| |||||||
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
O DITADOR SALAZAR ADORA ISTO...
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Jesus Cristo (JC), cansado do tédio do Paraíso, resolveu voltar à terra para fazer o bem. Procurou o melhor lugar para descer e optou pelo Hospital de S. Francisco Xavier, onde viu um médico a trabalhar há muitas horas e a morrer de cansaço.
Para não atrair as atenções, decidiu ir vestido de médico. JC entrou de bata, passando pela fila de pacientes no corredor, até atingir o gabinete do médico. Os pacientes viram e comentaram:
- Olha, vai mudar o turno...
JC entrou na sala e disse ao médico que podia sair, dado que ele mesmo iria assegurar o serviço. E, decidido, gritou:
- O PRÓXIMO!
Entrou no gabinete um homem paraplégico que se deslocava numa cadeira de rodas. JC levantou-se, olhou bem para o homem e com a palma da mão direita sobre a sua cabeça disse:
- LEVANTA-TE E ANDA!
O homem levantou-se, andou e saiu do gabinete empurrando a cadeira de rodas. Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou:
- Que tal é o médico novo?
Ele respondeu:
- Igualzinho aos outros...nem exames, nem análises, nem medicamentos...nada! Só querem é despachar...
HÁ ALGO DE PATOLÓGICO NA PERSONALIDADE DESTE PRIMEIRO-MINISTRO
1.
Miguel Urbano Rodrigues - Publicado em Domingo, 13 Outubro 2013 13:05
"É difícil expressar o que senti ao acompanhar o programa da RTP em que Passos Coelho respondeu a pergun...tas de 20 cidadãos convidados por aquela emissora de televisão.
Alguns camaradas tendem a ver no atual Primeiro-ministro uma caricatura de Maquiavel sem a inteligência do autor do Príncipe.
Não os acompanho. A sua intervenção no referido programa permitiu-me confirmar a opinião que formei do político e do homem.
É minha convicção de que não pretende enganar o povo porque não tem consciência do papel que desempenha no exercício do poder político.
Passos faz-me recordar aquilo a que a escritora sionista estadunidense Hannah Arendt chamou a banalidade do mal no seu livro sobre o julgamento de Eichmann. Mas, diferentemente dos carrascos nazis que de consciência tranquila praticavam rotineiramente crimes medonhos cumprindo ordens, o Primeiro-ministro julga-se investido de uma tarefa histórica. É ele quem, a serviço de um poder estrangeiro, elabora o plano para a execução dos crimes de que é vitima o povo português. Sente orgulho como intermediário.
Vê-se como um predestinado incumbido da missão de salvar a pátria do atoleiro em que se encontrava quando, por via eleitoral, recebeu as insígnias do poder político.
Admito que não tem a noção do mal que semeia.
A ideia que faz de si próprio melhorou provavelmente com a autoavaliação do seu desempenho no indecoroso programa, montado pela RTP para lhe envernizar a imagem que projeta através da resposta a perguntas quase todas inofensivas. A maioria, formulada por cidadãos sem experiência política, incidiu sobre temas. pontuais ou locais. Quase não foi questionado sobre a governação catastrófica da equipa a que preside, tendo Portas por lugar-tenente.
Registei apenas duas exceções: a primeira e a última perguntas.
A primeira incidiu sobre as suas insanáveis contradições e incoerência: incumprimento de compromissos assumidos, e o hábito banalizado de impor hoje o que na véspera garantia que jamais faria. Na última perguntaram-lhe se acredita ter condições mínimas para se manter à frente do governo após o desastre a que conduziu o país.
A ambas as questões respondeu eufórico, como um irresponsável. Aproveitou a primeira, para, numa pirueta, ignorando-lhe o conteúdo, repetir o seu bolorento e monocórdico discurso sobre os benefícios futuros da sua política de austeridade. O auditório (100 cidadãos selecionados pela RTP) teve de ouvir a lengalenga sobre os «sacrifícios» e a forma compreensiva (na sua opinião) como o povo os aceita, a sua certeza de que o país está a caminho de vencer a crise. Manifestou alegria por indicadores fantasistas sobre a diminuição do desemprego e o crescimento da economia e a iminência de investimentos que(afirma) irão em breve chover sobre Portugal,etc,etc.
