sexta-feira, 17 de maio de 2013
AS GARGALHADAS QUE SURPREENDERAM O MINISTRO GASPAR
Cerca de duas dezenas de manifestantes tentaram impedir o ministro das Finanças de falar. Acabaram por sair exigindo a sua "Demissão, já!"
15/05/2013 | 21:18 | Dinheiro Vivo
Veja este vídeo fantástico do MSN: Gargalhadas: o espanto de Gaspar
Veja este vídeo fantástico do MSN: Gargalhadas: o espanto de Gaspar
Gaspar apresenta livro frente a coro de protestos
Protestos interromperam Gaspar
Diana Quintela
Diana Quintela
O ministro das Finanças,Vítor Gaspar foi hoje à tarde impedido de falar por cerca de 20 manifestantes, quando iniciava a apresentação, em Lisboa, do livro “Desta vez é diferente. Oito Séculos de Loucura Financeira”, dos economistas Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, autores de um polémico estudo sobre o impacto da dívida pública no crescimento económico.O protesto, mais tarde reivindicado pelo movimento “Que se Lixe a Troika”, iniciou com risadas, que iam subindo de tom à medida que o ministro falava, e acabou aos gritos de “Demissão, já!”, enquanto o grupo era retirado da sala.
Em comunicado, o movimento explicou que queria dizer a Vítor Gaspar “que a austeridade é a loucura financeira, e que aplicar a austeridade é acreditar na loucura e promovê-la, forçar as pessoasa à miséria, ao desespero, à pobreza”.
O livro de Reinhart e Rogoff, prefaciado por Vítor Gaspar, centra-se na análise de diversos episódios de vários tipos de crises financeiras ao longo da história, tendo sido classificado pelo ministro das Finanças como “um excelente livro” e “uma obra clássica e indispensável” para entender as crises financeiras. A sua análise assenta numa base de dados “pioneira”, com 67 países, ao longo de oito séculos.
“O tema central é que episódios de aumento de despesa financiada a crédito frequentemente acabam mal”, resumiu o ministro. No caso português, refere que já havia sinais nacionais antes da economia global entrar em crise, tendo sido a convicção de que “desta vez é diferente” que conduziu à crise.
Em comunicado, o movimento explicou que queria dizer a Vítor Gaspar “que a austeridade é a loucura financeira, e que aplicar a austeridade é acreditar na loucura e promovê-la, forçar as pessoasa à miséria, ao desespero, à pobreza”.
O livro de Reinhart e Rogoff, prefaciado por Vítor Gaspar, centra-se na análise de diversos episódios de vários tipos de crises financeiras ao longo da história, tendo sido classificado pelo ministro das Finanças como “um excelente livro” e “uma obra clássica e indispensável” para entender as crises financeiras. A sua análise assenta numa base de dados “pioneira”, com 67 países, ao longo de oito séculos.
“O tema central é que episódios de aumento de despesa financiada a crédito frequentemente acabam mal”, resumiu o ministro. No caso português, refere que já havia sinais nacionais antes da economia global entrar em crise, tendo sido a convicção de que “desta vez é diferente” que conduziu à crise.
Veja este vídeo fantástico do MSN: Gargalhadas: o espanto de Gaspar
Veja este vídeo fantástico do MSN: Gargalhadas: o espanto de Gaspar
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Durante a visita a um hospital psiquiátrico, o ministro da saúde perguntou ao diretor:
− Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?
Respondeu o diretor:
− Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele escolher realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.
− Entendi − disse o visitante − uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher.
− Não − respondeu o diretor − uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?
[Dedicado a todos os que escolheram o balde.]
quinta-feira, 16 de maio de 2013
PROTESTO NO PARLAMENTO EUROPEU: HANDS OFF
Como podem ver, deputados europeus manifestam-se com a palavra de ordem Tirem as patas de cima de Chipre, Portugal, Grécia, Espanha , Irlanda.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
ANGOLA QUER PRIVATIZAR
Ministro
15/05/13 15:57
Angola quer privatizar mais de 30 empresas até 2018
Económico15/05/13 15:57
- Angola quer privatizar mais de 30 empresas públicas até 2018 15:57
- Mota Soares revela "compromisso" com Cavaco para não taxar pensões 15:46
- Sete segredos para acelerar a venda da sua casa 15:30
- Deco e comerciantes admitem subida de preços com fim de moedas de cêntimo 15:14
- Cavaco quer autárquicas livres de precalços 15:04
0 ministro da Economia angolano diz que processo "será lento" e gerido com cuidado, citando resultados desapontantes nas PPP em Portugal.
