CLIQUE ABAIXO:Greve geral marcada por confrontos entre polícia e manifestantes em Lisboa - País - Notícias - RTPO dia de greve da CGTP foi marcado por confrontos entre policia e manifestantes na baixa de Lisboa. Os incidentes começaram no largo do Chiado, junto à esplanada da Brasileira, com a polícia a carregar sobre os manifestantes da Plataforma 15 de Outubro. A manifestação, até ali pacífica, tornou-se violenta. As agressões e os insultos multiplicaram-se rapidamente e nem os jornalistas foram poupados à carga policial. Dos confrontos resultaram três feridos ligeiros, que se saiba atè ao momento todos eles manifestantes, e um detido. | |
sexta-feira, 23 de março de 2012
PORTUGAL-GREVE GERAL NA RTP
A POLÍCIA, FORTE PERANTE OS INDEFESOS E FRACA A COMBATER OS CRIMINOSOS
A JORNALISTA PATRÍCIA MELO AGREDIDA PELA POLÍCIA
PSP AGRIDE JORNALISTAS VIOLENTAMENTE
PSP agride jornalistas violentamente
A PSP agrediu violentamente os fotojornalistas Patrícia Melo, da France Press, e José Sena Goulão, da Lusa, no Largo do Chiado em Lisboa, durante a manifestação da Plataforma 15 de outubro integrada na Greve Geral. A direção de informação da Lusa apresentou protesto ao diretor nacional da PSP. Sindicato dos Jornalistas exige explicações públicas do ministro da Administração Interna.
Artigo | 22 Março, 2012 - 23:45
A foto da agressão da PSP à fotojornalista Patrícia Melo, da France Press, está a correr o mundo - Foto de Hugo Correia da Reuters
Durante a manifestação da Plataforma 15 de outubro, geraram-se incidentes entre polícias e manifestantes, junto ao café Brasileira do Chiado, cerca das 17 horas.
Os dois fotojornalistas fotografavam esses incidentes, quando foram impedidos de realizar o seu trabalho por agentes da PSP e violentamente agredidos à bastonada.
José Sena Goulão foi derrubado e brutalmente agredido no chão, tendo sido assistido no local pelo INEM e conduzido para tratamento ao Hospital de São José.
A direção de informação da Lusa, em nota dirigida ao Diretor Nacional da PSP e assinada pelo seu diretor de Informação, Fernando Paula Brito, protestou “com a maior veemência contra a agressão ao jornalista/repórter-fotográfico José Goulão por agentes da PSP”.
Na nota salienta-se que José Sena Goulão, estava “devidamente identificado como jornalista”, que foi “impedido de exercer o legítimo direito de Informação”, que foi “agredido, à bastonada, por agentes da PSP” e que “já caído no chão, e não obstante gritar aos agressores a sua condição de jornalista, continuou a ser violentado pelos mesmos agentes”.
A direção de informação da Lusa realça que “o comportamento das forças da PSP ao agredirem um jornalista em pleno exercício das suas funções constitui a prática de um crime e uma grave violação dos mais elementares direitos de personalidade do lesado, sem prejuízo da simultânea violação do Estatuto do Jornalista”, pelo que a agência e o jornalista agredido “se reservam no direito de recorrerem a todos os meios ao seu dispor para obterem a necessária e devida reparação pelos atos ilícitos cometidos”.
Por seu lado, a PSP diz que vai averiguar incidentes com jornalistas, não se coibindo desde já de afirmar que "tem feito com a antecedência necessária diversos apelos aos órgãos de comunicação social (...) para a necessidade de [de os jornalistas] se identificarem, colocando-se sempre do lado da barreira policial que os separa dos manifestantes em geral". E isto, apesar de todas as provas de que os jornalistas se identificaram repetidamente e de em vídeo (ver reportagens da SIC e da RTP) se poder ver que não há “barreira policial” e que mesmo que houvesse ela não poder ser entendida como algo que separa os jornalistas do “inimigo”.
Entretanto, também a Direção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) repudiou as agressões policiais a jornalistas, solidarizou-se com os camaradas agredidos, pede um rigoroso inquérito à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) e exige explicações públicas do ministro da Administração Interna.
No comunicado da direção do SJ considera-se que “o comportamento da PSP é absolutamente condenável e não pode ser deixado impune, face à brutalidade ilegítima e sem qualquer justificação, quando é claro, nomeadamente no caso do nosso camarada José Goulão, que este, já derrubado no chão e gritando a sua identificação como jornalista, continuou a ser agredido, sofrendo ferimentos que obrigaram a tratamento hospitalar”.
A direção do SJ salienta ainda que os “graves acontecimentos” de 22 de março são “indiciadores de uma escalada de repressão sobre o trabalho dos jornalistas” e “exigem igualmente explicações públicas por parte do ministro da Administração Interna, na medida em que o comportamento da PSP é intolerável num Estado de Direito Democrático”.
A PSP agrediu violentamente os fotojornalistas Patrícia Melo, da France Press, e José Sena Goulão, da Lusa, no Largo do Chiado em Lisboa, durante a manifestação da Plataforma 15 de outubro integrada na Greve Geral. A direção de informação da Lusa apresentou protesto ao diretor nacional da PSP. Sindicato dos Jornalistas exige explicações públicas do ministro da Administração Interna.
Artigo | 22 Março, 2012 - 23:45
A foto da agressão da PSP à fotojornalista Patrícia Melo, da France Press, está a correr o mundo - Foto de Hugo Correia da Reuters
Durante a manifestação da Plataforma 15 de outubro, geraram-se incidentes entre polícias e manifestantes, junto ao café Brasileira do Chiado, cerca das 17 horas.
Os dois fotojornalistas fotografavam esses incidentes, quando foram impedidos de realizar o seu trabalho por agentes da PSP e violentamente agredidos à bastonada.
José Sena Goulão foi derrubado e brutalmente agredido no chão, tendo sido assistido no local pelo INEM e conduzido para tratamento ao Hospital de São José.
A direção de informação da Lusa, em nota dirigida ao Diretor Nacional da PSP e assinada pelo seu diretor de Informação, Fernando Paula Brito, protestou “com a maior veemência contra a agressão ao jornalista/repórter-fotográfico José Goulão por agentes da PSP”.
Na nota salienta-se que José Sena Goulão, estava “devidamente identificado como jornalista”, que foi “impedido de exercer o legítimo direito de Informação”, que foi “agredido, à bastonada, por agentes da PSP” e que “já caído no chão, e não obstante gritar aos agressores a sua condição de jornalista, continuou a ser violentado pelos mesmos agentes”.
A direção de informação da Lusa realça que “o comportamento das forças da PSP ao agredirem um jornalista em pleno exercício das suas funções constitui a prática de um crime e uma grave violação dos mais elementares direitos de personalidade do lesado, sem prejuízo da simultânea violação do Estatuto do Jornalista”, pelo que a agência e o jornalista agredido “se reservam no direito de recorrerem a todos os meios ao seu dispor para obterem a necessária e devida reparação pelos atos ilícitos cometidos”.
Por seu lado, a PSP diz que vai averiguar incidentes com jornalistas, não se coibindo desde já de afirmar que "tem feito com a antecedência necessária diversos apelos aos órgãos de comunicação social (...) para a necessidade de [de os jornalistas] se identificarem, colocando-se sempre do lado da barreira policial que os separa dos manifestantes em geral". E isto, apesar de todas as provas de que os jornalistas se identificaram repetidamente e de em vídeo (ver reportagens da SIC e da RTP) se poder ver que não há “barreira policial” e que mesmo que houvesse ela não poder ser entendida como algo que separa os jornalistas do “inimigo”.
Entretanto, também a Direção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) repudiou as agressões policiais a jornalistas, solidarizou-se com os camaradas agredidos, pede um rigoroso inquérito à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) e exige explicações públicas do ministro da Administração Interna.
