presença da cultura castreja na região. Também os celtas e os romanos passaram por aqui, edificando pontes e vias romanas com os seus marcos miliários. As comunidades castrejas sempre viveram da caça e da pesca, da pastorícia e da agricultura. Na procura de boas pastagens para o gado realizavam um tipo de transumância de curta distância, que terá evoluído para uma migração sazonal que ainda hoje se verifica na mobilidade dos povoamentos num sector da população, numa curiosa adaptação às condições orográficas e climáticas. Os cães acompanhavam o gado nestes movimentos transumantes que, por serem de curta distância, ao contrário do que se verificou na restante Península Ibérica (nomeadamente a transumância dos rebanhos de ovinos da Serra da Estrela, cujas deslocações alcançavam várias centenas de quilómetros), não requeriam um animal tão possante.Os avanços científicos têm permitido aos geneticistas confirmar as restantes evidências (ex. arqueológicas, morfológicas e comportamentais) de que o lobo é, efectivamente, o ancestral do cão. Segundo os registos fósseis, a domesticação do lobo terá ocorrido há cerca de 14.000 anos na região do Crescente Fértil, tendo os cães sido rapidamente disseminados por toda a Europa, Ásia e América do Norte. Estudos genéticos indicam ainda que a domesticação deverá ter ocorrido apenas uma vez.
Apesar da presença de cães no território português desde o Mesolítico (10.000-5.000 anos atrás), indícios das primeiras raças surgem apenas nas representações de cenas de caça em mosaicos da época Romana. As primeiras referências às raças nacionais no séc. XVI, sugerem que estas poderão existir há pelo menos 300-600 anos. Embora não seja possível datar a sua origem com precisão, as raças nacionais são consideradas bastante recentes. Com efeito, os estudos efectuados por esta investigadora, revelam uma semelhança genética entre todas as raças, indicando que a maioria deriva de um mesmo grupo ancestral e que terão tido uma origem recente. Os dados obtidos tornam assim improvável que as raças nacionais tenham resultado de um processo adicional de domesticação do lobo.
MEMÓRIAS AFRICANAS -MARGARIDA PEREIRA
Memórias Africanas, ao vosso dispor
Paulo Salvador
16/09/2012
Novo entrevista das Memórias africanas, da Rádio Sim.
Margarida Pereira tem duas grandes paixões. Uma é a cozinha e a culinária e a outra são os contos. A este propósito, ela acaba de editar uma obra sobre os contos tradicionais de Angola. África é outra das constantes na sua vida. Nasceu em Moçambique e veio para Portugal para um colégio interno. Foram as histórias que a mãe lhe contava em África que a ajudaram a superar a solidão e a saudade de terras africanas.Oiçam a entrevista emwww.recordarangola.com
--
Paulo Salvador
Jornalista TVI
site : www.recordarangola.com
YOUNG LONDON -V22
Young London 2012 is the second in V22’s series which aims to showcase emerging attitudes and trends of the next generation of the fine art culture of this city.
