sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ESTE GOVERNO ENLOUQUECEU!

Sabiam? Não? Vão ficar a saber!
E divulguem :

O British Hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: oBPN .
O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo, deixou um passivo de perto de cem milhões de euros...
Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que oministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde !!!

Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, mas é o ponto a que chegámos.

O ROUBO DO PRESENTE-TEXTO DO FILÓSOFO JOSÉ GIL

No passado dia 20 de dezembro de 2012, a revista Visão publicou o artigo de
opinião, da autoria do filósofo José Gil, intitulado "O roubo do presente"
que se transcreve de seguida.****

****

"Nunca uma situação se desenhou assim para o povo português: não ter
futuro, não ter perspetivas de vida social, cultural, económica, e não ter
passado porque nem as competências nem a experiência adquiridas contam já
para construir uma vida. Se perdemos o tempo da formação e o da esperança
foi porque fomos desapossados do nosso presente. Temos apenas, em nós e
diante de nós, um buraco negro.****

O «empobrecimento» significa não ter aonde construir um fio de vida, porque
se nos tirou o solo do presente que sustenta a existência. O passado de
nada serve e o futuro entupiu.****

O poder destrói o presente individual e coletivo de duas maneiras:
sobrecarregando o sujeito de trabalho, de tarefas inadiáveis, preenchendo
totalmente o tempo diário com obrigações laborais; ou retirando-lhe todo o
trabalho, a capacidade de iniciativa, a possibilidade de investir,
empreender, criar. Esmagando-o com horários de trabalho sobre-humanos ou
reduzindo a zero o seu trabalho.****

O Governo utiliza as duas maneiras com a sua política de austeridade
obsessiva: por exemplo, mata os professores com horas suplementares,
imperativos burocráticos excessivos e incessantes: stresse, depressões,
patologias *border-/ine* enchem os gabinetes dos psiquiatras que os
acolhem. É o massacre dos professores. Em exemplo contrário, com os
aumentos de impostos, do desemprego, das falências, a política do Governo
rouba o presente de trabalho (e de vida) aos portugueses (sobretudo jovens).
****

O presente não é uma dimensão abstrata do tempo, mas o que permite a
consistência do movimento no fluir da vida. O que permite o encontro e a
intensificação das forças vivas do passado e do futuro - para que possam
irradiar no presente em múltiplas direções. Tiraram-nos os meios desse
encontro, desapossaram-nos do que torna possível a afirmação da nossa
presença no presente do espaço público.****

Atualmente, as pessoas escondem-se, exilam-se, desaparecem enquanto seres
sociais. O empobrecimento sistemático da sociedade está a produzir uma
estranha atomização da população: não é já o «cada um por si», porque nada
existe no horizonte do «por si». A sociabilidade esboroa-se aceleradamente,
as famílias dispersam-se, fecham-se em si, e para o português o «outro»
deixou de povoar os seus sonhos - porque a textura de que são feitos os
sonhos está a esfarrapar-se. Não há tempo (real e mental) para o convivio.
A solidariedade efetiva não chega para retecer o laço social perdido. O
Governo não só está a desmantelar o Estado social, como está a destruir a
sociedade civil.****

Um fenómeno, propriamente terrível, está a formar-se: enquanto o buraco
negro do presente engole vidas e se quebram os laços que nos ligam às
coisas e aos seres, estes continuam lá, os prédios, os carros, as
instituições, a sociedade. Apenas as correntes de vida que a eles nos uniam
se romperam. Não pertenço já a esse mundo que permanece, mas sem uma parte
de mim. O português foi expulso do seu próprio espaço continuando,
paradoxalmente, a ocupá-lo. Como um zombie: deixei de ter substância, vida,
estou no limite das minhas forças - em vias de me transformar num ser
espetral. Sou dois: o que cumpre as ordens automaticamente e o que busca
ainda uma réstia de vida para os seus, para os filhos, para si.****

Sem presente, os portugueses estão a tornar-se os fantasmas de si mesmos, à
procura de reaver a pura vida biológica ameaçada, de que se ausentou toda a
dimensão espiritual. É a maior humilhação, a fantomatização em massa do
povo português. *Este Governo transforma-nos em espantalhos, humilha-nos,
paralisa-nos, desapropria­-nos do nosso poder de ação.* É este que devemos,
antes de tudo, recuperar, se queremos conquistar a nossa potência própria e
o nosso país."****