No comunicado da direção do SJ considera-se que “o comportamento da PSP é absolutamente condenável e não pode ser deixado impune, face à brutalidade ilegítima e sem qualquer justificação, quando é claro, nomeadamente no caso do nosso camarada José Goulão, que este, já derrubado no chão e gritando a sua identificação como jornalista, continuou a ser agredido, sofrendo ferimentos que obrigaram a tratamento hospitalar”.
A direção do SJ salienta ainda que os “graves acontecimentos” de 22 de março são “indiciadores de uma escalada de repressão sobre o trabalho dos jornalistas” e “exigem igualmente explicações públicas por parte do ministro da Administração Interna, na medida em que o comportamento da PSP é intolerável num Estado de Direito Democrático”.
PORTUGAL-POLÍCIA AGRIDE JORNALISTA DA FRANCE PRESS
A PSP agrediu a fotojornalista da France Press em Portugal, Patrícia Melo, quando esta cobria a manifestação da Plataforma 15 de Outubro, no Largo do Chiado, em Lisboa, integrada na greve nacional. Como foi captada pelo fotógrafo da Reuters, a agressão está a pulverizar-se pelos sites noticiosos internacionais.
No mesmo local, o fotojornalista da agência Lusa, José Sena Goulão, também acabou por ser alvo de constantes bastonadas por um agente da polícia. Já no chão, mesmo já depois de se ter identificado como jornalista, Goulão continuou a sofrer carga policial, tendo necessitado de intervenção hospitalar.
Os confrontos terão começado, segundo fonte oficial do Comando da PSP de Lisboa, quando alegadamente alguns integrantes da referida plataforma atiraram objetos, como chávenas, junto à esplanada do café Brasileira.
Um transeunte que se encontrava no Chiado acabou por socorrer a fotojornalista da France Press, mas esta não precisou de recorrer ao Hospital.
A porta-voz da PSP, subcomissária Carla Duarte, garantiu que houve pelo menos três feridos, entre eles um agente que terá sido atingido com uma chávena na testa, e um manifestante detido, por ter lançado petardos e agredido policiais.
No Hospital de São José, em Lisboa, encontra-se a receber tratamento o jornalista da Lusa. O cenário de violência policial contra Goulão motivou, ao início da noite, um protesto da Direção de Informação da Lusa junto do diretor nacional da PSP, o superintendente Paulo Valente Gomes.
A ARROGÂNCIA
O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.
Os americanos avistaram uma luz em rota de colisão com eles e começaram na maciota:
- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.
O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.
Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual.
O negócio começou a ficar feio. O capitão americano com raiva berrou ao microfone:
- FIQUE SABENDO, ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS , SUBMARINOS E NAVIOS DE APOIO. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.
E o canadense calmamente respondeu:
- Aqui é um FAROL, ESTAMOS NUM ROCHEDO, desvie...câmbio!.
Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos... quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...
POR FAVOR, NÃO ABUSEM!
Sou um homem de Paz, nunca fiz a tropa, bati-me contra a Guerra Colonial e as Guerras civis Angolanas e dei tudo de mim para que em Angola a Paz se mantivesse, depois dos Acordos de Bicesse.
Mas nunca esqueci os versículos da Bíblia onde se relata que Jesus Cristo entrou no Templo e o destruiu, porque o mesmo estava a ser profanado por falsos religiosos e falsos profetas que nele e à custa dele comerciavam!
Há pois, sempre, um limite e por isso tratemos aqui da economia com os Valores milenares da Bíblia, um dos Livros Sagrados que enformou o Pensamento de economistas como Adma Smith, Ricardo e até, gostem ou não, Karl Marx.
Deus não penaliza os ricos, e a Bíblia diz somente que é mais difícil um rico entrar no reino dos Céus que um camelo passar um buraco da agulha, não diz que é impossível aos ricos chegarem ao reino dos Céus.
Porquê?
Porque o erro está na avareza, no fazer do dinheiro um “deus”, no desprezo pelo Outro, no fechar os olhos à infelicidade do Outro, à Dor do Outro.
Amar os Outros como a Nós Mesmos, eis o segundo Mandamento do revolucionário que foi, que é ainda, Jesus Cristo.
Esta, acreditem, é a base da economia de mercado, da livre concorrência, do findar dos jugos feudais, das servidões.
Periodicamente, tudo corre mal porque, como diz a Bíblia, tudo te é possível, nem tudo te é aconselhável, isto é a liberdade, o direito de opção está em nós!
E, periodicamente, lá somos dominados por loucos, como Hitler, Mussolini, Salazar, Franco, ou Pinochet, ou por Estaline, Lin Piao, (ou Mao e Lin Piao..?), ou Kim Il Sung, etc, que odiando o ser Humano o espezinham por todas as formas, ou somos alertados desse perigo com ataques suicidas de fanáticos, como os recentes que assassinaram Judeus e Magrebinos em França, ou os fanáticos bombas-humanos de 11 de Setembro e por aí fora.
E em todas essas circunstancias a economia sofre, a livre concorrência esvai-se, a Solidariedade deixa se ser considerado um Valor, porque se deixa de amar o Outro como as Nós mesmos, o monopolismo, de Estado ou privado domina em nome da imposição de Servidões antigas que Deus, conforme os Livros Sagrados, abomina.
Mas quando acontecem estes momentos de loucura humana, tendencialmente e cada vez mais, todos, ricos e pobres, acabam por pagar e por sofrer e muito!
A economia vive cada vez mais das Pessoas em geral, pelo que elas Consomem, e pelo que elas Produzem, e, assim, quando uma parte crescente das Pessoas deixa de Consumir, uma parte importante dos ricos deixam de o ser, gostem ou não!
É o Templo da avareza e da servidão a ser derrubado, pela própria avareza e pela própria servidão!
Por isso, por favor, Tenham Juízo, parem de abusar!
O que vi hoje nos media escandalizou-me.
Corte brutal na contratação coletiva defende a OCDE?
Porque Portugal tem uma cobertura dos contratos colectivos de trabalho de 59,2% e a Alemanha de 48,1%?
11,1% de diferença não é nada na comparação salarial entre Portugal e a Alemanha, quando neste segundo país o salário médio é superior a 2500 euros, 260% mais que o português, (4 000 segundo outras fontes,…470% acima do português…), o que torna ridículas comparações “estatísticas” deste calibre, diria mesmo pecaminosamente escandalosas!
Chama-se a dita “técnica da OCDE” que surgiu a defender esta causa, também ao que dizem da troika, Orsetta Causa para que fique em nós o seu nome abominável!
Nos primeiros tempos da 1ª Revolução industrial houve também quem tenha defendido horrores deste calibre, por forma a que a servidão feudal passasse das mãos dos senhores feudais para os “ditos capitalistas”, boa parte deles, destes que defendiam as novas servidões, ou eram descendentes de famílias feudais ou eram puros piratas se valores além do “endeusamento” do dinheiro.
Foi perante os movimentos, de revolta uns revolucionários outros, que a sociedade dos poderosos entendeu que havia que ter juízo, que havia que não abusar, que havia que redistribuir a riqueza adequadamente.
E, por isso, morreram 70 milhões de Pessoas na II Grande Guerra.
Para não falar nos suicídios de capitalistas durante a Grande Depressão, nos milhões que morreram à fome em cada uma das crises engendradas por loucos.
Nesse percurso, os sindicatos, dos revolucionários aos cristãos, conseguiram, com Luta, com Dôr e Sacrifício, gerar a Contratação Coletiva de Trabalho, e gerar modelos de Contratação Coletiva de Trabalho que se estendiam para além dos trabalhadores associados nos sindicatos!
E progressivamente a comunidade humana evoluiu para a Participação dos Trabalhadores na economia, para a Responsabilidade Social das organizações para com as comunidade envolventes.
Alguém perdeu com tal?
Talvez.
Em aviões privados com sanitas de ouro, ( não existem? Podem crer que existem, já me foram mostrados em filme publicitário para o então ditador angolano…), e “luxos” equivalentes.
Que trazem zero de beneficio a quem os tem, além da demonstração de riqueza avara e inútil!
De repente renasce o mal na economia na mão dos neo liberais que na verdade entendem que a economia existe para servir os ricos por via da servidão de todos os outros!
