sábado, 17 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
CANTINEIROS E EMPRESÁRIOS - EQUÍVOCOS
Devido ao habitual mau desempenho da gestão pública (lentidão das decisões, peso da burocracia, excesso de trabalhadores, falta de sentido de responsabilidade, hierarquias cinzentas sem capacidade decisória, "porreirismo" na avaliação das competências), criou-se a ideia de que apenas os gestores do sector privado são competentes, de que apenas as empresas capitalistas funcionam e se regeneram.
A actual crise internacional mostrou, a todos, que tal não é verdade. Não só os responsáveis pela crise são os gestores capitalistas, como as empresas por si admnistradas se mostraram incapazes de se salvar sem a ajuda dos Estados. Afirmar o contrário desta verdade é demagogia de políticos que, a todo o custo, querem ganhar o poder. Sem as soluções do Estado o estrondo do Mercado teria sido maior.
Preocupados única e exclusivamente com os dividendos a distribuir pelos accionistas, pelo lucro imediato, falta ao privado a visão para um desenvolvimento sustentado e global, falta a visão social do investimento, na crença de que o milagre das leis da economia sem freios tudo solucione (entretanto, neste compasso de espera, a "escória" da catástrofe desespera. Já não são homens, tratam-nos com a percentagem dos números).
Por isso, é falso afirmar que apenas os os privados sabem criar riqueza.
Faz parte da História a falta de empresários em Portugal. Incapazes do risco, do arrojo, limitámo-nos, no Império da colonização, a ser modestos comerciantes e furiosos esbanjadores. Mas o passado repete-se. Se olharmos para as poucas modernas, bem geridas e empreendedoras empresas nacionais, constatamos que estas foram fundadas pelo Estado. EDP, GALP e PT são exemplo do que afirmo. São estas empresas públicas que espalham pelo mundo a imagem da competência nacional.
Nenhum privado teve a iniciativa de as fundar, a coragem de arriscar, o arrojo de as inventar. Numa boleia oportunista, limitaram-se a entrar no capital de empresas privatizadas depois de consolidadas e de serem altamente lucrativas. Exigem agora direitos que não têm.
É ainda a História que vem em nosso socorro. Sem nunca terem conseguido ultrapassar o espírito de pequenos comerciantes à espera do lucro fácil e imediato, os empresários portugueses nunca souberam viver sem a bengala do poder político. Falta-lhes a dimensão do longo prazo, a determinação do empreendedorismo industrial. Por isso, em Angola, em Moçambique, na Guiné, em Cabo-Verde, em São Tomé e Principe, em Timor, na Índia, durante a colonização portuguesa, nunca houve verdadeiras empresas nacionais. Sobravam os pequenos comerciantes e agricultores, faltavam os grandes investidores (em Angola o petróleo pertencia aos americanos, belgas e franceses, os diamantes ao capital sul-africano, o Caminho de Ferro de Benguela aos ingleses, a Cotonang aos belgas, a Empresa de Cobre de Angola aos japoneses, a Mineira do Lobito aos alemães). A riqueza ali à mão de semear e cegos, analfabetos, limitávamo-nos a tomar banhos de praia e a cantar o hino nacional.
O que recentemente aconteceu à PT, com os pequenos "comerciantes" portugueses a querer vender a Vivo à Telefónica, para lucrar fácil e rapidamente, demonstra, mais uma vez, que o Capital nacional não ultrapassou ainda o espírito de pequeno retalhista.
Tenho, por isso, a convicção de que o Estado deve, ao invés de reduzir, reforçar, para as defender, o seu papel nas empresas públicas.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
REVOLUÇÕES, PRECISAM-SE!
Durante muito tempo habituámo-nos a considerar os regimes políticos de África, América Latina, Ásia e Oriente como cleptocracias.
A moral morava na Europa.
Pura ilusão, o poder corrompe mesmo, como esclareciam os velhos anarquistas. Ninguém lhe escapa à atração.
Em Itália, o "vómito" de Berlusconi empesta tudo, com o beneplácito do povo que prefere a verdade ao cinismo dos falsos moralistas.
Em Inglaterra, os ministros servem-se dos impostos pagos pelos cidadãos para vícios privados.
Em Portugal, antigos ministros aproveitam-se de velhas influências para roubarem o país através do BPN, enquanto deputados arrogantes gastam milhões, que lhes não pertencem, em viaturas topo de gama e outras orgias financeiras.
