quinta-feira, 9 de maio de 2013

UXIA - VERDES SÃO OS CAMPOS


O PODER DESTE PAÍS ENLOUQUECEU

GNR: 122 mil euros para medalhas


A GNR fez concurso público e um ajuste direto para a aquisição de 4800 medalhas, além de mil fivelas para medalhas de assiduidade pública, no valor de 122 mil euros para os próximos três anos. No pacote destacam-se 50 medalhas D. Nuno Álvares Pereira – destinadas a oficiais generais ou coronel – no valor de 10 750 €, uma média de 215€ por medalha. A GNR garante que poupou dinheiro.

QUANDO HÁ GENTE COM FOME, SEM PODER PAGAR A RENDA DE CASA  E SEM DINHEIRO PARA MEDICAMENTOS CHEGAM-NOS NOTÍCIAS DESTAS. FANTOCHADAS!
ASSIM SE DESRESPEITA O POVO PORTUGUÊS. QUANDO É QUE VOLTAMOS A PEGAR EM ARMAS?

 

HOMENS DA LUTA - A TUNA DA JSD


PORTUGAL MARAVILHOSO - ROTA VICENTINA



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Depois do prémio Golden City atribuído em Fevereiro em Berlim, durante a ITB, a maior feira de turismo do mundo, o vídeo promocional da Rota Vicentina foi galardoado em Abril com novos prémios internacionais em Las Vegas, EUA, e em Riga, na Letónia.
O segundo prémio internacional recebido pela Rota Vicentina foi atribuído a 9 de Abril, em Las Vegas, pelo New York Festivals International Television & Film Awards, onde o filme promocional conquistou a “Bronze World Medal”. Este é um dos maiores, mais antigos e conceituados festivais do mundo, com um júri composto por perto de duzentos especialistas de diferentes nacionalidades.
O International Tourism Film Festival “Tourfilm Riga – 2013”, da Letónia, distinguiu também agora o vídeo promocional da Rota Vicentina com o 2.º prémio na categoria “Commercial Tourism and Commercials”, galardão recebido numa cerimónia decorrida no passado dia 27 de Abril.
O vídeo distingue-se pela autenticidade da mensagem, enquanto divulga uma das mais belas e bem preservadas zonas costeiras da Europa – a Costa Alentejana e Vicentina – e a mais natural actividade física do ser humano – a caminhada. Paisagens à altura dos nossos olhos, texturas, contacto directo com elementos da natureza e com os habitantes são a essência deste vídeo, a par de um culto cada vez mais popular em toda a Europa, que é viajar a pé.
O vídeo foi produzido pela agência DDB Lisboa e realizado por Danilo Warick/Gonçalo Paixão para o projeto Rota Vicentina.

UNIÃO EUROPEIA DE MAFIOSOS

Bruxelas estuda adoptar modelo do Chipre para resgatar bancos em crise

Nuno Melo - eurodeputado pelo cds-pp lis050509 ln Nuno Melo
O eurodeputado Nuno Melo
Global Imagens
09/05/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo 
          
A possibilidade de cativação dos depósitos bancários nos países em dificuldade - a exemplo do que sucedeu no plano de resgate a Chipre - voltou a estar na ordem do dia, por iniciativa do eurodeputado Nuno Melo. O centrista interpelou a Comissão Europeia sobre este projeto e, como resposta, Bruxelas admitiu que, em casos de resgates internos, os depósitos acima de cem mil euros sejam reduzidos ou convertidos em ações do banco em crise.
 
