sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
CANHÃO TIPICAMENTE PORTUGÊS PODE REESCREVER HISTÓRIA AUSTRALIANA
Canhão encontrado na Austrália poderá ser português e ter mais de 500 anos
Por Agência Lusa, publicado em 10 Jan 2012 -
Christopher, de 13 anos, encontrou em janeiro de 2010 numa praia do norte da Austrália aquilo que se julga ser um canhão pedreiro como os que eram utilizados nos navios portugueses do século XVI, informou a imprensa local.
Barbara, a mãe de Christopher, informou o Museu de Darwin sobre a descoberta, mas só nas últimas semanas é que o artefacto foi pedido à família australiana para ser examinado, não tendo ainda sido confirmada a sua origem, apesar de a imprensa local especular que poderá pertencer aos portugueses do século XVI.
Portugal ocupou Timor, no sudeste asiático, em 1515, mas a possibilidade de os exploradores lusos terem viajado no início do século XVI mais cerca de 700 quilómetros, até à costa norte da Austrália, ainda está por provar.
Especialistas deverão analisar a autenticidade da arma e a relação entre o local onde foi descoberta, bem como a eventual chegada dos portugueses à costa norte da Austrália no século XVI, de acordo com a agência noticiosa australiana AAP.
Outra possibilidade é que o objeto tenha sido levado pela maré até esse lugar ou que tenha sido deixado por comerciantes do século XVI, refere o mesmo despacho daquela agência.
O contacto mais antigo que os europeus tiveram com a Austrália e que foi provado data de 1606 aquando da chegada do navio holandês Duyfken a mando de Willen Jansz. Mas só em 1770, o capitão James Cook reclamou a costa oriental da Austrália para a coroa britânica sob o pretexto jurídico de ser "terra de ninguém".
Por Agência Lusa, publicado em 10 Jan 2012 -
Christopher, de 13 anos, encontrou em janeiro de 2010 numa praia do norte da Austrália aquilo que se julga ser um canhão pedreiro como os que eram utilizados nos navios portugueses do século XVI, informou a imprensa local.
Barbara, a mãe de Christopher, informou o Museu de Darwin sobre a descoberta, mas só nas últimas semanas é que o artefacto foi pedido à família australiana para ser examinado, não tendo ainda sido confirmada a sua origem, apesar de a imprensa local especular que poderá pertencer aos portugueses do século XVI.
Portugal ocupou Timor, no sudeste asiático, em 1515, mas a possibilidade de os exploradores lusos terem viajado no início do século XVI mais cerca de 700 quilómetros, até à costa norte da Austrália, ainda está por provar.
Especialistas deverão analisar a autenticidade da arma e a relação entre o local onde foi descoberta, bem como a eventual chegada dos portugueses à costa norte da Austrália no século XVI, de acordo com a agência noticiosa australiana AAP.
Outra possibilidade é que o objeto tenha sido levado pela maré até esse lugar ou que tenha sido deixado por comerciantes do século XVI, refere o mesmo despacho daquela agência.
O contacto mais antigo que os europeus tiveram com a Austrália e que foi provado data de 1606 aquando da chegada do navio holandês Duyfken a mando de Willen Jansz. Mas só em 1770, o capitão James Cook reclamou a costa oriental da Austrália para a coroa britânica sob o pretexto jurídico de ser "terra de ninguém".
MANUELA FERREIRA LEITE É UM COMBOIO INDIANO A DESCARRILAR
Manuela Ferreira Leite é um comboio indiano a descarrilar
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
8:00 Sexta feira, 13 de janeiro de 2012
Eu já tinha percebido que a Dra. Manuela Ferreira Leite, por muito boas intenções e qualidades que lhe reconheça, quando descarrila é como um acidente ferroviário na Índia. Morrem 100 no interior e desaparecem os 200 que vão alapados no tecto das carruagens ou pendurados no exterior. As autoridades têm de andar 5 dias a apanhar bocados de indiano num raio de 150km em volta do local do acidente. Com a Dra. Manuela Ferreira Leite o cenário é mais ou menos o mesmo, consegue ser uma acidente ferroviário indiano em apenas três ou quatro frases. E aparentemente sai do local da colisão com a mesma cara imperturbada que entrou, como se nada se tivesse passado. Intocável e intocada.
"A ex-ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, defendeu (...) no programa "Contra Corrente" da SIC Notícias, que os doentes com mais de 70 anos que precisem de hemodiálise devem pagar os tratamentos." "Respondendo à questão se não acharia "abominável" que se discutisse se alguém que tem 70 anos tem direito à hemodiálise ou não, Ferreira Leite respondeu que "tem sempre direito se pagar". Mas continua o descarrilamento, neste momentos dezenas de indianos rolam ribanceira abaixo: "será inevitável que tratamentos desse estilo - evidentemente que existem, e que as pessoas têm direito a eles - desde que paguem. Fora disso não é possível gratuitamente. O país não produz riqueza para isso e se não produz riqueza para isso degrada-se a qualidade"
Ora bem, acho que não preciso de rotular o que transcrevi, até porque quem leu deve estar a achar o mesmo que eu. Esta declaração é provavelmente das mais desumanas, intoleráveis e cruéis que tenho ouvido nos últimos tempos. E atenção que tenho ouvido muita baboseira saída da boca de quem se acha no direito de continuar a opinar sobre a vida dos portugueses e da forma como esta deve e não ser conduzida.
A minha pergunta é só esta: saberá a senhora (que certamente nunca teria problema em pagar os seus tratamentos de hemodiálise, caso deles necessitasse, por falta de dinheiro) que a média de idades dos doentes que recorrem a este tipo de tratamento é de 68 anos de idade? Sabe? Então a sua frase ainda é mais atroz (e peço desculpa pela franqueza). Saberá ainda que muitos deste doentes têm de pagar do seu próprio bolso o transporte (centenas de quilómetros por vezes) até ao local de tratamento, três ou até mais vezes por semana? Sabia? Não creio. Sabia? Palavra? E mesmo assim proferiu esta declaração miserável?
Quanto ao país "não produzir riqueza para isso" só lhe respondo assim: vejo todo o santo dia o país "produzir riqueza" para continuarmos a sustentar nomeações milionárias para cargos titulados por gente comprometida, autênticos sorvedouros de toda uma população cada vez mais em dificuldade. Por isso, peço-lhe algum decoro. A "riqueza" de um país vê-se na forma como o Estado trata os seus. E quanto à forma como a senhora nos quer tratar estamos conversados, é de uma "qualidade" inenarrável.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/manuela-ferreira-leite-e-um-comboio-indiano-a-descarrilar=f699242#ixzz1jMVc9tpi
A FILHA DE BRAGA DE MACEDO E O NOSSO DINHEIRO
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Sexta feira, 13 de janeiro de 2012
Sabemos que Braga de Macedo foi ministro das Finanças de Cavaco Silva e que é militante do PSD, pelo qual foi deputado. Sabemos que foi nomeado por Passos Coelho para definir a política externa económica deste governo, à qual Paulo Portas não ligou pevide. Sabemos que depois disso foi escolhido, com Eduardo Catroga, Celeste Cardona e Paulo Teixeira Pinto, todos do PSD e do CDS, para o Conselho de Supervisão da EDP. Sabemos que é Presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT). Não sabemos, nem em princípio teríamos nada que saber, que tem uma filha, Ana Macedo, que é artista plástica.
Ana Macedo fez, em Julho do ano passado (só agora tive acesso a essa informação) uma exposição em Maputo. "Caras e Citações: uma interpretação estética sobre Universidade, Cultura e Desenvolvimento". A exposição teve o apoio do Instituto Camões. E, coisa rara, não foi no seu centro cultural, mas na bonita estação de caminhos-de-ferro (que tive oportunidade de conhecer) . Teve o apoio do Instituto Camões. Continuo a não ter nada para dizer. É excelente que o Instituto Camões apoie e divulgue os artistas plásticos portugueses (deixo de fora deste texto qualquer consideração sobre a qualidade da exposição, que aqui não vem ao caso, até porque só vi as fotos da dita). E o facto da artista ser filha de quem é não a deve prejudicar. Portugal é pequeno e a probabilidade de alguém ser filho de alguém com responsabilidades em alguma área não é pequena.
O problema vem depois. Além do Instituto Camões, outra instituição do Estado apoiou o acontecimento. Sim, já adivinharam: o Instituto de Investigação Científica Tropical. O mesmíssimo que o pai da artista plástica dirige. Garante um português que vive em Maputo há quinze anos e que conhece bem a vida cultural da cidade que nunca o IICT patrocinou algum acontecimento cultural em Maputo.
