É...parece que o povo está acordando...
Assunto: 1 MILHÃO pessoas na Avenida Paulista, pela demissão de toda a classe política. - POR FAVOR, PARTICIPEM
É...o clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa. O terceiro estado clama por justiça.
Só Deus poderá nos ajudar a evitar um agravamento da questão politico-social.
Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada)
Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm acontecido, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos próprios filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer tudo o que for preciso, para mudar o rumo deste abuso.
Todos os ''governantes'' do Brasil até aqui, falam em cortes de despesas - mas não dizem quais despesas - mas, querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República;
2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Acabar com o Senado e com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares. O que é que faz mesmo uma Assembleia Legislativa (Câmara Estadual)?
6. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? E como não são verificados como podem ser auditados?
7. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembléias Estaduais, se não for possível acabar com elas.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que suficiente.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
10. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo... pertencentes Às oligarquias locais do partido no poder...
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;
17. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.
18. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;
19. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;
20. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
21. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
22. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.
23. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.
24. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.
25. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT (Partido dos Trambiqueiros) e demais partidos políticos.
26.REVER imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.
27. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).
28. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.
29. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da República, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança ,etc.
30. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.
Ao "povo", pede-se o reencaminhamento
deste e-mail.
Se tiver mais algum item, favor acrescentar
''O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS'' (Martin Luther King)
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
´PORTUGAL - POLÍTICOS PAPA-REFORMAS
Bom dia a todos, nada como fazer intercambio rsrsrs, olha só como eles estão felizes....
Nada abala este sorriso, enquanto o mundo anuncia a crise que o país deles está atravessando eles perguntam!! Crise? Que crise? Onde?
Nomes dos políticos que recebem do Estado a pensão mensal vitalícia e passaram a ser secretos.
Comissão Nacional de Protecção de Dados cujo presidente é eleito pelos deputados, considera que
“a pensão mensal vitalícia não é uma informação pública….”
“in Correio da Manhã”
Os partidos políticos criaram em Portugal, um sistema de roubo legal para os seus membros,
baseado na acumulação de reformas e pensões vitalícias.
Só o número de ex deputados com pensão para toda a vida (de todas as cores e para todos os gostos)
já ultrapassa os 400 beneficiários. O valor dessa regalia rondará os oitocentos mil Euros por mês.
Mário Soares “papa de reformas” mais 500.000 Euros por ano.
Alberto João Jardim, tem uma reforma do Estado de 4.124 Euros, obtida num serviço público onde nunca trabalhou (Secretaria Regional de Turismo), recebe um ordenado por inteiro de 84 mil Euros.
Acresce a este valor mais 40% de despesas de representação, o que dá 94.467 Euros, ganha mais do que o primeiro-ministro Espanhol.
Cavaco Silva recebe do Banco de Portugal 4.152 Euros, da Universidade Nova de Lisboa 2.328 Euros
e de primeiro-ministro 2.876 Euros.
Manuel Alegre recebe um valor de 3.219,95 Euros por ter trabalhado um ano RDP num cargo que nem ele sabe qual era (1974/1975).
Santana Lopes obteve uma reforma de primeiro-ministro após seis meses de trabalho, que acumulou
depois com a reforma de deputado.
Marques Mendes mal fez 50 anos de idade, tratou de logo de requerer uma pensão de 2.905 Euros.
Freitas do Amaral, ao saber que lhe faltava pouco tempo para obter a reforma vitalícia de deputado, desligou-se do CDS, mas não da Assembleia da Republica enquanto não completou o tempo necessário para a obter.
Carlos Brito, quando obteve a sua reforma, mandou “passear” o PCP, onde durante décadas militou.
Fernando Rosas, dirigente do Bloco de Esquerda, quando atingiu os 8 anos necessários para solicitar
a sua reforma de deputado, mandou a Assembleia às urtigas.
Mira Amaral, antigo ministro de Cavaco Silva depois de obter uma reforma de deputado, em 21 meses
obteve uma reforma da Caixa Geral de Depósitos no valor de 18.000 Euros mensais.
Campos e Cunha, ministro das finanças de Sócrates, após ter trabalhado 6 anos no Banco de Portugal,
e com apenas 49 anos, obteve uma reforma de 114.784 Euros.
Diogo Leite Campos, do PSD. À semelhança de outros camaradas de partido, bastarem-lhe 6 anos
no Banco de Portugal para obter mais uma reforma do Estado.
Vasco Franco, figura de proa do PS, obteve uma reforma de deputado de 3.035 Euros. Recebe ainda uma outra como deficiente de guerra por ter sido ferido em Moçambique depois de 1974.
Centenas de governantes e deputados de todas as cores políticas, independentemente da sua idade ou da sua competência, têm sido contemplados e nós, os nossos filhos e os nossos netos iremos suportar por muitos e bons anos estas reformas douradas.
Será que estes (e outros) também vão pagar 50% do 14º mês?????????
ANGOLA - OS DIAMANTES E OS CRIMES DE SANGUE
O activista Rafael Marques lançou ontem, em Lisboa, um livro sobre as torturas e assassínios praticados nas regiões de extração de diamantes em Angola.
Rafael Marques garante que a situação se tem agravado nos últimos dois anos e que por detrás das atrocidades estão membros das Forças Armadas Angolanas.