Angola vai avançar com um plano para a privatização de mais de 30 empresas públicas nos próximos cinco anos para impulsionar a actividade económica no país e reduzir o peso do Estado na economia, revelou o ministro da Economia angolano, Abrahao Gourgel, em entrevista à Bloomberg.
Para o responsável, Angola precisa de diversificar a sua economia, dominada essencialmente pela actividade petrolífera - segundo o FMI, o petróleo conta para 40% do Produto angolano.
"A guerra, o mercado interno limitado e a falta de capacidade daqueles que compraram empresas do Estado no passado traduziu-se em poucos sucessos em áreas como a cerveja e indústria leve", referiu Gourgel. "A nova estratégia agora é vender as empresas não essenciais, reduzir os seus custos e o montantes dos subsídios atribuídos pelo governo", acrescentou.
A maior parte das companhias a privatizar são pequenas ou médias empresas, incluindo a Bricomil SARL, Ensa Seguros de Angola, entre outras. A Sonangol, que obteve lucros de 1,24 mil milhões de dólares no ano passado, mantém-se nas mãos do Estado.
O ministro salientou ainda que o Estado deverá manter-se no capital das empresas do sector mineiro, devido à necessidade de apoio público para projectos de larga escala.
Gourgel adiantou, todavia, que a implementação de regras para as parcerias público-privadas será um processo "lento", depois de alguns altos responsáveis do governo terem mostrado o seu cepticismo em relação aos resultados que o Governo pode obter com isso, citando os exemplos considerados desapontantes de acordos similares em Portugal e no Reino Unido.
Para o responsável, Angola precisa de diversificar a sua economia, dominada essencialmente pela actividade petrolífera - segundo o FMI, o petróleo conta para 40% do Produto angolano.
"A guerra, o mercado interno limitado e a falta de capacidade daqueles que compraram empresas do Estado no passado traduziu-se em poucos sucessos em áreas como a cerveja e indústria leve", referiu Gourgel. "A nova estratégia agora é vender as empresas não essenciais, reduzir os seus custos e o montantes dos subsídios atribuídos pelo governo", acrescentou.
A maior parte das companhias a privatizar são pequenas ou médias empresas, incluindo a Bricomil SARL, Ensa Seguros de Angola, entre outras. A Sonangol, que obteve lucros de 1,24 mil milhões de dólares no ano passado, mantém-se nas mãos do Estado.
O ministro salientou ainda que o Estado deverá manter-se no capital das empresas do sector mineiro, devido à necessidade de apoio público para projectos de larga escala.
Gourgel adiantou, todavia, que a implementação de regras para as parcerias público-privadas será um processo "lento", depois de alguns altos responsáveis do governo terem mostrado o seu cepticismo em relação aos resultados que o Governo pode obter com isso, citando os exemplos considerados desapontantes de acordos similares em Portugal e no Reino Unido.
ESTADOS UNIDOS - PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM QUEDA
EUA
15/05/13 15:02
Produção industrial regista maior queda em oito meses
Económico15/05/13 15:02
- Angola quer privatizar mais de 30 empresas públicas até 2018 15:57
- Mota Soares revela "compromisso" com Cavaco para não taxar pensões 15:46
- Sete segredos para acelerar a venda da sua casa 15:30
- Deco e comerciantes admitem subida de preços com fim de moedas de cêntimo 15:14
- Cavaco quer autárquicas livres de precalços 15:04
A produção industrial registou em Abril a maior queda em oito meses.
A produção das fábricas, minas e ‘utilities' caiu 0,5%, mostrou hoje a Reserva Federal (Fed) norte-americana, numa evolução que superou a queda de 0,2% estimada pelos economistas sondados pela Bloomberg.