Alertado por este post, fui investigar a coisa. Bastaram uns telefonemas e umas buscas na Net. É tudo é feito às claras, como se se tratasse da coisa mais natural do mundo. O apoio do IICT a esta exposição e a esta artista já vem de Lisboa, com uma parceria entre a Faculdade de Letras (no âmbito do seu centenário) e este laboratório do Estado, através do seu projeto "Saber Continuar". Na altura, a artista agradeceu "por esta oportunidade de criar um projeto que se tem revelado propício à partilha de metas comuns de desenvolvimento cultural". Mas mais ainda: outra exposição Ana Macedo, em Março de 2010, agora sobre Jorge Borges de Macedo (pai do presidente e avô da artista - fica tudo em família), contou com o apoio desta instituição pública, mais uma vez no âmbito do tal projeto "Saber Continuar". E parei aqui a investigação, com a certeza que iria encontrar muito mais nesta frutuosa relação familiar com dinheiros públicos.
É natural que Braga de Macedo goste da sua filha e a tente ajudar na sua carreira. Assim fazem todos os pais. Não é natural que use os nossos recursos para o fazer. O IICT não lhe pertence nem é uma fundação ou empresa privada. É-me desconfortável falar da vida familiar de qualquer pessoa. Até porque odeio que falem da minha. Mas é quem usa o que é de todos para ajudar os seus que expõe a sua família ao escrutínio público. Faz mal duas vezes: a nós e a quem quer ajudar.
Caberá a Braga de Macedo explicar este comportamento eticamente inaceitável. Com que critérios usou dinheiros do Estado (pouco ou quase nada, tanto faz) para apoiar a carreira da sua própria filha? Como explica o mais despudorado dos nepotismo na gestão da coisa pública? E mais não digo, que começo a ficar cansado de tanto desplante.
PASSOS COELHO É UM BLUFF
Passos Coelho é um bluff e mentiu aos portugueses
Tiago Mesquita (www.expresso.pt) 8:00 Quinta feira, 12 de janeiro de 2012 |
"Nós precisamos de "despartidarizar" a nossa a administração" - gritava então o Dom Sebastião de Massamá , corria o bonito dia 12 de Maio de 2011. Com os ventos de mudança a soprarem a favor, tudo o que saía daquela boca parecia ser sincero, habituados a ser aldrabados todo o santo dia - de há seis anos aquela parte - era sopinha no mel . Outra pérola do senhor Primeiro Ministro, na altura ainda candidato ao cargo e em data que não me recordo, rezava assim: "eu não quero ser primeiro ministro para dar empregos ao PSD" e "não vamos andar a nomear os boys do PSD".
Pois não, o senhor só quis ser primeiro ministro para poder morar finalmente na capital, farto que estava de viver nos arredores e ter de andar a apanhar secas no IC19. Deixe-se de tretas Dr. Pedro Coelho, porque a começar nas nomeações para a administração da CGD, unidades de saúde e afins, passando pelo trono de luzinhas chinesas onde o "velhote" Catroga, que será certamente para semprerecordado como um dos coveiros dos tempos modernos, se sentará contemplando um ordenado obsceno, a acabar nas recentes nomeações para a empresa Águas de Portugal, o senhor mais não fez do que desfazer tudo que prometeu e dar emprego a quem o andou a "empurrar" para o cargo que hoje ocupa. E neste momento mais não faz do que demonstrar que faltou à verdade, que mentiu. Lamento, mas é o que penso de si neste momento. E não sou o único. O senhor é um bluff, uma desilusão, muita parra e pouca uva.
E sobre estas ultimas nomeações, as contratações de inverno das águas de Portugal, só tenho a dizer-lhe o seguinte: nojo. Asco. Completo e rotundo vómito. Se José Sócrates metia água todas as semanas o senhor é uma barragem que ultrapassou o limite máximo do cinismo e hipocrisia e se encontra prestes a explodir com tudo o que de mau isso pode trazer. Nomear dois "artistas" sem qualquer espécie de critério (um do PSD e outro do CDS-PP - ora aqui está o critério ) sendo que o primeiro, Manuel Frexes, é o presidente da Câmara do Fundão que tem, imagine-se, um processo de muitos milhões contra uma empresa que indiretamente este vai controlar, através da Empresa Águas de Portugal é não só indecoroso como patético. Frexes ia acabar o mandato e depois provavelmente ia tocar bombo para o Rancho Folclórico de Silvares (eu arranjava-lhe este tacho se ele quisesse). Assim está melhor - está garantido.
Esta mama que não tem fim à vista. A partidarização de tudo o que é empresa e entidade publica. Uma eterna dança de cadeiras a que assistimos a cada mudança de cor política no governo é a prova de que Portugal é um país de tachos, de políticos sem vergonha ou carácter, sem objectivos que ultrapassem o do agradar aos padrinhos e agradecer a correligionários, aos cúmplices e amigos de lutas partidárias, e que nada têm a ver com o espírito de entrega e serviço público que deveriam demonstrar. A política portuguesa é uma fraude e fede. Estes políticos não querem ser metidos todos no mesmo saco, mas nasceram todos da mesma ninhada.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/passos-coelho-e-um-ibluffi-e-mentiu-aos-portugueses=f699064#ixzz1jMOCgy82(www.expresso.pt)
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*Boa viagem!*
Lisboa <http://www.imagensviagens.com/lisboa.htm>
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
VIAGEM PELO MUNDO EM PORTUGUÊS (CONTINUAÇÃO)
Uma Viagem pelo Mundo em Português
América Latina - Portugal
Em Portugal, tem-se ignorado de forma sistemática a contribuição decisiva de inúmeros portugueses que participaram na conquista e construção do Império Espanhol, e depois no processo de independência das suas colónias.
A história de países como o Argentina, Bolívia, Colombia, Cuba, Chile, Equador, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Peru, Paraguai, Uruguai, Venezuela entre outros, são inexplicáveis se não tivermos em conta a decisiva contribuição dos portugueses para a sua formação.
1. Descobridores, conquistadores e governadores
Todas as descobertas e conquistas espanholas, desde 1492, contaram, sem excepção conhecida, com a colaboração de portugueses.
Ao contrário do que se fez crer, os portugueses não apenas se destacaram na exploração do continente africano, da Ásia e Oceania, mas também e sobretudo do continente americano.
2. Comerciantes
A rede comercial que os portugueses criaram a partir do século XVI, envolvendo todos os continentes conhecidos, foi fundamental para escoar o produtos das Indias Espanholas, mas também para o seu abastecimento e desenvolvimento. O Ninguém conhecia melhor as colónias espanholas do que os portugueses, e estava em condições para criar o "capitalismo comercial".
O comércio em muitos países como o Peru, Equador, Colombia, Argentina, Paraguai, entre outros, estiveram durante século nas mãos de portugueses. O Brasil tornou-se também numa excelente plataforma para atingir estes objectivos comerciais.
3. Agricultores e Criadores de Gado
Colombo foi buscar gado a Cabo Verde que os portugueses aí criavam. A partir do Brasil, levaram-no para a região do actual Uruguai e depois para a Argentina. Os célebres "gauchos", da palavra portuguesa "gaudério" tornaram-se os principais criadores de gado do mundo.
4. Mineiros
No Alto Peru, em Potosi, a mais importante cidade e região mineira do Império Espanhol, desde o inicio contou sempre com inúmeros mineiros portugueses. Em meados do século XVI eram já considerados especialistas na pesquisa de minérios.
Henrique Garcês (Enrique Garcés) a mando do Vice-Rei 1º. Marques de Cañete, por volta de 1557, pesquisou azogue necessário para extracção da prata em Caxatanbo, Huáyllas, Huánuco e Huamanca, tendo-o encontrado no cerro do Parás (Huamanca).
No México, nas minas de Zacatecas, os portugueses contam-se ente os primeiros a instalarem-se na região, sobretudo depois da descoberta das minas de San Demetrio (1566). Alonso Gonzáles, conta-se foi um dos primeiros mineiros. Na região formou-se um importante comunidade de mineiros e comerciantes, ao ponto de se tornarem no principal alvo da Inquisição espanhola no século XVII.
Nas minas de Pachuca (Thahuilipam, Da Arriba, Real de Monte e Atotomilco), também no México, em 1610, os registos oficiais identificavam cerca de 20 portugueses. Onde havia minas, havia lusos.
5. Artesãos
6. Escravatura
Desde o inicio do século XVI, com raras excepções, o abastecimento de mão-de-obra escrava para as colónias espanholas era feito por portugueses.
7. Inquisição Espanhola
Com excepção da Inquisição da Cartagena (Colombia) e de Buenos Aires (Argentina), os portugueses foram as principais vitimas da Inquisição espanhola.
O principal objectivo dos inquisidores, não era o combate contra as heresias ou o judaísmo, mas sim apoderarem-se dos bens que estes possuíam.
8. Expansão do Brasil
No Tratado de Alcáçovas-Toledo, em 1479/80, os portugueses asseguraram a posse de futuros domínios no Hemisfério Sul a Oeste de Africa. É muito provável que já os conhecessem.
No Tratado de Tordesilhas, em 1494, consagraram a sua posse.
