sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

JUSTIN BIEBER E O MENINO - COMPAREM


PETE SEEGER


MÚSICA PARA O SEU FIM DE SEMANA - ANTÓNIO ZAMBUJO


PORTUGAL MARAVILHOSO-GUIMARÃES



A HISTÓRIA DO BILHETE DE IDENTIDADE EM PORTUGAL




a história do bilhete de identidade


A história do bilhete de identidade.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

QUE ÉS UNA PUTADA?

QUE É UMA PUTADA?


LÁ  COMO  CÁ,  OU  NÃO  FOSSEM  ELES  "NUESTROS  HERMANOS"!!!

  TRADUZIDO DE ESPANHOL (DESCULPEM OS ERROS) 
 
PUTARIA é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva.
 
PUTARIA é um Cidadão ter que descontar 35 anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.
 
PUTARIA  é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS.
 
PUTARIA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.
 
PUTARIA é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.
PUTARIA é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).
 
PUTARIA é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens ( sempre em 1ª  Classe), Cartões de Crédito. 
 
PUTARIA é que s. ex as. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).
 
PUTARIA é s. ex as. quando cessam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses.
 
PUTARIA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.
 
PUTARIA é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.
 
PUTARIA é ter Residência em Madrid e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.
Esta deveria ser uma dessas correntes que não deveriam romper-se pois só nós podemos remediar TUDO ISTO.
 
ALÉM DISSO, SERÁ UMA PUTARIA SE NÃO REENVIAREM.  



 
 
 

ANGOLA O PRIMEIRO PAÍS A PROIBIR O ISLÃO

Angola vira o primeiro país do mundo a proibir o Islão





 


As autoridades de Angola proibiram o Islão e começaram a fechar mesquitas, em um esforço para frear a propagação do "extremismo" muçulmano, segundo meios de comunicação africanos.

De acordo com a ministra angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, "o processo de legalização do Islã não foi aprovado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos [de Angola], e portanto as mesquitas em todo o país serão fechadas e demolidas".

Além disso, os angolanos decidiram proibir dezenas de outras religiões e seitas que, segundo o governo, atentam contra a cultura da nação, cuja religião majoritária é o Cristianismo (praticado por 95% da população).

Por sua vez, o jornal angolano O País informa que cerca de 60 mesquitas já foram fechadas, enquanto os representantes da comunidade muçulmana denunciam que estas medidas foram tomadas sem consulta e que eles não se constituem em uma pequena seita.

Não obstante, as autoridades de Luanda resumiram que "os muçulmanos radicais não são bem-vindos no país e que o governo angolano não está preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola", nação que se converteu na primeira do mundo a proibir o Islão.





O governo Angolano nega que tenha proibido o Islão


Governo angolano negou que havia proibido o Islã e de fechar as mesquitas no país, depois de especulação da mídia que provocou indignação entre os muçulmanos em todo o mundo.
"Não há guerra em Angola contra a religião Islâmica ou qualquer outra religião", disse Manuel Fernando, diretor do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos, que faz parte do Ministério da Cultura.
"Não há nenhuma posição oficial que tem como alvo a destruição ou o encerramento de locais de culto (Mesquitas)." Fernando disse à agência de notícias AFP.
David Ja, um porta-voz dos muçulmanos em angola e preside à COIA, desafiou governo angolano e disse que um número de mesquitas já que haviam sido fechados pelo governo sem nenhum motivos.
Mas de acordo com o ministério da cultura, esses fechamentos foram relacionados à falta de títulos de propriedade, necessárias e licenças de construção ou outros documentos oficiais.
Na província de Uige (Carmona) uma testemunha disse à Al Jazeera que as mesquitas foram fechadas que foi construído pelas comunidades expatriados oeste e norte da África que precisavam de um lugar para realizar as orações da sexta feira.
"É verdade que várias mesquitas foram destruídas e outros simplesmente fechar nos últimos meses. A maioria das mesquitas que foram destruídas foram construídas sem a permissão do governo. Duas mesquitas autorizadas em Luanda ainda estão operando sem nenhum problema. Eu não ouvi falar de qualquer decisão oficial para proibir o Islã ou proibir orações nas mesquitas muçulmanas. "Ahmed Ould Taher disse à Al Jazeera.
Al Jazeera


OS ESPECIALISTAS DO GOVERNO PORTUGUÊS



Não, não é piada! Governo recrutou 2 ESPECIALISTAS para renegociar Memorando da Troika.