E, nesse contexto ressurgem teses como esta – que haja um corte brutal na contratação coletiva de trabalho nos países já de si ricos, os da OCDE!
Ridícula e pecaminosa solução pois na verdade o que se defende, tão somente, é que sejam menos os ricos e os seus servos com potencial para viver bem e que estes servos estejam mais distribuídos pelo planeta e não somente concentrados na Europa e nos atuais “países desenvolvidos”!
Porque o problema está na verdade mal colocado – o problema está na não sustentabilidade de uma economia de mercado onde as Pessoas aufiram uma malga de arroz, como acontece na RP da China, no Vietname, em Cuba, em Angola, no Sudão, na India etc., e acontecia e tende a deixar de acontecer no Brasil, no México, na Venezuela, etc.
O que acontece é que precisamente porque como não houve anos a fio liberdade sindical e o direito à contratação coletiva, ( enão há ainda na maioria dos países acima citados), ou como só recentemente esses direitos começaram a ter direito de cidadania, é que esta sociedade nesta IV Globalização partiu mal, com disfuncionalidades graves.
E, a solução não está em entrar por Portugal a dentro, onde o SMN está nos 485 euros e o salário médio nos 700 euros e dizer, acaba-se com a Contratação Coletiva de Trabalho!
Tal só reduzirá o mercado interno, levará mais e mais empresas à falência, e nada dará no setor exportador porque as exportações portuguesas não conseguem concorrer com as exportações à malga de arroz da RP da China!
A solução está sim em apoiar o direito à livre sindicalização na RPChina e países equivalentes e claro no direito à Contratação Coletiva de Trabalho para que haja uma adequada distribuição da riqueza e, desta forma, mais Consumidores, mais mercado, mais economia de mercado e mais livre concorrência!
Não Abusem, porque o que vos cair em cima pelo Abuso, vai-vos doer muito!
Joffre Justino
Blog pessoal: coisasdehoje.blogs.sapo.pt/
PASSOS COELHO VAIADO NO PORTO
Porto: Manifestantes recebem Passos Coelho com assobios e protestos
Primeiro-ministro foi recebido no Porto com assobios e palavras de ordem. Passos Coelho tentou evitar os manifestantes tendo, inclusive, entrado pelas traseiras do edifício da Reitoria. Existem relatos de agressões contra os manifestantes por parte das forças policiais e de uma detenção. José Miranda (na foto) relatou ao esquerda.net estes acontecimentos.
Pedro Passos Coelho terá chegado à Reitoria da Universidade do Porto para participar na sessão de encerramento do Centenário da Universidade do Porto escoltado por carros da polícia e por outros carros da comitiva.
O primeiro-ministro optou por entrar pelas traseiras do edifício da Reitoria da Universidade do Porto enquanto cerca de mil manifestantes aguardavam-no na Praça Gomes Teixeira, mais conhecida como Praça dos Leões.
À chegada de Pedro Passos Coelho os manifestantes assobiaram e entoaram várias palavras de ordem. Entre bandeiras da CGTP e cartazes com mensagens como “Contra o aumento do custo de vida” e “FMI fora de Portugal! Há outro caminho” a palavra “gatuno” foi a mais proferida.
Já após a entrada de Pedro Passos Coelho na Reitoria, dois elementos das forças policiais à paisana detiveram um jovem manifestante.
José Miranda (na foto), estudante da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em declarações ao esquerda.net, conta que, na sequência desta detenção, um conjunto de manifestantes, no qual se incluía, solicitou informações sobre o porquê deste procedimento e sobre o local para onde o jovem iria ser encaminhado, não tendo obtido qualquer resposta. Os agentes também não quiseram facultar a sua identificação.
Após terem tentado evitar a saída da carrinha das forças policiais, José Miranda e outros elementos que participaram nos protestos foram manietados, tendo sido algemados e atirados ao chão.
Entretanto, e segundo confirmam várias testemunhas citadas pela agência Lusa, as forças policiais agrediram alguns manifestantes com "bastonadas".
Para José Miranda, Pedro Passos Coelho tentou “tirar dividendos políticos numa época de crise” e utilizou como cenário a Universidade do Porto, onde os estudantes mais carenciados estão a sofrer na pele os efeitos mais nefastos das políticas de austeridade impostas pelo executivo.
Os acontecimentos demonstram, segundo José Miranda, quem são os verdadeiros “provocadores” e denunciam um “total desrespeito pela liberdade de expressão” e pelos direitos mais elementares consagrados na democracia portuguesa.
NOVA ZELÂNDIA - O PAÍS MENOS CORRUPTO DO MUNDO
Em nossas andanças pelo mundo, conheci alguns bons exemplos de civilidade. A Nova Zelândia foi um deles. Por lá, encontrei casos surpreendentes de senso de justiça, tanto em povoados quanto em Auckland, a maior cidade do país. A Nova Zelândia está em primeiro lugar na lista de países menos corruptos do mundo, com a Dinamarca. Nessa lista, o Brasil ocupa a 69ª posição. Na Nova Zelândia, o Poder Judiciário é motivo de orgulho para a população, e seus integrantes são respeitados. Lá, as pessoas vivem sem medo de ser assaltadas, e, quando alguém comete um delito, é julgado e punido de forma rápida e exemplar.
Há 12 anos ancoramos em Opua, uma pequena e charmosa vila na entrada de várias enseadas. Um lugar realmente lindo. Naquele tempo, a população local não passava de 460 habitantes. A vila toda tinha menos pessoas do que alguns condomínios de grandes cidades. Nosso barco foi o primeiro veleiro brasileiro a aportar naquela região. O lugar logo nos cativou. Seu povo é amável, ético, justo e com uma simplicidade sem par.
As frutas eram vendidas em barracas à beira da estrada. Não havia ninguém para cuidar delas. Uma placa dizia: "Leve a sacola e coloque o dinheiro na caixa em cima da mesa". A caixa era de papelão e não estava presa. Em Auckland, os jornais eram vendidos no meio da calçada em um cavalete. Havia uma caixinha ao lado para colocar a moeda de pagamento, que podia ser facilmente furtada. Parecia que estávamos num mundo da fantasia.
Nesse lindo país, enquanto estávamos lá, a população se surpreendeu com um escândalo nacional sem precedentes. Dois advogados, proprietários de uma corretora, deram um golpe e lesaram seus clientes. Os dois foram julgados rapidamente e condenados a cinco anos de prisão. Tiveram de vender seus bens particulares e os da empresa para ressarcir os lesados. O dinheiro não foi suficiente para indenizar todas as vítimas. O juiz então decidiu que cada membro da Associação de Advogados deveria pagar uma quantia anual até que toda a dívida fosse paga. Ao proferir a sentença, ele alegou que o objetivo de comprometer toda a classe com a indenização era incentivar a fiscalização entre os colegas.
Nunca me esqueci daquele episódio. Com ele, entendi que a caixinha de papelão de Opua e o coletor de moedas de jornal eram reflexo de um senso de justiça amplo e consolidado em todo o país. Um belo exemplo para o Brasil.
Fonte: Época em 19-03-2012.
quinta-feira, 22 de março de 2012
POR DENTRO DO CÉREBRO
Parte da entrevista da revista PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo, quando lhe foi perguntado:
O que fazer para melhorar o cérebro ?
Resposta:
Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância,etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente ,com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais independente de religião.
OU HÁ MORALIDADE....
Ou há moralidade...
Publicado em 2012-03-15 - JN
MANUEL ANTÓNIO PINA
O omniministro Miguel Relvas informara os portugueses de que as excepções aos cortes salariais na TAP e na CGD foram só "adaptações". Ontem Vítor Gaspar desmentiu-o: os cortes serão aplicados "sem excepções nem adaptações". E repetiu, não fosse Miguel Relvas fazer-se desentendido: "Sem excepções nem adaptações!". E no entanto...
E, no entanto, na TAP e na CGD não haverá cortes salariais. Talvez não se trate, de facto, de "excepções nem adaptações", mas de outra coisa qualquer a que o ministro um dia dará o nome apropriado. Mas ou há moralidade ou não comem todos e RTP, ANA, STCP e IN/Casa da Moeda também já exigiram essa outra coisa qualquer, independentemente do nome que tenha.