A produção manufactureira, que contabiliza em cerca de 75% para o total da produção, caiu inesperadamente 0,4%, naquela que foi a terceira queda em quatro meses.
Estes dados deixam perspectivas menos positivas sobre o contributo das fábricas para a retoma da economia.
A produção manufactureira, que contabiliza em cerca de 75% para o total da produção, caiu inesperadamente 0,4%, naquela que foi a terceira queda em quatro meses.
Estes dados deixam perspectivas menos positivas sobre o contributo das fábricas para a retoma da economia.
KENNETH ROGOFF - PORTUGAL E A GRÉCIA NUNCA DEVIAM TER ENTRADO NO EURO.
Rogoff
"Grécia e Portugal nunca deviam ter entrado no euro"
- Sete segredos para acelerar a venda da sua casa 15:30
- Deco e comerciantes admitem subida de preços com fim de moedas de cêntimo 15:14
- Cavaco quer autárquicas livres de precalços 15:04
- Produção industrial regista maior queda em oito meses 15:02
- "O Santander decidiu instaurar acções nos tribunais de Londres" 14:55
O economista norte-americano Kenneth Rogoff defende que "Portugal e a Grécia nunca deviam ter sido admitidos na zona euro".
"Acho que a Grécia e Portugal nunca deviam ter sido admitidos na zona euro, isso foi um hybris (exagero), tal como foi um exagero admitir a Eslováquia e a Letónia", disse o ex-chefe do gabinete de estudos do FMI, em entrevista ao Frankfurter Allgemeine.
Rogoff afirmou ainda que os políticos europeus não querem ouvir falar de uma eventual insolvência da Grécia "porque não têm um plano para estancar o incumprimento, mas a posição dos governo europeus não é credível, porque a Grécia não poderá cumprir os seus compromissos".
E se a Grécia cair, na opinião do professor de economia na Universidade de Harvard, "aumentará o receio de não se poder aguentar Portugal e a Irlanda, e as preocupações estender-se-ão à Espanha e à Itália", advertiu Rogoff.
"É preciso um plano para conter o risco de contágio, e de momento não há nenhum plano, se a Grécia amanhã falhar, a primeira coisa que vão fazer é comprar títulos da dívida pública de Portugal, mas isso é absurdo, porque a dívida de Portugal também tem de ser reestruturada", advertiu o economista norte-americano, na entrevista ao matutino alemão.
Outro "guru" das finanças internacionais, George Soros, defendeu, em artigo publicado hoje no Financial Times Deutschland, que para resolver a crise das dívidas soberanas "é preciso considerar a hipótese" de a Grécia, Portugal e a Irlanda já não poderem pagar as suas dívidas e terem de deixar o euro.
Mas para isso, acrescentou Soros, "terá de haver uma mudança radical de paradigma, sobretudo na Alemanha, porque os alemães continuam a pensar que ainda estão em condições de decidir se devem apoiar o euro ou não, o que é um grave erro".
Rogoff afirmou ainda que os políticos europeus não querem ouvir falar de uma eventual insolvência da Grécia "porque não têm um plano para estancar o incumprimento, mas a posição dos governo europeus não é credível, porque a Grécia não poderá cumprir os seus compromissos".
E se a Grécia cair, na opinião do professor de economia na Universidade de Harvard, "aumentará o receio de não se poder aguentar Portugal e a Irlanda, e as preocupações estender-se-ão à Espanha e à Itália", advertiu Rogoff.
"É preciso um plano para conter o risco de contágio, e de momento não há nenhum plano, se a Grécia amanhã falhar, a primeira coisa que vão fazer é comprar títulos da dívida pública de Portugal, mas isso é absurdo, porque a dívida de Portugal também tem de ser reestruturada", advertiu o economista norte-americano, na entrevista ao matutino alemão.
Outro "guru" das finanças internacionais, George Soros, defendeu, em artigo publicado hoje no Financial Times Deutschland, que para resolver a crise das dívidas soberanas "é preciso considerar a hipótese" de a Grécia, Portugal e a Irlanda já não poderem pagar as suas dívidas e terem de deixar o euro.