Depois da oficialização da "descoberta" do Brasil, em 1500, trataram de expandir o território para sul, oeste e noroeste, ultrapassando os limites definidos no Tratado de Tordesilhas. Um objectivo que conseguiram, com notável êxito entre1500 e a 7 de Setembro de 1822, data da independência desta colónia.
Esta expansão não apenas condicionou as fronteiras de quase todos os países da América do Sul, mas os episódios que envolveu esta luta fazem parte integrante das história dos mesmos.
9. Guerras entre Portugal e a Espanha
As continuas guerras entre os dois países foram transferidas pelos portugueses para a América, onde possuíam melhores meios de defesa e ataque.
Neste continente o peso da população de origem portuguesa em relação à espanhola era esmagador. Entre 1509 e 1790, apenas cerca de 200 mil espanhóis emigraram para a América. No mesmo período, cerca de 3 milhões de portugueses fixaram-se ao longo de todo o continente americano, em especial no Brasil.
Quando Portugal era ameaçado ou invadido, a resposta não se fazia espera o outro lado do Atlântico, ocasiões que foram aproveitas para expandir o território brasileiro.
Em 1801, por exemplo, a Espanha apoiada pelos franceses invade Portugal, usurpando Olivença. Os portugueses, como resposta invadem a região do Rio da Prata, anexando ao Brasil vastos territórios que vieram a constituir o Estado de Rio Grande do Sul. Em 1815, a Espanha recusa-se a entregar Olivença, os portugueses como resposta ocupam em 1816 toda a Banda Oriental (Uruguai), criando aí o Estado da Cisplatina.
A França teve a mesma resposta, por parte de Portugal. Quando invadiu Portugal, em 1807, os portugueses ocuparam as guianas francesas.
- Alianças internacionais. Para fazerem frente às ameaças espanholas, os inimigos históricos dos portugueses, estes tiveram que estabelecerem alianças com outros países, em particular com a Inglaterra. Em troca não apenas lhes deram enormes vantagens comerciais nos seus territórios, mas conduziram os ingleses ao domínios espanhóis, apoiando-os na sua conquista. Esta situação aconteceu na Terra Nova (Canadá), na Jamaica, Rio da Prata e em muitas outras regiões da América.
- Pirataria. Uma dos mais eficazes processos de guerra utilizado pelos portugueses os espanhóis, nomeadamente entre1580 e 1668, foi através da pirataria contra as suas cidades e navios. Nestes ataques os portugueses surgem frequentemente aliados aos ingleses, holandeses e franceses. Pilotos portugueses, por exemplo, conduziram corsários ingleses, como Francis Drake ao coração do Império Espanhol.
10. Independência das Colónias Espanholas
No inicio do século XIX, os portugueses estão divididos. Uns estão directamente envolvidos nos movimentos de rebelião contra os espanhóis pela independência das suas colónias, outros apoiam a continuidade do domínio espanhol.
Muitos portugueses estiveram na linha da frente do processo de independência. Na Argentina, por exemplo, em 1803, um português funda a primeira lógica maçónica deste país, que tinha como objectivo a independência e a felicidade.
Carlota Joaquina de Bourbon, esposa do rei português D. João VI, poucos meses depois de chegar ao Rio de Janeiro, em 1807. recebe a notícia que a sua família fora sequestrada por Napoleão Bonaparte, que colocou no trono de Espanha o seu irmão - José Bonaparte. A partir daqui afirma-se como a legitima representante da Coroa Espanhola, e concebe um plano para governar as colónias espanholas, transformando-se na rainha do Rio da Prata. A confusão instala-se nas colónias espanholas, provocando crescentes conflitos internos e desmembrando o seu governo.
Muitos portugueses envolvem-se no apoio estratégico ao partido de Carlota Joaquina ("carlotismo"), fazendo continuas incursões militares nas colónias espanholas, o que fez crescer os movimentos que lutavam pela Independência. Algumas destas incursões resultavam em novas anexações ao territórios do Brasil na América Latina.
Carlos Fontes
A VERDADEIRA NACIONALIDADE DE ADÃO E EVA
Um alemão, um francês, um inglês e um português apreciam o quadro de Adão e Eva no Paraíso.
O alemão comenta:
- Olhem que perfeição de corpos:
Ela, esbelta e espigada;
Ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados.
Devem ser alemães.
Imediatamente, o francês contesta :
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende das figuras:
Ela, tão feminina,
Ele, tão masculino,
Sabem que em breve chegará a tentação.
Devem ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça o inglês comenta :
- Que nada! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto.
Só podem ser ingleses.
Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa, o português declara :
- Não concordo. Olhem bem:
não têm roupa,
não têm sapatos,
não têm casa,
tão na merda,
Só têm uma única maçã para comer.
Mas não protestam ,
só pensam em sexo, e pior,
acreditam que estão no Paraíso .
Só podem ser portugueses.
PRIVILÉGIOS
PRIVILÉGIOS: O DR. MARQUES MENDES TEM RAZÃO, MAS ESQUECEU-SE DE REFERIR OS SEUS PRÓPRIOS PRIVILÉGIOS, OS PRIVILÉGIOS DOS DEPUTADOS, JUÍZES, MINISTROS, GESTORES PÚBLICOS, GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL, ANTIGOS PRESIDENTES DA REPÚBLICA, ETC, ETC.
SE É PARA MORALIZAR E SALVAR O PAÍS DA FALÊNCIA, VAMOS COMEÇAR POR CIMA, POR AQUELES QUE DEVEM DAR O EXEMPLO:
1-Aos 5o anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros.
Contudo um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.
2-António Capucho diz que o salário de Eduardo Catroga é "escandaloso" e vai reflectir-se na conta da electricidade.
"Este senhor que vai presidir este órgão, isso é que é um escândalo, vai ganhar 11, 12 vezes do que por exemplo, ganha o António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, ou Rui Rio, Presidente da Câmara do Porto. Mais grave que isso é que se esquece de dizer que o vencimento dele, embora aquilo seja uma empresa privada, vai ser repercutido na factura de electricidade que me chega a casa todos os meses", disse.
3-Mas o recorde das subidas de salários entre 2007 e 2008 pertenceu à Rede Eléctrica Nacional REN. Os gestores desta empresa liderada por José Penedos viram o seu ordenado aumentar 157%, de um ano para o outro. Uma subida impressionante, em tempo de crise. Além do mais, a empresa nem apresentou um desempenho melhor que no ano anterior, pois os lucros baixaram 12,3 por cento. É importante, todavia, fazer uma ressalva: apesar da subida vertiginosa, a média salarial, que é, aqui, de 656 mil euros/ano, continua muito abaixo da média das restantes empresas analisadas pela VISÃO.
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/salarios-dos-gestores-a-crise-nao-e-para-todos=f506654#ixzz1jG6CsdXh
4-Juiz Lúcio Barbosa reforma-se. O ex-presidente do Supremo Tribunal Administrativo e actual juiz conselheiro vai aposentar-se a partir de 1 de Fevereiro, com uma reforma de 5516 euros.
5-A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.
Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.
Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional.
Podiam aposentar-se com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.
No Parlamento, mais 11 deputados e ex-deputados pediram uma subvenção vitalícia por terem exercido funções durante mais de 12 anos.
As subvenções vitalícias dos deputados acabaram em 2005, mas o regime transitório faz com que ainda haja deputados mais antigos com esse direito.
helena.pereira@sol.pt
A VERDADE ESCONDIDA: PARA ONDE VAI A RIQUEZA PRODUZIDA PELOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA?
A verdade escondida..
Num debate televisivo sobre a dívida dos Estados Unidos da América, o comentador da MSNBC Dylan Ratigan perdeu completamente a cabeça e disse as coisas como elas realmente são. Disse que o país e o mundo estão a ser constantemente roubados pela banca, especuladores e pelos impostos. Chegou mesmo a chamar de irresponsáveis e estúpidos os dois partidos que disputam o poder no USA (republicanos e democratas).
Na sua óptica, todo o sistema bancário está podre, é corrupto, e controla o poder político.
http://www.youtube.com/watch?v=Vomxdz1ggNI&feature=player_embedded
Num debate televisivo sobre a dívida dos Estados Unidos da América, o comentador da MSNBC Dylan Ratigan perdeu completamente a cabeça e disse as coisas como elas realmente são. Disse que o país e o mundo estão a ser constantemente roubados pela banca, especuladores e pelos impostos. Chegou mesmo a chamar de irresponsáveis e estúpidos os dois partidos que disputam o poder no USA (republicanos e democratas).
Na sua óptica, todo o sistema bancário está podre, é corrupto, e controla o poder político.
http://www.youtube.com/watch?v=Vomxdz1ggNI&feature=player_embedded
SOMOS TODOS AZUIS, NÃO SOMOS?
Somos todos azuis, não somos?
