(Texto de Fernando Madrinha publicado no semanário Expresso em 31 de Julho de 2010)
Meu comentário:
Enquanto Saramago ficará para a História como um gigante, Rio será ridicularizado pelo seu ananisno intelectual. O autarca esquece-se que, mais dia menos dia, a cidade do Porto, como muitas outras mais, terá uma rua Saramago e que, então, passará ao lado dos festejos. O Presidenta da Câmara Municipal não percebe que o seu sectarismo prejudica a bela e nobre cidade do Porto, fazendo-a parecer provinciana, conservadora, bafienta, triste, recalcada, invejosa.
Nem parece que foi no Porto que D.Pedro IV de Portugal, primeiro do Brasil, lutou pela liberdade e modernidade de país, contra o abolutismo de D. Miguel, agarrado aos valores obscuros de uma monarquia envelhecida e falha de perspectivas.
Decididamente, Rui Rio não é herdeiro dos valores de tolerância de Pedro, rei e imperador, que pediu para, quando morresse, o seu corpo fosse enterrado no Brasil mas o coração ficasse no Porto.
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