VEJA AQUI:
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/article756115.ece
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/article756115.ece
Rafael Marques garante que a situação se tem agravado nos últimos dois anos e que por detrás das atrocidades estão membros das Forças Armadas Angolanas.
VEJA AQUI:
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/article756115.ece
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/article756115.ece
TAMBWE, A UNHA DO LEÃO, O NOVO ROMANCE DE ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO
NOVO ROMANCE DE ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO COM ILUSTRAÇÕES DE NUNO DAVID - Um livro de leitura compulsiva.
Tambwe
www.gradiva.pt
De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, Tambwe é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. É também o percurso interior...
... Um livro de leitura compulsiva.
Ver mais
Tambwe
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De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, Tambwe é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. É também o percurso interior...
... Um livro de leitura compulsiva.
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
PRESENÇA PORTUGUESA NO MUNDO - O UKELELE
A migração do Ukulele
ERA UMA VEZ UM REI HAWAIANO QUE SE INSPIROU NUMA PEQUENA GUITARRA PORTUGUESA...
O Cavaquinho português (ou Braguinha) deu origem a muitas derivações pelo país e pelas ex-colónias. Na Madeira, com o nome de Machete viajou no sec. XIX pela mão de emigrantes para o Havai, e depois de adaptado em conjunto com o Rajão (espécies de cavaquinho maior com 5 cordas), acabou por se tornar no instrumento mais popular do Havai, que graças ao turismo acabou por difundir o Ukulele pelo mundo. Curiosamente ainda hoje permanece a gratidão e nunca esquecem de recordar as origens portuguesas do instrumento.
Pelas características divertidas, a sonoridade agradável e a simplicidade da aprendizagem, o ukulele acabou por chamar a atenção de artistas e músicos por todo mundo, transformando-se num espantoso movimento globalizado que conquista adeptos por todos os cantos do mundo e todos os géneros musicais, sendo visíveis pela Internet a proliferação de sites, vídeos, documentários etc. produzidos por entusiastas de todo mundo menos de Portugal, país originário mas onde ironicamente é muito difícil por exemplo encontrar um Ukulele à venda nas loja, acessórios como cordas ou livros etc.
Embora seja simples a sua aprendizagem, não existem professores nas escolas de música portuguesas.
Já é tempo de se fazer alguma coisa para se alterar esta lacuna cultural.
Publicada por Divulgar o Ukulele aos portugueses
Manuel Nunes (1843 - 1922) 1998 Hall of Fame Inductee Manuel Nunes emigrated to Hawaii from Madeira in 1879 and quickly became a major force in the transformation of the Madeiran machete to the Hawaiian ukulele. He established himself as one of the earliest ukulele makers and operated his manufacturing company for over 40 years, much longer than any of the early makers. Many of his handcrafted instruments bore the label "M. Nunes, Inventor of the Ukulele and Taro Patch Fiddles in Honolulu in 1879." His skills were inherited by apprentices such as Samuel Kamaka and his son Leonardo Nunes, who carried on the tradition of fine quality ukulele construction. |
Nunes Decal circa 1915-1918 |
Ukulele pioneer Manuel Nunes was born on June 14, 1843, in Funchal, Madeira, the son of Ricardo Antonio Nunes and his wife Maria Gomes. Nunes, a young widower, was age 36 with four children (Manuel, Maria, Leonardo, Augusto) and newly married to his second wife, Isabel, age 18, when he and his family arrived in Honolulu on August 23, 1879 aboard the Ravenscrag -- the same ship that also carried fellow ukulele pioneers Augusto Dias and Jose do Espirito Santo. Five more children (John, Mary, Julius, George, Antone) were born to Nunes in Hawaii.
The Portuguese Consul General in Hawaii listed Nunes, Dias, and Santo as laborers, as they were contracted as plantation hands for their first few years in the islands. By 1884, some of the Portuguese men had returned to Honolulu and their woodworking roots. In this year, Nunes is listed in the Honolulu directory as a cabinetmaker and Dias as a guitar maker. In the following year, the first issue of Luso O Hawaii advertises both Nunes and Dias as makers of machete. By 1889, Nunes, Dias, and Santo are all in the city directory as guitar makers. Over the next decade, the combined efforts of these three men, and the patronage of King Kalakaua, popularized the new instrument that became known as the ukulele.
Nunes signature on ukulele label |
Manuel Nunes, 1917 |
Nunes' sons, Julius and Leonardo, both branched out with their own ukulele manufacturing businesses. Julius returned to M. Nunes and Sons after a brief stint as manager of Nunes Ukulele Company in 1915. Leonardo, on the other hand, had left Hawaii for Los Angeles at this time, where he began making instruments labeled "Ukulele O Hawaii made by Leonardo Nunes".
Nunes' gravestone in Honolulu, 1997 |
Angeline Nunes co-authored The Original Method and Self-Instructor on the Ukulele14 with A. A. Santos. Published in 1915, this was the first ukulele method written (actually co-written) by a woman. Angeline Nunes was the daughter-in-law of Hall of Fame Inductee Manuel Nunes, the ukulele maker (I should also mention that Angeline was the grandmother of my wife Nuni). She was married to Julius Nunes, Manuel's son who was the Nunes ukulele shop supervisor for a period of time.
