quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A DELINQUÊNCIA JÁ TEM PROTEÇÃO DE LEI EM PORTUGAL

é a LEI 64/2013 de 27 de Agosto.
 
O segredo dos privilégios dos políticos já é lei.



 
Já tem a forma de Lei n.º 64/2013, de 27 de agosto, o sigilo dos privilégios dos políticos e foi hoje publicado no Diário da República.
Portanto, por proteção da lei agora aprovada pela Assembleia da República, com os votos favoráveis do PSD, CDS/PP e do PS, passaram a ser secretos os privilégios dos políticos.Vejam-se, neste caso e segundo esta lei, por exemplo, as chamadas pensões de luxo atribuídas aos ex-políticos (ex-deputados, ex-Presidentes da República, ex-ministros e ex-primeiros-ministros, ex-governadores de Macau, ex-ministros daRepública das Regiões Autónomas e ex-membros do Conselho de Estado) e os ex-juízes do tribunal constitucional, passaram a ser escondidas do povo português.
A partir de agora e na vigência desta lei, os portugueses e contribuintes ficam a desconhecer quem são e quanto recebem financeiramente do erário público e do orçamento geral de estado os              ex-políticos e governantes.
O que é o mesmo que dizer que os políticos e governantes passam a poder decidir secretamente entre eles a atribuição a si mesmos dos benefícios, regalias, subsídios ou outras mordomias, sem que os portugueses, o povo português portanto, ou até mesmo os tribunais, tenham direito a saber o que os políticos fazem com o dinheiro que é de todos nós.
De facto e de lei, passou a haver uma qualidade superior de sujeitos, ao caso os políticos, governantes e juízes do tribunal Constitucional, que estão isentos do escrutínio público, não se encontram mais obrigados a revelar as fontes, as origens e a natureza dos seus rendimentos de proveniência pública, ou seja, que fazem com o dinheiro público o que muito bem entendem e não estão obrigados a prestar contas públicas do que fazem.
Lida esta nova lei tive de socorrer-me do Código Penal, onde fui encontrar semelhantes comportamentos e condutas nos dois artigos 308º e 375º do Código Penal, respectivamente o crime de "Traição à Pátria" por abuso de órgão de soberania e o crime de "Peculato".
 
Triste república esta em que vivemos, a delinquência já tem proteção de lei !
 

JÁ REPARARAM QUE FOI NA HORTA DO PSD QUE GERMINARAM OS PRINCIPAIS VERMES DESTE PAÍS? SERÁ QUE A SEMENTEIRA SECOU OU ESPERAM-NOS MAIS SURPRESAS?


6 anos de trabalho dá pensão de 17.900 Euros
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 NÃO HÁ VERGONHA? 6 anos de "trabalho" dá pensão de 17.900 euros? 17.900 Euros de pensão da PT,pouco! (2008)

(Eu sei, porque fui eu quem aprovou a lei!) José Salter Cid, ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa, não concorda com a pensão de 17.900 euros que recebeu da PT, tendo, segundo notícia do semanário "Expresso", posto em tribunal a empresa, com a exigência de auferir a pensão mais alta da tabela em vigor.
 
Tendo cumprido um percurso de 17 anos na PT, apenas ali trabalhou, efectivamente, durante seis, havendo que subtrair o tempo em que foi secretário de Estado (duas pastas distintas, em governos de Cavaco Silva), aquele em que permaneceu à frente da Companhia das Lezírias, cooptado pela República e o que cumpriu à frente da Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo.
 
Seria o governo de Durão Barroso a requisitá-lo à PT para ir presidir à Companhia das Lezírias, acompanhado pela secretária e motorista que tinha na PT.
 
Salter Cid iniciou o percurso no grupo de telecomunicações ao serviço da Marconi, em 1990, na área do marketing e comunicação, e é com base num despacho interno dessa empresa que alega ter direito a uma pensão equivalente ao salário do trabalhador mais bem pago, no Grupo PT, na categoria que ele tinha quando abandonou a empresa.
 
De acordo com o "Expresso", ele mesmo, enquanto secretário de Estado da Segurança Social, aprovou, em 1995, o regulamento de um Fundo Especial de Melhoria de Segurança Social do Pessoal da Marconi, que confere vantagens aos pensionistas. ("JN"2008) - Correio da Manhã também relata o caso.
 
QUANDO O ESTADO PAGA, TUDO SE CONSEGUE, QUANDO SE ABUSA DO PODER PÚBLICO EM PROVEITO PRIVADO.
 Enquanto secretário de Estado de Cavaco, Salter Cid alterou as regras das pensões do grupo Marconi, através da regulamentação do Fundo Especial de Melhoria da Segurança Social do Pessoal da Marconi.
Entre outras benesses, os pensionistas passaram a poder somar um suplemento extra de 15% em relação ao valor da pensão estatutária calculada na data de saída do activo.
Diz o Expresso que no ano passado, este Fundo de Melhoria Marconi tinha um passivo ( dividas) de 12,481 milhões de euros. MAS A HONESTIDADE DESTES PERSONAGENS CONTINUA A SURPREENDER, NUNCA SE DETÊM "Fechar marquises é prática corrente em Lisboa.
Talvez por isso - poder-se-ia pensar -, José Salter Cid mandou fazer uma obra no terraço de um prédio de que é proprietário sem nada pedir ou comunicar à câmara. Mas o dono do imóvel, que fez muito mais do que uma vulgar marquise, e é tudo menos um munícipe qualquer, avança ele próprio uma explicação bem mais simples:
 "Esqueci-me de participar a obra à câmara." Salter Cid foi vereador da Câmara de Lisboa, eleito pelo PSD, entre 2007 e 2009, depois de ser secretário de Estado da Segurança Social nos anos 90, bem como presidente da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo
 
