sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PORTUGAL MARAVILHOSO - COIMBRA





AS VIOLAÇÕES DE MULHERES NA ÍNDIA


É PROVÁVEL A DISSOLUÇÃO DO PARLAMENTO

Freitas do Amaral É “provável” que Cavaco dissolva o Parlamento
António Freitas de Sousa  
16/01/13 08:38
Jornal Económico


 O ex-líder do CDS afirmou que só a substituição de Miguel Relvas e Vítor Gaspar pode dar um novo fôlego à coligação PSD/CDS.
Diogo Freitas do Amaral, antigo líder do CDS e ministro do Partido Socialista, considera "provável" que o Presidente da República, Cavaco Silva, "dissolva o Parlamento" e, nesse quadro, provoque eleições antecipadas - como forma de combater aquilo que considera ser a deriva do actual Governo para políticas que o país já não tem possibilidade de aguentar.

Se o país avançar "para uma situação social grave, eu vejo que o Presidente da República Cavaco Silva - como qualquer outro - a dizer antes eleições que uma situação social explosiva (...) ou em que o poder caia na rua", explicou Freitas do Amaral, numa entrevista à TVI. O ex-candidato à Presidência da República em 1986 afirmou que qualquer destas situações "podem ocorrer este ano" - que, aliás, comparou aos piores alguma vez vividos no conjunto da Europa na sua história mais recente.

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de um dos governos de José Sócrates (em 2005) afirmou contudo considerar que "o Partidos Socialista não está preparado" para enfrentar eleições antecipadas".

Por outro lado - e sabendo que "há casamentos de conveniência que duram uma vida inteira" - Freitas do Amaral mostrou muitas reservas em relação à capacidade de Pedro Passos Coelho (PSD) e Paulo Portas (CDS) manterem activa e dinâmica a coligação parlamentar que sustenta o Governo: "o CDS quer sair mas não pode, o PSD quer governar sozinho mas não pode e então mantêm esta fachada mas tratando-se o pior possível".

"Uma remodelação governamental só teria o efeito [de salvar a coligação] se, para além de Miguel Relvas - que obviamente já deveria ter saído há muito tempo - se fosse substituído o ministro das Finanças por alguém que tivesse uma visão mais humanista" da sociedade.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

PEDRO PASSOS COELHO, UM PRIMEIRO-MINISTRO MENTIROSO


GOLPE DE MISERICÓRDIA


CARTA AO PEDRO (PRIMEIRO-MINISTRO)

Caro Pedro,

Antes de mais os meus sinceros agradecimentos pela amabilidade que tiveste
em prescindir dos poucos momentos em que não tens que carregar o país às
costas, para pensar um pouco em nós e nos nossos natais.

Retrataste com a clarividência de poucos a forma penosa como atravessamos
esta quadra que deveria ser de alegria, amor e união. És de facto um ser
iluminado e somos sem dúvida privilegiados em ter ao leme da nossa nau um
ser humano de tão refinada cepa.

Gostava também de ser interlocutor de alguém que queria aproveitar o espírito
de boa vontade que a quadra proporciona para te pedir sinceras desculpas… a
minha mãe.

A minha mãe é uma senhora de 70 anos, que usufruindo de uma escandalosa
pensão de mil e poucos euros, se sente responsável pelo miserável natal de
todos os seus concidadãos. Ela não consegue compreender onde falhou, mas
está convicta de que o fez… doutra forma não terias afirmado o que
afirmaste. Tentarei resumir o seu percurso de vida para que nos ajudes a
identificar a mácula.

A minha mãe nasceu em Alcácer do Sal começou a trabalhar com 12 ou 13 anos…já
não se recorda muito bem. Apanhava ganchos de cabelo num salão de
cabeleireiro, e simultaneamente aprendia umas coisas deste ofício.
Casou jovem e mudou-se para a cidade em busca de melhor vida. Sem opções
de emprego a minha mãe nunca se acomodou e fazia alguns trabalhos de
cabeleireira ao domicilio…nunca se queixou…foi mãe jovem e sempre achou que
por esse facto era a mulher mais afortunada do mundo. Arranjou depois
emprego num refeitório de uma grande fábrica.
Nunca teve qualquer tipo de formação mas a cozinha era a sua grande
paixão.

Depois de alguns anos no refeitório aventurou-se no seu grande sonho… ter
um negócio próprio de restauração. Quis o destino que o sonho se concretizasse
no ano de 1974…lembras-te 1974? O ano em que te tornaste livre? Tinhas o
quê? 10 anos?

Pois é… o sonho da minha mãe tem a idade da democracia.