Se a coerência fosse o forte do ministro das Finanças, pelas mesmas razões que TAP e CGD, designadamente o risco da perda de quadros, a coisa qualquer deveria aplicar-se em todas as empresas públicas e em todos os ministérios e institutos. E, do mesmo modo, todas as empresas privadas deveriam, como a Lusoponte, poder meter ao bolso 4,4 milhões, todos os bancos serem contemplados, como o BPN, com uma doação de 600 milhões, todas as construtores serem, como a Mota-Engil, subsidiadas para pagar os aumentos do IRC...
O Tribunal Constitucional haveria de, diligentemente, descobrir um expediente jurídico como o da "constitucionalidade temporária" dos confiscos dos subsídios de férias e Natal para tudo isso estar nos conformes.
Publicado em 2012-03-15 - JN
MANUEL ANTÓNIO PINA
O omniministro Miguel Relvas informara os portugueses de que as excepções aos cortes salariais na TAP e na CGD foram só "adaptações". Ontem Vítor Gaspar desmentiu-o: os cortes serão aplicados "sem excepções nem adaptações". E repetiu, não fosse Miguel Relvas fazer-se desentendido: "Sem excepções nem adaptações!". E no entanto...
E, no entanto, na TAP e na CGD não haverá cortes salariais. Talvez não se trate, de facto, de "excepções nem adaptações", mas de outra coisa qualquer a que o ministro um dia dará o nome apropriado. Mas ou há moralidade ou não comem todos e RTP, ANA, STCP e IN/Casa da Moeda também já exigiram essa outra coisa qualquer, independentemente do nome que tenha.
Se a coerência fosse o forte do ministro das Finanças, pelas mesmas razões que TAP e CGD, designadamente o risco da perda de quadros, a coisa qualquer deveria aplicar-se em todas as empresas públicas e em todos os ministérios e institutos. E, do mesmo modo, todas as empresas privadas deveriam, como a Lusoponte, poder meter ao bolso 4,4 milhões, todos os bancos serem contemplados, como o BPN, com uma doação de 600 milhões, todas as construtores serem, como a Mota-Engil, subsidiadas para pagar os aumentos do IRC...
O Tribunal Constitucional haveria de, diligentemente, descobrir um expediente jurídico como o da "constitucionalidade temporária" dos confiscos dos subsídios de férias e Natal para tudo isso estar nos conformes.
HUMOR EM TEMPO DE CRISE - O ACORDO ORTOGRÁFICO
Versão Normal (anterior ao acordo):
O cágado está de facto na praia.
Versão Acordo Ortográfico:
O cagado está de fato na praia.
Lindo! Agora expliquem a diferença às criancinhas...
QUE NUNCA DOA A MENTE, NEM AS MÃOS, A QUEM ESCREVEU ESTA CARTA ABERTA A CAVACO SILVA
Queridos amigos, espero que gostem desta carta dum português que aprendeu português e também aprendeu a fazer análises à sociedade em que está inserido......
Exmo Senhor Presidente da República
Lisboa
Vou usar um meio hoje praticamente em desuso mas que, quanto a mim, é a forma mais correcta de o questionar, porque a avaliar pelas conversas que vou ouvindo por aqui e por ali, muitos portugueses gostariam de ver esclarecidas as dúvidas que vou colocar a V/Exa e é por tal razão que uso a forma "carta aberta", carta que espero algum dos jornais a que a vou enviar com pedido de publicação dê à estampa, desejando que a resposta de V/Exa fosse também pública.
Tenho 74 nos, sou reformado, daqueles que descontou durante 41 anos, embora tenha trabalhado durante 48, para poder ter uma reforma e que, porque as pernas já me não permitem longas caminhadas e o dinheiro para os transportes e os espectáculos a que gostaria de assistir não abunda, passo uma parte do meu dia a ler, sei quantos cantos há nos Lusíadas, conheço Camilo, Eça, Ferreira de Castro, Aquilino, Florbela, Natália, Sofia e mais uns quantos de que penso V/Exa já terá ouvido falar e a "navegar na net".
São precisamente as "modernices" com que tenho bastante dificuldade em lidar que motivam esta minha tomada de posição porquanto é aí que circulam a respeito de V/Exa afirmações que desprestigiam a figura máxima do País Portugal, que, em minha opinião, não pode estar sujeita a tais insinuações que espero V/Exa desminta categoricamente.
Passemos à frente das insinuações de que V/Exa foi 1º Ministro de Portugal durante mais de dez anos, época em que V/Exa vendeu as nossa pescas, a nossa agricultura, a nossa indústria a troco dos milhões da CEE, milhões que, ao contrário do que seria desejável, não serviram para qualquer modernização ou reforma do nosso País mas sim para
encher os bolsos de alguns, curiosamente seus correligionários, senão mesmo, seus amigos. Acredito que esse tempo que vivemos sob o comando de V/Exa e que tanto mal nos fez foi apenas fruto de incompetência o que, sendo lamentável, não é crime, os crimes foram praticados por aqueles que se encheram à custa do regabofe, perdoe-me o popularismo, que se viveu nessa época e que, curiosamente, ou talvez não, continuam sem prestar contas à justiça.
Entremos então no que mais me choca, porque nesses outros comentários, a maioria dos quais anónimos mas alguns assinados, é a honestidade de V/Exa que é posta em causa e eu não quero que o Presidente da República do meu país seja o indivíduo que alguns propalam pois que entendo que o cargo só pode ser ocupado por alguém em quem os portugueses se revejam como símbolo de coerência e honestidade, é assim que penso que nesta carta presto um favor a V/Exa, pois que respondendo às questões que vou colocar, findarão de vez as maledicências que, quero acreditar, são os escritos que por aí circulam.
1ª Questão:
Circula por aí um "escrito" que afirma que V/Exa, professor da Universidade Nova de Lisboa, após ser ministro das finanças, foi convidado para professor da Universidade Católica, cargo que aceitou sem se ter desvinculado da Nova o que motivou que lhe fosse movido um processo disciplinar por faltar injustificadamente às aulas da Nova, processo esse conducente ao despedimento com justa causa, que se teria perdido no gabinete do então ministro da educação, a quem competiria o despacho final, João de Deus Pinheiro, seu amigo e beneficiado depois de V/Exa ascender a 1º Ministro com o lugar de comissário europeu, lugar que desempenhou tão eficazmente que o levou a ficar conhecido
como "comissário do golfe".
Pergunta directa:
Foi ou não movido a V/Exa um processo disciplinar enquanto professor da Universidade Nova de Lisboa?
Se a resposta for afirmativa, qual o resultado desse processo?
Se a resposta for negativa é evidente que todas as informações que andam por aí a circular carecem de fundamento.
2ª Questão:
Circulam por aí vários escritos sobre a regularidade da transacção de acções do BPN que V/Exa adquiriu. Sendo certo que as referidas acções não estavam cotadas em bolsa e portanto só poderiam ser transaccionadas por contactos directos, vulgo boca a boca, faço sobre a matéria várias perguntas:
1ª - Quem aconselhou a V/Exa tal investimento?
2ª- A quem adquiriu V/Exa as referidas acções?
3ª- Em que data, de que forma e a quem vendeu V/Exa as acções?
4ª- Sendo V/Exa um renomado economista, não estranhou um lucro de 140% numa aplicação de tão curto prazo?
3ª Questão
Tendo em atenção o que por aí circula sobre a Casa da Coelha, limito-me a fazer perguntas:
1ª- É ou não, verdade, que o negócio entre a casa de Albufeira e a casa da Coelha foi feito como permuta de imóveis do mesmo valor para evitar pagamento de impostos?
2ª- Se já foi saldada ao estado a diferença de impostos com que atraso em relação à escritura se processou a referida regularização?
3ª- É ou não verdade que as alterações nas obras feitas na casa da Coelha, nomeadamente a alteração das áreas de construção foram feitas sem conhecimento da autarquia?