A última pergunta ofereceu-lhe a oportunidade de esboçar o autoelogio ditirâmbico da sua governação.
Foi categórico sobre a sua permanência no poder. Claro que fica. Conforta-o a certeza de que um dia, talvez não distante, o povo, finalmente grato, reconhecerá o significado histórico da sua obra.
Não é homem de dúvidas. Falou com a altivez de Júlio César ao dirigir-se ao Senado no regresso triunfal a Roma depois de ter derrotado Pompeu em Farsala. Parecia, pela fogosidade, assumir o orgulho de Cromwell ao prever no Parlamento britânico que as suas reformas seriam o alicerce da futura grandeza da Inglaterra.
A VOCAÇÃO PARA A TIRANIA
Como é possível termos chegado a este pantanal, perguntam hoje, angustiados mas perplexos, milhões de portugueses. Como pôde esse homem e a sua equipa de inimigos do povo semear tanta destruição em menos de dois anos?
Há políticos maléficos, mas que são dotados de uma grande inteligência.
Não é o caso de Passos. Além de inculto, é pouco inteligente. Mas não se apercebe da sua pequena dimensão humana e intelectual. Crê, repito, que está a fazer grandes coisas.
Ao fechar o televisor, meditei sobre a farsa a que tinha assistido.
Em Portugal cresce agora, a cada dia, a indignação provocada por uma política de desprezo pelo povo trabalhador, política que arruinou o pais e tripudia impunemente sobre direitos e garantias constitucionais.
O protesto nas ruas e lugares de trabalho adquiriu carácter permanente, abrangendo camadas da população que tradicionalmente não participavam em greves e manifestações. Mas essa rutura de mecanismos de alienação não é generalizada.
A tomada de consciência das massas brota da conclusão, filha do sofrimento, de que isto não pode continuar como está, pelo que é urgente correr com este governo de pesadelo.
O alargamento da frente de luta é ainda, contudo, insuficiente. Uma parcela ponderável da população não participa da mobilização contra o monstruoso sistema de poder implantado no país.
A comunicação social, controlada pela engrenagem do grande capital, em vez de contribuir para ascensão das lutas populares, cumpre um papel desmobilizador. Os jornais ditos de referência, a televisão e a radio criticam com displicência a obra devastadora de Passos & Companhia, mas não lhe contestam a legitimidade para a prosseguir.
Nesse jogo de astucias, o papel dos comentadores e analistas políticos -quase todos gente ligada ao poder- favorece a tendência de faixas importantes da população para aceitar com resignação, quase como fatalidade, a destruição do país.
Muitos cidadãos que condenam e desaprovam o desgoverno permanecem passivos. Cruzam os braços perante um suposto inelutável. Estabelecem clivagens entre os ministros. Alguns surgem-lhes no quotidiano como pessoas normais, ate bondosas.
Esses portugueses que assistem sem participar são, afinal, iludidos pela banalidade do mal.
Já lembrava Cervantes no Dom Quixote que a diferença entre el cuerdo y el loco é menos transparente do que muita gente imagina. Em muitos casos não é facilmente identificável.
Os inimigos do povo, encastelados no governo, recolhem os benefícios do conformismo de milhares de portugueses.
Contemplar esse bando de políticos a tal como é e não como, mascarado, se retrata e exibe, tornou-se hoje, uma necessidade.
Contrariamente a Portas, perverso e maléfico, mas dotado intelectualmente- Passos, repito, é pouco inteligente.
Não consegue sequer disfarçar o seu pendor para métodos autocráticos. Abomina a Constituição, desrespeita-a, viola-a com frequência. Desejaria poder despedaçá-la, revogá-la, mas não pode.
Enche diariamente a boca com a palavra democracia, apesar de incompatível com ela.
Há algo de patológico na personalidade deste primeiro-ministro.