O sonho nasceu pequeno, com pouco mais de 3 ou 4 colaboradoras. Com muita
dificuldade, muito trabalho e muitas noites sem dormir foi crescendo e
chegou a dar trabalho a mais de 20 pessoas. A minha mãe tem a 4ª classe.
Tu já criaste empregos Pedro? Quer dizer… criar mesmo… investir e
arriscar o que é teu… telefonemas para o Relvas a pedir qualquer coisa para
uma amiga da Laura não conta como criar emprego. A minha mãe criou…por isso
ela não compreende muito bem onde errou. Tudo junto tem mais de 40 anos de
descontos para a segurança social. Sempre descontou aquilo que a lei lhe
exigia. A lei que tu e outros como tu…
gente de tão abnegada dedicação, se entretém a escrever, reescrever, anular,
modificar… enfim… trabalhos de outra grandeza que ela não compreende mas
valoriza.

Pois como te digo, a minha mãe viu passar o verão quente, os tempos do
desenvolvimento sem paralelo, o fechar de todas as fábricas da região, os
tempos do oásis, as várias intervenções do FMI, as Expos, os Euros, do
futebol e da finança…e passou por isto tudo sempre a trabalhar como se não
houvesse amanhã. A pagar impostos todos os meses e todos os anos. IVA, IRC,
IRS, IMI, pagamentos por conta, pagamentos especiais por conta, por ter um
toldo, por ter a viatura decorada, por ter cão, de selo, de circulação, de
radiodifusão…não falhando um único desconto para a sua reforma, não
falhando um único imposto. E viu chegar as condicionantes da idade avançada
sem lançar um queixume. E foi resolvendo todos os seus problemas de saúde
que inexoravelmente foram surgindo, recorrendo a um seguro privado,
tentando deixar para aqueles que realmente necessitam, o apoio da segurança
social. Em mais de 40 anos de contribuição não teve um dia de baixa, não
usufruiu de um cêntimo em subsídios de desemprego. E ela dá voltas e voltas
à cabeça e não há forma de se recordar onde possa ter falhado. Mas
certamente falhou…

Por isso Pedro, quando eu lhe li a tua carinhosa mensagem, que certamente
escreveste na companhia da Laura e com um cobertor a cobrir as vossas
pernas para poupar no aquecimento, ela comoveu-se, e cheia de remorsos
pediu-me que por esta via te endereçasse um sentido pedido de desculpas.

Pediu também para te dizer que se sente muito orgulhosa de com a redução
da sua pensão poder contribuir para que a tua missão na terra seja coroada
de sucesso.

És de facto único Pedro. A forma carinhosa como te referes aos
sacrifícios que os outros estão fazer, faz-me acreditar que quase os sentes
como teus. Sei que sofres por nós Pedro. Sei que cada emprego que se perde
é uma chaga que se abre no teu corpo…é um sofrimento atroz que te é
imposto…e tudo por culpa de quem? De gente como a minha pobre mãe que mesmo
sem querer tem levado toda uma vida a delapidar o património que é de
todos. Por isso se a conseguires ajudar a perceber onde errou ficar-te-ei
eternamente agradecido. A minha mãe ainda é daquele tipo de pessoas que não
suporta a ideia de estar a dever algo a alguém...ajuda-nos pois Pedro.

Aceita por favor, mais uma vez, em nome da minha mãe, sentidas desculpas.
Ela diz que apesar de reformada e com menos saúde vai continuar a trabalhar
para poder expiar o tanto mal que causou.

Continua Pedro..estás certamente no bom caminho, embora alguns milhões de
ingratos não o consigam perceber.

Não te detenhas… os génios raramente são reconhecidos em vida.

Um grande abraço para ti.
Um grande beijo para a Laura.


Nuno Barradas
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ANA MOURA - OS BUZIOS


A CHINA E A CENSURA


A China e o ridículo da censura
14/01/13 00:31 | John Gapper, Financial Times
JORNAL ECONÓMICO