Mas para isso, acrescentou Soros, "terá de haver uma mudança radical de paradigma, sobretudo na Alemanha, porque os alemães continuam a pensar que ainda estão em condições de decidir se devem apoiar o euro ou não, o que é um grave erro".
OS MESTRES DO MINISTRO GASPAR
Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff
Gaspar apresenta livro de economistas polémicos
O ministro das Finanças apresenta hoje o
livro "Desta vez é diferente. Oito séculos de loucura financeira", obra de
Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, economistas que conceberam um polémico estudo
sobre o impacto da dívida pública no crescimento económico.
Vítor Gaspar, que prefaciou a obra, apresenta em Lisboa o título, que se
centra na análise de "diversos episódios de vários tipos de crises financeiras"
ao longo dos séculos, revela a editora Almedina.
Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, economistas formados em Harvard, foram recentemente notícia por terem publicado uma correção do controverso estudo que fizeram sobre o impacto da dívida pública no crescimento económico.
O estudo "Crescimento em Tempos de Dívida" de Reinhart e Rogoff de 2010 - que concluía que uma dívida elevada era acompanhada necessariamente por uma recessão - foi posto em causa depois de um estudante de Econometria da Universidade Amherst de Massachusetts ter descoberto erros nos cálculos do método estatístico.
Posteriormente, três investigadores da universidade de Massachusetts publicaram trabalhos que contestam as conclusões do estudo, devido designadamente a erros de cálculo e omissão de dados de determinados países no estudo e acusam os autores de Harvard de fazerem falsamente a apologia da austeridade.
O trabalho da universidade de Massachusetts foi apresentado pelo estudante de doutoramento Thomas Herndon e pelos seus professores Michael Ash e Robert Pollin.
Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, economistas formados em Harvard, foram recentemente notícia por terem publicado uma correção do controverso estudo que fizeram sobre o impacto da dívida pública no crescimento económico.
O estudo "Crescimento em Tempos de Dívida" de Reinhart e Rogoff de 2010 - que concluía que uma dívida elevada era acompanhada necessariamente por uma recessão - foi posto em causa depois de um estudante de Econometria da Universidade Amherst de Massachusetts ter descoberto erros nos cálculos do método estatístico.
Posteriormente, três investigadores da universidade de Massachusetts publicaram trabalhos que contestam as conclusões do estudo, devido designadamente a erros de cálculo e omissão de dados de determinados países no estudo e acusam os autores de Harvard de fazerem falsamente a apologia da austeridade.
O trabalho da universidade de Massachusetts foi apresentado pelo estudante de doutoramento Thomas Herndon e pelos seus professores Michael Ash e Robert Pollin.
DESPEDIMENTO COLECTIVO NA FUNÇÃO PÚBLICA
dispensa de funcionários públicos
BE diz que caiu a "máscara do Governo"
A deputada do BE Mariana Aiveca afirmou
hoje que caiu a "máscara do Governo" relativamente ao que considera estar a ser
preparado pelo executivo da maioria PSD/CDS-PP, "o maior despedimento coletivo
na administração pública".
"Foi o cair da máscara do Governo relativamente aos despedimentos na função
pública. O BE sempre disse que era intenção do Governo fazer o maior
despedimento coletivo na função pública", disse a parlamentar bloquista,
referindo-se a declarações da véspera do secretário de Estado da Administração
Pública, Hélder Rosalino.
O Governo esclareceu posteriormente que não foi assumida qualquer possibilidade de despedimentos na função pública, "nem explícita nem implicitamente".
"Hélder Rosalino admitiu isso mesmo ontem (terça-feira) à tarde. Depois vem o Governo dizer que não é bem assim. Não há como dar a volta. Bem podem dizer que são rescisões amigáveis, mas o que é facto é que o Governo vai cumprir o que assinou com a 'troika' - despedimentos na função pública", continuou Aiveca.
A deputada do BE exigiu a Passos Coelho que "fale verdade, de uma vez por todas" e "não deixe a vida das pessoas em suspenso".
O Governo esclareceu posteriormente que não foi assumida qualquer possibilidade de despedimentos na função pública, "nem explícita nem implicitamente".