O limite de cem mil euros justifica-se porque em toda a União Europeia, os depósitos de particulares até esse montante estão garantidos. Ou seja, existem mecanismos que permitem ressarcir os depositantes até àquele montante no caso de falência do banco onde os valores estão depositados. Assim, não faria sentido ‘congelar’ ou ‘nacionalizar’ depósitos até esse valor revertendo-os a favor do banco em dificuldades, quando depois o fundo teria de indemnizar esses mesmos depositantes, muitas vezes com recurso a dinheiro do Estado se o fundo não tivesse a capitalização suficiente.
Trata-se do Fundo de Garantia dos Depósitos, que é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira, que funciona junto do Banco de Portugal. Garante o reembolso dos saldos em dinheiro de cada depositante, até ao limite máximo decem mil euros por depositante e por banco. Recorda-se que uma das funções do Banco de Portugal é “garantir a segurança dos depósitos e dos depositantes e a proteção dos interesses dos clientes”.
O tema está efetivamente a ser estudado em Bruxelas mas só seria aplicável a novos casos de resgate. De acordo com as próprias explicações da Comissão Europeia ao eurodeputado português, tal solução seria uma alternativa ao aumento dos impostos.
Para minimizar o impacto sobre os contribuintes, o instrumento de resgate interno previsto nesse enquadramento permitirá a um banco ser recapitalizado através da anulação ou diluição das participações acionistas e da redução ou conversão em ações dos créditos dos credores”, esclareceu a Comissão Europeia.
A Comissão Europeia sublinha que os depósitos abaixo de 100 mil euros “continuarão a ser plenamente garantidos e são explicitamente excluídos” do instrumento de resgate interno em estudo. Por outro lado, “a Comissão considera que é necessário adotar urgentemente a proposta de enquadramento para a resolução bancária, que virá clarificar as regras e procedimentos aplicáveis no futuro à resolução [dos problemas de solvabilidade] dos bancos em dificuldades”, acrescentou a instituição liderada por Durão Barroso.
Mas para Nuno Melo,“um depósito bancário é uma propriedade, tal como um pedaço de terra, e quando um Estado se apropria tem de indemnizar. A expropriação pressupõe a indemnização. Neste caso, o Estado viola o direito de propriedade de dinheiro sem nenhuma contrapartida e isso é confisco”. E acrescenta que, com tal proposta,“há uma desresponsabilização de quem no processo tem necessariamente responsabilidades (os banqueiros e os bancos centrais) e uma responsabilização de quem não tem nunca culpa (os depositantes).”

HUMOR EM TEMPO DE CRISE


quarta-feira, 8 de maio de 2013

A ARTE DE NASSARÉ - HOMENS DA LUTA


A EUROPA PRECISA DE MILHARES DE ERRICO MALATESTA

Errico Malatesta

 
Errico Malatesta
Nascimento14 de dezembro de 1853
Santa Maria Capua Vetere, Caserta
Morte22 de julho de 1932 (78 anos)
Roma
Errico Malatesta (Santa Maria Capua Vetere, 14 de dezembro de 1853Roma, 22 de julho de 1932) foi um teórico e ativista anarquista italiano.

 

Nasceu em 1853 em uma família abastada do sul da Itália. De fato, os Malatesta dominaram a província de Rimini e, no período de maior expansão, os castelli do norte de San Marino, a província de Pesaro, parte de Ancona, Forlì e Ravenna, entre 1295 e 1528.
Desde muito jovem, Errico adere aos ideais republicanos de Giuseppe Mazzini. Aos catorze anos de idade, protesta contra uma injustiça local, enviando uma carta ao rei Vítor Emanuel II, considerada por Luigi Fabbri como “insolente e ameaçadora”. As autoridades levaram o fato a sério e ordenaram a sua prisão, em 25 de março de 1868. Seu pai conseguiu libertá-lo recorrendo a amigos. Dois anos mais tarde foi novamente preso em Nápoles, por liderar uma manifestação, sendo suspenso por um ano da Universidade de Nápoles, onde estudava medicina.
Em 1871, após a Comuna de Paris abandona as idéias republicanas e adere ao anarquismo, ingressando na Associação Internacional dos Trabalhadores, AIT (Primeira Internacional) . Nessa época, entusiasmado com a atividade revolucionária, escreveria sobre a Internacional:

Todos entregavam para a propaganda tudo o que podiam, e também o que não podiam, pois quando o dinheiro escasseava, vendiam tranquilamente os objetos de suas casas, aceitando com resignação as censuras das respectivas famílias. Pela propaganda esquecíamos o trabalho e os estudos! Enfim, a Revolução estava a ponto de eclodir a qualquer momento e consertaria tudo. Alguns acabavam com frequência na cadeia, todavia, saíam dali com mais energias do que antes: as perseguições não tinham outro efeito senão consolidar nosso entusiasmo. É verdade que as perseguições daquele momento eram fracas comparadas com as que viriam mais tarde. Naquela época, o regime havia saído de uma série de revoluções e as autoridades, rígidas desde o início com os trabalhadores, em particular no campo, mostravam certo respeito pela liberdade na luta política, uma espécie de indisposição parecida com a dos governantes austríacos e a dos Bourbons, que, todavia, se desfez tão rápido quanto se consolidou o regime, e a luta pela independência nacional foi relegada a um segundo plano.