O P.C.P PROPOS E A A.R. APROVOU POR UNANIMIDADE:
O P.C.P PROPOS E A A.R. APROVOU POR UNANIMIDADE:
Os Magistrados, vulgo juizes, jubilados,vulgo, reformados, não estão sujeitos aos cortes de pensões extensivos a todos os outros reformados ou pensionistas.
Sabendo todos que as reformas dos magistrados são das mais altas do país, alguém é capaz explicar o que levou os deputados, por unanimidade, a aprovar esta medida?Só pode ser por agradecimento!Por alguma razão, em Portugal, não há nenhum político preso por corrupção (em Espanha há mais de 300), embora as provas do enriquecimento estejam à vista de todos.O Isaltino já foi preso? Bem podem esperar sentados!A Justa Distribuição da Justiça ou O Venha a Nós o Nosso Reino...
Segundo o Correio da Manhã e confirmado pela TSF, o parlamento aprovou esta sexta-feira por unanimidade uma proposta do PCP que elimina a possibilidade das pensões dos magistrados jubilados serem alvo de contribuições extraordinárias, como as incluídas no orçamento.Porquê??? Por ser presidido por uma pessoa que se reformou aos 42 anos com uma pequena pensão de 7000 euros, após 10 anos de trabalho árduo num dos mais difíceis e insalubres locais de trabalho do país?Por os magistrados serem diferentes dos outros cidadãos?Por ser uma medida que visa uma distribuição mais justa dos sacrifícios, como nos zurzem constantemente as rábulas dos políticos do PCP?Será que na assembleia não há espelhos e um mínimo de vergonha?Será que as pensões dos magistrados são assim tão baixas?Ou serei eu que sou parvo e não entendo o inefável e profundo pensamento dos nossos representantes legislativos?Que cada um pense por si e os deputados por todos parece-me ser uma fórmula que já deu o que tinha a dar...
EXPOSIÇÃO DE ARTE ANGOLANA EM LISBOA
“1ª Paragem: Lisboa” Exposição de Arte Angolana
“1ª Paragem: Lisboa” é o título de uma exposição de arte contemporânea dos artistas plásticos angolanos Lino Damão e Nelo Teixeira, a ser inaugurada a 11 deste mês, em Lisboa, na Rua Marquês de Subserra. Lino Damião disse que a exposição, que fica aberta ao público até 11 de Fevereiro, marca o início de périplo que os artistas vão fazer por Moçambique, Brasil e Angola para expor as suas obras.
“O nosso objectivo com essa exposição é de mostrar à comunidade lusófona o trabalho que estamos a realizar a nível das artes plásticas, sobretudo a pintura a óleo sobre tela”, disse Lino Damião.
Formado em pintura e escultura nas oficinas da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), Lino Damião nasceu em Luanda em Fevereiro de 1977 e trabalha sobretudo em pintura e gravura.
Muito cedo começou a desenhar e pintar, tendo frequentado o curso de desenho no Ex-Barracão, o curso de pintura e a primeira oficina de gravura na UNAP.
Frequentou o atelier do grande mestre Victor Teixeira (Viteix). É membro Fundador da cooperativa Pró-Memória dos Nacionalistas e membro da União Nacional dos Artistas Plásticos. Participou em diversas exposições, das quais se destaca a primeira bienal de jovens criadores da CPLP, na cidade da Praia, Cabo Verde, em 1999, a bienal de jovens criadores da CPLP, no Porto, Portugal, em 2000, no projecto ArteModa-2002, oficina de criação com Kotas e Kandengues, no projecto Galarte no Elinga Teatro, entre 2000 a 2006, e Trienal de Luanda.
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Realizou várias exposições individuais com destaque para “Cores, Cómicos e Contrastes”, no Lebistrot Luanda (1999), “Manchas e contornos”, na Galeria Cenarius (2000); “Liberdade”, no laboratório Nacional de Cinema Luanda (2002), e recebeu o prémio de pintura de UNAP, em1998, e menção honrosa do Prémio Ensarte, em1996.
Nelo Teixeira, formado em pintura e escultura, em 2000, participou no Workshop de Pintura em Vidro orientado por Jean Luc no Salão da UNAP. Teve participação cenografia nos filmes “Heroi” e “Cidade vazia”. Participou em várias exposições colectivas na Celamar, Humbiumbi, Elinga Teatro, Soso Arte Contemporânea e Associação 25 de Abril.
Jornal de Angola
“1ª Paragem: Lisboa” é o título de uma exposição de arte contemporânea dos artistas plásticos angolanos Lino Damão e Nelo Teixeira, a ser inaugurada a 11 deste mês, em Lisboa, na Rua Marquês de Subserra. Lino Damião disse que a exposição, que fica aberta ao público até 11 de Fevereiro, marca o início de périplo que os artistas vão fazer por Moçambique, Brasil e Angola para expor as suas obras.
“O nosso objectivo com essa exposição é de mostrar à comunidade lusófona o trabalho que estamos a realizar a nível das artes plásticas, sobretudo a pintura a óleo sobre tela”, disse Lino Damião.
Formado em pintura e escultura nas oficinas da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), Lino Damião nasceu em Luanda em Fevereiro de 1977 e trabalha sobretudo em pintura e gravura.
Muito cedo começou a desenhar e pintar, tendo frequentado o curso de desenho no Ex-Barracão, o curso de pintura e a primeira oficina de gravura na UNAP.
Frequentou o atelier do grande mestre Victor Teixeira (Viteix). É membro Fundador da cooperativa Pró-Memória dos Nacionalistas e membro da União Nacional dos Artistas Plásticos. Participou em diversas exposições, das quais se destaca a primeira bienal de jovens criadores da CPLP, na cidade da Praia, Cabo Verde, em 1999, a bienal de jovens criadores da CPLP, no Porto, Portugal, em 2000, no projecto ArteModa-2002, oficina de criação com Kotas e Kandengues, no projecto Galarte no Elinga Teatro, entre 2000 a 2006, e Trienal de Luanda.
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Realizou várias exposições individuais com destaque para “Cores, Cómicos e Contrastes”, no Lebistrot Luanda (1999), “Manchas e contornos”, na Galeria Cenarius (2000); “Liberdade”, no laboratório Nacional de Cinema Luanda (2002), e recebeu o prémio de pintura de UNAP, em1998, e menção honrosa do Prémio Ensarte, em1996.
Nelo Teixeira, formado em pintura e escultura, em 2000, participou no Workshop de Pintura em Vidro orientado por Jean Luc no Salão da UNAP. Teve participação cenografia nos filmes “Heroi” e “Cidade vazia”. Participou em várias exposições colectivas na Celamar, Humbiumbi, Elinga Teatro, Soso Arte Contemporânea e Associação 25 de Abril.
Jornal de Angola
DEVIA SER OBRIGATÓRIO
de gente obesa em pacotes de batata frita,
de animais torturados nos cosméticos,
de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas, de gente sem tecto nas contas de água e luz, e de políticos corruptos nas guias de cobrança de impostos?
FANTÁSTICA IDEIA!!!
de animais torturados nos cosméticos,
de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas, de gente sem tecto nas contas de água e luz, e de políticos corruptos nas guias de cobrança de impostos?
FANTÁSTICA IDEIA!!!
RAZÕES HISTÓRICAS PARA MOTINS MILITARES
9/1/12
“Tinham-nos dito, no momento em que deixámos a terra natal, que partíamos em defesa dos direitos sagrados que nos são conferidos por tantos cidadãos instalados lá longe, tantos anos de presença, tantos benefícios concedidos às populações que têm necessidade do nosso auxílio e da nossa civilização”. “Pudemos verificar que tudo isso era verdade e, visto que era verdade, não hesitámos em derramar o imposto de sangue, em sacrificar a nossa juventude, as nossas esperanças. Não lamentamos nada, mas enquanto aqui este estado de espírito nos anima, dizem-me que em Roma se sucedem as intrigas e as conspirações, se desenvolve a traição e que muitos, hesitantes, perturbados, cedem com facilidade às tentações do abandono e aviltam a nossa acção”. “Suplico-te, tranquiliza-me o mais breve possível e diz-me que os nossos concidadãos nos compreendem, nos defendem, nos protegem como nós próprios protegemos a grandeza do império”. “Se tudo fosse diferente, se tivéssemos de deixar em vão os nossos ossos embranquecidos sobre as pistas do deserto, então, cuidado com a cólera das Legiões.”
Marcus Flavinius, Centurião da 2ª Coorte da Legião Augusta, a seu primo Tertulius
Da análise da História Militar sabe-se que desde os Assírios, os Persas, os Egípcios, os Macedónios, os Gregos, os Romanos, etc., que os motins militares têm origem, fundamentalmente, em três coisas: o não pagamento atempado do soldo (donde deriva a palavra soldado) devido; quando se interfere aleatoriamente na carreira (sobretudo na Idade Moderna) e quando os militares se sentem atraiçoados por quem os tutela.
