O governo de Havana prepara-se para despedir meio milhão de funcionários públicos, mais um sinal claro dos planos do Presidente Raul Castro para reformar a debilitada economia cubana. O anúncio feito pela Central de Trabalhadores de Cuba, a única federação sindical autorizada no país. "O Estado não pode continuar a apoiar empresas estatais com massas salariais insufladas e perdas que desgastam a economia", reconheceu a central.
Os despedimentos vão ser acompanhados de novas autorizações para a abertura de negócios particulares, na expectativa de que os excedentários do sector público possam rapidamente encontrar novas oportunidades.
"Temos de eliminar de vez a noção de que Cuba é o único país do mundo onde alguém pode viver sem trabalhar", afirmou o Chefe de Estado, perante a Assembleia Nacional.
O abandono gradual do modelo centralizado da economia cubana, de estilo soviético, tem sido um dos cavalos de batalha de Raul Castro.
Nota: Para quem tinha dúvidas, o mundo está mesmo a mudar. O fim dos países da utopia e a crise do capitalismo desenfreado encostam os povos à parede. Qual o caminho para o futuro? Filósofos, precisam-se!
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