Nessa época, Malatesta se dedica de corpo e alma à Federação Italiana e colabora com Carlo Cafiero em L’Ordine e La Campana de Nápoles, abandonando seus estudos para dedicar os próximos sessenta anos de sua vida à agitação anarquista. Ao longo desse período passou várias vezes pela prisão e lutou não só na Itália como em outros países distantes e tão diferentes entre si quanto a Turquia e a Argentina. Participou também de insurreições na Bélgica, Espanha e Itália.
Em 1872, no Congresso de Saint-Imier, no cantão de Berna, conheceu Bakunin, de quem iria sofrer profunda influência:


No ano de 1873 eclodem os movimentos insurrecionais preparados por Bakunin e Cafiero. A polícia, advertida, faz fracassar esses movimentos. Malatesta se encontra em Puglia, foge numa carroça de feno, mas é reconhecido, preso e novamente encarcerado na prisão de Trani. No processo, em 1875, a propaganda pela Internacional não cessa e ele é absolvido. Junta-se então a Bakunin e Cafiero na Suíça. Nesse mesmo ano, apesar dos conselhos de Bakunin, parte para a Hungria a fim de participar da insurreição da Herzegovina contra os turcos. É preso e entregue à polícia italiana.
Juntamente com Carlo Cafiero e outros militantes prepara uma insurreição em Letino, província de Caserta, em 1877, que se tornou legendário na luta social italiana. Ele e seus companheiros distribuíram armas para à população e queimaram arquivos públicos, proclamando o socialismo libertário. Malatesta e Cafiero, ainda que sabendo como fugir permaneceram no local e foram presos. A aventura durou doze dias, um policial foi morto, um outro foi ferido. No processo, todos declararam ter disparado contra os policiais, mas o júri os absolveu.

Malatesta volta a Nápoles em 1878 e é constantemente vigiado pela polícia. Gasta sua herança em propaganda. Parte por um tempo para o Egito. Lá, o cônsul italiano o expulsa para Beirute; o de Beirute o envia para Esmirna. A bordo de um navio francês, torna-se amigo do capitão, que o conserva no navio até a Itália. Em Livorno, a polícia quer prendê-lo, mas o capitão se recusa a entregá-lo. Finalmente, Malatesta desce para Marselha e dali vai para Genebra onde ajuda Kropotkin a publicar Le Revolté. Expulso, dirige-se à Romênia, em seguida, à França, em 1879. De novo expulso, vai para a Bélgica, depois para Londres. Fixa-se, enfim, em Londres, onde trabalha como vendedor de sorvetes e bombons, antes de abrir uma nova oficina mecânica.

No Congresso Anarquista de Londres de 1881 defendeu a criação de uma Internacional Anarquista.
Em 1885 exilou-se na Argentina, onde colaborou com os primeiros núcleos anarquistas, desenvolvendo uma ativa propaganda do Anarquismo, publicando o jornal Questione Sociale.
Regressou à Europa em 1889, desta vez indo para França. Mas logo teve de se exilar na Inglaterra.
Em 1913, vai à Itália, encontra-se com Mussolini, diretor do Avanti, importante jornal operário. Ao longo do ano de 1914 dedica-se a acalmar as querelas pessoais entre os anarquistas. Entra em contato com as outras organizações revolucionárias, faz conferências e encoraja os sindicalistas ).
Em Ancona, durante manifestações antimilitaristas das quais Malatesta participava, a polícia dispara e o povo se apodera da cidade. Os sindicatos decretam greve geral. É a “semana vermelha”. Porém, o exército intervém. Mussolini apoia o movimento em palavra, mas nada faz. Malatesta foge não sem declarar: Continuaremos a preparar a revolução libertadora que deverá assegurar a todos a justiça, a liberdade e o bem-estar.