Identifico nele uma frustração indisfarçável por não estar ao seu alcance governar no quadro institucional do regime para o qual está vocacionado: a ditadura!"
Vila Nova de Gaia, 10 de Outubro de 2013
http://www.diarioliberdade.org/component/comprofiler/userprofile/miguel.htmlVer mais
terça-feira, 29 de outubro de 2013
JÁ ENCONTRARAM ALGUM MINISTRO PORTUGUÊS NO METRO?
Os nossos são muito mais finos ...
Os nossos não têm culpa! Nunca ninguém lhes mostrou um autocarro, um elétrico nem o metropolitano!...
O primeiro ministro britânico, David Cameron, desloca-se de metro e, neste dia, não encontrou sequer lugar sentado.
David Cameron frequentou Eaton, colégio privado de rapazes, considerado o melhor de Inglaterra, onde andaram vários Primeiros Ministros e os príncipes William e Harry.
É formado pela Universidade de Oxford, sobejamente conhecida, não necessitando de adjectivos.
E altamente qualificado não lhe faltando mestrados e mestrados.
Tem sido um Primeiro Ministro de mão cheia, batendo o pé a Bruxelas sempre que é preciso defender o seu povo e seu Pais!
Tem punhos de ferro! ACHO QUE JÁ MERECIA UM CARRO e MOTORISTA!!!
Como curiosidade, vem-me á lembrança que nos Países Nórdicos, os governantes e os deputados andam no meio do povo, nos transportes públicos e não têm nem metade das mordomias dos nossos queridos representantes parlamentares.
Até o rei norueguês andava nos transportes públicos até há bem pouco tempo(até ao ataque que vitimou mais de 70 cidadãos)!!!
O que vale é que nós somos ricos e enche-nos de orgulho o pagar todos aqueles carros (salvo erro , cerca de 250), topo da gama e seus magníficos chauffeurs.
Queremos que os nossos membros do governo e deputados se desloquem confortavelmente e com a máxima segurança!
Partilhem se acham que em Portugal os políticos deviam seguir o mesmo exemplo e digam-nos: - Já encontraram algum ministro português no metro?
Os nossos não têm culpa! Nunca ninguém lhes mostrou um autocarro, um elétrico nem o metropolitano!...
O primeiro ministro britânico, David Cameron, desloca-se de metro e, neste dia, não encontrou sequer lugar sentado.
David Cameron frequentou Eaton, colégio privado de rapazes, considerado o melhor de Inglaterra, onde andaram vários Primeiros Ministros e os príncipes William e Harry.
É formado pela Universidade de Oxford, sobejamente conhecida, não necessitando de adjectivos.
E altamente qualificado não lhe faltando mestrados e mestrados.
Tem sido um Primeiro Ministro de mão cheia, batendo o pé a Bruxelas sempre que é preciso defender o seu povo e seu Pais!
Tem punhos de ferro! ACHO QUE JÁ MERECIA UM CARRO e MOTORISTA!!!
Como curiosidade, vem-me á lembrança que nos Países Nórdicos, os governantes e os deputados andam no meio do povo, nos transportes públicos e não têm nem metade das mordomias dos nossos queridos representantes parlamentares.
Até o rei norueguês andava nos transportes públicos até há bem pouco tempo(até ao ataque que vitimou mais de 70 cidadãos)!!!
O que vale é que nós somos ricos e enche-nos de orgulho o pagar todos aqueles carros (salvo erro , cerca de 250), topo da gama e seus magníficos chauffeurs.
Queremos que os nossos membros do governo e deputados se desloquem confortavelmente e com a máxima segurança!
Partilhem se acham que em Portugal os políticos deviam seguir o mesmo exemplo e digam-nos: - Já encontraram algum ministro português no metro?
A ORIGEM DA BURKA
a origem da burca
A origem da burca
A burka, traje islâmico que cobre o rosto e corpo da mulher, tem a sua origem num culto à divindade Astarte, deusa do amor, da fertilidade e da sexualidade, na antiga Mesopotâmia.