Foi sempre assim e não se vislumbra (dada a natureza humana), que possa mudar.
Acontece que as numerosas malfeitorias que têm sido feitas à Instituição Militar (IM) e os militares, por parte de sucessivos governos nos últimos vinte e tal anos - o que representa um passivo de problemas acumulado, único em quase 900 anos - vieram, por sorte vária, confluir no actual governo e chefias militares, em que:
- Relativamente ao soldo ainda não deixaram de pagar (embora já tenha havido um atraso de um dia, no ano passado, no Exército), e há mais de 10 anos que a rubrica de “pessoal” é sistematicamente sub - orçamentada, mas fizeram pior, fizeram regredir cerca de 4000 militares à tabela remuneratória de 31/12/2009. Uma coisa inaudita, que certamente nunca ocorreu em nenhum país, nem na “América Latrina”! E tudo depois de um conjunto de episódios pouco dignificantes cuja origem primeira, foi terem querido meter os militares na tabela salarial da função pública. O que à partida nunca devia passar pela cabeça de ninguém, já que um militar jamais poderá ter um estatuto de funcionário público!
Relativamente à “carreira” - que nos militares adquire uma importância que não tem paralelo em qualquer outra profissão - o actual congelamento das promoções faz com que o decreto-lei 373/73 (que deu origem ao 25 de Abril), pareça uma brincadeira de crianças. Julgo que não preciso de dizer mais nada.
E quanto ao facto dos militares se sentirem atraiçoados, ainda se pode distinguir três vertentes: o “Comandante Supremo” (que aliás não manda nada), que desapareceu, aparentemente, em combate; os governantes que não sabem o que querem, não têm política para coisa alguma, a não ser para os 3Rs - reduzir, reduzir e reduzir - não cumprem leis que aprovam, mudam regras a meio do jogo e têm, numa palavra, destruído paulatinamente uma Instituição sem a qual o País não se sustém; e sentem-se também atraiçoados pelas chefias militares, pois não têm ninguém que os defenda.
Não contentes, porém, em deixar medrar uma das razões que historicamente levam a motins nas forças militares, juntaram-nas todas três, em simultâneo. Convenhamos que era difícil fazer pior em qualquer parte do mundo!
Ora tal só é possível com enorme irresponsabilidade, incompetência, arrogância e muita falta de prudência.
E por terem encontrado pela frente muita gente capaz, disciplinada, com espírito de serviço e de missão, que anda há 20 anos (muito tempo antes da crise) a dar exemplo de contenção de despesas, reorganização e redução que, sem estar isento de erros ou críticas, não tem paralelo em mais nenhuma área do Estado. Mais ainda, apesar dos cortes constantes em tudo, ainda não se deixou de bem cumprir nenhuma missão atribuída, nem se envergonhou (antes pelo contrário) as armas lusas e o País, nos numerosos teatros de operações espalhados pelo mundo, onde marcou presença nos últimos 25 anos.
Não vai ser possível aguentar mais este estado de coisas.
Os contemporâneos julgam, quase sempre, que determinados eventos pertencem ao passado ou só acontecem aos outros.
E, por norma, só descobrem que estão enganados demasiadamente tarde.
João José Brandão Ferreira
TCor/Pilav(Ref.)
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
COMO COMEÇAR O ANO DE 2012
COMO COMEÇAR O ANO DE 2012?
COM UM LIVRO QUE NOS PROPORCIONE MOMENTOS DE PRAZER.
COM UM LIVRO QUE PARA ALÉM DA FANTASIA QUESTIONE O COMPORTAMENTO QUE CADA UM DE NÓS TEM PERANTE A VIDA.
COM UM LIVRO QUE NOS FALE DE AVENTURA MAS QUE EXIGA ATITUDE AO LEITOR.
COM UM LIVRO QUE NOS INQUIETE.
"TAMBWE-A UNHA DO LEÃO", EDIÇÃO DA GRADIVA, É O LIVRO CERTO PARA ESTE INÍCIO DE ANO.
DEPOIS DE O LER NÃO VOLTARÁ A SER O MESMO.
UM ABRAÇO DO AUTOR E VOTOS DE UM 2012 SEM PERCALÇOS,
ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO.
NOTA: ESTE LIVRO SERÁ BREVEMENTE LANÇADO EM AVEIRO
NOTA: ESTE LIVRO SERÁ BREVEMENTE LANÇADO EM AVEIRO
ALEMANHA - A VIAGEM PELO MUNDO EM PORTUGUÊS
REINICIAMOS ESTA VIAGEM EM PORTUGUÊS COM UM TEXTO SOBRE A ÁFRICA DO SUL (10-01-2012), PROSSEGUIMOS HOJE COM INFORMAÇÃO SOBRE A ALEMANHA.
ALEMANHA-PORTUGAL
As ligações entre Portugal e a Alemanha são muito Pofundas e remontam à Idade Média, muitos séculos antes da unificação deste país (século XIX).
Casamentos reais
Entre as imperatrizes da Alemanha contam-se duas portuguesas: Dona Leonor (1434-1467), casada com o imperador Frederico III , e no século XVI, Isabel de Portugal casada com o imperador Carlos V. Estas ligações reais prolongaram-se para além do fim da monarquia em Portugal (1910).
No século XIX /XX, por exemplo, assinalam-se quatro casamentos:
- D. Augusto de Leuchtenberg, duque e príncipe de Leuchtenberg e de Santa Cruz, filho do vice-rei de Itália e de uma princesa filha de Maximiliano José I da Baviera, casou-se em primeiras núpcias com D. Maria II.
- D. Fernando Augusto, filho do príncipe e duque de Saxe Coburgo-Gotha, casou-se em segundas núpcias com D. Maria II. Foi um ilustre mecenas e construtor do Palácio da Pena, em Sintra.
- A Rainha D. Estefânia (Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen), casada com D. Pedro V (1837-1861).
- Augusta Vitória Hohenzollern-Sigmaringen, casada com D. Manuel II (1908 - 1910). Pertencia também à casa alemã de Hohenzollern-Sigmaringen,,situado numa região católica do sul da Alemanha.
Princesas e princesas casaram também com principes e reis alemães, como foi o caso de duas filhas de D. Maria II e de de Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha Rei consorte de Portugal: D. Antónia de Bragança (1845-1913), casou com o príncipe Leopoldo de Hohenzollern-Sigmaringen (1835-1905) e D. Maria Ana de Bragança (1843-1884), casou com o rei Jorge I da Saxónia (Saxe), cujo casamento ocorreu em 1859 na cidade de Lisboa.
Alemães em Portugal
Século XII. Os cruzados alemães tiveram um papel muito importante na conquista de Lisboa (1147). Desde então sempre existiram em Portugal importantes comunidades de alemães.
Século XV. Muitos alemães integram as várias expedições marítimas portuguesas. Os seus mercadores à semelhança dos italianos desfrutam de um estatuto especial. É também de destacar o numeroso grupo de tipógrafos e encadernadores alemães que aqui se fixou. O mais célebre de todos foi Valentim Fernandes, da Morávia, que obteve privilégios de impressão em Portugal a partir de 1495. Na 2ª metade do séc. XV trabalhou para a Câmara do Porto o encadernador de origem alemã João Tomé, a quem o Rei D. Manuel concedeu vários privilégios.
Século XVI. As relações entre Portugal e os reinos alemães são muito intensas, o que explica os casamentos reais.
Séculos XVII / XVIII. Em Portugal, depois da resturação da Independência (1640), paracontrabalançar a influência da Grã-Bretanha, houve uma política muito activa para reforçar os laços com a Austria e os vários "reinos" que constituiam a Alemanha antes da sua unificação (1871). A muitos alemães foram dados altos cargos em Portugal, nomeadamente no campo militar:
a) Conde de Schomberg. Entre 1660 e 1668, teve a seu cargo da reorganização do exército português, sendo a sua acção decisiva na derrota dos espanhóis na batalha do Ameixial e de Montes Claros;
b) o conde reinante de Schaumbourg-Lippe, por exemplo, foi marechal general do exército português de 1762 até à sua morte em 1777, tendo aqui exercido uma notável acção na reorganização do exército.
Os casamentos de reis portuguesas, nos séculos XVII e XVIII, com princesas da casa real da Austria inserem-se nesta política. Nenhum aspecto foi descurado, nomeadamente a assistência religiosa. Para os católicos a rainha D. Mariana da Austria, casa com D. João V, estabeleceu em 1737 na igreja de S. João Nepomuceno (Largo de Camões) para os alemães. No final do século foi erguida uma segunda igreja alemã, na Rua dos Fanqueiros (nos.113-117).Depois de 1834 este apoio religioso regrediu, tendo os alemães apenas uma capela (S. Bartolomeu) na igreja de S. Julião em Lisboa. Para os protestantes foi criado em 1761, a Igreja Evangélica Alemã de Lisboa, mas sem instalações próprias.