Ainda em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial, proclama o Internacionalismo e manifesta-se contra aqueles que defendiam a causa aliada, inclusive seu amigo Kropotkin.
Em 1920, já na Itália, inicia negociações com os socialistas para fazer a revolução. A polícia tenta provocar desordens e assassiná-lo. Apesar dos obstáculos legais, seu jornal Umanità Nova tem uma tiragem inicial de 50.000 exemplares. Malatesta impulsiona a União Sindicalista Italiana (U.S.I.), de influência anarquista. No mesmo ano, em Ancona, eclode uma insurreição e as fábricas são ocupadas. Mas o movimento é traído pelos os social-democratas da C.G.T., que devolvem as fábricas.
Após um encontro anarquista em Bolonha, no qual Malatesta toma a palavra, eclodem incidentes, há vítimas e feridos do lado dos operários e da polícia. Malatesta e a equipe do Umanità Nova são presos. Os protestos se multiplicam, ocorrem atentados fascistas. O fascismo, financiado pela burguesia e ajudado pelo governo, avança. Em contrapartida, Malatesta favorece a formação dos grupos armados.

Em julho de 1922, a greve geral é proclamada pela Aliança do Trabalho - união de diversos sindicatos estimulados por Malatesta. Mas os fascistas dizima pela força. Em seguida, em outubro, acontece a “marcha sobre Roma” e, na praça Cavour, os fascistas queimam um retrato de Malatesta. Umanitá Nova é proibido. Malatesta, aos sessenta e nove anos, retoma sua profissão de eletricista. A polícia o vigia em todos os seus movimentos.

Em 1924, surge a revista Pensiero e Volontà. O fascismo, no seu início, permite a liberdade de imprensa, mas a censura se faz cada vez mais severa até a proibição da revista em 1926. A oficina de Malatesta é destruída pelos fascistas e ele é obrigado a sobreviver com a ajuda dos camaradas, assim como de sua companheira, Elena Mulli e a filha desta última, Gemma.

Malatesta passou os últimos anos de sua vida na Itália e, durante o regime fascista, correspondeu-se com Makhno e criticou duramente a Plataforma Organizacional dos Comunistas Libertários. Foi mantido em prisão domiciliar, morrendo em 22 de julho de 1932. Tal era o medo que inspirava às autoridades da época que, ao morrer, seu corpo foi jogado em uma vala anônima, para impedir que seu túmulo se transforma-se em um símbolo e ponto de partida para as agitações dos dissidentes.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

PAULO PORTAS HUMILHA PASSOS COELHO

PS: “Não há memória” de um ministro de Estado “humilhar publicamente” o seu primeiro-ministro
06 Maio 2013, 13:38 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
 
Partido Socialista vai votar contra a taxa que o Governo equaciona implementar sobre os pensionistas, afirmou João Ribeiro, considerando que existe uma “crise política muito grave” no Governo, que “mergulhou o País num pântano político”.
O Partido Socialista classifica de “muito grave” o que se passou em Portugal nas últimas 72 horas, com o primeiro-ministro a anunciar medidas e o ministro de Estado a mostrar-se contra uma delas dois dias depois.

Paulo Portas “desautorizou” o primeiro-ministro em duas matérias – taxa sobre as pensões e Documento de Estratégia Orçamental - onde Portugal se comprometeu com o exterior, assinalou o porta-voz do partido.

João Ribeiro compara o que se passou a uma “moção de censura” dentro do Governo, que está “dividido e sem credibilidade” e “mergulhou o país num pântano político”.

Acusando o Governo de estar em crise política “permanente desde Setembro de 2012”, o porta-voz do PS questionou a autoridade de Passos Coelho para pedir consensos com o PS e para responder perante os credores.

O “Governo comprometeu Portugal sem ter consenso dentro do Governo”, disse João Ribeiro, questionando que quando o primeiro-ministro falar ao País, ninguém “o pode levar a sério, sem antes ouvir Paulo Portas”.

Um “ministro de Estado a humilhar publicamente o seu primeiro-ministro. Não há memória” em Portugal e os portugueses “não merecem” esta crise política. “Lançar tanta incerteza é inaceitável e brincar com a vida das pessoas”, disse João Ribeiro, referindo-se à indefinição sobre a taxa que está a ser equacionada sobre os pensionistas, que merecerá o voto contra do PS se chegar ao Parlamento.

João Ribeiro lembrou que o primeiro-ministro prometeu não despedir um único funcionário público e agora avança com “cortes cegos, em nome de uma obsessão ideológica”, que “vai agravar vida de todos os portugueses”.

Para o mesmo responsável, este Governo “não tem credibilidade e não gera confiança” aos portugueses.