Angeline Nunes |
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
TAMBWE, A UNHA DO LEÃO (O NOVO ROMANCE DE ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO)
Caríssimos
Nas novidades de Setembro da Gradiva descubram escritores conhecidos... e comprem o Tambwé. Vale a pena, não se arrependerão, leiam até ao fim e garanto ser uma "ganda" prenda de Natal!
Autor:
http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/6726 14-09-2011
Nas novidades de Setembro da Gradiva descubram escritores conhecidos... e comprem o Tambwé. Vale a pena, não se arrependerão, leiam até ao fim e garanto ser uma "ganda" prenda de Natal!
Autor:
António de Oliveira Castro e Nuno David (ilustrações)
Colecção:
Gradiva
Páginas:
336
Ano de edição:
2011
ISBN:
978-989-616-444-7
Capa:
Brochado (capa mole)
13,23 euros
10%
TambweA unha do leão
14,7 €
Detalhes
Sinopse
De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa
viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria.
Tambwe – A Unha do Leão faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e
da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.
Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e
pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.
Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite
tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.
EXCERTO
«O rio subterrâneo parou, talvez apenas se tivesse silenciado. A luz que atravessava a abóbada de quartzodesapareceu, talvez não passasse de uma nuvem carregada de chuva a obscurecer o sol. Nada bulia, nada
perturbava aquela secreta intimidade, a não ser uma impressionante sensação de poder. Sosseguei, sem medo do
tribunal e dos seus juízes. Solene, o chefe Vapor falou em
umbundo, apoiando-se no bordão nodoso, polido pelo uso,
com as mãos descarnadas pela velhice. Os olhos pequeninos, onde espreitava a cegueira, faiscavam apesar disso.
Parecia irritado, pois desferia, no chão, golpes furiosos com a vara de
girassonde enquanto a boca desdentada
soprava frases que lhe agitavam os pelos da somítica barba. Com a mesma pompa, o meu avô traduziu, o bigode ao
sabor de ligeiro tremor do lábio sensual.
Hossi, vem aí uma guerra terrível!» - (p. 152)
Autor
António Castro nasceu em Angola, no Bongo-Lépi, em 1951.
Entre 1969 e 1971 publica alguns contos no jornal ABC de Angola, é co-produtor do programa de rádio «Cosmos 11»,
estuda no Instituto Comercial de Luanda (ICL), co-edita a revista do ICL, funda com um conjunto de amigos um grupo
de teatro e o movimento de jovens Modjove publica o livro de poemas
Eu, a minha terra e a minha gente.
Simpatizante do MPLA, entra, em 1974, para o Comité de Defesa do Prenda (Luanda) e publica o livro de poemas
Canções Clandestinas da Revolta LatenteEm 1975 faz parte dos quadros da Comissão Nacional do Plano. É ainda nomeado instrutor militar da Organização de
Defesa Popular (ODP), fazendo parte da estrutura de comando de uma unidade de combatentes camponeses.
Como consequência do golpe de Estado de 27 de Maio de 1977, abandona o país. Em Estocolmo, ganha a vida a
lavar loiça no restaurante Caravela e aprende artes gráficas num jornal pertencente à comunidade de refugiados
políticos sul-americanos.
Em Lisboa, adere à LCI/PSR, onde milita a tempo inteiro. Trabalha na cooperativa de artes gráficas daquela
organização. Abandona a militância política em 1981. A residir em Setúbal desde 1982, aí trabalha em várias
empresas.
Tels: 21 397 40 67/8 - 21 397 13 57 - 21 395 34 70 Fax: 21 395 34 71 E-mail: geral@gradiva.mail.pt | encomendas@gradiva.mail.pt
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
CARTA AO PRESIDENTE DE REPÚBLICA. SERÁ QUE CORA DE VERGONHA?
Cavaleiros da Ordem do Infante Dom Henrique
Exmo. Sr. Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva,
o meu nome é Catarina Patrício, sou licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, fiz Mestrado em Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sou doutoranda em Ciências da Comunicação também pela FCSH-UNL, projecto de investigação "Dissuasão Visual:
Arte, Cinema, Cronopolítica e Guerra em Directo" distinguido com uma bolsa de doutoramento individual da Fundação para a Ciência e Tecnologia. A convite do meu orientador, lecciono uma cadeira numa Universidade. Tenho 30 anos.
Não sinto qualquer orgulho na selecção de futebol nacional. Não fiquei tão pouco impressionada... O futebol é o actual opium do povo que a política subrepticiamente procura sempre exponenciar.
A atribuição da condecoração de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique a jogadores de futebol nada tem que ver com "a visão de mundo" (weltanschauung) que Aquele português tinha.
A conquista do povo português não é no relvado. Sinto orgulho no meu percurso, tenho trabalhado muito e só agora vejo alguns resultados. Como é que acha que me sinto quando vejo condecorado um jogador de futebol? Depois de tanto trabalho e investimento financeiro em estudos?!! Absolutamente indignada.
Sinto orgulho em muitos dos professores que tive, tanto no ensino secundário como no superior. Sinto orgulho em tantos pensadores e teóricos portugueses que Vossa Excelência deveria condecorar. Essas
pessoas sim são brilhantes, são um bom exemplo para o país... fizeram-me e ainda fazem querer ser sempre melhor.
