sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
ASSESSORES DE PASSOS COELHO GANHAM MAIS QUE JUÍZES
Noronha do Nascimento
Crítica a assessores de 20 anos ganharem mais que juízes
30 janeiro 2013
Fotografia © João Girão/Global
Imagens
O presidente do Supremo Trubunal de Justiça
alertou ontem para o financiamento oculto dos partidos que explica assessores
ministeriais de vinte e poucos anos ganharem mais do que juízes
Noronha Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), foi o
terceiro orador na sessão solene de abertura do ano judicial, que decorreu hoje
naquele tribunal superior, com críticas diretas ao financiamento dos partidos
politicos e aos ordenados chorudos de assessores do governo com "vinte e poucos
anos".
O magistrado, parafraseando o antigo presidente do Instituto Universitário Europeu de Florença, Yves Mény, disse que "os partidos tornaram-se máquinas politicas alimentadas a dinheiro com efeitos no financiamento oculto". Por isso, acrescentou, "percebe-se, assim, que assessores minsteriais com vinte e poucos anos de idade ganhem o que fará inveja a juízes de tribunais superiores e muito mais a qualquer juiz de comarca".
O presidente do STJ aludiu também à ação executiva, cujo modelo "empenhou", com o agente de execução a exercer "de forma privada uma função pública do Estado que mais não é senão o exercício da coerção estatal".
Reportando a estatísticas oficiais, Noronha Nascimento referiu que as ações executivas "aumentaram em 232.796", enquanto as restantes ações (cíveis, criminais, comerciais, laborais e de família e menores) "dimunuíram em 151.742".
O magistrado do STJ afirmou ainda que "o maior cabo das tormentas que os tribunais (...) irão ter é o da defesa dos direitos fundamentais do Homem e do Cidadão consagrados na Constituição e nas leis quadro estruturantes do nosso Estado e da nossa sociedade civil".
O magistrado, parafraseando o antigo presidente do Instituto Universitário Europeu de Florença, Yves Mény, disse que "os partidos tornaram-se máquinas politicas alimentadas a dinheiro com efeitos no financiamento oculto". Por isso, acrescentou, "percebe-se, assim, que assessores minsteriais com vinte e poucos anos de idade ganhem o que fará inveja a juízes de tribunais superiores e muito mais a qualquer juiz de comarca".
O presidente do STJ aludiu também à ação executiva, cujo modelo "empenhou", com o agente de execução a exercer "de forma privada uma função pública do Estado que mais não é senão o exercício da coerção estatal".
Reportando a estatísticas oficiais, Noronha Nascimento referiu que as ações executivas "aumentaram em 232.796", enquanto as restantes ações (cíveis, criminais, comerciais, laborais e de família e menores) "dimunuíram em 151.742".
O magistrado do STJ afirmou ainda que "o maior cabo das tormentas que os tribunais (...) irão ter é o da defesa dos direitos fundamentais do Homem e do Cidadão consagrados na Constituição e nas leis quadro estruturantes do nosso Estado e da nossa sociedade civil".
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
A SABEDORIA DOS DITADOS POPULARES PORTUGUESES
Ditados Populares Portugueses
Olá! Vamos lá recapitular e ...
...ver quantos sabemos!
Todos os Ditados Populares Portugueses...A ambição cerra o coração
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos amigos negócios à parte
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
A ignorância é a mãe de todas as doenças
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha a dente
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Antes só do que mal acompanhado
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A preguiça é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A roupa suja lava-se em casa
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras voam, a escrita fica
As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
Até ao lavar dos cestos é vindima
Água e vento são meio sustento
Águas passadas não movem moinhos
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração que padece
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Criou a fama, deite-se na cama
Cada qual com seu igual
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casamento, apartamento
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada panela tem a sua tampa
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo
Com a verdade me enganas
Com papas e bolos se enganam os tolos
Comer e o coçar o mal é começar
Devagar se vai ao longe
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão enche a galinha o paparrão
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Depressa e bem não há quem
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Da mão à boca vai-se a sopa
Deus ajuda, quem cedo madruga
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em terra de cego quem tem olho é rei
Erva daninha a geada não mata
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Falar é prata, calar é ouro
Filho de peixe, sabe nadar
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Homem prevenido vale por dois
Há males que vêm por bem
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Longe da vista, longe do coração
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Nuvem baixa sol que racha
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O seguro morreu de velho
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais,não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça como gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
Olá! Vamos lá recapitular e ...
...ver quantos sabemos!