ALBERTO JOÃO JARDIM:OS FANÁTICOS DO REGIME POLÍTICO ESTÃO A DESTRUIR PORTUGAL

Jardim critica "fanáticos do regime político"
06 Maio 2013, 14:55 por Lusa
 
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, responsabilizou esta segunda-feira os "fanáticos do regime político" pela actual situação da República Portuguesa.
"A República Portuguesa não está bem porque os fanáticos do regime político querem manter este regime político", declarou Jardim aos jornalistas à margem da inauguração das obras de remodelação de um restaurante no concelho do Porto Moniz.

"Morram com este regime político, agora não matem os madeirenses", adiantou o governante insular, dizendo: "Já nada me surpreende nesta República Portuguesa".

Alberto João Jardim escusou-se a comentar as declarações do líder do CDS/PP-M e ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, referindo "não poder falar de uma coisa que não viu".

O primeiro-ministro, Passos Coelho, anunciou na sexta-feira, numa declaração ao país, um pacote de medidas que vão poupar nas despesas do Estado 4,8 mil milhões de euros, até 2015, que inclui o aumento do horário de trabalho da função pública das 35 para as 40 horas, a redução de 30 mil funcionários públicos e o aumento da idade da reforma para os 66 anos de idade.

O Governo pretende também criar uma contribuição sobre as pensões e prevê o aumento das contribuições para os subsistemas de saúde dos trabalhadores do Estado (nomeadamente a ADSE) em 0,75 pontos percentuais, já este ano, e 0,25 % no início de 2014.

O primeiro-ministro anunciou ainda que o Governo pretende limitar a permanência no sistema de mobilidade especial a 18 meses e eliminar os regimes de bonificação de tempo de serviço para efeitos de acesso à reforma.

O presidente do CDS-PP e líder do segundo partido da coligação do Governo, Paulo Portas, disse no domingo não concordar com a introdução de uma contribuição sobre pensões e adiantou que o Governo vai negociar com a troika para encontrar medidas de redução da despesa do Estado equivalentes.

Na sexta-feira, numa iniciativa em Machico, mesmo antes do primeiro-ministro anunciar o novo pacote de medidas, Jardim disse "discordar" desta política.

"Discordo disso tudo (...), o que sei é que o país não aguenta mais. É mau para o país todo", disse o governante madeirense, apontando que a Madeira "não pode escapar" a essas medidas, porque "não tem margem para fazer grandes alterações, porque o Estatuto Político-administrativo diz que o regime da função pública é igual ao nacional".

"As medidas que estão em vigor estão em vigor", referiu, opinando que "o que está errado são as políticas que estão a ser impostas a Portugal e que Portugal está a aceitar desenvolver."

"Portanto não é por aqui", sustentou o líder madeirense

FUNDADOR DO EURO PEDE FIM DA MOEDA ÚNICA

Fundador do euro pede fim da moeda única para deixar o Sul recuperar


Ex-ministro das Finanças alemão critica política salarial de Merkel, acusando-a de ser uma das responsáveis da crise na Europa.
MICHAEL GOTTSCHALK/AFP
Oskar Lafontaine, um dos fundadores do euro quando era ministro das Finanças da Alemanha, pediu o fim do euro para deixar os países do Sul recuperarem. E sublinha que "os alemães ainda não perceberam que o sul da Europa, incluindo a França, será forçado pela sua miséria actual a lutar, mais cedo ou mais tarde, contra a hegemonia alemã“.
Numa comunicação colocada no site do Partido de Esquerda do Parlamento alemão na semana passada, Lafontaine não deixa de apontar o dedo à Alemanha por ter baixado os seus salários para proteger as suas empresas exportadoras. Uma crítica que vários subscrevem, a ponto de a Bélgica ter feito queixa junto da Comissão Europeia acusando Berlim de “dumping social”, numa alusão à venda de bens abaixo do custo de produção que é proibida na UE.
Na Alemanha não existe uma política de salário mínimo e é possível aos trabalhadores com salários mais baixos não pagar impostos nem contribuir para a segurança social ou outro sistema de pensões. Ou seja, há várias empresas que pagam aos seus funcionários três a quatro euros por hora.
“Merkel vai despertar do seu sono hipócrita quando, a sofrer por causa da política salarial alemã, os países europeus unirem forças para fazer um ponto de viragem na crise penalizando inevitavelmente as exportações alemãs”, avisa Lafontaine.
Por estas razões, o espírito do euro foi minado e não tem condições para prosseguir, diz o ex-ministro porque não foi possível nos países do euro ter uma política de salários coordenada em função da produtividade.
Por isso, deve ser retomado um sistema como aquele que foi precursor da união monetária, o Sistema Monetário Europeu, que permite fazer “desvalorizações e valorizações controladas” das moedas nacionais, defende, o que exigira um controlo muito apertado sobre os fluxos de capitais. Os países em situação mais débil cujas moedas seriam necessariamente desvalorizadas teriam, num período de transição, de ser ajudados pelo Banco Centro Europeu, por exemplo, para evitar o colapso.
Uma condição essencial para o funcionamento de um sistema monetário europeu seria a reforma do sector financeiro assim como a sua regulação. "O casino tem de ser encerrado", escreve. Esta transição teria de ser gradual começando, por exemplo, pela Grécia e o Chipre.
As políticas de austeridade estão a levar ao desastre, considera, juntado a sua voz às várias que se têm levantado na Europa contra este "aperto de cintos" e que ele próprio cita, como Barroso e Enrico Letta, em Itália. Durante o fim-de-semana, o ministro das Finanças francês Pierre Moscovici proclamou o fim da austeridade e um triunfo da política francesa.
"A austeridade está concluída. Esta é uma viragem decisiva na história do projecto europeu desde o euro", disse Moscovici à TV francesa. "Estamos a ver o fim do dogma austeridade. É uma vitória do ponto de vista francês." Descartando a hipótese de cortes adicionais, Paris vai, no entanto, manter as políticas de corte de despesa pública.