Em França, Sarkozy, comensal frequente das manjedoiras de Liliane Bettencourt, partia sempre da casa da milionária com envelopes recheados de inconfessáveis cumpliciades, enquanto a esposa de um dos seus ministros explicava à velha senhora do império LÒreal, como fugir aos impostos.
São vómitos a mais!
REVOLUÇÕES, PRECISAM-SE!
A moral morava na Europa.
Pura ilusão, o poder corrompe mesmo, como esclareciam os velhos anarquistas. Ninguém lhe escapa à atração.
Em Itália, o "vómito" de Berlusconi empesta tudo, com o beneplácito do povo que prefere a verdade ao cinismo dos falsos moralistas.
Em Inglaterra, os ministros servem-se dos impostos pagos pelos cidadãos para vícios privados.
Em Portugal, antigos ministros aproveitam-se de velhas influências para roubarem o país através do BPN, enquanto deputados arrogantes gastam milhões, que lhes não pertencem, em viaturas topo de gama e outras orgias financeiras.
Em França, Sarkozy, comensal frequente das manjedoiras de Liliane Bettencourt, partia sempre da casa da milionária com envelopes recheados de inconfessáveis cumpliciades, enquanto a esposa de um dos seus ministros explicava à velha senhora do império LÒreal, como fugir aos impostos.
São vómitos a mais!
REVOLUÇÕES, PRECISAM-SE!
TACHOS - A AMNÉSIA DE MANUEL ALEGRE
FERNANDO NOBRE O "DESPOJADO" SEM EXPERIÊNCIA POLÍTICA MAS CAPAZ DE UM "GRITO"
TAL COMO CAVACO SILVA (SOMA 3 REFORMAS), O PASSATEMPO DE MANUEL ALEGRE É COLECCIONAR TACHOS ENQUANTO O POVO APERTA O CINTO.
JÁ TODOS PERCEBEMOS PORQUE RAZÃO ESTES DOIS SENHORES ARROTAM MORALIDADE.
JÁ TODOS PERCEBEMOS PORQUE RAZÃO ESTES DOIS SENHORES ARROTAM MORALIDADE.
TÊM A PANELA CHEIA, ERUCTAM DE OBESIDADE MAS QUEREM MAIS.
CANDIDATOS A PRESIDENTES? POBRE REPÚBLICA!
UM, É O PRESIDENTE DOS NETINHOS EM VEZ DE SER DA NAÇÃO, O OUTRO, ARROGA-SE A SER O PRESIDENTE DOS POETAS.
FALTA-NOS UM PRESIDENTE DO POVO!
Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3.219,95 €uros mensais pelo cargo de coordenador (!!!) de programas de texto da RDP - Rádio Difusão Portuguesa que ocupou por alguns meses!!!!. A informação faz parte da lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), citada pelo Correio da Manhã.
Em declarações ao jornal, Alegre garantiu que nem se lembraria da reforma!!!, se não fosse a CGA a escrever-lhe uma carta. O deputado explicou que foi funcionário da RDP durante «pouco tempo», já que começou a trabalhar na rádio quando voltou do exílio, após o 25 de Abril, e saiu em 1975 quando foi eleito deputado, cargo que ocupou desde então. «Nunca mais lá trabalhei, mas descontei sempre», disse.
Comentário:
Descontou sem trabalhar!!!
Mas que maravilha, descontar e andar pelos corredores da Assembleia da República!!!
Que belo exemplo este,
E vai concorrer para PR!!!!!!!!!!!!!
A C O R D A
Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3.219,95 €uros mensais pelo cargo de coordenador (!!!) de programas de texto da RDP - Rádio Difusão Portuguesa que ocupou por alguns meses!!!!. A informação faz parte da lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), citada pelo Correio da Manhã.
Em declarações ao jornal, Alegre garantiu que nem se lembraria da reforma!!!, se não fosse a CGA a escrever-lhe uma carta. O deputado explicou que foi funcionário da RDP durante «pouco tempo», já que começou a trabalhar na rádio quando voltou do exílio, após o 25 de Abril, e saiu em 1975 quando foi eleito deputado, cargo que ocupou desde então. «Nunca mais lá trabalhei, mas descontei sempre», disse.
Comentário:
Descontou sem trabalhar!!!
Mas que maravilha, descontar e andar pelos corredores da Assembleia da República!!!
Que belo exemplo este,
E vai concorrer para PR!!!!!!!!!!!!!
A C O R D A
TALVEZ A SOLUÇÃO SEJA "NOBRE", DO FERNANDO!
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