Em homenagem à deusa do amor físico, todas as mulheres, sem exceção, tinham de se prostituir uma vez por ano, nos bosques sagrados em redor do templo da deusa.
Para cumprirem o preceito divino sem serem reconhecidas, as mulheres de alta sociedade acostumaram-se a usar um longo véu em proteção da sua identidade.
Com base nessa origem histórica, Mustapha Kemal Atatürk, fundador da moderna Turquia (1923 – 1938), no quadro das profundas e revolucionárias reformas políticas, económica e culturais, que introduziu no país, desejoso de acabar de uma por todas com a burka, serviu-se de uma brilhante astúcia para calar a boca dos fundamentalistas da época.
Pôs definitivamente um fim à burka na Turquia com uma simples lei que determinava o seguinte:
«Com efeito imediato, todas as mulheres turcas têm o direito de se vestir como quiserem, no entanto todas as prostitutas devem usar a burka».
No dia seguinte, ninguém mais viu a burka na Turquia.
Essa lei ainda se mantém em vigor.
A burka, traje islâmico que cobre o rosto e corpo da mulher, tem a sua origem num culto à divindade Astarte, deusa do amor, da fertilidade e da sexualidade, na antiga Mesopotâmia.
Em homenagem à deusa do amor físico, todas as mulheres, sem exceção, tinham de se prostituir uma vez por ano, nos bosques sagrados em redor do templo da deusa.
Para cumprirem o preceito divino sem serem reconhecidas, as mulheres de alta sociedade acostumaram-se a usar um longo véu em proteção da sua identidade.
Com base nessa origem histórica, Mustapha Kemal Atatürk, fundador da moderna Turquia (1923 – 1938), no quadro das profundas e revolucionárias reformas políticas, económica e culturais, que introduziu no país, desejoso de acabar de uma por todas com a burka, serviu-se de uma brilhante astúcia para calar a boca dos fundamentalistas da época.
Pôs definitivamente um fim à burka na Turquia com uma simples lei que determinava o seguinte:
«Com efeito imediato, todas as mulheres turcas têm o direito de se vestir como quiserem, no entanto todas as prostitutas devem usar a burka».
No dia seguinte, ninguém mais viu a burka na Turquia.
Essa lei ainda se mantém em vigor.
ANGOLA-GENERAL KANGAMBA ACUSADO NO BRASIL DE TRÁFICO SEXUAL MAS O VISADO DESMENTE
Bento Kangamba (Angola) processado por trafico sexual no Brasil
Fonte: Jornal Estado de S. Paulo
A Polícia Federal brasileira acusou Bento Kangamba, general e empresário angolano casado com uma sobrinha do presidente de Angola, de chefiar esquema internacional de tráfico de mulheres do Brasil para África do Sul, Portugal, Angola e Áustria.
Segundo a imprensa local, numa Operação denominada «Garina», deflagrada nessa quinta-feira, 24, a Polícia Federal do Brasil pediu e a Justiça concedeu a prisão do general Bento dos Santos Kangamba, caso ele desembarque no Brasil, e incluiu seu nome e o de um comparsa na lista de procurados da Interpol.
Chamado de "tio Bento" ou "tio Chico" pelos integrantes da quadrilha, o general é casado com uma filha de Avelino dos Santos, irmão do presidente.
Presidente do grupo Kabuscorp, um complexo industrial com sede em Angola, o general também é influente no mundo dos negócios. Kangamba é o maior patrocinador do Vitória Sport Clube, da primeira divisão de Portugal, e tem, ainda, um time de futebol no país africano. Duas atividades usadas na lavagem de dinheiro do crime organizado.
O Jornal Estado de S. Paulo apurou que o braço do esquema do general no Brasil é Wellington Eduardo Santos de Sousa, que a PF identificou nos relatórios de inteligência como Latino, um ex-pagodeiro da banda Desejos.