"Hélder Rosalino admitiu isso mesmo ontem (terça-feira) à tarde. Depois vem o Governo dizer que não é bem assim. Não há como dar a volta. Bem podem dizer que são rescisões amigáveis, mas o que é facto é que o Governo vai cumprir o que assinou com a 'troika' - despedimentos na função pública", continuou Aiveca.
A deputada do BE exigiu a Passos Coelho que "fale verdade, de uma vez por todas" e "não deixe a vida das pessoas em suspenso".
QUANDO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA APARECEU A CAVACO
Revelado o terceiro segredo de Cavaco
Andavam Aníbal e Maria a passear o rebanho, não na Cova de Iria, mas no Poço
de Boliqueime, quando viram dois clarões como se fossem relâmpagos. Nesse
momento, viram em cima de uma azinheira uma Senhora vestida de branco e mais
brilhante do que o Sol. Que disse: "Não tenhais medo." E Maria: "Donde é
Vossemecê?" O rebanho não se surpreendeu, já se habituara a ver Maria muito
afoita de conversa. O Aníbal é que não percebia nada, porque enquanto a prima
via, ouvia e falava com a Senhora, ele só via mas não ouvia. A primita
segredou-lhe ao ouvido e então ele virou-se para o rebanho [leitor, por favor,
leia os telexes da Lusa para ver que não é o cronista que endoidou] e disse:
"Penso que a sétima avaliação foi uma inspiração da Nossa Senhora de Fátima. É o
que a minha mulher diz." O rebanho ficou espantado: 1) porque não sabia que os
primos se tinham casado; 2) porque aquilo era a primeira aparição e não a sétima
avaliação; 3) não entendia como a Angela Merkel (os rebanhos são muito prosaicos
e o que veem, veem) se aguentava em cima da pequena azinheira. Havia um quarto
espanto: como é que o Aníbal para confirmar que pensa, diz o que a Maria lhe
diz? Mas o rebanho estava era preocupado com os cortes - em tempos de troika,
até os três pastorinhos passam a dois - e com aquele "não tenhais medo" da gorda
da azinheira que lhes cheirava a ameaça. Ruminava, o rebanho: isto nem com o
Milagre do Sol em Outubro vai lá...
terça-feira, 14 de maio de 2013
ONDE O ESTADO GASTA O DINHEIRO QUE ROUBA AOS PORTUGUESES
Portugalix14.05.2013 - 15:26
|
ESTADO GASTA MAIS 3,5 MILHÕES NAS SUBVENÇÕES VITALÍCIAS DE 383 DEPUTADOS, DO QUE NAS REFORMAS DE 22 311 PENSIONISTAS.
Espantosamente eles legislaram para que ESTE VALOR DUPLIQUE AOS 60 ANOS!!!
Ou seja se retirássemos aos deputados, esta regalia abusiva (como tantas outras), que apenas foi criada para enriquecimento da classe - as subvenções vitalícias - teríamos milhares de portugueses a viver com alguma dignidade, após décadas de trabalho.
No entanto este é um país de contrastes ofensivos, e temos 383 deputados que ao fim de 8 anos de serviço, ficam a ganhar de forma vitalícia, entre 2000 a 3000 mil euros.
Uma despesa anual crescente, de 9,1 milhões de euros, que desfalca e desequilibra a CGA, e que se arrastará durante largos e largos anos.
Existem reformados que começam a receber pensões aos 42 anos. Enquanto que a lógica do equilíbrio da Segurança Social, assenta precisamente no contrário - descontar muitos anos e receber poucos - para os ex políticos a lógica é gananciosa... ao ponto de esgotar a galinha dos ovos de ouro - CGA.
Desta forma a CGA jamais conseguirá suportar o desfalque dos privilegiados que não descontando quase nada, recebem durante décadas, reformas de luxo.
A corrida à "galinha dos ovos de ouro" e das reformas de luxo, está ao rubro...
Já não basta a passagem por altos cargos do Estado, longe de ser uma desvantagem para quem os desempenha é, pelo contrário, um trampolim para projectar uma vida profissional milionária. Mas eles acham pouco e decidem auto brindar-se com regalias e mais regalias.
Uma vez encostados ao Estado, encostados ao Estado para sempre!