PORTUGAL MARAVILHOSO - SINTRA E NÃO SÓ



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

GOLFE DOS DEPUTADOS NÃO SOFREU CORTES EM 2013

SÓ PODE SER PARA GOZAR COM O POVO QUE OS ELEGEU. ****

VOTEM NELES DE NOVO!!! NÃO SE ESQUEÇAM!!!****




*Golfe dos deputados não sofre cortes em 2013*
*As verbas para o golfe dos deputados da Assembleia da República vão
manter-se em 2013.*
[image: Golfe dos deputados não sofre cortes em 2013]
*O Orçamento da Assembleia da República para 2013 vai manter as verbas
destinadas à Associação de ex-Deputados e Grupo Desportivo para a
organização de eventos desportivos, nomeadamente torneios de golfe.
Estas entidades receberam em 2012 cerca de 57 mil euros tendo organizado um
torneio de golfe na Quinta da Marinha.
Segundo o Correio da Manhã, que cita uma fonte do Conselho de
Administração, o documento do Orçamento da Assembleia da República para
2013 vai ser concluído esta semana e, apesar dos cortes significativos
previstos, vai manter as dotações para a Associação de ex-Deputados (que
recebeu 42,5 mil euros em 2012) e o Grupo Desportivo Parlamentar (que
recebeu 15,2 mil euros).
Fonte da secretária-geral da Assembleia da República, afirmou ao referido
diário que as entidades «são associações privadas sem fins lucrativos, que
beneficiam de instalações cedidas pela AR e de apoio financeiro para as
suas actividades».
O diário avança ainda que o Conselho de Administração teve a preocupação de
reduzir verbas em dotações com «números grandes» no próximo Orçamento da
AR. Apesar dos cortes, a redução está longe da verificada em 2012 com a
redução 27%.*****

CARMINA BURANA - O FORTUNA - CARL ORFF


A CORRUPÇÃO NA ORIGEM DA CRISE



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PORTUGAL NÃO É A GRÉCIA

 
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=621420&tm=6&layout=123&visual=61&source=mail

A FALTA DE COERÊNCIA DESTE GOVERNO

OS DONOS DE PORTUGAL

 
VEJA O DOCUMENTÁRIO ABAIXO
 

Donos de Portugal


Donos de Portugal é um documentário de Jorge Costa sobre cem anos de poder económico. O filme retrata a proteção do Estado às famílias que dominaram a economia do país, as suas estratégias de conservação de poder e acumulação de riqueza.

Mello, Champalimaud, Espírito Santo – as fortunas cruzam-se pelo casamento e integram-se na finança. Ameaçado pelo fim da ditadura, o seu poder reconstitui-se sob a democracia, a partir das privatizações e da promiscuidade com o poder político. Novos grupos económicos – Amorim, Sonae, Jerónimo Martins - afirmam-se sobre a mesma base.

No momento em que a crise desvenda todos os limites do modelo de desenvolvimento económico português, este filme apresenta os protagonistas e as grandes opções que nos trouxeram até aqui.

Produzido para a RTP 2 no âmbito do Instituto de História Contemporânea, o filme tem montagem de Edgar Feldman e locução de Fernando Alves.
A estreia televisiva teve lugar na RTP2 a 25 de Abril de 2012. Desde esse momento, o documentário está disponível na íntegra em donosdeportugal.net.

Donos de Portugal é baseado no livro homónimo de Jorge Costa, Cecília Honório, Luís Fazenda, Francisco Louçã e Fernando Rosas, editado em 2011 pela Afrontamento e com mais de 12 mil exemplares vendidos.

donosdeportugal.net
 facebook.com/donosdeportugal

A alta burguesia portuguesa.
O filme da RTP2 que passou às duas da madrugada.
Interessante de ser visto … para melhor se conhecerem algumas das razões das fortunas em Portugal.
Posso assegurar-vos que é um excelente, extraordinário, documentário histórico.

http://vimeo.com/40658606

A FARMÁCIA QUE TODOS DEVIAM TER EM CASA

 
 

AS LEITURAS DO PRIMEIRO-MINISTRO

O repórter fotográfico Luís Carregã fez publicar, ontem, na primeira página do diário As Beiras, uma foto que é uma peça de verdadeiro jornalismo.
Nela se vê que Pedro Passos Coelho anda a ler o livro "A diplomacia de Salazar", em que Bernardo Futscher Pereira evoca a vertente externa da política de outro governante (entre a ascensão do Presidente do Conselho ao cargo, em 1932, e a adesão de Portugal à NATO, volvidos 17 anos).
O instantâneo captado por Carregã, anteontem (28), em Coimbra, corresponde ao que aos manuais definem como autêntica obra de fotojornalismo, na medida em que comporta informação dificilmente alcançável por outra forma.
A foto mostra Passos Coelho no interior da sua viatura, em cujo banco traseiro sobressai "A diplomacia de Salazar". Só espero que não venha um(a) qualquer fundamentalista da privacidade do primeiro-ministro alegar que ela foi violada pela perspicácia do repórter.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