Tenho orgulho nos meus jovens colegas de doutoramento pela sua persistência nos estudos, um caminho tortuoso cujos resultados jamais são imediatos, isto numa contemporaneidade que sublinha a imediaticidade.
Tenho orgulho até em muitos dos meus alunos, que trabalham durante o dia e com afinco estudam à noite....
São tantos os portugueses a condecorar... e o Senhor Presidente da República condecorou com a distinção de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique jogadores de futebol... e que alcançaram o segundo lugar... que exemplo são para a nação?
Carros de luxo, vidas repletas de vaidades... que exemplo são?!
Apresento-lhe os meus melhores cumprimentos,
NOTA: E TEM O PRESIDENTE DEZENAS DE ASSESSORES PARA "PARIR" ESTE RIDÍCULO TRABALHO? CONDECORAR UNS PUTOS QUE AINDA NADA PROVARAM.
FALTA, AO PRESIDENTE E SEUS ASSESSORES, RESPEITO PELO INFANTE D. HENRIQUE.
SR. CAVACO SILVA, OS PORTUGUESES ESPERAM QUE JUSTIFIQUE O QUE GANHA COM COISAS SÉRIAS.
A CRISE ECONÓMICA, FINANCEIRA E SOCIAL EM QUE O PAÍS MERGULHOU EXIGE UM OUTRO TIPO DE LIDERANÇA, NÃO ESTE ENTRETINIMENTO DE TABERNA.
HUMOR EM TEMPO DE CRISE - A SEGURANÇA SOCIAL DEPOIS DA TROIKA
- Estou?!
- Queria falar com a Sra. Silva, por favor.
- É a própria.
- Daqui é o Dr. Arruda, do Laboratório de Análises. Ontem, quando o médico do seu marido enviou a biopsia aqui para o laboratório, chegou também uma biopsia de um outro Sr. Silva e agora não sabemos qual é a do seu marido... e infelizmente, os resultados são ambos maus...
- E o que é que o Sr. Dr. quer dizer exactamente com isso?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV. Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Que horror! E vocês não podem repetir os exames?
- Não, a Segurança Social só paga estes exames caros uma única vez por paciente.
- Bem, o que é que o senhor me aconselha a fazer?
- A Segurança Social sugere que a senhora leve o seu marido para um lugar bem longe de casa e o deixe por lá. Se ele encontrar o caminho de volta...não faça mais sexo com ele.
É PRECISO UM POUCO DE ESPERANÇA
Extraordinária demonstração da força dos anos 50.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O CONFLITO NA LÍBIA - PARTE 3
Cuando se ve la dramática experiencia de los esfuerzos de Estados Unidos por movilizar a las poblaciones de Afganistán contra la ocupación soviética de los años 1980, debería resultar evidente que la política de la Casa Blanca de Ronald Reagan consistente en armar a los muyahidines afganos con cohetes Stinger y otras armas modernas resultó trágica para los propios Estados Unidos. Como Robert Gates parece admitir prácticamente en sus Memorias, Al-Qaeda fue creada en aquellos años por Estados Unidos como una especie de legión árabe destinada a combatir la presencia soviética, con los desastrosos resultados a largo plazo que ya conocemos.
Hoy en día está claro que Estados Unidos está entregando armas modernas a los rebeldes libios a través de Arabia Saudita y de la frontera egipcia, con el activo respaldo del ejército egipcio y de la nueva junta militar proestadounidense instaurada en el propio Egipto [13]. Todo lo anterior constituye una violación directa de la resolución 1973 del Consejo de Seguridad de la ONU, que exhorta a un embargo total de las entregas de armas a Libia. Se supone que las armas entregadas van a utilizarse contra el coronel Kadhafi en las próximas semanas. Sin embargo, dada la naturaleza violentamente antiestadounidense de la población del noreste de Libia que está recibiendo ese armamento, no es posible garantizar con absoluta certeza que todas esas armas no acaben por volverse un día contra quienes las proporcionaron.
Pero lo que plantea un problema más importante aún es la conducta de un futuro gobierno libio controlado por el actual consejo rebelde, con su amplia mayoría de islamistas del noreste, o de un gobierno parecido de un posible futuro Estado independiente cirenaico. Suponiendo que un régimen de ese tipo tenga acceso a los ingresos del petróleo, es evidente que ello plantearía cierto número de problemas de seguridad internacional. [El periodista] Daya Gamage escribe al respecto: «Si la rebelión logra derribar el régimen de Kadhafi, tendrá entonces acceso directo a las decenas de miles de millones de dólares que Kadhafi supuestamente escondió en diferentes países durante sus 40 años de reinado.» [14] Después de haber visto la mentalidad prevaleciente en el noreste de Libia, no es difícil imaginar en qué serían utilizados dichos ingresos.
¿Qué es Al-Qaeda y por qué lo utilizó la CIA?