Claro que os políticos devem ter uma reforma, como toda a gente. Aos 65 anos, e depois de uma carreira contributiva - como toda a gente!
Um país de contrastes....
Enquanto um funcionário trabalha em média 30 anos para ter acesso à reforma, os políticos que até 2005 estiveram oito ou doze anos no cargo ganharam direito a uma pensão para toda a vida. O valor recorde de 9,1 milhões de euros sairão este ano dos cofres do Estado.
Na última década, a despesa subiu todos anos, gastando-se já mais 33% com pensões vitalícias do que há dez anos. Ainda no último mês, o deputado e dirigente doPS, José Lello viu ser-lhe atribuída uma pensão na ordem dos 2 234 euros por mês.
No rol de políticos que podem usufruir de pensões vitalícias estão não só deputados, mas também os chamados "dinossauros autárquicos".
Mais do que as subvenções vitalícias (cuja média da subvenção anda entre os dois mil e os três mil euros) são outros cargos públicos que fazem, por exemplo, alguns ex-ministros surgirem no topo das maiores reformas.
- Eduardo Catroga recebe da CGA 9693 euros mensais por ter sido professor universitário,
- Correia de Campos (5524 euros),
- Luís Filipe Pereira (5 663 euros), que comandou a pasta da Saúde nos executivos de Durão Barroso e Santana Lopes.
- Daniel Sanches que se reformou da Procuradoria-Geral da República com 7316 euros.
Muitas vezes os políticos acumulam as subvenções vitalícias com outras pensões que recebem de organismos públicos e privados.
Em Outubro de 2005, a lei foi definitivamente revogada, embora tenha ficado salvaguardado que - os que até ali tinham direito à subvenção - ainda a podem solicitar. Daí que os encargos do Estado com este tipo de reformas não pare de aumentar de ano para ano, não se sabendo ao certo em que valor irá parar. fonte
Mais uma lista dos parasitas que destroem o equilíbrio nacional.
Espantosamente eles legislaram para que ESTE VALOR DUPLIQUE AOS 60 ANOS!!!
Ou seja se retirássemos aos deputados, esta regalia abusiva (como tantas outras), que apenas foi criada para enriquecimento da classe - as subvenções vitalícias - teríamos milhares de portugueses a viver com alguma dignidade, após décadas de trabalho.
No entanto este é um país de contrastes ofensivos, e temos 383 deputados que ao fim de 8 anos de serviço, ficam a ganhar de forma vitalícia, entre 2000 a 3000 mil euros.
Uma despesa anual crescente, de 9,1 milhões de euros, que desfalca e desequilibra a CGA, e que se arrastará durante largos e largos anos.
Existem reformados que começam a receber pensões aos 42 anos. Enquanto que a lógica do equilíbrio da Segurança Social, assenta precisamente no contrário - descontar muitos anos e receber poucos - para os ex políticos a lógica é gananciosa... ao ponto de esgotar a galinha dos ovos de ouro - CGA.
Desta forma a CGA jamais conseguirá suportar o desfalque dos privilegiados que não descontando quase nada, recebem durante décadas, reformas de luxo.
A corrida à "galinha dos ovos de ouro" e das reformas de luxo, está ao rubro...
Já não basta a passagem por altos cargos do Estado, longe de ser uma desvantagem para quem os desempenha é, pelo contrário, um trampolim para projectar uma vida profissional milionária. Mas eles acham pouco e decidem auto brindar-se com regalias e mais regalias.
Uma vez encostados ao Estado, encostados ao Estado para sempre!
Claro que os políticos devem ter uma reforma, como toda a gente. Aos 65 anos, e depois de uma carreira contributiva - como toda a gente!
Um país de contrastes....
Enquanto um funcionário trabalha em média 30 anos para ter acesso à reforma, os políticos que até 2005 estiveram oito ou doze anos no cargo ganharam direito a uma pensão para toda a vida. O valor recorde de 9,1 milhões de euros sairão este ano dos cofres do Estado.
Na última década, a despesa subiu todos anos, gastando-se já mais 33% com pensões vitalícias do que há dez anos. Ainda no último mês, o deputado e dirigente doPS, José Lello viu ser-lhe atribuída uma pensão na ordem dos 2 234 euros por mês.