Século XIX. A comunidade alemã em Portugal foi ao longo de todo o século muito significativa, tendo influentes figuras em multiplos domínios, como Emilio Biel (percursor da fotografia), a berlinense Carolina Wilhme Michaelis de Vasconcelos, etc.
O crescimento da comunidade alemã traduziu-se desde logo na criação de várias instituições: Em 1822, no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa, foi inaugurado um cemitério alemão.Durante séculos os alemães foram sepultados nesta cidade, entre outros locais no Convento de S. Vicente de Fora e na Igreja de S. Julião (junto ao largo do Município). Em 1848 surge a Escola Alemã de Lisboa e em 1901 a Escola Alemã do Porto. Neste século muitas empresas alemãs instalaram-se em Portugal, como foi o caso da Siemens (1876).
Século XX. Durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), os dois países estiveram em guerra na Europa e em África (Angola e Moçambique). Em Angola, as hostilidades ocorreram no sul entre 1914 e o 1916, envolvendo acções contra revoltas instigadas pela colónia alemã da Damaralândia (actual Namíbia). Em Moçambique desenvolveu-se através de conflitos na fronteira norte, junto ao Rovuma, entre 1914 e 1916. Na Europa, o conflito começou quando Portugal alegando a sua aliança com a Inglaterra tomou cerca de 60 navios alemães e austriacos que estavam nos seus portos (1916). O que se seguiu nos campos de batalha foi uma horrivel carnificina. Registe-se o facto de cerca de 7 mil portugueses terem sido feitos prisioneiros pelos alemães.
Depois da guerra a comunidade alemã voltou a ressurgir em Portugal. Sinal dos tempos, os protestantes alemães constroem uma igreja em Palhavã (Lisboa, 1934).
Na 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), Portugal manteve-se neutral, tendo acolhido muitos milhares de refugiados alemães. Os Nazis desenvolveram aqui uma intensa actividade de espionagem e propaganda.
Durante as guerras coloniais (1961-1974) a Alemanha (Ocidental) tornou-se no principal suporte da ditadura sustentar as guerras em África. A Alemanha forneceu créditos e armas, assim como realizou importantes investimentos em Portugal. Em troca foram-lhe concedidas importantes facilidades, nomeadamente para a instalação de uma base militar em Beja (Alentejo, 1963).
Depois do 25/4/1974, a Alemanha (Ocidental) volta a apoiar a formação e consolidação dos principais partidos democráticos (PS e PSD), mas também de outras organizações em especial as que lutavam contra a influência da antiga União Soviética.
Paralelamente, entre 1974 e 1989, ex-República Democrática da Alemanha (1945-1989), pró-soviética, apoiava activamente o PCP, financiando as suas acções de propaganda.
Portugueses na Alemanha
Comunidade de Judeus Portugueses. Uma das principais consequências da ocupação de Portugal pela Espanha (1580), foi o aumento da intolerância religiosa, assim como as perseguições aos cristãos-novos.
Entre 1580 e 1600 centenas de cristãos-novos ( judeus) fugiram para o Norte da Alemanha, levando consigo a língua e a cultura portuguesas.
Em Hamburgo, onde se concentravam a maioria do portugueses, dominam o comércio do açúcar, das especiarias e da prata, cooperam na fundação do Banco de Hamburgo e são corretores na Bolsa. É enorme o seu contributo para o seu desenvolvimento e internacionalização. Em fins do século XVIII começam a sofrer as primeiras perseguições. A sinagoga portuguesa, fundada no seculo XVII, foi incendiada a 5 de Maio de 1842, mas voltou a ser reconstruída. Em 1933, as mais prósperas familias portuguesas da cidade (Jessurun, Del-monte e Cassuto) são obrigadas fugiram, voltando algumas delas para Portugal, fixando-se em Lisboa e no Porto.
Em Altona, junto a a Hamburgo, no século XVII, 13 portugueses fundam outra comunidade. Em 1611 criam em Königstraße um cemitério próprio. A sua sinagoga inaugurada em 1711 será destruída em 1940.
Apesar do genocídio, em Hamburgo e Altona, ainda hoje subsistem vestígios de 3 cemitérios de judeus portugueses : Königstraße (Altona,1611-1869), Bornkampsweg (1869- ) e Ilandkoppel, uma antiga sinagoga, nomes nas ruas de portugueses, uma enorme massa de documentos nos arquivos, etc.
Século XX. Durante séculos, o fluxo de emigrante fez-se sobretudo da Alemanha para Portugal, e só muito pontualmente em sentido contrário. A emigração portuguesa para a Alemanha só se iniciou em meados dos anos 60, tendo durado cerca de uma década. Deste período ainda existem neste país cerca 132.314 portugueses (Dados de 2002 do Instituto Federal de Estatística Alemão).
Sites da comunidade portuguesa: www.cdpais.de ; www.portugal-post.de (Hamburgo)
Carlos Fontes
(CONTINUA AMANHÃ COM NOVO TEXTO SOBRE OUTRO PAÍS)
ALEMANHA-PORTUGAL
Uma Viagem pelo Mundo em Português | |
As ligações entre Portugal e a Alemanha são muito Pofundas e remontam à Idade Média, muitos séculos antes da unificação deste país (século XIX).
Casamentos reais
Entre as imperatrizes da Alemanha contam-se duas portuguesas: Dona Leonor (1434-1467), casada com o imperador Frederico III , e no século XVI, Isabel de Portugal casada com o imperador Carlos V. Estas ligações reais prolongaram-se para além do fim da monarquia em Portugal (1910).
No século XIX /XX, por exemplo, assinalam-se quatro casamentos:
- D. Augusto de Leuchtenberg, duque e príncipe de Leuchtenberg e de Santa Cruz, filho do vice-rei de Itália e de uma princesa filha de Maximiliano José I da Baviera, casou-se em primeiras núpcias com D. Maria II.
- D. Fernando Augusto, filho do príncipe e duque de Saxe Coburgo-Gotha, casou-se em segundas núpcias com D. Maria II. Foi um ilustre mecenas e construtor do Palácio da Pena, em Sintra.
- A Rainha D. Estefânia (Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen), casada com D. Pedro V (1837-1861).
- Augusta Vitória Hohenzollern-Sigmaringen, casada com D. Manuel II (1908 - 1910). Pertencia também à casa alemã de Hohenzollern-Sigmaringen,,situado numa região católica do sul da Alemanha.
Princesas e princesas casaram também com principes e reis alemães, como foi o caso de duas filhas de D. Maria II e de de Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha Rei consorte de Portugal: D. Antónia de Bragança (1845-1913), casou com o príncipe Leopoldo de Hohenzollern-Sigmaringen (1835-1905) e D. Maria Ana de Bragança (1843-1884), casou com o rei Jorge I da Saxónia (Saxe), cujo casamento ocorreu em 1859 na cidade de Lisboa.
Alemães em Portugal
Século XII. Os cruzados alemães tiveram um papel muito importante na conquista de Lisboa (1147). Desde então sempre existiram em Portugal importantes comunidades de alemães.
Século XV. Muitos alemães integram as várias expedições marítimas portuguesas. Os seus mercadores à semelhança dos italianos desfrutam de um estatuto especial. É também de destacar o numeroso grupo de tipógrafos e encadernadores alemães que aqui se fixou. O mais célebre de todos foi Valentim Fernandes, da Morávia, que obteve privilégios de impressão em Portugal a partir de 1495. Na 2ª metade do séc. XV trabalhou para a Câmara do Porto o encadernador de origem alemã João Tomé, a quem o Rei D. Manuel concedeu vários privilégios.
Século XVI. As relações entre Portugal e os reinos alemães são muito intensas, o que explica os casamentos reais.
Séculos XVII / XVIII. Em Portugal, depois da resturação da Independência (1640), paracontrabalançar a influência da Grã-Bretanha, houve uma política muito activa para reforçar os laços com a Austria e os vários "reinos" que constituiam a Alemanha antes da sua unificação (1871). A muitos alemães foram dados altos cargos em Portugal, nomeadamente no campo militar:
a) Conde de Schomberg. Entre 1660 e 1668, teve a seu cargo da reorganização do exército português, sendo a sua acção decisiva na derrota dos espanhóis na batalha do Ameixial e de Montes Claros;
b) o conde reinante de Schaumbourg-Lippe, por exemplo, foi marechal general do exército português de 1762 até à sua morte em 1777, tendo aqui exercido uma notável acção na reorganização do exército.
Os casamentos de reis portuguesas, nos séculos XVII e XVIII, com princesas da casa real da Austria inserem-se nesta política. Nenhum aspecto foi descurado, nomeadamente a assistência religiosa. Para os católicos a rainha D. Mariana da Austria, casa com D. João V, estabeleceu em 1737 na igreja de S. João Nepomuceno (Largo de Camões) para os alemães. No final do século foi erguida uma segunda igreja alemã, na Rua dos Fanqueiros (nos.113-117).Depois de 1834 este apoio religioso regrediu, tendo os alemães apenas uma capela (S. Bartolomeu) na igreja de S. Julião em Lisboa. Para os protestantes foi criado em 1761, a Igreja Evangélica Alemã de Lisboa, mas sem instalações próprias.
