A pátria continua ela própria
Uma pessoa exila-se por duas semanas e a pátria continua ela própria. Chego e
fico a saber daquele deputado que define uma ministra, assim: "A frígida..."
Além do termo carroceiro, incomoda-me o erro político: o deputado critica-se, e
aos seus, da forma mais impiedosa, que é a sem querer. Então não sabe ele que
não há ministras frígidas, há é oposições moles? Disfuncionamentos sexuais à
parte, fico também a saber daquele "profissional de comunicação" que, numa
entrevista à Visão, contou as suas patifarias na ascensão de Passos Coelho à
direção do PSD e do País. Ele e correligionários de
blogues e de jornais mancomunaram-se para fazer perfis falsos no Facebook, para intervir de forma insidiosa nos fóruns da TSF e para caluniar adversários. A pátria, a que retorno, não se escandalizou tanto assim e os poucos que se indignaram remeteram a coisa para uma generalização: jornalistas e blogueres a mesma choldra! Estaria certa a reação se a estes se juntassem estucadores e agentes imobiliários, e a todos se desse a indicação necessária: patifes. Porque é isso que é Fernando Moreira de Sá (o tal entrevistado da Visão). Não foi a sua condição de bloguer que o levou a ser um dos "blogueres da corda" (como ele próprio se autodefiniu na entrevista), foi a de ser patife. Se fosse mecânico de automóveis não seria talvez chamado para tropelias com amigalhaços políticos, mas estaria a cobrar, como novas, velas que não tinha mudado.
blogues e de jornais mancomunaram-se para fazer perfis falsos no Facebook, para intervir de forma insidiosa nos fóruns da TSF e para caluniar adversários. A pátria, a que retorno, não se escandalizou tanto assim e os poucos que se indignaram remeteram a coisa para uma generalização: jornalistas e blogueres a mesma choldra! Estaria certa a reação se a estes se juntassem estucadores e agentes imobiliários, e a todos se desse a indicação necessária: patifes. Porque é isso que é Fernando Moreira de Sá (o tal entrevistado da Visão). Não foi a sua condição de bloguer que o levou a ser um dos "blogueres da corda" (como ele próprio se autodefiniu na entrevista), foi a de ser patife. Se fosse mecânico de automóveis não seria talvez chamado para tropelias com amigalhaços políticos, mas estaria a cobrar, como novas, velas que não tinha mudado.
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