Em um ano de investigação, a PF descobriu que a quadrilha aliciava mulheres em casas noturnas paulistanas no bairro de Indianópolis, zona sul de São Paulo, mediante promessa de pagamento de US$ 10 mil para se prostituírem pelo período de uma semana para clientes de elevado poder econômico. Modelos de capas de revistas masculinas e que participavam de programas de TV receberam até US$ 100 mil para se relacionar sexualmente com o general.
Há fortes indícios de que parte das vítimas foi privada temporariamente de sua liberdade no exterior e obrigada a manter relações sexuais sem preservativos com clientes estrangeiros. Para essas vítimas, os criminosos ofereciam um falso coquetel de drogas antiaids. Foram cumpridos ontem 16 mandados judiciais: 5 de prisão e 11 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, São Bernardo, Cotia e Guarulhos. A PF apreendeu 11 carros de luxo, 23 passaportes, 9 cópias de passaportes, 14 pedidos de visto para Angola, moeda estrangeira e drogas.
Luxo. Segundo a PF, a organização movimentou US$ 45 milhões com o tráfico internacional de mulheres desde 2007. O enriquecimento da família do presidente de Angola tem sido noticiado em todo o mundo. A filha do presidente, Isabel dos Santos, foi apontada pela revista americana Forbes como a mulher mais rica e poderosa da África. A revista noticiou que a fortuna tem origem em corrupção: ela fica com uma parte de empresas que querem estabelecer-se em Angola e recebe comissão em troca da assinatura do pai numa lei ou decreto.
Em julho, a imprensa de Portugal noticiou que Kangamba comprou uma casa de 12 milhões nos arredores de Madri, no mesmo condomínio em que mora o jogador Cristiano Ronaldo. O nome da operação, Garina, significa menina na gíria de Angola. A Embaixada de Angola no Brasil foi procurada, mas não respondeu à ligação. / COLABORARAM FÁBIO FABRINI E BERNARDO CARAM
25 Outubro de 2013 | 18h25 - Actualizado em 25 Outubro de 2013 | 18h25
25 Outubro de 2013 | 18h25 - Actualizado em 25 Outubro de 2013 | 18h25
Bento Kangamba desmente envolvimento em tráfico de mulheres
Luanda - O empresário angolano Bento dos Santos ?Kangamba? desmentiu nesta sexta-feira, em Luanda, a notícia posta a circular na imprensa brasileira e nas redes sociais, segundo a qual a Polícia Federal Brasileira acusa-o de chefiar um esquema internacional de tráfico de mulheres do Brasil para a África do Sul, Portugal, Angola e Áustria.
De acordo com fonte oficial, o empresário afirmou que "nunca recebeu qualquer notificação policial sobre os alegados casos de tráfico e jamais manteve quaisquer contactos nesse sentido com cidadãos dos países mencionados".
Sublinhou que "nunca deslocou-se à República Federal do Brasil".
Segundo o empresário, acrescenta a fonte oficial, "facilmente se depreende, pelo teor das notícias, que a intenção de citar o seu nome visa atingir e caluniar outras personalidades" do Estado Angolano.
Sublinhou que "nunca deslocou-se à República Federal do Brasil".
Segundo o empresário, acrescenta a fonte oficial, "facilmente se depreende, pelo teor das notícias, que a intenção de citar o seu nome visa atingir e caluniar outras personalidades" do Estado Angolano.
OS IMPOSTOS SÃO SÓ PARA OS OUTROS
OS IMPOSTOS SÃO SÓ PARA OS OUTROS ?
O relatório tem como título “Avoiding Tax in Times of Austerity” e como pós-título “Energias de Portugal (EDP) and the Role of the Netherlands in Tax Avoidance in Europe”, foi publicado há dias e já deu origem a várias notícias de jornal. O seu autor é a SOMO, uma organização holandesa sem fins lucrativos, dedicada ao estudo do desenvolvimento sustentável e que há 40 anos monitoriza o funcionamento das multinacionais e o impacto da sua acção no desenvolvimento económico, no ambiente e nos direitos humanos.