ARTISTS
Aaron Angell | Amy Petra Woodward | Benedict Drew | Ciarán Ó Dochartaigh | Dan Walwin |
Daniel Swan | Hannah Perry | Hans Diernberger | Jack Lavender | Jack Strange |
Jimmy Merris | Johann Arens | KERNEL | Lucky PDF | Lucy Clout | Ludovica Carbotta |
Minae Kim | No Fixed Abode | Peles Empire | Rochelle Fry | Sam Austen | Samara Scott |
Sara Nunes Fernandes | Sophie Michael | Toby Huddlestone
Private View: 22 September 2012 6 – 9pm
Exhibition: 23 September – 11 November 2012
Opening times: Thurs-Sun 12 - 6pm; Friday events 7 – 9pm
www.v22collection.com/younglondon2012
ARTISTS
Aaron Angell | Amy Petra Woodward | Benedict Drew | Ciarán Ó Dochartaigh | Dan Walwin |
Daniel Swan | Hannah Perry | Hans Diernberger | Jack Lavender | Jack Strange |
Jimmy Merris | Johann Arens | KERNEL | Lucky PDF | Lucy Clout | Ludovica Carbotta |
Minae Kim | No Fixed Abode | Peles Empire | Rochelle Fry | Sam Austen | Samara Scott |
Sara Nunes Fernandes | Sophie Michael | Toby Huddlestone
Private View: 22 September 2012 6 – 9pm
Exhibition: 23 September – 11 November 2012
Opening times: Thurs-Sun 12 - 6pm; Friday events 7 – 9pm
www.v22collection.com/younglondon2012
KUTSEMBA
Para quem não pode ver em direto, está já on-line a participação da Kutsemba no Programa Sociedade Civil do dia 20 de Setembro.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
TODOS A BELÉM NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA
Na próxima 6ªfeira, 21 de Setembro, Cavaco reúne o Concelho de Estado. Pretende obter uma alternativa à TSU, para dessa forma mostrar que Passos Coelho recuou, com o intuito de nos convencer de que obtivemos uma vitória. Continuaremos determinados na luta contra as políticas de austeridade e desemprego. Não nos vamos acalmar e deixar tudo como está. Apelamos à criação de comités de trabalhadores, tanto desempregados como no activo, para que, em conjunto, decidamos o que fazer com o País.
Há alternativas ao empobrecimento de 99% da população!
Vem connosco!
Plenário do MSE
Data: Quinta, 20 de Setembro de 2012 - 18:30
Local: Parque Polivalente de Santa Catarina - Calçada da Combro nº82A (Lisboa)
Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/356133704472532/
Campanha de financiamento do MSE
Porque somos independentes de qualquer estrutura sindical ou partidária e vivemos sobretudo do dinheiro que conseguimos reunir nos plenários, escolhemos o auto-financiamento como forma de angariação de fundos, que usaremos para as actividades do MSE, nomeadamente na produção de panfletos que ajudem à divulgação dos plenários e acções de luta que se venham a desenvolver.
Por isso mesmo abrimos uma conta, da qual prestaremos contas a cada três meses, para a mailing list do MSE. Lá constará todas as entradas, oriundas dos plenários e de eventuais doações, bem como o destino das verbas recolhidas.
Assim, convidamos todas as pessoas, na proporção das suas possibilidades, a ajudar a financiar o MSE.
NIB: 0035 0817 0000 3990 5004 2
Cada euro será aplicado na luta contra o desemprego!
Assina o nosso Manifesto em
http://www.movimentosememprego.info/content/manifesto-do-movimento-sem-emprego
Unidos pelo Direito ao Trabalho e à Dignidade!
RESGATAR PORTUGAL
No dia 5 de Outubro vai realizar-se o Congresso Democrático das Alternativas. Trata-se de uma iniciativa de cidadãos e cidadãs de diferentes quadrantes da sociedade portuguesa, que se propõem debater as consequências económicas, sociais, políticas e culturais da adoção do Memorando de Entendimento e das políticas de austeridade. Pretende-se reunir todos os que sentem a necessidade e têm a vontade de construir em conjunto uma alternativa à política de empobrecimento consagrada no Memorando e de convergir na ação política para o verdadeiro resgate democrático de Portugal.
Eu subscrevi a Convocatória do Congresso. Se concordares com o texto (que podes ler aqui http://www.congressoalternativas.org/p/convocatoria.html) não deixes de o subscrever também – e de participar neste evento de mobilização democrática, que visa resistir à iniquidade e lançar bases para um futuro justo e inclusivo que devolva às pessoas e ao País a dignidade que merecem.
Para mais informações sobre o Congresso e as diferentes formas possíveis de participação, consulta http://www.congressoalternativas.org.
PS: Se te identificares com os propósitos do Congresso, ajuda a divulgar esta iniciativa, reencaminhando esta mensagem para outras pessoas que possam estar interessadas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)