Vejam a pouca vergonha a que chegou o (des)governo deste País!!!

Não, infelizmente não é piada!



O nosso Governo, através de Carlos Moedas, recrutou 2 ESPECIALISTAS muitoooooooo EXPERIENTES e altamente qualificados para exercer funções de acompanhamento da execução de medidas do memorando com a União Europ...eia (UE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE).



Para que possam avaliar o elevado grau de experiência destes especialistas, segue em anexo o Diário da Republica com os respectivos despachos de nomeação e as sublimes notas curriculares.

Agora sim, podemos respirar de alívio e a Troika que se cuide, com estes novos, mas experientes especialistas e hábeis negociadores…



DEUS NOS ACUDA!!!!! Já que ninguém ( nenhum de nós !!!!...) põe termo a isto.....



Diário da República, 2.ª série — N.º 56 — 20 de março de 2013 9975
- Mestrado em Ciências Jurídicas pela Universidade Pompeu Fabra
de Barcelona (2009)
Experiência Profissional:
Estágio na Sociedade de Advogados Sociedade Rebelo de Sousa & Advogados
Associados, com incidência na área do Direito Financeiro
(Direito Bancário e Mercado de Capitais), entre setembro de 2009 e
fevereiro de 2013.
5602013
Gabinete do Secretário de Estado Adjunto
do Primeiro-Ministro
Despacho n.º 4109/2013
1 – Ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, nos nºs 1,
2, 3 do artigo 11.º e do artigo 12.º do Decreto -Lei n.º11/2012 de 20 de
janeiro, aplicáveis ex vi artigo 4º do Decreto -Lei n.º 177/2012, de 3 de
agosto, designo como técnico especialista o licenciado Tiago Miguel
Moreira Ramalho para exercer as funções de acompanhamento da execução
de medidas do memorando conjunto com a União Europeia, Fundo
Monetário Internacional e Banco Central Europeu, na ESAME.
2 – Para efeitos do n.º 6 do artigo 13º do Decreto -Lei n.º 11/2012, de
20 de janeiro, aplicável ex vi artigo 4º do Decreto -Lei n.º 177/2012, de
3 de agosto, o designado aufere a remuneração mensal bruta de €995,51.
3 - Para efeitos do disposto no artigo 12.º do Decreto -Lei n.º 11/2012,
de 20 de janeiro, aplicável ex vi artigo 4º do Decreto -Lei n.º 177/2012,
de 3 de agosto a nota curricular do designado é publicada em anexo
ao presente despacho que produz efeitos a partir de 01 de fevereiro
de 2013.
4 - Publique -se no Diário da República e promova -se a respectiva
publicitação na página electrónica do Governo.
27 de fevereiro de 2013. — O Secretário de Estado Adjunto do
Primeiro -Ministro, Carlos Manuel Félix Moedas.
ANEXO
Nota curricular
Dados pessoais, habilitações académicas e formação profissional
Tiago Miguel Moreira Ramalho, 21 anos, concluiu em 2012 a Licenciatura
em Economia na Universidade Nova de Lisboa com média
final de 16 Valores, tendo efectuado o semestre de inverno de 2011/2012
em Praga, na University of Economics, no âmbito do programa ERASMUS.
Em 2009, concluiu o Curso Científico -Humanístico de Economia na
Escola Secundária Daniel Sampaio, com média final de 19 Valores.
Experiência Profissional
Entre setembro e dezembro de 2012, Tiago Ramalho realizou um
estágio profissional não remunerado no Gabinete de Estratégia e Estudos
do Ministério da Economia e Emprego.
5032013
Despacho n.º 4110/2013
1 – Ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, nos
nºs 1, 2, 3 do artigo 11.º e do artigo 12.º do Decreto -Lei n.º11/2012 de
20 de janeiro, aplicáveis ex vi artigo 4º do Decreto -Lei n.º 177/2012,
de 3 de agosto, designo como técnico especialista o licenciado João
Miguel Agra Vasconcelos Leal para exercer as funções de acompanhamento
da execução de medidas do memorando conjunto com a
União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central
Europeu, na ESAME.
2 – Para efeitos do n.º 6 do artigo 13º do Decreto -Lei n.º 11/2012, de
20 de janeiro, aplicável ex vi artigo 4º do Decreto -Lei n.º 177/2012, de
3 de agosto, o designado aufere a remuneração mensal bruta de €995,51.
3 - Para efeitos do disposto no artigo 12.º do Decreto -Lei n.º 11/2012,
de 20 de janeiro, aplicável ex vi artigo 4º do Decreto -Lei n.º 177/2012,
de 3 de agosto a nota curricular do designado é publicada em anexo
ao presente despacho que produz efeitos a partir de 01 de fevereiro
de 2013.
4 - Publique -se no Diário da República e promova -se a respectiva
publicitação na página eletrónica do Governo.
27 de fevereiro de 2013. — O Secretário de Estado Adjunto do
Primeiro -Ministro, Carlos Manuel Félix Moedas
ANEXO
Nota curricular
Dados pessoais, habilitações académicas e formação profissional
João Miguel Agra Vasconcelos Leal, 22 anos, encontra -se a concluir
o Mestrado Científico em Administração de Empresas na Universidade
Católica Portuguesa, mais concretamente na Católica -Lisbon School of
Business and Economics, onde, em 2011, já havia concluido a Licenciatura
em Economia com média final de 15 Valores.
Em 2008, concluiu o ensino secundário na vertente de Ciências Socio-
-económicas na Escola Secundária Sebastião e Silva com média final
de 18 valores.
Experiência Profissional
Entre junho e agosto de 2011, João Miguel Leal realizou um estágio
de verão no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
e Emprego.
Anteriormente, em junho de 2009, já havia efetuado um estágio de
verão no departamento de Marketing e Vendas da Empresa José Maria
da Fonseca.
5022013