4ª- A ser positiva a resposta à pergunta anterior, se já foi sanado o problema resultante de obras feitas à revelia da autarquia, em que data foi feita tal regularização e se foi feita antes ou depois das obras estarem concluídas?
5ª- Última pergunta, esta de mera curiosidade, será que V/Exa já se lembra do cartório em que foi feita a escritura?
4ª- Questão
Net, é uma questão que eu próprio lhe coloco:
Ouvi V/Exa na TV dizer que tinha uma reforma de 1300 €, que quase lhe não chegava para as despesas, passando fugazmente pela reforma do Banco de Portugal. Assim, pergunto:
1ª- Quantas reformas tem V/Exa?
2ª- De que entidades e a que anos de serviços são devidas essas reformas?
3ª- Em quantas não recebe 13º e 14º mês?
4ª- Abdicou V/Exa do ordenado de PR por iniciativa própria ou por imposição legal?
5ª Recebe ou não V/Exa alguns milhares de euros como "despesas de representação"?
Fico a aguardar a resposta de V/Exa com o desejo de que a mesma seja de tal forma conclusiva e que, se V/Exa o achar conveniente, venha acompanhada de cópias de documentos, que provem a todos os portugueses que o que por aí circula na Net, não passam de calúnias e intrigas movidas contra a impoluta figura de Sua Exa o Senhor Presidente da
República de Portugal.
A terminar e depois de recordar mais uma das suas afirmações na TV, lembro uma frase do meu avô, há muito falecido, alentejano, analfabeto e vertical:
" NÃO HÁ HOMENS MUITO OU POUCO SÉRIOS, HÁ HOMENS SÉRIOS E OUTRAS COISAS QUE PARECEM HOMENS".
Por mim, com a idade que tenho, já não preciso nem quero nascer outra vez, basta-me morrer como tenho vivido.
Sério.
Com os meus melhores cumprimentos.
José Nogueira Pardal
19/03/2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
BOA PRIMAVERA
Ora viva!
eis um voto amigo de uma excelente semana e uma excelente Primavera, com um amigo abraço electrónico a sinalizar o irredutível afecto verdadeiro e, dentro da moderação que se impõe, bem como nos limites editoriais da folha de saudações, uma ou outra partilha, sugestão ou aviso à navegação, consoantemente ;_)))
1 - um pequeno mas interessantíssimo filme da memorabilia dos Beatles, sempre de "ouver" apesar de certamente já conhecido pelos suspeitos do costume - e já agora, quem descobre ... Mick Jagger?
2 - alertas:
- há atrasado - o Público de sábado passado é imperdível, a começar pelo melhor comentário sobre os recentes temas electrizantes, de Lurdes Ferreira, jornalista experimentada e pós-graduada em economia da energia, passando pelo Pantera Negra, crónicas dos melhores cromos nacionais e uma abada à beira da humilhação, por Miguel Esteves Cardoso, a todos quantos não fazem a mínima noção do que é confeccionar o verdadeiro chá à inglesa.
- a Primavera acaba de regressar ao nosso convívio, como sempre um símbolo, promessa e certeza de renovação - mas atenção, por vezes associa-se o início da primaveril estação à data de 21 de Março mas o calendário astral esquiva-se a celebrações administrativas e, este ano, o equinócio de Primavera ocorreu a 20 de Março e bem cedinho, eram 05H14m!! hoje, às 13:00H, a EDP, a TSF e o DN oferecem a Sagração da Primavera, no Marquês de Pombal/Parque Eduardo VII, ao vivo!!!
- a Poesia celebra-se quando o poeta que há em nós quiser mas a UNESCO, há uns anos (1999, em Paris) proclamou (texto abaixo) o dia 21 de Março para celebração da Poesia: há uma extensa programação comemorativa e a folha de sexta-feira poderá seleccionar sugestões personalizadas a quem se interessar, destacando-se iniciativas nas bibliotecas municipais de Lisboa, na Faculdade de Letras e na junta de freguesia dos Olivais.
- e a 25 muda a hora, também cedinho mas com nuances - oficialmente é à 01H00m que adiantamos o relógio (quem ainda trabalhe com essa tecnologia) a 02H00m; informalmente é a altas horas do dia 24...; mas vamos lá a ser francos, na prática a hora só muda ao acordar na segunda-feira seguinte!!!
- último apontamento logístico, também já a extravasar a semana que vem e a adentrar a seguinte: dia 27 abre a bilheteira para os "Dias da música" do CCB, este ano com a vantagem (o tema forte é o canto e o encanto da voz humana) de se poder ouvir boa música em desacordo ortográfico, ou seja, adoptando a grafia que der na real graça a quem tenha mau feitio, odeie acordos e esteja no poleiro - e não acham que o galaico-português também devia ser por acordo entre dois povos?
3 - as modestíssimas dicas:
quem perdeu, sábado passado, na Fundação Gulbenkian, sábado às 14H30m, "Fernando Pessoa na Escadaria do Hall dos Congressos: A Cidade", com interpretação de Ivo Alexandre e João Reis - para ver a interessante exposição "Fernando Pessoa - Plural como o Universo recomendo o domingo, por ser gratuita a entrada - deverá talvez atender às intervenções seguintes: 25 de Março, domingo, das 19:00H às 20:00H - Todos os casados do mundo são mal casados: textos de Ovídio e Fernando Pessoa.
Dramaturgia - Inês Pedrosa
Encenação e representação - Diogo Dória; 31 de Março, sábado, das 14:30H às 18:00
A Viagem Cósmica de Pessoa – o mar, a travessia, a relação com o universo líquido. Metafísica “pessoana”.
Professora - Teresa Rita Lopes
Encenador - Nuno M. Cardoso
Atores - Albano Jerónimo e Carlos Pimenta.
e 22 de Abril, domingo, das 14:30H às 18:00
Pessoa "em pessoa": família, relações amorosas, sexualidade, morte. Ironia, desespero. A experiência de “Orpheu” – amizades e cumplicidades
Professor - Gonçalo M. Tavares
e em Setúbal? é sempre a acelerar, ó vejais:
-sexta-feira, dia 23, no MAEDS, Museu de Arqueologia e Etnologia do Distrito de Setúbal, Rosa Azevedo, editora e poetisa, dinamiza um serão sobre "novos autores portugueses".
-sábado, 24, integrado no Março Mulher, também no MAEDS, conferência sobre o papel das mulheres palestinas, mais uma oportunidade para ver 2 excelentes exposições de artes plásticas, gravuras de Ilda Reis (a primeira mulher de José Saramago) e instalação, fotografia e vídeo de Rosa Nunes, Dias Felizes.
- domingo, 25, III Encontro Livreiro na Culsete, às 15:00H
que tal???
tz
;_)))
ps - mais uns vestígios que encontrei há dias entre Miróbriga e Sines
Vestígios
noutros tempos
quando acreditávamos na existência da lua
foi-nos possível escrever poemas e
envenenávamo-nos boca a boca com o vidro moído
pelas salivas proibidas - noutros tempos
os dias corriam com a água e limpavam
os líquenes das imundas máscaras
hoje
nenhuma palavra pode ser escrita
nenhuma sílaba permanece na aridez das pedras
ou se expande pelo corpo estendido
no quarto do zinabre e do álcool - pernoita-se
onde se pode - num vocabulário reduzido e
obcessivo - até que o relâmpago fulmine a língua
e nada mais se consiga ouvir
apesar de tudo
continuamos e repetir os gestos e a beber
a serenidade da seiva - vamos pela febre
dos cedros acima - até que tocamos o místico
arbusto estelar
e
o mistério da luz fustiga-nos os olhos
numa euforia torrencial
Al-Berto
Horto de Incêndio
Proclamação da UNESCO
World Poetry Day1
The General Conference, Having considered document 30 C/82, on the proclamation of 21 March as World Poetry Day, together with the Executive Board’s decision on the subject (157 EX/Decision 3.4.2),
Endorsing the recommendations of the ad hoc meeting the conclusions of which are set out in document 157 EX/9 and which, following a detailed analysis of the state of poetry as the century draws to a close, regarded the proclamation of a day for poetry with satisfaction and enthusiasm,
Convinced that the initiative to hold a worldwide event in support of poetry would give fresh recognition and impetus to national, regional and international poetry movements,
Mindful that this event, which responds to aesthetic needs in the present-day world, must have repercussions on the promotion of linguistic diversity, since through poetry endangered languages
will have greater opportunities to express themselves within their respective communities,
Mindful also that a societal movement towards the recognition of ancestral values entails a return to the oral tradition and acceptance of language as a factor contributing to the socialization and structuring of the human individual, and that such a movement, which could help the young to rediscover basic values, enables them to come face to face with themselves,
Recalling that, since poetry is an art rooted both in the written text and in the spoken word, any action to promote it should be conducive to an intensification of international intercultural exchanges,
1. Proclaims 21 March as World Poetry Day;
2. Invites the Member States to take an active part in celebrating this Day, at both local and national level, with the active participation of National Commissions, non-governmental organizations and the public and private institutions concerned (schools, municipalities, poetic communities, museums, cultural associations, publishing houses, local authorities and so on);
3. Invites the Director-General to encourage and support all national, regional and international initiatives taken in this respect.