Século XIX. A comunidade alemã em Portugal foi ao longo de todo o século muito significativa, tendo influentes figuras em multiplos domínios, como Emilio Biel (percursor da fotografia), a berlinense Carolina Wilhme Michaelis de Vasconcelos, etc.
O crescimento da comunidade alemã traduziu-se desde logo na criação de várias instituições: Em 1822, no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa, foi inaugurado um cemitério alemão.Durante séculos os alemães foram sepultados nesta cidade, entre outros locais no Convento de S. Vicente de Fora e na Igreja de S. Julião (junto ao largo do Município). Em 1848 surge a Escola Alemã de Lisboa e em 1901 a Escola Alemã do Porto. Neste século muitas empresas alemãs instalaram-se em Portugal, como foi o caso da Siemens (1876).
Século XX. Durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), os dois países estiveram em guerra na Europa e em África (Angola e Moçambique). Em Angola, as hostilidades ocorreram no sul entre 1914 e o 1916, envolvendo acções contra revoltas instigadas pela colónia alemã da Damaralândia (actual Namíbia). Em Moçambique desenvolveu-se através de conflitos na fronteira norte, junto ao Rovuma, entre 1914 e 1916. Na Europa, o conflito começou quando Portugal alegando a sua aliança com a Inglaterra tomou cerca de 60 navios alemães e austriacos que estavam nos seus portos (1916). O que se seguiu nos campos de batalha foi uma horrivel carnificina. Registe-se o facto de cerca de 7 mil portugueses terem sido feitos prisioneiros pelos alemães.
Depois da guerra a comunidade alemã voltou a ressurgir em Portugal. Sinal dos tempos, os protestantes alemães constroem uma igreja em Palhavã (Lisboa, 1934).
Na 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), Portugal manteve-se neutral, tendo acolhido muitos milhares de refugiados alemães. Os Nazis desenvolveram aqui uma intensa actividade de espionagem e propaganda.
Durante as guerras coloniais (1961-1974) a Alemanha (Ocidental) tornou-se no principal suporte da ditadura sustentar as guerras em África. A Alemanha forneceu créditos e armas, assim como realizou importantes investimentos em Portugal. Em troca foram-lhe concedidas importantes facilidades, nomeadamente para a instalação de uma base militar em Beja (Alentejo, 1963).
Depois do 25/4/1974, a Alemanha (Ocidental) volta a apoiar a formação e consolidação dos principais partidos democráticos (PS e PSD), mas também de outras organizações em especial as que lutavam contra a influência da antiga União Soviética.
Paralelamente, entre 1974 e 1989, ex-República Democrática da Alemanha (1945-1989), pró-soviética, apoiava activamente o PCP, financiando as suas acções de propaganda.
Portugueses na Alemanha
Comunidade de Judeus Portugueses. Uma das principais consequências da ocupação de Portugal pela Espanha (1580), foi o aumento da intolerância religiosa, assim como as perseguições aos cristãos-novos.
Entre 1580 e 1600 centenas de cristãos-novos ( judeus) fugiram para o Norte da Alemanha, levando consigo a língua e a cultura portuguesas.
Em Hamburgo, onde se concentravam a maioria do portugueses, dominam o comércio do açúcar, das especiarias e da prata, cooperam na fundação do Banco de Hamburgo e são corretores na Bolsa. É enorme o seu contributo para o seu desenvolvimento e internacionalização. Em fins do século XVIII começam a sofrer as primeiras perseguições. A sinagoga portuguesa, fundada no seculo XVII, foi incendiada a 5 de Maio de 1842, mas voltou a ser reconstruída. Em 1933, as mais prósperas familias portuguesas da cidade (Jessurun, Del-monte e Cassuto) são obrigadas fugiram, voltando algumas delas para Portugal, fixando-se em Lisboa e no Porto.
Em Altona, junto a a Hamburgo, no século XVII, 13 portugueses fundam outra comunidade. Em 1611 criam em Königstraße um cemitério próprio. A sua sinagoga inaugurada em 1711 será destruída em 1940.
Apesar do genocídio, em Hamburgo e Altona, ainda hoje subsistem vestígios de 3 cemitérios de judeus portugueses : Königstraße (Altona,1611-1869), Bornkampsweg (1869- ) e Ilandkoppel, uma antiga sinagoga, nomes nas ruas de portugueses, uma enorme massa de documentos nos arquivos, etc.
Século XX. Durante séculos, o fluxo de emigrante fez-se sobretudo da Alemanha para Portugal, e só muito pontualmente em sentido contrário. A emigração portuguesa para a Alemanha só se iniciou em meados dos anos 60, tendo durado cerca de uma década. Deste período ainda existem neste país cerca 132.314 portugueses (Dados de 2002 do Instituto Federal de Estatística Alemão).
Sites da comunidade portuguesa: www.cdpais.de ; www.portugal-post.de (Hamburgo)
Carlos Fontes
(CONTINUA AMANHÃ COM NOVO TEXTO SOBRE OUTRO PAÍS)
HUMOR EM TEMPO DE CRISE - ANGOLA
wawé wawé wawé mo marido morreu wéééééé,
ai mo marido vai onde não há Luz,
onde não há Água,
onde não há Comida,
onde não há Emprego,
lá é muiiiiiito escurooooo, só trevaaaassssss.
Aí o mano Zeca que já estava “chupado” murmurou:
NÃO ME DIGAM QUE ESTE PALERMA VAI PRA LUANDA!!!!!!!
DAVA EMPREGO A ESTE HOMEM?
E assim ...seremos.....eternamente governados ...até que......qualquer coisa aconteça ....[?][?]
Meus Amigos, algum de vós dava emprego (não estou a falar de trabalho…) a alguém com esta “Carreira de Vida” (Curriculum Vitae [CV])!?...
Nome: Pedro Passos Coelho
Morada: Rua da Milharada - Massamá
Data de nascimento: 24 de Julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia – Universidade Lusíada (concluída em 2001, com 37 anos de idade).
Percurso profissional:
Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD; a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, Engº Ângelo Correia,
de quem foi diligente e dedicado ‘moço-de-fretes’, tais como:
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest,SGPS,SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo,SA.
Este é o “magnífico” CV do homem que ‘teoricamente’ governa este País! Um homem que nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade! Um homem que, mesmo sem ocupação rofissional, só conseguiu terminar a Licenciatura (numa Universidade privada…) com 37 anos de idade!
Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR… em empresas de Ângelo Correia, “barão” do PSD e seu tutor e patrão político!... E que nesse universo continua a exercer funções!...
É ESTE O HOMEM QUE FALA DE “ESFORÇO” NA VIDA E DE“MÉRITO”!
É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE TRABALHADORES DESTE PAÍS QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS SUAS EMPRESAS, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA!
É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE “BOYS” E DE “COMPADRIOS”, LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE “FAVORES” DE NINGUÉM… PARA ARRANJAR EMPREGO!...
EDIFICANTE… NÃO É?...
DIGA LÁ… DAVA EMPREGO (QUE NÃO FOSSE O DE ‘MOÇO-DE-RECADOS’) A ALGUÉM COM ESTA ‘FOLHA DE SERVIÇOS’?
POIS É… ATÉ QUE QUALQUER COISA ACONTEÇA....
PROVOCAÇÃO SOCIAL: AS NOMEAÇÕES DE PASSOS COELHO PARA A EDP
Macaquinhos do Chinês
08 Janeiro 2012 | 23:30
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
As nomeações para a EDP são um mimo. Catroga, Cardona, Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Braga de Macedo... isto não é uma lista de órgãos societários, é a lista de agradecimentos de Passos Coelho. O impudor é tão óbvio nas nomeações políticas que nem se repara que até o antigo patrão de Passos, Ilídio Pinho, foi contratado.
Estava a correr bem de mais... Um grande negócio para o Estado, uma privatização que reforça a EDP, a gestão reconduzida. Mas a carne é fraca. É sempre fraca. Só falta uma proposta na Assembleia Geral da EDP: mudar o nome de Conselho Geral e de Supervisão (CGS) para o de Loja do Governo.
É extraordinário como uma empresa em vias de total privatização se consome na absurda politização. E é surpreendente: a recondução de António Mexia fora uma demonstração de isenção de Passos Coelho: este Governo não gosta de Mexia nem do poder da EDP (basta ler a entrevista de hoje do secretário de Estado da Energia neste jornal) mas quando os chineses perguntaram se o queriam, Passos não se opôs - remeteu a decisão para os accionistas. Ingenuidade do primeiro-ministro? Não, ingenuidade nossa. A troca foi esta lista de famosos da política. Porquê?