Todos os Ditados Populares Portugueses...A ambição cerra o coração
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos amigos negócios à parte
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
A ignorância é a mãe de todas as doenças
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha a dente
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Antes só do que mal acompanhado
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A preguiça é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A roupa suja lava-se em casa
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras voam, a escrita fica
As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
Até ao lavar dos cestos é vindima
Água e vento são meio sustento
Águas passadas não movem moinhos
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração que padece
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Criou a fama, deite-se na cama
Cada qual com seu igual
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casamento, apartamento
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada panela tem a sua tampa
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo
Com a verdade me enganas
Com papas e bolos se enganam os tolos
Comer e o coçar o mal é começar
Devagar se vai ao longe
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão enche a galinha o paparrão
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Depressa e bem não há quem
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Da mão à boca vai-se a sopa
Deus ajuda, quem cedo madruga
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em terra de cego quem tem olho é rei
Erva daninha a geada não mata
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Falar é prata, calar é ouro
Filho de peixe, sabe nadar
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Homem prevenido vale por dois
Há males que vêm por bem
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Longe da vista, longe do coração
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Nuvem baixa sol que racha
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O seguro morreu de velho
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais,não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça como gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
MEMÓRIAS AFRICANAS
Nas Memórias Africanas,
Ao vosso dispor duas entrevistas com duas pessoas notáveis. a primeira, Orlando Morais. Um angolano de Caconda que veio a cruzar-se com Sá Carneiro e dar vida aquilo que é hoje Alfragide. Foi o "rei do bife" e é dono do Pátio dos Leitões. Fala sete dialectos angolanos e entende o mundo como um local onde podemos fazer tudo e de nada devemos ter medo. Uma lição ao fim de mais de 80 anos de vida.
A segunda, com Brazão Mazula, conselheiro de Estado do Governo moçambicano, ex-presidente da Comissão Nacional de eleições ,professor e ex-reitor da Universidade Eduardo Mondlane. Uma vida por entre missões, ensino e histórias de Moçambique.
ouvir em www.recordarangola.com
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HERESIAS - O BPN E O BPP
HERESIAS
O “IMPÉRIO” CONTRA-ATACA - I
* Hoje, por uma vez, vou tratar de coisas sérias: o BPN.
* Não das causas que provocaram o inevitável colapso de um Banco que era gerido como, entre nós, se gere habitualmente a “coisa pública”: quer-se, faz-se, que dinheiro não é problema – e, para mais, ninguém terá o topete de vir por aí pedir contas (e se um ou outro amigalhaço sair contente, tanto melhor). Mas do modo como o assunto foi, e está a ser, (mal) resolvido.
* Importa desde já desfazer dois equívocos que foram postos a circular de mansinho: (i) que o BdP foi apanhado completamente desprevenido; (ii) que BPN e BPP são frutos da mesma árvore. Puro engano.
* O BdP mantinha no BPN desde, talvez, 2005 equipas de supervisão que acompanhavam, de perto e em permanência, as operações que o Banco ia levando a efeito. Quais? Não sei. Sei, sim, que da parte do BdP não houve desatenção, mas incompetência, incompetência pura e dura – que ninguém, até hoje, se dignou explicar. E da qual, que se saiba, nenhum consequência foi extraída.
* O BPP, esse, é um simples caso de burla:
* Burla quando prometia aos clientes aplicações em Fundos de Investimento – e, na realidade, lhes entregava umas loan notes (assim mesmo, em inglês, que a CMVM até achava sofisticado; com muita, mas mesmo muita boa vontade, títulos representativos de empréstimos que não poderiam ser livremente transmidos e que nunca ninguém viu);
* Burla porque quem emitia esses títulos de dívida eram, dizia, Sociedades Instrumentais (sedeadas nas Ilhas Virgens Britânicas), cuja existência legal nunca foi verificada;
* Burla porque, mesmo se essas Sociedades Instrumentais alguma vez tivessem tido existência legal, nunca poderiam ter emitido as tais loan notes, por manifestamente não preencherem os apertados requisitos que aquele Centro Financeiro Offshore exige para o efeito;
* Burla porque o BPP dava o património (carteiras de Obrigações) dessas Sociedades Instrumentais como garantia para os financiamentos que contraia em proveito próprio;
* Burla porque, no processo de acordo com os clientes, foi reconhecida aos créditos que o BPP reclamava dessas Sociedades Instrumentais uma graduação superior à das loan notes (quer dizer, o BPP será pago antes dos clientes que enganou);
* Burla porque a Comissão Liquidatária do BPP, com o consentimento do BdP, se pagou dos rendimentos que as Sociedades Instrumentais (ou esses tais patrimónios) iam gerando (e foram rendimentos substanciais) em prejuízo dos titulares das loan notes;
* Burla que não se circunscreve aos que geriram o BPP durante os “anos dourados”, como se vê;
* Burla, enfim, porque decorrido todo este tempo, com tanta e tão forte evidência, o caso ainda não foi presente a tribunal (talvez porque o BPP não fosse o único Banco a praticar estas “engenharias financeiras” que BdP e CMVM viam com benign neglect).