Al-Qaeda no es una organización centralizada sino más bien una especie de agrupación de fanáticos, de sicóticos, agentes dobles, provocadores, mercenarios, etc. Como ya explicamos anteriormente, Al-Qaeda fue creada por Estados Unidos y los británicos durante la guerra contra los soviéticos en Afganistán. Es evidente que la mayoría de sus líderes, como el famoso vicecomandante Ayman Zawahiri, o la actual estrella en ascenso Anwar Awlaki, son agentes dobles del MI6 y/o de la CIA. La creencia fundamental alrededor de la cual se estructura Al-Qaeda es que todos los gobiernos árabes o musulmanes actuales son ilegítimos y que deben ser derrocados ya que no representan al califato que Al-Qaeda dice ver en el Corán. Eso significa que la ideología de Al-Qaeda constituye para las agencias de inteligencia una herramienta sencilla y lista para uso cuando se trata de atacar y desestabilizar a los gobiernos árabes y musulmanes establecidos, en el marco de la constante necesidad imperialista y colonial de saquear y de atacar a las naciones en vías de desarrollo. Esto es precisamente lo que está sucediendo actualmente en Libia.
Al-Qaeda surgió del medio político-cultural de los Hermanos Musulmanes, o Ikhwan, creado también por los servicios de inteligencia británicos en el Egipto de los años 1920. Estados Unidos y Gran Bretaña utilizaron entonces a los Hermanos Musulmanes egipcios como movimiento de oposición contra las brillantes políticas antiimperialistas del presidente egipcio Gamal Abdel Nasser, quien estaba logrando enormes victorias para su país con la nacionalización del canal de Suez y la construcción de la represa de Asuán, sin las cuales era inconcebible el Egipto moderno. Los Hermanos Musulmanes actuaron contra Nasser como una especie de «quinta columna», compuesta de agentes extranjeros, exactamente de la misma manera en que Al-Qaeda en el Magreb Islámico (AQMI) proclama a toda voz su respaldo a la rebelión contra el coronel Kadhafi.
En mi reciente libro El terror fabricado: Made in USA [15] refiero detalladamente la naturaleza de Al-Qaeda, por lo que no repetiré aquí ese análisis. Me limitaré a recordar que no tenemos por qué creer en el fantasioso mito que el gobierno de Estados Unidos ha construido alrededor de la apelación «Al-Qaeda», para reconocer el ya demostrado hecho de que los militantes o los desequilibrados que se unen a las filas de Al-Qaeda son a menudo sinceros en lo que se refiere a su odio y su ardiente deseo de «matar estadounidenses y europeos». La política de la administración Bush utilizó la supuesta presencia de Al-Qaeda como pretexto para desencadenar un ataque militar directo contra Afganistán e Irak. La administración Obama está modificando esa política al intervenir junto a una rebelión en la que Al-Qaeda y sus aliados están fuertemente representados porque atacan al régimen autoritario del coronel Kadhafi, que se mantenía en el poder desde hace décadas. Ambas políticas conducen al fracaso y es necesario abandonarlas.
Los jefes de los rebeldes Jalil y Yunis, al igual que la mayor parte de los miembros del Consejo de los rebeldes libios, son miembros de la tribu Harabi, vinculada a Al-Qaeda
El resultado de la presente investigación es que la rama libia de Al-Qaeda es una prolongación del Grupo Islámico Combatiente en Libia en Derna y Benghazi. La base étnica del GICL es, aparentemente, la tribu Harabi [profundamente] antikadhafista, de la que procede la gran mayoría de los miembros del Consejo de los rebeldes, incluyendo a sus dos principales líderes Abdul Fatah Yunis y Mustafa Abdul Jalil. Estos elementos demuestran que, en la práctica, el Grupo Islámico Combatiente en Libia, la élite de la tribu Harabi y el Consejo de los rebeldes respaldado por Obama están muy estrechamente vinculados. Como me decía hace algunos años el ex ministro de Relaciones Exteriores de la República de Guyana y presidente de la Asamblea General de la ONU, Fred Willis –quien fue un verdadero combatiente contra el imperialismo y el neocolonialismo–, tras las formaciones políticas en los países en vías de desarrollo (y no sólo en esos países) se esconden a menudo rivalidades étnicas o religiosas. Eso es lo que sucede en Libia. La rebelión contra Kadhafi es una mezcla envenenada de odio fanático contra Kadhafi, de islamismo, de tribalismo y de rivalidades locales. Desde este punto de vista, la decisión de Obama de tomar partido en una guerra tribal es una idiotez.
Cuando Hillary Clinton viajó a París para que el presidente francés Nicolas Sarkozy le presentara a los rebeldes libios, la secretaria del Departamento de Estado se reunió con el líder de la oposición libia Mahmud Jibril, un personaje que recibió una educación estadounidense y cuyo nombre ya era conocido para los lectores de Wikileaks como uno de los [interlocutores] preferidos de Estados Unidos [16].
Jibril puede ser considerado un personaje presentable en París, pero los verdaderos cabecillas de la insurrección libia son en realidad Jalil y Yunis, dos ex ministros de Kadhafi. De estos dos personajes, el verdadero jefe parece ser Jalil, al menos por el momento: «Mustafa Abdul Jalil o Abdul-Jalil (en árabe: مصطفى عبد الجليل, que también puede escribirse Abdul-Jelil, Abd-al-Jalil, Abdel-Jalil o Abdeljalil, y también a veces, erróneamente, Abud Al Jeleil) es un político libio nacido en 1952. Fue ministro de Justicia (y, de forma no oficial, secretario del Comité General del Pueblo) del coronel Muammar el-Kadhafi (…) Abdul Jalil ha sido identificado como el presidente del Consejo Nacional de Transición basado en Benghazi, aunque otros elementos entre los rebeldes cuestionan su nominación a ese puesto debido a sus relaciones pasadas con el régimen de Kadhafi.» [17]
En cuanto Yunis, estuvo estrechamente vinculado a Kadafhi desde que este último tomó el poder, en 1968-1969. «Abdul Fatah Yunis (en árabe: عبد الفتاح يونس) es un alto oficial del ejército libio. Tenía rango de general y ocupó el puesto de ministro del Interior antes de dimitir el 22 de febrero de 2011…» [Ibid.]