No rol de políticos que podem usufruir de pensões vitalícias estão não só deputados, mas também os chamados "dinossauros autárquicos".
Mais do que as subvenções vitalícias (cuja média da subvenção anda entre os dois mil e os três mil euros) são outros cargos públicos que fazem, por exemplo, alguns ex-ministros surgirem no topo das maiores reformas.
- Eduardo Catroga recebe da CGA 9693 euros mensais por ter sido professor universitário,
- Correia de Campos (5524 euros),
- Luís Filipe Pereira (5 663 euros), que comandou a pasta da Saúde nos executivos de Durão Barroso e Santana Lopes.
- Daniel Sanches que se reformou da Procuradoria-Geral da República com 7316 euros.
Muitas vezes os políticos acumulam as subvenções vitalícias com outras pensões que recebem de organismos públicos e privados.
Em Outubro de 2005, a lei foi definitivamente revogada, embora tenha ficado salvaguardado que - os que até ali tinham direito à subvenção - ainda a podem solicitar. Daí que os encargos do Estado com este tipo de reformas não pare de aumentar de ano para ano, não se sabendo ao certo em que valor irá parar. fonte
Mais uma lista dos parasitas que destroem o equilíbrio nacional.
Portugalix
14.05.2013 - 15:25 |
Vejam antes que desapareça da net - Paulo Morais
http://www.youtube.com:80/watch?v=h8uNhkcOwsIhttp://www.youtube.com/watch?v=h8uNhkcOwsI&feature=player_embedded
http://www.youtube.com:80/watch?v=h8uNhkcOwsIhttp://www.youtube.com/watch?v=h8uNhkcOwsI&feature=player_embedded
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, comprometeu-se hoje, em Paris, a tudo fazer para minimizar a utilização da taxa sobre as pensões e encontrar alternativas. Leia mais sobre a possível taxa para pensionistas
O primeiro-ministro garantiu que fará "tudo" o que estiver ao seu alcance "para poder minimizar a utilização" desta taxa de sustentabilidade sobre as pensões.
"Se a pudermos não aplicar - o que depende de termos medidas alternativas que possamos apresentar com a mesma qualidade e o mesmo efeito orçamental - é isso que procuraremos fazer", disse Passos Coelho.
O primeiro-ministro falava numa conferência de imprensa de apresentação de um relatório da organização sobre a reforma do Estado em Portugal, sublinhando que este é o compromisso assumido publicamente por si mesmo e pelo líder do CDS, Paulo Portas.
O Conselho de Ministros reuniu-se no domingo para confirmar as condições necessárias ao fecho da sétima avaliação.
Na reunião, de acordo com uma fonte do Governo, o CDS-PP "aceitou excepcionalmente" que "pudesse vir a ser considerada a introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões", circunstância que terá contribuído para concluir o processo.
Em Conselho de Ministros, de acordo com outra fonte governamental, o executivo comprometeu-se, porém, em adoptar a medida "como último recurso" e apenas "se for necessário".
O primeiro-ministro garantiu que fará "tudo" o que estiver ao seu alcance "para poder minimizar a utilização" desta taxa de sustentabilidade sobre as pensões.
"Se a pudermos não aplicar - o que depende de termos medidas alternativas que possamos apresentar com a mesma qualidade e o mesmo efeito orçamental - é isso que procuraremos fazer", disse Passos Coelho.
O primeiro-ministro falava numa conferência de imprensa de apresentação de um relatório da organização sobre a reforma do Estado em Portugal, sublinhando que este é o compromisso assumido publicamente por si mesmo e pelo líder do CDS, Paulo Portas.
O Conselho de Ministros reuniu-se no domingo para confirmar as condições necessárias ao fecho da sétima avaliação.
Na reunião, de acordo com uma fonte do Governo, o CDS-PP "aceitou excepcionalmente" que "pudesse vir a ser considerada a introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões", circunstância que terá contribuído para concluir o processo.
Em Conselho de Ministros, de acordo com outra fonte governamental, o executivo comprometeu-se, porém, em adoptar a medida "como último recurso" e apenas "se for necessário".
Subscrever:
Mensagens (Atom)