O que diz o relatório? Explica como é que as grandes empresas portuguesas fogem aos impostos em Portugal criando empresas-fantasma na Holanda (mailbox companies, assim chamadas por terem pouco mais do que uma caixa de correio), fazendo passar por elas os seus fluxos financeiros, beneficiando não só das condições fiscais vantajosas que a Holanda oferece às empresas estrangeiras, como conseguindo por vezes, como fez a EDP, acordos especiais com o fisco holandês que lhes garantem uma “dupla não-taxação”. “Dupla não taxação”? Sim. Estas empresas não pagam ou quase não pagam impostos nem cá nem lá, graças a uma hábil utilização das leis fiscais, à conivência das autoridades fiscais holandesas que ganham com o negócio das empresas-fantasma cerca de mil milhões de euros por ano e, claro, à benevolência generalizada, em Portugal e na UE, relativamente aos abusos do grande capital.
A expressão “double non-taxation” aparece 15 vezes nas 30 páginas do relatório e é o Santo Graal do “planeamento fiscal agressivo” – o eufemismo utilizado para descrever a fuga, legal ou ilegal, aos impostos.
O relatório da SOMO não tem nenhuma novidade de fundo. Os advogados que aconselham as empresas sobre as melhores maneiras de fugir aos impostos, os activistas que combatem a mesma fuga aos impostos, os políticos e os jornalistas da área conhecem bem esta situação, que é objecto de discussão em organizações internacionais há anos. Por isso, o relatório foi objecto de algumas notícias, mas não suscitou a indignação generalizada que teria sido justa. E, no entanto, esta é uma das razões principais da crise que vivemos, da desigualdade crescente das nossas sociedades, da erosão da democracia que todos sentimos. Graças aos buracos nas leis nacionais e às lacunas nas leis internacionais, as grandes empresas conseguem fugir às suas obrigações fiscais e defraudar o Estado enquanto usam as infra–estruturas que os cidadãos pagam com o seu trabalho. A fuga aos impostos é o roubo por alguns do património de todos.
É por isso que é chocante a mentira que Passos Coelho gosta de repetir segundo a qual “não há dinheiro”. Não há dinheiro para a Saúde ou para a Educação. Não há dinheiro para pensionistas ou para desempregados. Não há dinheiro para as universidades ou para as pequenas empresas. Mas há dinheiro para compensar a fuga aos impostos das grandes empresas. Mais: os mesmos políticos que repetem que não há dinheiro são os que nunca levantam um dedo nos fóruns internacionais para combater a evasão fiscal. E os empresários que mais falam de patriotismo e que pregam que temos de trabalhar mais são os mesmos que vivem à conta dos impostos que nos roubam. Dezanove das empresas do PSI20 têm empresas de fachada na Holanda. E o Governo adula as grandes empresas que fogem aos impostos enquanto esmifra os trabalhadores por conta de outrem. Como a famosa milionária americana Leona Helmsley (que foi presa por fuga ao fisco), o Governo acha que só os pobres é que devem pagar impostos.
A Comissão Europeia estima que o total perdido devido à fuga aos impostos é de um milhão de milhões de euros por ano. Quando se olha para o que as empresas roubam à comunidade através dos seus advogados pagos a peso de ouro e dos políticos corruptos que metem no bolso, percebe-se de onde vem a dívida pública. Quando nos roubam, é natural que fiquemos com um défice. Só a parte legal dessa fuga aos impostos é estimada em 150.000 milhões de euros. Mais do que o orçamento total da União Europeia.
Não há dinheiro para pagar pensões, quando as grandes empresas dão o golpe do baú todos os anos, perante o sorriso seráfico de Maria Swap Albuquerque. A SOMO diz, aliás, a certa altura: “Apenas podemos especular sobre as razões por que as autoridades fiscais portuguesas não levantam junto das autoridades fiscais holandesas [a questão da fuga aos impostos das empresas portuguesas].”