UCRÂNIA-TIVESSEM OS PORTUGUESES ESTA CORAGEM...


D. CATARINA DE BRAGANÇA, A PORTUGUESA RAINHA DE INGLATERRA.

D.CATARINA DE BRAGANÇA 



 
















ONTEM COMO HOJE, CONTINUAMOS A SER, PARA NOSSA DESDITA, EXCELENTES EXPORTADORES DE MASSA CINZENTA...  
 

 
Na realidade estamos sempre a aprender.  Curiosidades muito interessantes.  Do chá, já tinha conhecimento, mas das outras não. Só a simpatia e lealdade dos nossos “melhores aliados” é que não foi novidade…
  
D.CATARINA DE BRAGANÇA :
Princesa Portuguesa, filha do rei D.João IV, que foi rainha de Inglaterra, por ter casado com o rei Carlos II. A cerimónia do casamento realizou-se em Maio de 1662, e assim, começou a parte infeliz da vida de Catarina de Bragança, uma princesa nascida e criada no seio de uma família com cultura, educação e hábitos tradicionais portugueses que, por sua infelicidade, foi desterrada para uma corte que, contrariamente ao que alguns escritores e cineastas de pacotilha nos querem fazer crer, era rude e atrasada, em relação à restante Europa.
Catarina, teve um papel importantíssimo na modernização da Inglaterra e na alteração da filosofia de vida dos ingleses pelo que, embora não suficientemente, ainda hoje é admirada e homenageada.
Provocou uma autêntica revolução na corte de Inglaterra, apesar de ter sido sempre hostilizada por ser diferente mas nunca desistiu da sua maneira de ser, nem consentiu que as damas portuguesas do seu séquito o fizessem.
Tinha uma personalidade tão forte que conseguiu que aqueles (principalmente aquelas) que a criticavam, em breve, passassem a imitá-la.
E assim, se derem grandes alterações na corte inglesa:
 