CAVACO SILVA PATROCINADOR DE GOVERNO ILEGÍTIMO

PCP diz que Cavaco é um "mero patrocinador de um governo ilegítimo"


Partido Comunista Português defende que só uma “política alternativa patriótica e de esquerda” pode dar resposta aos problemas de Portugal e dos portugueses, reiterando a exigência da “inadiável” demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas.
 
É “urgente romper com o rumo de desastre nacional e derrotar a intensa campanha ideológica suportada em falsas inevitabilidades”, afirmou o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, em conferência de imprensa, no final da reunião do Comité Central, que se realizou neste domingo.
O líder comunista apontou o dedo à intervenção do Presidente da República, acusando Cavaco Silva de ser “cúmplice” e de dar “um apoio activo” a um Governo e a uma maioria que “há muito puseram em causa o regular funcionamento das instituições”.
“O Presidente da República, a quem incumbiria assegurar o regular funcionamento das instituições, demite-se das suas responsabilidades e constitui-se como obstáculo a esse regular funcionamento”, afirmou.
Para o líder do PCP, Cavaco Silva tem vindo a assumir-se como “mero patrocinador de um governo ilegítimo”.
Para o PCP, a opção passa pela libertação do país “do rumo de submissão”, mas também pela afirmação do “direito inalienável de um Portugal desenvolvido e soberano”.
“Opção que implica a inadiável demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas como condição da maior importância para interromper o caminho de desastre a que o país está a ser sujeito”, defendeu Jerónimo de Sousa, acrescentando que os actuais acontecimentos colocam em evidência “um governo socialmente isolado e politicamente derrotado que procura desesperadamente agarrar-se ao poder”.
Na mesma intervenção, o líder do PCP não esqueceu as críticas ao PS e ao Presidente da República.
“A posição da direcção do PS, para lá das afirmações de oposição ao Governo, confirma um partido que não quer afastar-se dos compromissos com o programa de agressão ao país”, frisou Jerónimo de Sousa.
Entre outros aspectos, o líder comunista especificou “o apelo de Seguro dirigido a sociais-democratas e a democratas-cristãos para que se unam” aos socialistas.
Apelo, entre outras tomadas de posição, que expõe, segundo Jerónimo de Sousa, “o objectivo de preservar o essencial da política de direita e do rumo de submissão”.
Jerónimo de Sousa reiterou ainda as críticas às medidas anunciadas na sexta-feira pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerando tratar-se de uma “nova declaração de guerra” aos portugueses e de “um novo programa de terrorismo social”.

PIANO BLUES - CLINT EASTWOOD


BORIS VIAN, BEBE A TUA PRÓPRIA MÚSICA

taste music with the piano cocktail.(Boris Vian-L'écume des jours__Voel Martin-Inventeur) bois ta propre musique. PS: L'abus d'alcool est dangereux pour la santé!!!!LoL!!!!!
 

O piano cocktail da "Espuma dos dias " de Boris Vian, foi inventado.