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Só um sentido da ironia "orwelliano" - ou a ausência do mesmo - levaria um sensor a banir a frase "liberdade de expressão".
Só um sentido da ironia "orwelliano" - ou a ausência do mesmo - levaria um sensor a banir a frase "liberdade de expressão". Esta foi, contudo, uma das frases e expressões bloqueadas pelo Sina Weibo, equivalente chinês do Twitter, durante o protesto que irrompeu na semana passada na província chinesa de Cantão contra um acto de censura. Excluindo tudo o mais, a liberdade de expressão e de imprensa é oficialmente protegida pelo artigo 35º da Constituição chinesa. O Partido Comunista Chinês (PCC) tenciona, de alguma forma, manter esse propósito sem abdicar daquilo que um comentário sintetizou como "o controlo dos media pelo Partido é um princípio básico inquestionável".
O acto de censura que desencadeou um breve protesto por parte de jornalistas do Southern Weekly foi ainda mais absurdo que o habitual. Tuo Zhen, chefe do departamento de propaganda da província de Cantão, não só censurou um editorial de Ano Novo do jornal que apelava ao primado da lei (o que implica limitar o domínio do partido) como escreveu uma versão onde faz a apologia do futuro presidente do país, Xi Jinping.
Karl Marx acreditava que a sociedade capitalista cairia sob o peso das suas contradições. Esperemos que a censura na China seja derrotada pelo peso da sua absurdidade. Os seus métodos e propósitos são antiquados num mundo onde 300 milhões de chineses usam micro-blogues e redes sociais, muitas vezes para ridicularizar os funcionários do partido. No entanto, a tolerância do PCC para com a absurdidade é elevada - especialmente quando a alternativa tem subjacente o risco da sua própria extinção. A liberdade de expressão é um imperativo moral que pode beneficiar a China e trazer algumas vantagens a Pequim, contudo, o partido apenas vê nesta questão a malograda sombra de Tiananmen.
Os jornalistas chineses estiveram sempre sujeitos à censura do departamento de propaganda central sob as mais diversas e intrusivas formas. Enquanto os media viveram em isolamento, a maior parte dos jornalistas tolerou a situação. Hoje em dia, porém, as notícias disseminam-se instantaneamente nos media sociais e, em certos casos, antes de serem publicados na imprensa. Xi Jinping encorajou inadvertidamente uma rebelião ao escolher Shenzhen, uma cidade industrial próxima de Cantão, como primeiro destino a visitar na qualidade de Presidente. Pretendia ser uma homenagem à "visita ao Sul" de Deng Xiaoping em 1972, durante a qual encorajou os funcionários do partido a adoptarem uma atitude "arrojada" na prossecução das reformas económicas.
Os jornalistas decidiram ser arrojados ao atacarem os censores de Cantão na esperança de que Pequim tomasse o seu partido. A desilusão chegou rapidamente: o Global Times, ‘tabloid' aliado do Diário do Povo, órgão oficial do PCC, declarou peremptoriamente que "os media não podem tornar-se numa ‘zona política especial'" à imagem das zonas económicas especiais criadas por Deng.
Entretanto, chegou-se a um compromisso: aparentemente, os censores comprometeram-se a não escrever artigos pelo seu punho e a não aplicar medidas disciplinares aos elementos do jornal. Xi Jinping ainda tem de sufocar a revolta. Os jornalistas do Beijing News apoiaram os colegas do Southern Weekly recusando-se a republicar o editorial do Global Times. Existem algumas razões, no interesse do próprio PCC, para permitir um pouco mais de liberdade de expressão. Uma delas é combater a corrupção, que mitigou a sua legitimidade. Xi Jinping já afirmou estar determinado a pôr fim aos subornos de funcionários do partido em troca de contratos e da concessão de terrenos - tal como fizeram os seus antecessores. Os jornalistas poderiam denunciar tais situações se não estivessem sob apertada vigilância.
Acresce que cada vez é mais difícil garantir uma censura eficiente e absoluta. Jornalistas e outros profissionais podem escapar aos censores recorrendo às redes sociais. A tentativa de sufocar os protestos dos jornalistas do Southern Weekly gerou uma onda de indignação online. Mas o receio de instabilidade sobrepõe-se à indignação. No mês passado, um grupo de académicos onde se inclui o Prof. He, alertou que a China, na ausência de uma verdadeira reforma política, corre o risco de "resvalar para a turbulência e caos de uma revolução violenta".
Para muitos funcionários do partido, a liberdade de imprensa equivale "a turbulência e caos", visto recearem que os protestos populares ganhem uma nova escala e que os estudantes voltem a ocupar a Praça Tiananmen. A censura é uma tradição testada e na qual confiam, por mais absurda que hoje possa parecer.

MEMÓRIAS AFRICANAS-CARLOS BARRADAS


MEmórias Africanas, nova entrevista‏

Já ao seu dispor Memórias Africanas, Rádio Sim
 Entrevista com Carlos Barradas.
Cedo habituou-se a brincar com os desenhos e a descobrir as histórias dos livros de banda desenhada. A vida trouxe-o de África para Portugal, onde depois se entregou às belas artes e ao design . Expôs os seus quadros, participou em revistas e jornais, mais tarde entrou para a RTP onde criou alguns dos genéricos de programas que todos nós vimos. Angola será sempre uma memória muito querida.
 ouvir em www.recordarangola.com
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Paulo Salvador
Jornalista TVI
 site : www.recordarangola.com

NELSON MANDELA


Incrível escultura representando Nelson Mandela

 Consiste em 50 placas de aço com 10 metros de altura, cortadas a laser e inseridas na paisagem, representando o 50.º aniversário da captura e prisão de Nelson Mandela, em 6 de agosto de 1962, no próprio local onde tal sucedeu, e que lhe custaria 27 longos anos de cárcere.
Num ponto específico de observação, a visão em perspetiva das colunas surpreende ao assumir a imagem de Nelson Mandela. O escultor é Marco Cianfanelli, de Joanesburgo, que estudou belas-artes em Wits.