O conhecimento da laranja :
Catarina adorava laranjas e nunca deixou de as comer graças aos cestos delas que a mãe lhe enviava.
O costume do “CHÁ DAS 5” :
Costume que levou de casa e que continuou a seguir organizando reuniões com amigas e inimigas. Este hábito generalizou-se de tal maneira que, ainda hoje, há quem pense que o costume de tomar chá a meio da tarde é de origem britânica. 
A compota de laranja :
Que os ingleses chamam de “marmelade”, usando, erradamente, o termo português marmelada, porque a marmelada portuguesa já tinha sido introduzida na Inglaterra em 1495. Catarina guardava a compota de laranjas normais para si e suas amigas e a de laranjas amargas para as inimigas, principalmente, para as amantes do rei.
Ifluenciou o modo de vestir :
Introduziu a saia curta. Naquele tempo, saia curta era acima do tornozelo e Catarina escandalizou a corte inglesa por mostrar os pés, o que era considerado de mau-gosto e que não admira devido aos pés enormes das inglesas. Como ela tinha pés pequeninos, isso arranjou-lhe mais inimigas.
Introduziu o hábito de vestir roupa masculina para montar.
O uso do garfo para comer :
Na Inglaterra, mesmo na corte, comiam com as mãos, embora o garfo já fosse conhecido, mas só para trinchar ou servir. Catarina estava habituada a usá-lo para comer e, em breve, todos faziam o mesmo.
Introdução da porcelana :
Estranhou comerem em pratos de ouro ou de prata e perguntou porque não comiam em pratos de porcelana como se fazia, já há muitos anos, em Portugal. A partir de aí, o uso de louça de porcelana generalizou-se.
Música :
Do séquito que levou de Portugal fazia parte uma orquestra de músicos portugueses e foi por sua mão que se ouviu a primeira ópera em Inglaterra.
Mobiliário :
Catarina também levou consigo alguns móveis, entre os quais preciosos contadores indo-portugueses que nunca tinham sido vistos em Inglaterra.
O nascimento do “Império Britânico” :
Como já se disse, o dote de Catarina foi grandioso pela quantia em dinheiro mas, muito mais importante para o futuro, por incluir a cidade de Tânger, no Norte de África e a ilha de Bombaim, na Índia.
Traindo os Tratados que tinham assumido e com a desculpa de que o rei de Portugal era espanhol, os ingleses conseguiram, apesar do controle da Marinha Portuguesa, navegar até à Índia onde criaram um entreposto em Guzarate.
Em 1670, depois de receber Bombaim dos portugueses, o rei Carlos II autorizou a Companhia das Índias Orientais a adquirir territórios.
Nasceu, assim, o Império Britânico !
Hoje, há pouca gente que saiba a importância que a raínha Catarina teve para os ingleses e o carinho que eles tiveram por ela. A sua popularidade estendeu-se até à América, onde um dos cinco bairros de Nova Iorque (Queens) foi batizado em sua homenagem.
Em 1998, a associação “Friends of Queen Catherina” fez uma coleta de fundos para lhe erguer uma estátua; não o conseguiu, devido à oposição de alguns movimentos cívicos que acusaram Catarina de ser uma das promotoras da escravidão.
Mais uma vez, a ignorância venceu ! ...

 
Autoria de Arnaldo Norton

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A história de um cão e a avaliação de desempenho
“E toda a realidade/É um excesso, uma violênciacia/Uma alucinação/Extraordinariamente nítida”- Álvaro de Campos.
Corre na Net a história de um cão com um fundo moral. Sem perder mais tempo, mesmo correndo o risco de ela já ser demasiado conhecida, transcrevo-a na íntegra:

“O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão na loja. Enxotou-o, mas o cão voltou logo de seguida. Novamente, tentou enxotá-lo mas reparou que o cão trazia um bilhete na boca. Pegou no bilhete e leu: ‘Pode mandar-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?’

O cão trazia também dinheiro na boca, uma nota de 50 euros. Pegou no dinheiro, pôs as salsichas e a perna de carneiro num saco e colocou-as na boca do cão. O talhante ficou realmente impressionado. Como já estava na hora, decidiu fechar a loja e seguir o cão. Este começou a descer a rua e quando chegou ao cruzamento depositou o saco no chão, pulou e carregou no botão para o sinal ficar verde.