Lo que más debería inquietarnos es que tanto Jalil como Yunis son miembros de la tribu Haribi, mayoritaria en el noreste de Libia, que es precisamente la tribu que se relaciona con Al-Qaeda. Según la agencia Stratfor, «…la tribu Harabi es históricamente un poderoso conjunto de clanes del este libio que ha visto declinar su influencia bajo Kadhafi. El líder libio confiscó, en efecto, tierras cultivables a los miembros de esa tribu para entregarlas a otros clanes más débiles, pero más leales… La mayoría de los líderes del este libio hoy emergentes provienen de la tribu Harabi, incluyendo a los jefes del gobierno provisional instalado en Benghazi, Abdel Mustafa Jalil y Abdel Fatah Yunis, que tuvieron un papel fundamental en la deserción de ciertos militares al principio de la insurrección» [18]. Es un poco como una carrera por la presidencia [estadounidense] en la que ambos candidatos provienen del mismo Estado, con la diferencia de que las feroces rivalidades tribales agravan considerablemente el problema.
(DEVIDO À SUA EXTENSÃO, A PUBLICAÇÃO DESTE TEXTO CONTINUA NOS PRÓXIMOS DIAS)
MADEIRA, A EXPLICAÇÃO DO DÉFICE
Nova igreja de Câmara de Lobos custou mais de quatro milhões
por Agência Lusa, Publicado em 12 de Setembro de 2011
A nova igreja de Santa Cecília, em Câmara de Lobos, Madeira, foi ontem inaugurada. Um investimento superior a quatro milhões de euros, que substitui um armazém adquirido pela paróquia há 15 anos e adaptado a templo. Tem capacidade para mil pessoas num concelho com cerca de 35 mil habitantes. O governo regional de João Jardim apoiou a obra com 2,6 milhões de euros.
Na cerimónia de bênção e dedicação da nova igreja, presidida pelo bispo da Diocese do Funchal, António Carrilho disse que o momento é de "festa" para a população, que vê realizado um "grande desejo". "Um sonho que vem desde a criação da paróquia, em 1961", afirmou António Carrilho, que realçou o trabalho prestado pela Igreja Católica, que vai além dos domínios "espiritual e religioso". O bispo do Funchal apontou a este propósito o "apoio à família", que classificou como "primeira escola de virtudes" e "elemento fundamental à coesão", ou a educação de várias gerações, através da "catequese, escolas ou grupos juvenis".
António Carrilho sublinhou ainda a "atenção e serviço aos idosos, aos doentes e a tantas outras pessoas que precisam de ajuda". "A nova igreja e todo o complexo de serviço em que se integra é uma grande obra, um novo e grande património para toda a região", acrescentou, explicando que este é o resultado do "empenhamento da comunidade cristã e do apoio de diversas entidades, especialmente o governo regional", que financiou o projeto em 2,6 milhões de euros.
Segundo o bispo, sem o apoio técnico e financeiro, "não seria possível realizar este empreendimento de singular importância para tanta gente em termos humanos, espirituais e religiosos, culturais e sociais". Na cerimónia, que encheu por completo a igreja e na qual participaram diversas entidades, entre as quais o presidente do Governo Regional da Madeira, o pároco de Santa Cecília, Francisco Caldeira, referiu aos presentes que o templo "não foi imposto pelo exterior", mas antes pela "expressão do querer generoso de muitas pessoas".
À Lusa, o sacerdote adiantou que o complexo paroquial hoje inaugurado contempla, além da igreja, com capacidade para mais de mil pessoas, oito salas para reuniões, um auditório, um centro de dia e outro de convívio, além das áreas adstrictas à actividade litúrgica.
Governo de João Jardim apoiou com 2,6 milhões de euros uma igreja com capacidade para mil pessoas.
NOTA: EM VEZ DE FÁBRICAS E EMPREGOS PARA NOS MANTEREM VIVOS, IGREJAS PARA NOS ENTERRAREM MORTOS DE FOME!
"BIG LIE" - WHEN FICTION BECOMES FACT
Articles and documentation on 9/11 from Global Research
By Global Research
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Global Research, September 11, 2011
In the context of the commemoration of the tragic events of September 11, 2001, we bring to the attention of our readers a compilation of recent articles on 9/11
HUMOR EM TEMPO DE CRISE
Manuel estava há dois anos no Brasil trabalhando numa multinacional até que não aguentou de saudades da Maria e voltou para Lisboa.
Chegado foi a correr ver sua esposa e lhe confessou uma coisa:
- Maria: o Brasil é um país maravilhoso, cheio de lindas mulheres e eu não pude resistir a envolver-me com elas...
