Angola quer aproximar-se de países de rendimento médio
Internacional
22/03/13, 18:01
OJE/Lusa
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Angola visa nos próximos cinco anos em aproximar-se do grupo de países de rendimento médio e formar 2,3 milhões de quadros, a quem não faltará emprego, disse hoje à Lusa o economista e professor universitário angolano Manuel Nunes Júnior.
O economista, que coordenou a equipa que elaborou o programa de Governo do MPLA, partido no poder, nas eleições de 2008 e 2012, fundamentou as apostas na previsão de crescimento da economia angolana, no mesmo período, em 7,1%.
Secretário do Bureau Político do MPLA para os Assuntos Económicos, Manuel Nunes Júnior falou à Lusa no final de uma conferência que proferiu hoje em Luanda sobre a importância do capital humano no crescimento dos países, particularmente em Angola.
"Para um país como Angola ter sucesso no seu processo de crescimento, deve ter quadros qualificados, competentes, e que também estejam devidamente engajados em termos de interesse nacional", defendeu.
A formação destes quadros deverá ser feita numa complementaridade dos setores público e privado, "cabendo ao Estado a posição dominante", sustentou.
No plano macroeconómico, Manuel Nunes Júnior acredita que apesar da dependência do país relativamente ao petróleo, a economia nacional cresça em média os 7,1% referidos, graças ao crescimento do setor não petrolífero, no citado período de cinco anos, em 9,5%.
A dependência da economia angolana do setor petrolífero é evidenciada pelos números: o setor representa 45% do Produto Interno Bruto, 70% das receitas fiscais e 90% das exportações.
"Estes valores tornam a economia angolana muito vulnerável a choques externos", reconheceu, considerando que o desafio de Angola passa pela diversificação da sua economia.
Manuel Nunes Júnior concluiu a intervenção citando dois exemplos do sucesso económico que Angola começa a ter e que deverá prosseguir no futuro.
O primeiro exemplo vem das reservas de divisas líquidas, que em 2012 se fixaram em 24,8 mil milhões de euros e que se prevê que cresçam para 40,7 mil milhões em 2017.
O outro exemplo vem do lado da inflação. Em 2012, pela primeira vez em décadas, aquele valor desceu para apenas um dígito: 9%.
A conferência foi organizada pelo Grupo MCA, sedeado em Guimarães, Portugal, que alargou à energia, infraestruturas e máquinas e equipamentos a especialização até aqui em Engenharia e Construção Civil, em parceria com a Universidade Agostinho neto, de Angola.
A iniciativa contou com o patrocínio das universidades Eduardo Mondlane, de Moçambique, e do Minho, de Portugal.
As três instituições universitárias assinaram no final um memorando de entendimento para a formação de quadros, inovação, desenvolvimento e responsabilidade social.
O economista, que coordenou a equipa que elaborou o programa de Governo do MPLA, partido no poder, nas eleições de 2008 e 2012, fundamentou as apostas na previsão de crescimento da economia angolana, no mesmo período, em 7,1%.
Secretário do Bureau Político do MPLA para os Assuntos Económicos, Manuel Nunes Júnior falou à Lusa no final de uma conferência que proferiu hoje em Luanda sobre a importância do capital humano no crescimento dos países, particularmente em Angola.
"Para um país como Angola ter sucesso no seu processo de crescimento, deve ter quadros qualificados, competentes, e que também estejam devidamente engajados em termos de interesse nacional", defendeu.
A formação destes quadros deverá ser feita numa complementaridade dos setores público e privado, "cabendo ao Estado a posição dominante", sustentou.
No plano macroeconómico, Manuel Nunes Júnior acredita que apesar da dependência do país relativamente ao petróleo, a economia nacional cresça em média os 7,1% referidos, graças ao crescimento do setor não petrolífero, no citado período de cinco anos, em 9,5%.
A dependência da economia angolana do setor petrolífero é evidenciada pelos números: o setor representa 45% do Produto Interno Bruto, 70% das receitas fiscais e 90% das exportações.
"Estes valores tornam a economia angolana muito vulnerável a choques externos", reconheceu, considerando que o desafio de Angola passa pela diversificação da sua economia.
Manuel Nunes Júnior concluiu a intervenção citando dois exemplos do sucesso económico que Angola começa a ter e que deverá prosseguir no futuro.
O primeiro exemplo vem das reservas de divisas líquidas, que em 2012 se fixaram em 24,8 mil milhões de euros e que se prevê que cresçam para 40,7 mil milhões em 2017.
O outro exemplo vem do lado da inflação. Em 2012, pela primeira vez em décadas, aquele valor desceu para apenas um dígito: 9%.
A conferência foi organizada pelo Grupo MCA, sedeado em Guimarães, Portugal, que alargou à energia, infraestruturas e máquinas e equipamentos a especialização até aqui em Engenharia e Construção Civil, em parceria com a Universidade Agostinho neto, de Angola.
A iniciativa contou com o patrocínio das universidades Eduardo Mondlane, de Moçambique, e do Minho, de Portugal.
As três instituições universitárias assinaram no final um memorando de entendimento para a formação de quadros, inovação, desenvolvimento e responsabilidade social.
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