Atravessou a rua e caminhou até uma paragem de autocarro, sempre com o talhante a segui-lo. Esperou pacientemente, com o saco na boca, que o sinal fechasse e a pudesse atravessar.

Na paragem, o cão olhou para o painel dos horários e sentou-se no banco à espera do autocarro. Quando o autocarro chegou, o cão foi até à frente para conferir o número e voltou para o seu lugar. Outro autocarro chegou e o cão tornou a olhar. Vendo que aquele era o autocarro certo, entrou.

O talhante, boquiaberto, continuou a seguir o cão. Mais adiante, o cão levantou-se, ficou em pé nas duas patas traseiras e carregou no botão para mandar parar o autocarro, tudo isto, com as compras ainda na boca.

O talhante e o cão caminharam pela rua até que o cão parou à porta de uma casa pondo as compras no passeio. Virou-se, então, um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo, mas ninguém respondeu. Então, contornou a casa, pulou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a cabeça na vidraça várias vezes. Caminhou de volta para a porta e, de repente, um tipo enorme abriu a porta e começou a espancar o bicho.

O talhante correu até o homem e impediu-o, dizendo:
- ‘Deus do céu homem, o que é que você está a fazer? O seu cão é um génio’. O homem respondeu: - ‘Um génio? Esta já é a segunda vez nesta semana que este cão estúpido se esquece da chave!’

Moral da história? Podes continuar a exceder as expectativas, mas… a tua avaliação depende sempre da competência de quem avalia. Quanto a isso… nada podes fazer”.

NINGUÉM CONTESTOU

Aprovado por unanimidade!. Ninguém na Assembleia da República contestou


 
Em situações limites, há unanimidade. Ai não?!
 
 
Ninguém na Assembleia da República, da direita à extrema esquerda, contestou.  
É ou não possível haver unanimidade? É sim, senhor: foram eles os beneficiários…
A notícia é mesmo verdadeira e vem no Diário da República.

O orçamento para o funcionamento da Assembleia da República foi já aprovado em 25 de Outubro passado, fomos ver e notámos logo, contudo já sem surpresa, que as despesas e os vencimentos previstos com os deputados e demais pessoal aumentam para 2014.

Mais uma vez, como é já conhecido e sabido, a Assembleia da República dá o mau exemplo do despesismo público e, pelos vistos, não tem emenda.

Em relação ao ano em curso de 2013, o Orçamento para o funcionamento da Assembleia da República para 2014 prevê um aumento global de 4,99% nos vencimentos dos deputados, passando estes de 9.803.084 € para 10.293.000,00 €.

Mais estranho ainda é a verba relativa aos subsídios de férias de natal que, relativamente ao orçamento para o ano de 2013, beneficia de um aumento de 91,8%, passando, portanto, de 1.017.270,00 € no orçamento relativo a 2013 para 1.951.376,00 € no orçamento para 2014 (são 934.106,00 € a mais em relação ao ano anterior!).

Este brutal aumento não tem mesmo qualquer explicação racional, ainda assim fomos consultar a respetiva legislação para ver a sua fórmula de cálculo e não vimos nenhuma alteração legal desde o ano de 2004, pelo que não conseguimos mesmo saber as causa e explicação para tanto..

Basta ir ao respetivo documento do orçamento da Assembleia da República para 2014 e, no capítulo das despesas, tomar atenção à rubrica 01.01.14, está lá para se ver.

Já as despesas totais com remunerações certas e permanentes com a totalidade do pessoal, ou seja, os deputados, assistentes, secretárias e demais assessores, ao serviço da Assembléia da República aumentam 5,4%, somando o total € 44.484.054.

Os partidos políticos também vão receber em 2014 a título de subvenção política e para campanhas eleitorais o montante de € 18.261.459.

Os grupos parlamentares ainda recebem uma subvenção própria de 880.081,00 €, sendo a subvenção só para despesas de telefone e telemóveis a quantia de 200.945,00 €.

É ver e espantar!