Eis porquê: primeiro, os chineses concebem as estruturas de poder ancoradas no Estado, pelo que acharão normal a sofreguidão de emissários políticos; segundo, os chineses trabalham em ciclos longos, pelo que os próximos três anos de mandato são, como na anedota, um "deixa-os poisar" que deixará crer que não os novos donos não vêm controlar. Mas o mais importante é outra coisa: o CGS representa os accionistas da EDP e muitos, aflitos que estão, também querem vender aos chineses. O triângulo amoroso produziu esta aberração.
Para ser isto, o CGS da EDP devia ser extinto. Este órgão, criado para gerir o equilíbrio entre o Estado e privados, tornou-se numa loja de vendedores e vendidos. Paradoxalmente, o Conselho de Administração Executivo seria mais independente se o CGS fosse extinto e funções como as de auditoria e remunerações fossem transferidas.
António Mexia não é desta loja, ser convidado para um novo mandato é uma grande vitória sua, mas ele sai mais fraco: tem um Governo hostil, aceitou nomes na comissão executiva impostos pelos chineses e está apoiado em accionistas que estão de saída (BES, Mello, BCP).
Voltemos às nomeações. Podíamos dizer que não está em causa o mérito pessoal de cada uma destas pessoas, mas está. Porque o mérito que está a ser recompensado não é o técnico ou sentido estratégico, é o da lealdade e trabalho político. É Catroga (ainda assim, o único aceitável) ter suado por Passos como "ministro sombra", é Teixeira Pinto ter feito a proposta de revisão constitucional, é Braga de Macedo ter feito uma estratégia para a internacionalização que foi triturada por Portas.
É curioso, mas Miguel Relvas, tendo a fama de "apparatchik" que tem, está a fazer as coisas bem. Na RTP, manteve a administração de Guilherme Costa, que tem gente essencialmente próxima do PS. Já Passos reincide na fórmula tenebrosa da Caixa Geral de Depósitos, reforçando a dose: dois cavaquistas (Catroga e Rocha Vieira), dois passistas (Braga e Teixeira Pinto) e um CDS (Celeste Cardona, a mulher mais polivalente de Portugal, já foi ministra, banqueira e agora será conselheira na Energia).
Duas linhas para Ilídio Pinho: é um grande empresário, está ligado ao Oriente e não precisa deste cargo para nada. Precisam talvez as suas empresas. E é pouco recomendável ver metido nisto o accionista e membro dos órgãos da Fomentivest, onde trabalhava Passos Coelho. O próprio devia sabê-lo - e não aceitar.
Por esta lógica, ainda veremos Ângelo Correia ou José Luis Arnaut assomarem numa das próximas nomeações (a próxima é já a Portugal Telecom). O problema é que, enquanto isso, milhões de portugueses estão a perder salários, empregos, a pagar mais impostos, mais pelas rendas ou pela saúde. Estas nomeações são uma provocação social. Porque enquanto muitos tratam da sua vida, alguns tratam da sua vidinha.
As nomeações da EDP, como antes as da Caixa, são um mau sinal dentro da EDP e da Caixa, e são um mau sinal do País. Já não é descaramento, é descarrilamento. A indignação durará uns dias, depois passa, cai o pano sobre a nódoa. A nódoa fica. Quem é mesmo o macaquinho do chinês?
psg@negocios.ptpsg@negocios.pt
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08 Janeiro 2012 | 23:30
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
As nomeações para a EDP são um mimo. Catroga, Cardona, Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Braga de Macedo... isto não é uma lista de órgãos societários, é a lista de agradecimentos de Passos Coelho. O impudor é tão óbvio nas nomeações políticas que nem se repara que até o antigo patrão de Passos, Ilídio Pinho, foi contratado.
Estava a correr bem de mais... Um grande negócio para o Estado, uma privatização que reforça a EDP, a gestão reconduzida. Mas a carne é fraca. É sempre fraca. Só falta uma proposta na Assembleia Geral da EDP: mudar o nome de Conselho Geral e de Supervisão (CGS) para o de Loja do Governo.
É extraordinário como uma empresa em vias de total privatização se consome na absurda politização. E é surpreendente: a recondução de António Mexia fora uma demonstração de isenção de Passos Coelho: este Governo não gosta de Mexia nem do poder da EDP (basta ler a entrevista de hoje do secretário de Estado da Energia neste jornal) mas quando os chineses perguntaram se o queriam, Passos não se opôs - remeteu a decisão para os accionistas. Ingenuidade do primeiro-ministro? Não, ingenuidade nossa. A troca foi esta lista de famosos da política. Porquê?
Eis porquê: primeiro, os chineses concebem as estruturas de poder ancoradas no Estado, pelo que acharão normal a sofreguidão de emissários políticos; segundo, os chineses trabalham em ciclos longos, pelo que os próximos três anos de mandato são, como na anedota, um "deixa-os poisar" que deixará crer que não os novos donos não vêm controlar. Mas o mais importante é outra coisa: o CGS representa os accionistas da EDP e muitos, aflitos que estão, também querem vender aos chineses. O triângulo amoroso produziu esta aberração.
Para ser isto, o CGS da EDP devia ser extinto. Este órgão, criado para gerir o equilíbrio entre o Estado e privados, tornou-se numa loja de vendedores e vendidos. Paradoxalmente, o Conselho de Administração Executivo seria mais independente se o CGS fosse extinto e funções como as de auditoria e remunerações fossem transferidas.
António Mexia não é desta loja, ser convidado para um novo mandato é uma grande vitória sua, mas ele sai mais fraco: tem um Governo hostil, aceitou nomes na comissão executiva impostos pelos chineses e está apoiado em accionistas que estão de saída (BES, Mello, BCP).
Voltemos às nomeações. Podíamos dizer que não está em causa o mérito pessoal de cada uma destas pessoas, mas está. Porque o mérito que está a ser recompensado não é o técnico ou sentido estratégico, é o da lealdade e trabalho político. É Catroga (ainda assim, o único aceitável) ter suado por Passos como "ministro sombra", é Teixeira Pinto ter feito a proposta de revisão constitucional, é Braga de Macedo ter feito uma estratégia para a internacionalização que foi triturada por Portas.
É curioso, mas Miguel Relvas, tendo a fama de "apparatchik" que tem, está a fazer as coisas bem. Na RTP, manteve a administração de Guilherme Costa, que tem gente essencialmente próxima do PS. Já Passos reincide na fórmula tenebrosa da Caixa Geral de Depósitos, reforçando a dose: dois cavaquistas (Catroga e Rocha Vieira), dois passistas (Braga e Teixeira Pinto) e um CDS (Celeste Cardona, a mulher mais polivalente de Portugal, já foi ministra, banqueira e agora será conselheira na Energia).
Duas linhas para Ilídio Pinho: é um grande empresário, está ligado ao Oriente e não precisa deste cargo para nada. Precisam talvez as suas empresas. E é pouco recomendável ver metido nisto o accionista e membro dos órgãos da Fomentivest, onde trabalhava Passos Coelho. O próprio devia sabê-lo - e não aceitar.
Por esta lógica, ainda veremos Ângelo Correia ou José Luis Arnaut assomarem numa das próximas nomeações (a próxima é já a Portugal Telecom). O problema é que, enquanto isso, milhões de portugueses estão a perder salários, empregos, a pagar mais impostos, mais pelas rendas ou pela saúde. Estas nomeações são uma provocação social. Porque enquanto muitos tratam da sua vida, alguns tratam da sua vidinha.
As nomeações da EDP, como antes as da Caixa, são um mau sinal dentro da EDP e da Caixa, e são um mau sinal do País. Já não é descaramento, é descarrilamento. A indignação durará uns dias, depois passa, cai o pano sobre a nódoa. A nódoa fica. Quem é mesmo o macaquinho do chinês?
psg@negocios.ptpsg@negocios.pt
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"ELIXIR DA ETERNA JUVENTUDE" : JINDUNGO
Quem coloca o jindungo no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.
O jindungo faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser
evitado. O jindungo traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas
mostram justamente o oposto! A substância química que dá ao jindungo o seu carácter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.
No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. No jindungo, é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais
extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica húmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro,
enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado
pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool!
Quanto mais arder o jindungo, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes do jindungo (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem
cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que o jindungo, tanto do gênero piper
(pimenta-do-reino) como do capsicum (jindungo), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido
fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.
Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de
consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que o jindungo não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.
DOENÇAS QUE O JINDUNGO CURA E PREVINE
Baixa imunidade - O jindungo tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.
Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células
pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.
Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado tb à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.
Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.
Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do
tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.
Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada. Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a
prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de um pequeno jindungo por dia, como se fosse uma pílula. Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com jindungo para uso tópico.
Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.
Males do coração - O jindungo caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos.. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.
Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que o jindungo derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura
corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.
Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.
- Bom, né?.
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