eis um voto amigo de uma excelente semana e uma excelente Primavera, com um amigo abraço electrónico a sinalizar o irredutível afecto verdadeiro e, dentro da moderação que se impõe, bem como nos limites editoriais da folha de saudações, uma ou outra partilha, sugestão ou aviso à navegação, consoantemente ;_)))
1 - um pequeno mas interessantíssimo filme da memorabilia dos Beatles, sempre de "ouver" apesar de certamente já conhecido pelos suspeitos do costume - e já agora, quem descobre ... Mick Jagger?
2 - alertas:
- há atrasado - o Público de sábado passado é imperdível, a começar pelo melhor comentário sobre os recentes temas electrizantes, de Lurdes Ferreira, jornalista experimentada e pós-graduada em economia da energia, passando pelo Pantera Negra, crónicas dos melhores cromos nacionais e uma abada à beira da humilhação, por Miguel Esteves Cardoso, a todos quantos não fazem a mínima noção do que é confeccionar o verdadeiro chá à inglesa.
- a Primavera acaba de regressar ao nosso convívio, como sempre um símbolo, promessa e certeza de renovação - mas atenção, por vezes associa-se o início da primaveril estação à data de 21 de Março mas o calendário astral esquiva-se a celebrações administrativas e, este ano, o equinócio de Primavera ocorreu a 20 de Março e bem cedinho, eram 05H14m!! hoje, às 13:00H, a EDP, a TSF e o DN oferecem a Sagração da Primavera, no Marquês de Pombal/Parque Eduardo VII, ao vivo!!!
- a Poesia celebra-se quando o poeta que há em nós quiser mas a UNESCO, há uns anos (1999, em Paris) proclamou (texto abaixo) o dia 21 de Março para celebração da Poesia: há uma extensa programação comemorativa e a folha de sexta-feira poderá seleccionar sugestões personalizadas a quem se interessar, destacando-se iniciativas nas bibliotecas municipais de Lisboa, na Faculdade de Letras e na junta de freguesia dos Olivais.
- e a 25 muda a hora, também cedinho mas com nuances - oficialmente é à 01H00m que adiantamos o relógio (quem ainda trabalhe com essa tecnologia) a 02H00m; informalmente é a altas horas do dia 24...; mas vamos lá a ser francos, na prática a hora só muda ao acordar na segunda-feira seguinte!!!
- último apontamento logístico, também já a extravasar a semana que vem e a adentrar a seguinte: dia 27 abre a bilheteira para os "Dias da música" do CCB, este ano com a vantagem (o tema forte é o canto e o encanto da voz humana) de se poder ouvir boa música em desacordo ortográfico, ou seja, adoptando a grafia que der na real graça a quem tenha mau feitio, odeie acordos e esteja no poleiro - e não acham que o galaico-português também devia ser por acordo entre dois povos?
3 - as modestíssimas dicas:
quem perdeu, sábado passado, na Fundação Gulbenkian, sábado às 14H30m, "Fernando Pessoa na Escadaria do Hall dos Congressos: A Cidade", com interpretação de Ivo Alexandre e João Reis - para ver a interessante exposição "Fernando Pessoa - Plural como o Universo recomendo o domingo, por ser gratuita a entrada - deverá talvez atender às intervenções seguintes: 25 de Março, domingo, das 19:00H às 20:00H - Todos os casados do mundo são mal casados: textos de Ovídio e Fernando Pessoa.
Dramaturgia - Inês Pedrosa
Encenação e representação - Diogo Dória; 31 de Março, sábado, das 14:30H às 18:00
A Viagem Cósmica de Pessoa – o mar, a travessia, a relação com o universo líquido. Metafísica “pessoana”.
Professora - Teresa Rita Lopes
Encenador - Nuno M. Cardoso
Atores - Albano Jerónimo e Carlos Pimenta.
e 22 de Abril, domingo, das 14:30H às 18:00
Pessoa "em pessoa": família, relações amorosas, sexualidade, morte. Ironia, desespero. A experiência de “Orpheu” – amizades e cumplicidades
Professor - Gonçalo M. Tavares
e em Setúbal? é sempre a acelerar, ó vejais:
-sexta-feira, dia 23, no MAEDS, Museu de Arqueologia e Etnologia do Distrito de Setúbal, Rosa Azevedo, editora e poetisa, dinamiza um serão sobre "novos autores portugueses".
-sábado, 24, integrado no Março Mulher, também no MAEDS, conferência sobre o papel das mulheres palestinas, mais uma oportunidade para ver 2 excelentes exposições de artes plásticas, gravuras de Ilda Reis (a primeira mulher de José Saramago) e instalação, fotografia e vídeo de Rosa Nunes, Dias Felizes.
- domingo, 25, III Encontro Livreiro na Culsete, às 15:00H
que tal???
tz
;_)))
ps - mais uns vestígios que encontrei há dias entre Miróbriga e Sines
Vestígios
noutros tempos
quando acreditávamos na existência da lua
foi-nos possível escrever poemas e
envenenávamo-nos boca a boca com o vidro moído
pelas salivas proibidas - noutros tempos
os dias corriam com a água e limpavam
os líquenes das imundas máscaras
hoje
nenhuma palavra pode ser escrita
nenhuma sílaba permanece na aridez das pedras
ou se expande pelo corpo estendido
no quarto do zinabre e do álcool - pernoita-se
onde se pode - num vocabulário reduzido e
obcessivo - até que o relâmpago fulmine a língua
e nada mais se consiga ouvir
apesar de tudo
continuamos e repetir os gestos e a beber
a serenidade da seiva - vamos pela febre
dos cedros acima - até que tocamos o místico
arbusto estelar
e
o mistério da luz fustiga-nos os olhos
numa euforia torrencial
Al-Berto
Horto de Incêndio
Proclamação da UNESCO
World Poetry Day1
The General Conference, Having considered document 30 C/82, on the proclamation of 21 March as World Poetry Day, together with the Executive Board’s decision on the subject (157 EX/Decision 3.4.2),
Endorsing the recommendations of the ad hoc meeting the conclusions of which are set out in document 157 EX/9 and which, following a detailed analysis of the state of poetry as the century draws to a close, regarded the proclamation of a day for poetry with satisfaction and enthusiasm,
Convinced that the initiative to hold a worldwide event in support of poetry would give fresh recognition and impetus to national, regional and international poetry movements,
Mindful that this event, which responds to aesthetic needs in the present-day world, must have repercussions on the promotion of linguistic diversity, since through poetry endangered languages
will have greater opportunities to express themselves within their respective communities,
Mindful also that a societal movement towards the recognition of ancestral values entails a return to the oral tradition and acceptance of language as a factor contributing to the socialization and structuring of the human individual, and that such a movement, which could help the young to rediscover basic values, enables them to come face to face with themselves,
Recalling that, since poetry is an art rooted both in the written text and in the spoken word, any action to promote it should be conducive to an intensification of international intercultural exchanges,
1. Proclaims 21 March as World Poetry Day;
2. Invites the Member States to take an active part in celebrating this Day, at both local and national level, with the active participation of National Commissions, non-governmental organizations and the public and private institutions concerned (schools, municipalities, poetic communities, museums, cultural associations, publishing houses, local authorities and so on);
3. Invites the Director-General to encourage and support all national, regional and international initiatives taken in this respect.