Caso tenham dúvidas é só consultarem o D.R., 1.ª Série, n.º 226, de 21/11/2013, relativo ao orçamento de 2014, e o D.R., 1.ª Série, n.º 222, de 16/11/2012, relativamente ao orçamento de 2013.
 
 
 

A CRISE ACABARÁ QUANDO...

Concha Caballero é licenciada em filosofia e letras, é professora de línguas e literatura. Entre 1993 e 2008 ocupou um lugar no parlamento da Andaluzia.
Deputada autonómica entre 1994 e 2008 foi uma das deputadas chave na aprovação da Reforma do Estatuto Autonómico da Andaluzia a que imprimiu um caracter mais social e humano do que, no principio, os grupos maioritários do parlamento pretendiam.
Actualmente colabora em diferentes meios de comunicação. Escreve sobre actualidade politica. Em 2009 publicou o livro “Sevilha cidade das palavras”.
 
“O dia em que acabou a crise!

Quando terminar a recessão teremos perdido 30 anos de direitos e salários…

Um dia no ano 2014 vamos acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a actitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará à nossas vidas.

Um dia no ano 2014, a crise terminará oficialmente e ficaremos com cara de tolos agradecidos, darão por boas as politicas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objectivos foram claros e contundentes:

Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários

Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o factor determinante do produto; quando tiverem ajoelhado todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maliáveis para fugir ao inferno do desespero, ENTÃO A CRISE TERÁ TERMINADO.

Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, ENTÃO TERÁ ACABADO A CRISE.

Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (excepto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenhas destruído todas as pontes de solidariedade. ENTÃO ANUCIARÃO QUE A CRISE TERMINOU.

Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se. Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra.

Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício.

Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno que tão facilmente ganharam entraria novamente em disputa.

Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e “voila”: A sua obra estará concluída.

Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição.”

Concha Caballero
 
 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A CASA DOS FAVORES

*A CASA DOS FAVORES


APRESENTAÇÃO:
Os maiores grupos económicos portugueses dominam o Parlamento através das dezenas de parlamentares a quem garantem salários e consultadorias.

Estes deputados colocam-se na posição ambígua que decorre duma dupla representação: do povo que os elegeu e das empresas que lhes pagam.
Discriminando:
Assim, quando o deputado Miguel Frasquilho aparece a defender em público o Orçamento de 2014 em nome do PSD, fá-lo porque acredita que o Orçamento é bom para o País, ou porque este favorece a Banca, em particular o Grupo Espírito Santo ao qual deve obediência, enquanto funcionário?
A discriminação continua:
A promiscuidade é, infelizmente, a regra. O presidente da comissão de Segurança Social,
José Manuel Canavarro, é consultor do Montepio Geral, banco que actua na área da solidariedade.
E continua:
Na saúde, sector tão sensível, o deputado Ricardo Baptista Leite, é consultor da Glintt Healthcare, empresa fornecedora de hospitais.
Continua:
Na área da defesa, há interesses privados representados pelo actual presidente da Comissão de Defesa, Matos Correia, advogado no mesmo escritório que o seu antecessor na função, José Luís Arnaut, cujo principal sócio é o ex-ministro também da Defesa, Rui Pena.
E continua:
Na comissão de agricultura, Manuel Issac tutela, em nome do Parlamento, um ministério que, por sua vez, influencia a atribuição de subsídios a empresas agrícolas em que detém participações.
CONTINUA:
Também Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola e accionista da Zon, está representada no Parlamento, através do deputado Paulo Mota Pinto, administrador daquela empresa de comunicações.
Atenção os deputados supra mencionados são todos do PSD, com a excepção do Ministério da Agricultura, que obviamente é do tal Partido Unipessoal (PP/CDS). A lista é interminável e assustadora.
Mas, mesmo assim, no debate sobre regime de incompatibilidades que há dias teve lugar no Parlamento, os deputados que transformaram a Assembleia, a casa da democracia, num escritório de negócios e favores, nem se dignaram a aparecer para se justificarem. Para restaurar alguma higiene democrática, exige-se que os deputados promíscuos se decidam: abandonem os cargos que ocupam em empresas que recebem benesses do Estado ou saiam do Parlamento cuja dignidade arruínam.
Se o não fizerem de modo próprio, nem forem censurados pelos seus pares, terá chegado a hora de pedir uma investigação, a toda a Assembleia, pelo crime de tráfico de influências.
DESTES SENHORES NÃO SE PODE CONFIAR NO QUE DIZEM, MAS, APENAS NAQUILO QUE FAZEM!...
Paulo Morais - Professor universitário
(ex-membro do PSD)
 
* Assembleia da República.