* O BPN, pelo contrário, é apenas mais um caso de gestão danosa que, visto isoladamente, pouco tem que se lhe diga. O que merece análise atenta é a solução que lhe foi dada. Para isso, há que recordar como reza o guião para liquidar um Banco que caia em crise insanável.
* É um processo que se orienta por duas singelas regras:
* Preservar o normal funcionamento do sistema de pagamento;
* Evitar que a crise localizada se propague às restantes Instituições Financeiras e às Entidades de Investimento Colectivo (Fundos de Pensões, Fundos de Investimento, etc.).
* Tudo muito simples de enunciar, como se vê - mas que, sem dúvida, dá trabalho a concretizar.
* Para que o sistema de pagamentos fique incólume, os depósitos (à ordem e a prazo) são logo garantidos, ou por um esquema específico (o Fundo de Garantia de Depósitos, em Portugal; o FDIC, nos EUA; etc.), ou, se esse esquema não existir, pelos contribuintes – que serão chamados a respaldar a actuação do Banco Central (e não o Tesouro), reembolsando-o dos fundos que despender.
* Sem essa garantia, a indisponiblidade dos depósitos (por força da insolvência do Banco depositário) provocará uma quebra imediata e abrupta na liquidez em circulação (os depósitos nada mais são que
a parcela maior dessa liquidez) com consequências tanto mais nefastas para a economia real quanto maior for a importância do Banco em crise para o sistema de pagamentos.
* A garantia dos depósitos visa sossegar os depositantes, em geral, que poderiam olhar para os restantes Bancos com suspeição – desencadeando uma “corrida aos Bancos” (e aos Fundos de Investimento) que lançaria o caos no sistema de pagamentos e, consequentemente, na actividade económica, no emprego e no rendimento.
* O outro canal de contágio (diz-se, de risco sistémico) são os mercados interbancários. Daí que um Banco Central ciente do que dele se espera:
* Promova, de imediato, a compensação automática das posições a débito e a crédito que o Banco em crise tenha junto dos restantes Bancos;
* Assegure que os Bancos credores líquidos do Banco em crise sejam imediatamente pagos, sem esperar que este seja liquidado.
* E para que accionistas e restantes credores (outros, que não os depositantes) do Banco em crise não saiam injustificadamente beneficiados, quer a garantia prestada a favor dos depositantes, quer a intervenção do Banco Central nos mercados interbancários, serão pagas em primeiro lugar na liquidação da massa insolvente.
* Ou seja, o prejuízo da má fortuna, ou da má gestão, recairá por inteiro e inapelavelmente sobre os accionistas e os restantes credores do Banco insolvente. Os contribuintes, esses, só serão chamados a cobrir prejuízos se a liquidação da massa insolvente não der sequer para reembolsar aquelas garantias e os montantes despendidos pelo Banco Central.
* Para que não restem dúvidas: se, no processo de liquidação de um Banco em crise, os contribuintes forem chamados a pagar € 1 que seja, accionistas e restantes credores (incluindo empregados por remunerações devidas e não pagas) ficarão a ver navios. É duro, mas é assim – para que a insolvência de um Banco não arraste toda a economia, como um buraco negro. (cont.)
A. Palhinha Machado
Janeiro de 2013
O “IMPÉRIO” CONTRA-ATACA - I
* Hoje, por uma vez, vou tratar de coisas sérias: o BPN.
* Não das causas que provocaram o inevitável colapso de um Banco que era gerido como, entre nós, se gere habitualmente a “coisa pública”: quer-se, faz-se, que dinheiro não é problema – e, para mais, ninguém terá o topete de vir por aí pedir contas (e se um ou outro amigalhaço sair contente, tanto melhor). Mas do modo como o assunto foi, e está a ser, (mal) resolvido.
* Importa desde já desfazer dois equívocos que foram postos a circular de mansinho: (i) que o BdP foi apanhado completamente desprevenido; (ii) que BPN e BPP são frutos da mesma árvore. Puro engano.
* O BdP mantinha no BPN desde, talvez, 2005 equipas de supervisão que acompanhavam, de perto e em permanência, as operações que o Banco ia levando a efeito. Quais? Não sei. Sei, sim, que da parte do BdP não houve desatenção, mas incompetência, incompetência pura e dura – que ninguém, até hoje, se dignou explicar. E da qual, que se saiba, nenhum consequência foi extraída.