O PROFETA ZECA DIZIA "ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA"
É uma manada de vampiros, incluindo os activos e os passivos !!!
E faltam aqui as empresas públicas, as regionais e as municipais, onde há mais boys por m2 e acumulam milhões de prejuízo , mas tratam os servidores como príncipes !!!!!!
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CATEDRAIS PORTUGUESAS
Visita 360º a algumas catedrais portuguesas
Visita 360º a algumas catedrais portuguesas
Uma bela forma de visitar as nossas Catedrais, sem sair de casa...
Zoom espectacular...
Ao vivo não se consegue ver tanto pormenor...
Sempre abertas ao público, sem filas e sem custos...
Por enquanto apenas 12 disponíveis...
Link de acesso
http://www.rotadascatedrais.com/pt/visitas-virtuais
Visita 360º a algumas catedrais portuguesas
Uma bela forma de visitar as nossas Catedrais, sem sair de casa...
Zoom espectacular...
Ao vivo não se consegue ver tanto pormenor...
Sempre abertas ao público, sem filas e sem custos...
Por enquanto apenas 12 disponíveis...
Link de acesso
http://www.rotadascatedrais.com/pt/visitas-virtuais
Visita Virtual 360º
As Catedrais de Portugal constituem um tecido essencial de memória e de identidade. |
21 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA POESIA
Caro(a) Amigo(a),
No Dia Mundial da Poesia, um bom pretexto para a lermos. Ou para nos
deixarmos levar por ela. Proponho "Louvor da Poesia", um título que
diz tudo. Que pode ler em
http://nestahora.blogspot.pt/2012/03/no-dia-mundial-da-poesia-com-sebastiao.html
com a companhia do manuscrito que a viu nascer e tudo!...
Fica o convite!
Saudações amigas.
jrr
Sebastião da Gama
No Dia Mundial da Poesia, um bom pretexto para a lermos. Ou para nos
deixarmos levar por ela. Proponho "Louvor da Poesia", um título que
diz tudo. Que pode ler em
http://nestahora.blogspot.pt/2012/03/no-dia-mundial-da-poesia-com-sebastiao.html
com a companhia do manuscrito que a viu nascer e tudo!...
Fica o convite!
Saudações amigas.
jrr
Sebastião da Gama
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 — Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comerciale em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal motivada pela tuberculose.
Fundador da Liga para a Protecção da Natureza em 1948.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de Junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comerciale em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal motivada pela tuberculose.
Fundador da Liga para a Protecção da Natureza em 1948.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de Junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
terça-feira, 20 de março de 2012
"ZÉ MALUCO" UMA FIGURA TÍPICA DE SETÚBAL
Foi já ao fim da noite que tive conhecimento do óbito através de um "alerta" dado pelo nosso antigo aluno Rui Farinho.
Permito-me transcrever esse breve "apontamento" que o Rui Farinho "pôs a correr" no Facebook. Espero que o Rui não leve a mal que eu utilize aqui as suas palavras cheias de pesar... e de carinho.
.
"Não é de mais lembrar o Zé Maluco, no dia em que ele resolveu perder a aposta. Porque as outras vezes em que o viram perder, era bluff. Foi sempre livre enquanto conseguiu. Possivelmente, nunca fez mal a qualquer espécie vertebrada. Só se visse alguém molestar um gato. Ouvi da boca dele
" quem quer fazer mal a um gato, dê-me antes uma chapada na cara."
Congeminou as apostas mais incríveis que se pode imaginar. Jogava bilhar só com um braço, quando podia jogar com os dois, para poder fazer disso um factor em jogo na aposta. Poucos no mundo jogariam matraquilhos como ele, quando tinha os seus trinta e tal anos de idade, e bisca de 9 então, dizia ele, "podem dar a volta ao mundo, que não encontram ninguèm que ganhe ao Zé Maluco". Já velho, começou a ser referido nos jornais locais como o Zé dos gatos, talvez porque os jovens escribas pensassem que "Maluco" era ofensivo para aquele velhinho. Mas "Maluco" foi sempre um título para o Zé. De que ele se afirmava e orgulhava. Faleceu hoje o senhor José Maria Tavares. O Zé Maluco fica cá para sempre. Quem dera que muitos mais Malucos andassem entre nós e nos ensinassem o que de bom a vida tem.
Analfabetos ou catedráticos, sem abrigo ou a morar em condomínio fechado, religiosos ou ateus, abstémios ou bêbados, desde que fazendo do mundo um sítio porreiro para passar uma boa temporada. Como o Zé fez. Fiquemos bem alerta com os Não Malucos!"
OS ESTADOS UNIDOS TÊM MUITOS DEFEITOS, MAS OS POLÍTICOS CORRUPTOS SÃO TRATADOS ASSIM.
E QUE TAL ALTERAR A LEI EM PORTUGAL PARA RETIRARMOS A IMUNIDADE
AOS POLÍTICOS?
QUEM NÃO DEVE NÃO TEME!
IMUNIDADE COM QUE FIM?
NO MÍNIMO, A IMUNIDADE É SUSPEITA.
O CONGRESSO DO SINDICATO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Um congresso histórico
Publicado em 2012-03-12 - JNO recente congresso do sindicato do Ministério Público, realizado num hotel de cinco estrelas de Vilamoura, no Algarve, mostra bem a degenerescência moral que atingiu esta magistratura ou, pelo menos, a sua fação hegemónica. Para realizar o sinédrio, os magistrados dirigentes sindicais não hesitaram em pedir dinheiro a várias empresas, incluindo bancos outrora indiciados de envolvimento em atividades ilícitas. Com efeito, o congresso contou com o «alto patrocínio» do Banco Espírito Santo e do Montepio, dois bancos envolvidos na célebre «Operação Furacão» - o primeiro diretamente e o segundo porque comprou um banco envolvido, o Finibanco. Além disso, o congresso teve também o «alto patrocínio» da companhia de seguros Império Bonança, bem como o patrocínio oficial da Caixa Geral de Depósitos e da Coimbra Editora e ainda o patrocínio do BPI e dos Cafés Delta, entre outros.
Os procuradores sindicalistas reuniram assim um vasto conjunto de apoios financeiros que lhes permitiram não só realizar o congresso mas sobretudo oferecer um luxuoso programa social para acompanhantes e congressistas que incluiu um cruzeiro pela costa algarvia, almoços e jantares em hotéis de cinco estrelas, passeios diversos e provas de produtos regionais e, por fim, dar as sobras dessa abastança a uma instituição privada sem fins lucrativos como é a Fundação António Aleixo. Eles não hesitaram em pedir dinheiro a entidades suspeitas de crimes económicos graves para agradar aos convidados entre os quais diretores de órgãos de informação que permanentemente violam o segredo de justiça. Como é possível pedir dinheiro para pagar um programa social principesco, manifestamente fora do alcance económico dos seus organizadores, concebido para aliciar colegas e convidados a participarem no evento?
A propósito destes patrocínios, Vital Moreira interrogava, recentemente, no seu blogue «Causa Nossa»: «Não restará nestes sindicalistas judiciais um mínimo de sentido deontológico sobre a incompatibilidade entre a sua função e o financiamento alheio dos seus eventos sindicais? Não se deram conta de que se amanhã um dos seus generosos financiadores deixar de ser investigado ou acusado de alguma infração penal que lhe seja assacada, tal pode lançar a dúvida sobre a sua isenção»?