NÃO CONFIO NA MINHA GERAÇÃO

Não confio na minha geração nem para se governar a si própria. E temo pela que se segue. 
Filhos do 25 de Abril
26/04/2013 | 00:02 | Dinheiro Vivo 




A geração que fez o 25 de Abril era filha do outro regime. Era filha da ditadura, da falta de liberdade, da pobre e permanente austeridade e da 4.ª classe antiga.
Tinha crescido na contenção, na disciplina, na poupança e a saber (os que à escola tinham acesso) Português e Matemática.
A minha geração era adolescente no 25 de Abril, o que sendo bom para a adolescência foi mau para a geração.
Enquanto os mais velhos conheceram dois mundos – os que hoje são avós e saem à rua para comemorar ou ficam em casa a maldizer o dia em que lhes aconteceu uma revolução – nós nascemos logo num mundo de farra e de festa, num mundo de sexo, drogas e rock & roll, num mundo de aulas sem faltas e de hooliganismo juvenil em tudo semelhante ao das claques futebolísticas mas sob cores ideológicas e partidárias. O hedonismo foi-nos decretado como filosofia ainda não tínhamos nem barba nem mamas.
A grande descoberta da minha geração foi a opinião: a opinião como princípio
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e fim de tudo. Não a informação, o saber, os factos, os números. Não o fazer, o construir, o trabalhar, o ajudar. A opinião foi o deus da minha geração. Veio com a liberdade, e ainda bem, mas foi entregue por decreto a adolescentes e logo misturada com laxismo, falta de disciplina, irresponsabilidade e passagens administrativas.
Eu acho que minha geração é a geração do “eu acho”. É a que tem controlado o poder desde Durão Barroso. É a geração deste primeiro-ministro, deste ministro das Finanças e do anterior primeiro-ministro. E dos principais directores dos media . E do Bloco de Esquerda e do CDS. E dos empresários do parecer – que não do fazer.
É uma geração que apenas teve sonhos de desfrute ao contrário da outra que sonhou com a liberdade, o desenvolvimento e a cidadania. É uma geração sem biblioteca, nem sala de aula mas com muita RGA e café. É uma geração de amigos e conhecidos e compinchas e companheiros de copos e de praia. É a geração da adolescência sem fim. Eu sei do que falo porque faço parte desta geração.
Uma geração feita para as artes, para a escrita, para a conversa, para a música e para a viagem. É uma geração de diletantes, de amadores e amantes. Foi feita para ser nova para sempre e por isso esgotou-se quando a juventude acabou. Deu bons músicos, bons actores, bons desportistas, bons artistas. E drogaditos. Mas não deu nenhum bom político, nem nenhum grande empresário. Talvez porque o hedonismo e a diletância, coisas boas para a escrita e para as artes, não sejam os melhores valores para actividades que necessitam disciplina, trabalho, cultura e honestidade; valores, de algum modo, pouco pertinentes durante aqueles anos de festa.
Eu não confio na minha geração nem para se governar a ela própria quanto mais para governar o país. O pior é que temo pela que se segue. Uma geração que tem mais gente formada, mais gente educada mas que tem como exemplos paternos Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates, Passos Coelho, António J. Seguro, João Semedo e companhia. A geração que aí vem teve-nos como professores. Vai ser preciso um milagre. Ou então teremos que ressuscitar os velhos. Um milagre, lá está.
Pedro Bidarra
Publicitário, psicossociólogo e autor
Escreve à sexta-feira
Escreve de acordo com a antiga ortografia

A FOME NO MUNDO E O CEMITÉRIO DE AVIÕES


CANÇÃO DOS MENINOS DA SÍRIA