Imagine por um momento que tínhamos um governo honesto, empenhado em fazer cumprir a lei, em combater este regime de crime social tolerado. Qual seria a importância da nossa dívida? Seria possível continuar a destruir o Estado social com o argumento da falta de dinheiro? Seria possível continuar a vender ao desbarato o património público? Não. É por isso que podemos ter a certeza de que, com este Governo, a actual situação de saque legal e fuga das empresas para paraísos fiscais como a Holanda irá continuar.
José Vítor Malheiros – “Público”
PORTUGAL-PODER POLÍTICO CAPTURADO
Poder político em Portugal foi capturado pelo poder financeiro - Silva Peneda
O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Silva Peneda, advertiu hoje para o facto de o poder político ter sido capturado pelo poder financeiro e defendeu também um projeto de desenvolvimento económico e social para uma década.
© 2013 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
MARIO CRUZ/LUSA
Silva Peneda considerou que não é realista pensar-se que Portugal pode, depois de ultrapassada “uma crise com a dimensão da atual”, voltar ao mesmo ponto de partida, acrescentando que "o sistema político falhou" ao revelar-se incapaz de “disciplinar o sistema financeiro”.
Segundo Silva Peneda, é preciso um novo modelo que, explicou, assenta em três vértices: As contas públicas, que “devem estar equilibradas”, o crescimento da economia e a reforma do Estado.
“Sem coordenação e compatibilização” não será possível pôr este triângulo a funcionar de maneira equilibrada, esclareceu, pelo que advogou um projeto a médio e longo prazo que seja posto em prática.
“Medidas de curto prazo não resolvem o problema da economia portuguesa e do desemprego”, concluiu.
JS // MSF
Lusa7Fim
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
O PRESIDENTE CAVACO SILVA VOTOU CONTRA A LIBERTAÇÃO DE NELSON MANDELA
Para que se não passe uma borracha pela História!A amarga e incómoda intervenção de um deputado da oposição na Assembleia da República portuguesa há 5 anos atrásPORQUE ANDA AGORA TANTA GENTE COM O MANDELA NA BOCA?
É bom registar a História, para termos presente e sabermos informar os mais novosRecordemos a intervenção do Deputado António Filipe do PCP em 18 de Julho de 2008, nos 90º aniversário de Nelson Mandela, na Assembleia da República.
Dizia ele então nessa época:
>"(...) aquilo que os senhores não querem que se diga, lendo os vossos votos, é que Mandela esteve até hoje na lista de terroristas dos Estados Unidos da América. Mas isto é verdade! É público e notório - toda a gente o sabe!
> Os senhores não querem que se diga que Nelson Mandela conduziu uma luta armada contra o apartheid, mas isto é um facto histórico. Embora os senhores não o digam, é a verdade, e os senhores não podem omitir a realidade.
> Os senhores não querem que se diga que, quando, em 1987, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 129 votos, um apelo para a libertação incondicional de Nelson Mandela, os três países que votaram contra foram os Estados Unidos da América, de Reagan, a Grã-Bretanha, de Thatcher, e o governo português, da altura. *
>Isto é a realidade! Está documentado!
>Não querem que se diga que, em 1986, o governo português tentou sabotar, na União Europeia, as sanções contra o regime do apartheid.
>Não querem que se diga que a imprensa de direita portuguesa titulava, em 1985, que: «Eanes recebeu em Belém um terrorista sul-africano». Este «terrorista» era Oliver Tambo!
>São, portanto, estes embaraços que os senhores não querem que fiquem escritos num voto.
>Não querem que se diga que a derrota do apartheid não se deveu a um gesto de boa vontade dos racistas sul-africanos mas à heróica luta do povo sul-africano, de Mandela e à solidariedade das forças progressistas mundiais contra aqueles que defenderam até ao fim o regime do apartheid.(...)"
*LEMBRAM-SE QUEM ERA O GOVERNO PORTUGUÊS EM 1987 QUE VOTOU CONTRA A LIBERTAÇÃO DE NELSON MANDELA?era o governo de?CAVACO SILVA!
A POSIÇÃO DE CÓCORAS DESTE GOVERNO
Já não há pachorra para este desaforo permanente de insensibilidade e total falta de vergonha deste (des)governo.