REFORMADOS E PENSIONISTAS - OS MAL ENTERRADOS


A REDUÇÃO das reformas e pensões são as piores, mais cruéis, e
 moralmente mais criminosas, das medidas de austeridade a que, sem
 culpa nem julgamento, fomos condenados pelo directório tecnocrático
 que governa o protectorado a que os nossos políticos reduziram
 Portugal.
 Para os reformados e pensionistas, o ano de 2013 vai ser ainda pior do
 que este 2012. Os cortes vão manter-se ou crescer e, com o brutal
 aumento de impostos, a subida dos preços dos combustíveis, do gás e da
 electricidade, e o encarecimento de muitos bens essenciais, o
 rendimento disponível dos idosos será ainda menor.
 Os aposentados são indefesos. Com a existência organizada em função
 dum determinado rendimento, para o qual se prepararam toda a vida,
 entregando ao Estado o estipulado para este fazer render e pagar-lhes
 agora o respectivo retorno, os reformados não têm defesa. São agora
 espoliados e, não tendo condições para procurar outras fontes de
 rendimento, apenas lhes resta, face à nova realidade que lhes criaram,
 não honrar os seus compromissos, passar frio, fome e acumular dívidas.
 No resto da Europa, os velhos viram as suas reformas não serem
 atingidas e, em alguns casos, como sucedeu, por exemplo, em Espanha,
 serem até ligeiramente aumentadas. Portugal não é país para velhos. Os
 políticos devem pensar que os nossos velhos já estão mortos e que, no
 fim de contas, estamos todos mal enterrados...
 (12.11.12)
Por Joaquim Letria

HÁ, OU NÃO HÁ, ALTERNATIVAS?


Querem melhor receita para sobrevivermos a 2013 ?!...

            PROPOSTAS DE ALTERNATIVA à austeridade, que tudo está a
 mirrar, isto no que toca a CORTE DE DESPESA nas ditas gorduras.

            Por isso:

            - Reduzam 50% do Orçamento da Assembleia da República e
 vão poupar +- 43.000.000,00€

            - Reduzam 50% do Orçamento da Presidência da República e
 vão poupar +- 7.600.000,00€

            - Cortem as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados
 e vão poupar +- 8.000.000,00€

            - Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos
 políticos, seus assessores, secretários e companhia e vão poupar +-
 2.000.000.00€

            - Cortem 50% das subvenções estatais aos partidos
 políticos e pouparão +- 40.000.000,00€.

            - Cortem, com rigor, os apoios às Fundações e bem assim os
 benefícios fiscais às mesmas e irão poupar +- 500.000.000,00€.

            - Reduzam, em média, 1,5 Vereador por cada Câmara e irão
 poupar +- 13.000.000,00€

            - Renegociem, a sério, as famosas Parcerias Público
 Privadas e as Rendas Energéticas e pouparão + 1.500.000.000,00€.


            Só aqui nestas “coisitas”, o país reduz a despesa em mais
 de 2 MIL e CEM MILHÕES de Euros.

            Mas nas receitas também se pode melhorar e muito a sua cobrança.

            - Combatam eficazmente a tão desenvolvida ECONOMIA
 PARALELA e as Receitas aumentarão mais de 10.000.000.000,00€

            - Procurem e realizem o dinheiro que foi metido no BPN e
 encontrarão mais de 9.000.000.000,00€

            - Vendam 200 das tais 238 viaturas de luxo do parque do
 Estado e as receitas aumentarão +- 5.000.000,00€

            - Façam o mesmo a 308 automóveis das Câmaras, 1 por cada
 uma, e as receitas aumentarão +- 3.000.000,00€.

            - Fundam a CP com a Refer e outras empresas do grupo e
 ainda com a Soflusa e pouparão em Administrações +- 7.000.000,00€


            Nestas “coisitas” as receitas aumentarão cerca de VINTE
 MIL MILHÕES DE EUROS, sendo certo que não se fazem contas à redução
 das despesas com combustíveis, telemóveis e outras mordomias, por
 força da venda das viaturas, valores esses que não são desprezíveis.
             Sendo assim, é ou não possível, reduzir o défice, reduzir
 a dívida pública, injetar liquidez na economia, para que o país volte
 a funcionar?


            Há, ou não HÁ, alternativas?

SATCHITA