* O BPP, esse, é um simples caso de burla:
* Burla quando prometia aos clientes aplicações em Fundos de Investimento – e, na realidade, lhes entregava umas loan notes (assim mesmo, em inglês, que a CMVM até achava sofisticado; com muita, mas mesmo muita boa vontade, títulos representativos de empréstimos que não poderiam ser livremente transmidos e que nunca ninguém viu);
* Burla porque quem emitia esses títulos de dívida eram, dizia, Sociedades Instrumentais (sedeadas nas Ilhas Virgens Britânicas), cuja existência legal nunca foi verificada;
* Burla porque, mesmo se essas Sociedades Instrumentais alguma vez tivessem tido existência legal, nunca poderiam ter emitido as tais loan notes, por manifestamente não preencherem os apertados requisitos que aquele Centro Financeiro Offshore exige para o efeito;
* Burla porque o BPP dava o património (carteiras de Obrigações) dessas Sociedades Instrumentais como garantia para os financiamentos que contraia em proveito próprio;
* Burla porque, no processo de acordo com os clientes, foi reconhecida aos créditos que o BPP reclamava dessas Sociedades Instrumentais uma graduação superior à das loan notes (quer dizer, o BPP será pago antes dos clientes que enganou);
* Burla porque a Comissão Liquidatária do BPP, com o consentimento do BdP, se pagou dos rendimentos que as Sociedades Instrumentais (ou esses tais patrimónios) iam gerando (e foram rendimentos substanciais) em prejuízo dos titulares das loan notes;
* Burla que não se circunscreve aos que geriram o BPP durante os “anos dourados”, como se vê;
* Burla, enfim, porque decorrido todo este tempo, com tanta e tão forte evidência, o caso ainda não foi presente a tribunal (talvez porque o BPP não fosse o único Banco a praticar estas “engenharias financeiras” que BdP e CMVM viam com benign neglect).
* O BPN, pelo contrário, é apenas mais um caso de gestão danosa que, visto isoladamente, pouco tem que se lhe diga. O que merece análise atenta é a solução que lhe foi dada. Para isso, há que recordar como reza o guião para liquidar um Banco que caia em crise insanável.
* É um processo que se orienta por duas singelas regras:
* Preservar o normal funcionamento do sistema de pagamento;
* Evitar que a crise localizada se propague às restantes Instituições Financeiras e às Entidades de Investimento Colectivo (Fundos de Pensões, Fundos de Investimento, etc.).
* Tudo muito simples de enunciar, como se vê - mas que, sem dúvida, dá trabalho a concretizar.
* Para que o sistema de pagamentos fique incólume, os depósitos (à ordem e a prazo) são logo garantidos, ou por um esquema específico (o Fundo de Garantia de Depósitos, em Portugal; o FDIC, nos EUA; etc.), ou, se esse esquema não existir, pelos contribuintes – que serão chamados a respaldar a actuação do Banco Central (e não o Tesouro), reembolsando-o dos fundos que despender.
* Sem essa garantia, a indisponiblidade dos depósitos (por força da insolvência do Banco depositário) provocará uma quebra imediata e abrupta na liquidez em circulação (os depósitos nada mais são que
a parcela maior dessa liquidez) com consequências tanto mais nefastas para a economia real quanto maior for a importância do Banco em crise para o sistema de pagamentos.
* A garantia dos depósitos visa sossegar os depositantes, em geral, que poderiam olhar para os restantes Bancos com suspeição – desencadeando uma “corrida aos Bancos” (e aos Fundos de Investimento) que lançaria o caos no sistema de pagamentos e, consequentemente, na actividade económica, no emprego e no rendimento.
* O outro canal de contágio (diz-se, de risco sistémico) são os mercados interbancários. Daí que um Banco Central ciente do que dele se espera:
* Promova, de imediato, a compensação automática das posições a débito e a crédito que o Banco em crise tenha junto dos restantes Bancos;
* Assegure que os Bancos credores líquidos do Banco em crise sejam imediatamente pagos, sem esperar que este seja liquidado.
* E para que accionistas e restantes credores (outros, que não os depositantes) do Banco em crise não saiam injustificadamente beneficiados, quer a garantia prestada a favor dos depositantes, quer a intervenção do Banco Central nos mercados interbancários, serão pagas em primeiro lugar na liquidação da massa insolvente.
* Ou seja, o prejuízo da má fortuna, ou da má gestão, recairá por inteiro e inapelavelmente sobre os accionistas e os restantes credores do Banco insolvente. Os contribuintes, esses, só serão chamados a cobrir prejuízos se a liquidação da massa insolvente não der sequer para reembolsar aquelas garantias e os montantes despendidos pelo Banco Central.
* Para que não restem dúvidas: se, no processo de liquidação de um Banco em crise, os contribuintes forem chamados a pagar € 1 que seja, accionistas e restantes credores (incluindo empregados por remunerações devidas e não pagas) ficarão a ver navios. É duro, mas é assim – para que a insolvência de um Banco não arraste toda a economia, como um buraco negro. (cont.)
A. Palhinha Machado
Janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
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