Ao menos tenham a dignidade de não fazer troça daqueles a quem a desgraça toca mais profundamente.
Cerca de 2,570€ a quem tem uma pensão de 257,00€ é garantir “equidade social” e a “salvaguarda e protecção dos mais desfavorecidos?
E ainda tem o descaramento de dizer que esta medida do Governo representa uma oposição à troika que pretendia taxar estas prestações sociais.
Grande oposição de cócoras.
Notícias ao Minuto – Sábado 26 de Outubro de 2013
OE2014 Aumento nas pensões mínimas não chega aos três euros
O ministro da tutela Pedro Mota Soares anunciou que as pensões mínimas vão ser actualizadas de acordo com a taxa de inflação. Acontece que, revela hoje o Diário de Notícias (DN), essa “salvaguarda”, que prevê proteger “os mais desfavorecidos” deste mais de um milhão de portugueses, não vai além dos 2,57 euros.
ECONOMIA
No Parlamento, o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou um aumento de 1% nas pensões mínimas, so-ciais e rurais, o que corresponde a valor igual ao da taxa de inflação.
Mota Soares justificou esta medida, aos deputados das comissões de Or-çamento, Finanças e Administração Local e da Segurança Social e Trabalho, com a necessidade de garantir “equidade social” e a “salvaguarda e pro-tecção dos mais desfavorecidos”.
Acontece que, conta hoje o DN, essa protecção dos mais desfavorecidos, mais de um milhão de portugueses, não ultrapassará os três euros.
Se não vejamos, os beneficiários de uma pensão mínima que recebem actu-almente 256,79 euros vão passar a deter 259,36 euros, correspondente a um aumento de 2,57 euros. Menos subirá ainda a pensão social, cujo valor é ho-je de 237,06 euros e passará para os 239,43 euros.
Ainda assim, sublinhou o ministro Mota Soares, esta medida do Governo representa uma oposição à troika que pretendia taxar estas prestações sociais.
PALESTRAS SOBRE AGOSTINHO DA SILVA
Editorial por Maurícia Teles da Silva
Destacamos eventos já realizados, agraciando a parceria com a FNAC Chiado/ Departamento de Comunicação, com toda a colaboração meritória, referimos as palestras do Ciclo Agostinho da Silva, que teve lugar no auditório desta livraria, em Julho e Setembro. Foi notório o interesse do público, em grande afluência a todas as sessões largamente participadas.
Deste modo, a Associação Agostinho da Silva valoriza as relações culturais com outras Instituições, na realização conjunta de eventos; divulgamos o próximo Ciclo de tertúlias “Em torno de Agostinho da Silva”, louvando as parcerias com a Casa Bocage/Divisão de Museus da Câmara Municipal de Setúbal, e a Biblioteca Municipal por Timor, em Lisboa.
Num espaço de livros e memória, realça-se a emergência da solidariedade, por Timor, por todos os povos que reconhecem o valor da liberdade, enquanto submetidos a sistemas político-económicos que arrebatam aos mais frágeis, o necessário para a vida, e para eles talham o solo da subjugação.
"Liberdade querida e suspirada", “Liberdade onde estás? Quem te demora?"- dilema que afligiu Manuel Maria Barbosa du Bocage, e que persiste no mundo que não resolveu conflitos de poder, síndrome da tremenda imperfeição de quem desgoverna.
Na casa onde nasceu Bocage, será boa ocasião para visitar, in loco, a Exposição evocativa do intrépido Poeta, que afirmou, num dos seus magistrais sonetos: “Nascemos para amar; a humanidade / vai, tarde ou cedo, aos laços da ternura.”
E complementou, Agostinho da Silva: “Humanidade virada à poesia da acção, ou da ciência, da arte ou do mistério, ou à do sonho, a mais bela de todas; [...] que bem unidos estejam todos os que se entendem nas línguas que, de início parecendo condenadas aos estreitos lugares da Ibéria, ao universo abriram suas asas”...
Próximos Eventos
|
Subscrever:
Mensagens (Atom)