Maria olhou, sem se alterar, e Manuel prosseguiu:
- Mas eu quero que saibas que quando eu me deitava com elas, eu lembrava-me de ti e, na hora H... saía de cima!
Maria ficou pensativa...
- Agora diz-me uma coisa, Maria... Tu foste-me fiel durante estes dois anos?
Maria deu um sorriso com o canto da boca e respondeu:
- Bem, Manuel... Eu também pensei muito em ti. Mas tu tens que entender que sair de baixo é bem mais difícil que sair de cima....
A INGENUIDADE DO MINISTRO, OU COMO O GOVERNO INCENTIVA A FUGA AO FISCO
Joana Lopes dá, em entreasbrumasdamemoria.blogspot.com, uma boa ideia, inspirada na sempre inspiradora dra. Manuela Ferreira Leite que, no "Expresso", viu o óbvio ululante que só o esforçado (e "competente", dizem eles) ministro das Finanças não viu: com o fim das deduções de despesas de saúde no IRS, para que é que havemos de pedir recibos?, e, visto que, não exigindo nós recibo de, por exemplo, uma consulta médica, o médico poderá poupar em IRS e IVA mais de 50%, porque não pedir-lhe um desconto?, ou, no caso de pessoas tímidas como eu, ficar-se apenas por uma gentileza no momento do pagamento: "Não, Sr. Dr., não passe recibo, para que quero eu o recibo?".
Não sou dado a assinar petições mas assinaria uma apelando à desobediência civil (já que há muito perdi também o hábito dos "tumultos" de rua, como Passos Coelho diz) intitulada: "Não peça recibo ao seu querido médico. Você não ganha nada com isso, e ele ficará mais feliz".
Talvez, quem sabe?, quando chegar ao Ministério das Finanças a conta da receita fiscal, o dr. Vítor Gaspar descubra (ele e o primeiro-ministro, que já consegue vislumbrar o "princípio do fim da crise" em 2012 mas não vê o que tem debaixo dos olhos) que o que entrou pela porta do fim das deduções de despesas de saúde saiu, multiplicado, pela janela da evasão fiscal.
(Agora, antes que ler poesia seja tributado, vou continuar a ler "Punto cero", de José Ángel Valente).
domingo, 11 de setembro de 2011
O FUNDAMENTALISMO NO OCIDENTE
O fundamentalismo no Ocidente
11 Setembro 2011 |
Lúcia Crespo - lcrespo@negocios.pt
11 Setembro 2011 |
Lúcia Crespo - lcrespo@negocios.pt
Muitas vezes no silêncio e na penumbra, cidadãos ocidentais radicalizam posições, tornam-se fundamentalistas religiosos, votam em partidos de Direita, declaradamente racistas e xenófobos, contra a emigração e religiões minoritárias, traça Maria Sousa Galito, especialista em Ciência Política e Relações Internacionais.
O atentado do norueguês Anders Breivik pode ser apenas o prenúncio do pior, nota. O Ocidente, ao focar a sua atenção na guerra ao fundamentalismo islâmico, parece ter ignorado ou subestimado o crescimento do racismo e da xenofobia na Europa e nos Estados Unidos após o 11 de Setembro, comentam outros especialistas. Um extremar de posições alimentado pela crise económica.
Yiossuf Mohamed Adamgy prepara-se para a oração das duas da tarde na Mesquita de Lisboa. Lá, onde o "zakat", a esmola ou o tributo religioso, chega a muçulmanos e não muçulmanos. O autor de livros como "O Islão - História e Conceitos" conta que, desde o 11 de Setembro, multiplicaram-se as visitas de jornalistas e estudantes à casa islâmica. Curiosos.
Queriam desmontar os "agentes do mal". Assim foi pelo mundo inteiro. As televisões encheram-se de muçulmanos, comenta o historiador António Dias Farinha, director do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade de Lisboa. Uma curiosidade natural pelo "outro" que não implica maior respeito mútuo entre religiões, traça Maria Sousa Galito, especialista em Ciência Política, professora na Universidade Lusófona.
"Há cada vez mais cidadãos a tornar-se fundamentalistas religiosos ou a votar em partidos de Direita, declaradamente racistas e xenófobos, que advogam contra a emigração e religiões minoritárias. Neste caso, o atentado do norueguês Anders Breivik pode ser apenas o prenúncio do pior...", sublinha.
O Ocidente, ao focar a sua atenção no fundamentalismo religioso islâmico, na "guerra ao terrorismo", fomentando uma "cultura de vigilância", parece ter ignorado ou subestimado o crescimento do racismo e a xenofobia na Europa e nos Estados Unidos, apontam alguns especialistas em ciência política.
"Era natural que a luta contra o fundamentalismo islâmico fosse central após o 11 de Setembro, mas demos uma atenção exagerada às comunidades islâmicas", comenta, à "Folha Online", Joerg Forbrig, analista político do German Marshall Fund, em Berlim.
"Depois do 11 de Setembro, a imagem de um árabe passou a ser a de um homem de metralhadora na mão, confundido com um 'agente do mal'", indica António Dias Farinha. Uma imagem distorcida do islamismo e dos muçulmanos, que levou a um extremar de posições.