Com que cara é que magistrados do MP vão pedir dinheiro a um banco envolvido na «Operação Furacão» e ainda suspeito de corromper políticos no caso do abate de sobreiros da Herdade da Vargem, em Benavente, e indiciado por ter feito desaparecer nas suas filiais internacionais o rasto de cerca de 30 milhões de euros, alegadamente pagos como comissões pela compra, pelo Estado português, de dois submarinos a um consórcio alemão?
Diz o artigo 373º n.oº 2 do Código Penal que comete o crime de corrupção passiva para ato lícito quem «por si, ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, sem que lhe seja devida, vantagem patrimonial ou não patrimonial de pessoa que perante ele tenha tido, tenha ou venha a ter qualquer pretensão dependente do exercício das suas funções públicas». Será que esta norma só não se aplica a magistrados? Será que nenhum dos patrocinadores teve no passado alguma pretensão dependente do exercício das funções dos magistrados do MP? Claro que sim. E houve até situações, no âmbito da «Operação Furacão», em que o procurador titular do processo defendeu teses mais favoráveis aos arguidos do que a do próprio juiz de instrução.
Sublinhe-se que o MP perseguiu criminalmente alguns médicos a quem acusou de terem solicitado e aceite patrocínios da indústria farmacêutica, alguns deles para poderem participar em congressos. Então os magistrados do MP podem fazer o mesmo sem quaisquer consequências?
Seja como for, os procuradores que estiveram no congresso, no mínimo, não deverão no futuro intervir em processos em que sejam partes quaisquer das empresas patrocinadoras do evento, pois tal constituirá «motivo, sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a sua imparcialidade», nos termos dos artigos 43º n.oº 1 e 4 e 54, n.oº 1 do Código de Processo Penal.
Não há dúvidas de que este congresso vai ficar na história.
Um congresso histórico - A. Marinho e Pinto
BEM-VINDOS A PORTUGAL
Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas.
Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra).
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano.
E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico (Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores selecções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).
Este país é Portugal.
Tem tudo o que está escrito acima, que tem ainda muito mais ...um povo maravilhoso... ...mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, óptima gastronomia. .....
Mas que não pode ter tudo bom !!!...
Tem a pior e mais corrupta classe política que se conhece a seguir aos países de 3º Mundo !!
Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL
CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA CAVACO SILVA
Há muito, muito tempo, nos dias depois que Abril floriu e a Europa se abriu de par em par, foi V.Exa por mandato popular encarregue de nos fazer fruir dessa Europa do Mercado Comum, clube dos ricos a que iludidos aderimos, fiados no dinheiro fácil do FEDER, do FEOGA, das ajudas de coesão (FUNDO DE COESÃO) e demais liberalidades que, pouco acostumados, aceitámos de olhar reluzente, estranhando como fácil e rápido era passar de rincão estagnado e órfão do Império para a mesa dos poderosos que, qual varinha mágica, nos multiplicariam as estradas, aumentariam os direitos, facilitariam o crédito e conduziriam ao Olimpo até aí inatingível do mundo desenvolvido.
Havia pequenos senãos, arrancar vinhas, abater barcos, não empatar quem produzisse tomate em Itália ou conservas em Marrocos, coisa pouca e necessária por via da previdente PAC, mas, estando o cheque passado e com cobertura, de inauguração em inauguração, o país antes incrédulo, crescia, dava formação a jovens, animava a construção civil , os resorts de Punta Cana e os veículos topo de gama do momento.
Do alto do púlpito que fora do velho Botas, V.Exa passaria à História como o Modernizador, campeão do empreendedorismo, símbolo da devoção à causa pública, estóico servidor do povo a partir da marquise esconsa da casa da Rua do Possôlo. Era o aplicado aluno de Bruxelas, o exemplo a seguir no Mediterrâneo, o desbravador do progresso, com o mapa de estradas do ACP permanentemente desactualizado.
O tecido empresarial crescia, com pés de barro e frágeis sapatas, mas que interessava, havia pão e circo, CCB e Expo, pontes e viadutos, Fundo Social Europeu e tudo o que mais se quisesse imaginar, à sombra de bafejados oásis de leite e mel, Continentes e Amoreiras, e mais catedrais escancaradas com um simples cartão Visa.
Ao fim de dez anos, um pouco mais que o Criador ao fim de sete, vendo a Obra pronta, V.Exa descansou, e retirou-se. Tentou Belém, mas ingrato, o povo condenou-o a anos no deserto, enquanto aprendizes prosseguiam a sanha fontista e inebriante erguida atrás dos cantos de sereia, apelando ao esbanjamento e luxúria.
No início do novo século, preocupantes sinais do Purgatório indicaram fragilidades na Obra, mas jorrando fundos e verbas, coisa de temerários do Restelo se lhe chamou. À porta estava o novo bezerro de ouro, o euro, a moeda dos fortes, e fortes agora com ela seguiríamos, poderosos, iguais.
Do retiro tranquilo, à sombra da modesta reforma de servidor do Estado, livros e loas emulando as virtudes do novo filão foram por V.Exa endossados , qual pitonisa dos futuros que cantam, sob o euro sem nódoa, moeda de fortes e milagreiro caminho para o glorioso domínio da Europa.
Migalha a migalha, bitaite a bitaite, foi V.Exa pacientemente cozendo o seu novelo, até que, uma bela manhã de nevoeiro, do púlpito do CCB, filho da dilecta obra, anunciou aos atarantados povos estar de volta, pronto a servir.
Não que as gentes o merecessem, mas o país reclamava seriedade, contenção, morgados do Algarve em vez de ostras socialistas.
Seria o supremo trono agora, com os guisados da Maria e o apoio de esforçados amigos que, fruto de muito suor e trabalho, haviam vingado no exigente mundo dos negócios, em prol do progresso e do desenvolvimento do país.
Salivando o povo à passagem do Mestre, regressado dos mortos, sem escolhos o conduziram a Belém, onde petiscando umas pataniscas e bolo-rei sem fava, presidiria, qual reitor, às traquinices dos pupilos, por veladas e paternais palavras ameaçando reguadas ou castigos contra a parede.
E não contentes, o repetiram segunda vez, e V. Exa, com pungente sacrifício lá continuou aquilíneo cônsul da república, perorando homilias nos dias da pátria e avisando ameaçador contra os perigos e tormentas que os irrequietos alunos não logravam conter.
Que preciso era voltar à terra e ao arado, à faina e à vindima, vaticinou V.Exa, coveiro das hortas e traineiras; que chegava de obras faraónicas, alertou, qual faraó de Boliqueime e campeão do betão; que chegava de sacrifícios, estando uns ao leme, para logo aconselhar conformismo e paciência mal mudou o piloto.
Eremita das fragas, paroquial chefe de família, personagem de Camilo e Agustina, desprezando os políticos profissionais mas esquecendo que por junto é o profissional da política há mais anos no poder, preside hoje V.Exa ao país ingrato que, em vinte anos, qual bruxedo ou mau olhado, lhe destruiu a obra feita, como vil criatura que desperta do covil se virou contra o criador, hoje apenas pálida esfinge, arrastando-se entre a solidão de Belém e prosaicas cerimónias com bombeiros e ranchos.
Trinta anos, leva em cena a peça de V.Exa no palco da política, com grandes enchentes no início e grupos arregimentados e idosos na actualidade.
Mas, chegando ao fim o terceiro acto, longe da epopeia em que o Bem vence o Mal e todos ficam felizes para sempre, tema V.Exa pelo juízo da História, que, caridosa, talvez em duas linhas de rodapé recorde um fugaz Aníbal, amante de bolo-rei e desconhecedor dos Lusíadas, que durante uns anos pairou como Midas multiplicador e hoje mais não é que um aflito Hamlet nas muralhas de Elsinore, transformado que foi o ouro do bezerro em serradura e sobrevivendo pusilâmine como cinzento Chefe do estado a que isto chegou, não obstante a convicção, que acredito tenha, de ter feito o seu melhor.
Respeitoso e Suburbano, devidamente autorizado pela Sacrossanta Troika,
António Maria dos Santos
Sobrevivente (ainda) do Cataclismo de 2011
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente.
E pela mesma razão."
EÇA DE QUEIROZ
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