Angola quer privatizar mais de 30 empresas até 2018
Económico15/05/13 15:57
0 ministro da Economia angolano diz que processo "será lento" e gerido com cuidado, citando resultados desapontantes nas PPP em Portugal.
Angola vai avançar com um plano para a privatização de mais de 30 empresas públicas nos próximos cinco anos para impulsionar a actividade económica no país e reduzir o peso do Estado na economia, revelou o ministro da Economia angolano, Abrahao Gourgel, em entrevista à Bloomberg.
Para o responsável, Angola precisa de diversificar a sua economia, dominada essencialmente pela actividade petrolífera - segundo o FMI, o petróleo conta para 40% do Produto angolano.
"A guerra, o mercado interno limitado e a falta de capacidade daqueles que compraram empresas do Estado no passado traduziu-se em poucos sucessos em áreas como a cerveja e indústria leve", referiu Gourgel. "A nova estratégia agora é vender as empresas não essenciais, reduzir os seus custos e o montantes dos subsídios atribuídos pelo governo", acrescentou.
A maior parte das companhias a privatizar são pequenas ou médias empresas, incluindo a Bricomil SARL, Ensa Seguros de Angola, entre outras. A Sonangol, que obteve lucros de 1,24 mil milhões de dólares no ano passado, mantém-se nas mãos do Estado.
O ministro salientou ainda que o Estado deverá manter-se no capital das empresas do sector mineiro, devido à necessidade de apoio público para projectos de larga escala.
Gourgel adiantou, todavia, que a implementação de regras para as parcerias público-privadas será um processo "lento", depois de alguns altos responsáveis do governo terem mostrado o seu cepticismo em relação aos resultados que o Governo pode obter com isso, citando os exemplos considerados desapontantes de acordos similares em Portugal e no Reino Unido.
Para o responsável, Angola precisa de diversificar a sua economia, dominada essencialmente pela actividade petrolífera - segundo o FMI, o petróleo conta para 40% do Produto angolano.
"A guerra, o mercado interno limitado e a falta de capacidade daqueles que compraram empresas do Estado no passado traduziu-se em poucos sucessos em áreas como a cerveja e indústria leve", referiu Gourgel. "A nova estratégia agora é vender as empresas não essenciais, reduzir os seus custos e o montantes dos subsídios atribuídos pelo governo", acrescentou.
A maior parte das companhias a privatizar são pequenas ou médias empresas, incluindo a Bricomil SARL, Ensa Seguros de Angola, entre outras. A Sonangol, que obteve lucros de 1,24 mil milhões de dólares no ano passado, mantém-se nas mãos do Estado.
O ministro salientou ainda que o Estado deverá manter-se no capital das empresas do sector mineiro, devido à necessidade de apoio público para projectos de larga escala.
Gourgel adiantou, todavia, que a implementação de regras para as parcerias público-privadas será um processo "lento", depois de alguns altos responsáveis do governo terem mostrado o seu cepticismo em relação aos resultados que o Governo pode obter com isso, citando os exemplos considerados desapontantes de acordos similares em Portugal e no Reino Unido.
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