Ficou célebre o caso do pastor evangélico americano, Terry Jones, que queimou um exemplar do Alcorão numa igreja na Flórida, recorda o historiador. Aqui e acolá, contam-se os casos de violência contra minorias, alimentados em grande parte pela crise económica, que chamuscam as sociedades tidas como multiculturais e tolerantes, aquelas que despertaram com o fim da Guerra Fria, com a queda de muros e a abertura de fronteiras.
"Há muito rancor por detrás do discurso institucional politicamente correcto, porque as pessoas vivem problemas no seu quotidiano", sustenta Maria Sousa Galito. "Uns dizem 'discriminam-me, bloqueiam-me a integração social'. Outros dizem 'as minorias querem impingir-nos a sua maneira de estar/viver, não querem integrar-se'. O diálogo torna-se surdo".
Há discursos que parecem ter deixado cair o politicamente correcto. A chanceler alemã, Angela Merkel, chegou a dizer que o multiculturalismo "falhou, e falhou completamente". Segundo o primeiro-ministro britânico, David Cameron, as políticas de integração têm alimentado o extremismo. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, aprovou a expulsão de ciganos romenos e promoveu um debate sobre a "identidade nacional". A Suíça baniu a construção de minaretes. Itália e França tentam controlar o fluxo de imigrantes africanos em fuga dos conflitos da Primavera Árabe.
"Na História houve períodos similares, em que 'deixou de haver capacidade de absorção', substituída pela necessidade de 'controlo da situação', com movimentos crescentes de discriminação, que tendem ou não para a expulsão 'da gente a mais' para que a 'normalidade' se estabeleça", comenta Maria Sousa Galito. "As desculpas utilizadas são várias e centram-se nas diferenças (religião, cor de pele, tradições e costumes, língua, …), mas os motivos intrínsecos são mais fundados em questões económicas e de lutas de poder", assinala a especialista em ciência política.
"O papel do Conselho de Segurança da ONU voltou a ser predominante. Até nas revoltas Árabes, supostamente libertadoras 'de opressões e regimes ditatoriais' internas, estão a ser manipuladas por interesses geopolíticos ao mais alto nível (lideradas por potências com necessidade de recursos naturais para alimentar a sua industrialização e modelo de governação)", sublinha.
A luta contra o poder da América
Daqui a cem anos, quando as crianças na escola descobrirem o que se passou no início do século XXI, o que irão pensar? O 11 de Setembro será um capítulo ou uma nota de rodapé?, questiona Dominic Streatfield no seu livro "Uma História do Mundo depois do 11 de Setembro", lançado agora em Portugal. Foi, sem dúvida, um ponto de viragem, responde António Dias Farinha.
Mais que clivagem de civilizações ou religiões, o 11 de Setembro revelou um choque de poderes, ainda que com um invólucro religioso. Trata-se de uma luta contra o poder da América. Contra a presença estrangeira no Médio Oriente e Ásia, sublinha o historiador. "Os atentados foram perpetrados nos centros económico (Nova Iorque) e político (Washington DC) dos Estados Unidos, que se afirmavam como superpotência num mundo unipolar desde o fim da Guerra Fria e que se considerava incólume, 'não atingível no seu próprio território", acentua Maria Sousa Galito.
Os Estados Unidos responderam com "hardpower", até para gáudio da multimilionária indústria de armamento americana, mas não venceram rapidamente os conflitos, acrescenta a especialista em ciência política. "As guerras 'regulares e convencionais' no Afeganistão e no Iraque nunca chegaram a ser verdadeiramente credíveis, também junto da opinião pública, em especial fora dos Estados Unidos, uma vez que não tinha sido um 'país' ou um 'povo' a declarar guerra, mas um poder errático.
A própria Al-Qaeda cresceu depois em credibilidade e pujança internacional em função da sua eficácia, da capacidade de 'meter medo' a Democracias Abertas e Liberais e de obter resultados em função de objectivos, porque outros atentados reivindicados pela Al-Qaeda se seguiram, como o 11 de Março de 2004 em Madrid, o 7 de Julho de 2005 em Londres e o 26 de Novembro de 2008 em Mumbai", continua a especialista em ciência política. "A insatisfação contra o modelo seguido determinou a ascensão de Obama e perdeu-se o controlo às despesas militares.
Consequência: elevado défice orçamental e vulnerabilidade do sistema financeiro que se revelou no auge da Crise Internacional de 2008 e que ainda não está cicatrizada", acrescenta. "Os Estados Unidos geriram mal a situação. Foram lobos, quando deviam ter sido raposas. Agora vivemos as consequências do seu tipo de liderança", conclui.Partilhar Hoje no
11 de Setembro: Dez anos
Daqui a cem anos, quando as crianças na escola descobrirem o que se passou no início do século XXI, o que irão pensar? O 11 de Setembro será um capítulo ou uma nota de rodapé?, questiona Dominic Streatfield no seu livro "Uma História do Mundo depois do 11 de Setembro". Um capítulo! Um ponto de viragem! Uma grande rajada de vento! atiram analistas. Dez anos passados, os ataques às Torres Gémeas continuam a ser desmontados. A história ainda não acabou.
11 de setembro foi mais destrutivo depois do ataque
O 11 de Setembro foi, de longe, uma maior catástrofe em termos humanos do que económicos. As consequências imediatas para as finanças do país foram relativamente reduzidas e rapidamente compensadas.
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