 

OS SORTEIOS DE UM GOVERNO RASCA


As rifas do fisco e a governação rasca


JOSÉ VÍTOR MALHEIROS 
11/02/2014 - 07:46



Os grandes evasores fiscais são as grandes empresas e não os pequenos comerciantes.
A rifa do fisco que acaba de ser anunciada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, onde são sorteados carros topo de gama entre os consumidores que incluam os seus números de identificação fiscal (NIF) nos recibos das suas compras, é mais um exemplo perfeito da forma como funciona o Governo PSD/CDS: qualquer truque é aceitável desde que proteja os mais ricos, permita um golpe de propaganda populista e distraia as pessoas dos seus verdadeiros problemas, acenando-lhes com benefícios futuros que nunca vão conquistar.
É evidente que o preenchimento de milhões de recibos com o número de identificação fiscal no momento do pagamento constitui uma perda de tempo considerável para comerciantes e clientes. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) protestou aliás contra a medida, tendo estimado que ela represente em 2014 uma perda de 130 milhões de horas de trabalho para os seus associados. Mas o Governo não se incomodou com essa circunstância porque os inconvenientes e as perdas resultantes da medida recaem sobre a sociedade e as vantagens do golpe propagandístico serão colhidas pelos partidos no Governo.
Quais são as vantagens? Uma falsa aparência de combate à evasão fiscal e uma imagem moralizadora. Porquê falsa? Porque os grandes evasores fiscais são as grandes empresas e não os pequenos comerciantes, como toda a gente sabe, como os especialistas não se cansam de alertar e como as organizações internacionais que combatem a corrupção e a evasão fiscal denunciam. E porque os grandes responsáveis pela evasão fiscal são precisamente os governos. De que forma? Através dos tratamentos de excepção que concedem às grandes empresas e aos grupos financeiros em particular, com o argumento de que é necessário ser “fiscalmente competitivo” para atrair investimentos e para que as empresas possam “criar empregos”. Com a autorização de paraísos fiscais como o offshore da Madeira e todos os outros que existem na União Europeia e fora dela e fechando os olhos às falsas “deslocações” de empresas para a Holanda e para outras plataformas de lavagem de dinheiro.
Mas é mais útil criar a ideia de que os comerciantes são os responsáveis pela fuga ao fisco, que é principalmente através do IVA que isso acontece, que os consumidores devem agir como fiscais das finanças e que o Governo é um campeão da luta contra a evasão fiscal.
A medida é moralmente retorcida por outras razões. Seria lógico e louvável que o Estado (que é uma coisa diferente do Governo, ainda que este, ilegitimamente, se apodere do património do Estado como se fosse seu) lançasse uma campanha promovendo a moralidade do pagamento de impostos, que são a base do financiamento dos serviços públicos, e incentivasse os cidadãos a cumprir as suas obrigações fiscais. Mas é impossível fazer isso quando o Governo usa o Estado para roubar os cidadãos e os submete a uma carga fiscal imoral para arrebanhar dinheiro para pagar aos bancos uma dívida insustentável que deveria ter renegociado. De facto, o Governo não pode usar um discurso moral sem que o país inteiro se escangalhe a rir na sua cara e, por isso, a única forma que encontrou para dizer aos cidadãos que devem pagar impostos foi dizer-lhes que com isso podem ganhar um carro. É a mais venal das razões, mas essa é a única moralidade que os membros do Governo conhecem.
Há ainda outra razão imoral escondida: o bando que ocupa o Governo tem uma dificuldade de raiz ideológica em construir um discurso em torno de conceitos como comunidade, bem comum, serviços públicos ou património público e, por isso, prefere incentivar o pagamento dos impostos através da possibilidade de um benefício pessoal. Benefício pessoal é algo que eles percebem.
E porquê o carro “topo de gama”? Porque não simplesmente um carro ou dez carros? Porquê este conceito antiecológico que até fez a Quercus dar prova de vida e vir a terreiro contestar (e propor um carro eléctrico)? Porquê? Porque estamos a lidar com o PSD e o CDS, meus senhores, e não se pode pedir a uma rã que cante Schubert.
Isto do Governo tem-se vindo a degradar nos últimos anos e hoje temos no Governo a maltosa dos carros “topo de gama”, o novo-riquismo em todo o seu esplendor, o novo-raquitismo mental, analfabetos com botões de punho a condizer, monogramados. Para um jota não há maior glória que parecer um catálogo “topo de gama” e aparecer em revistas. Para um jota isso é a felicidade. Porquê a rifa do carro “topo de gama”? Porque os jotas pensam que qualquer um pode ser comprado com um carro “topo de gama” porque qualquer um deles se venderia exactamente pelo mesmo preço. O carrito “topo de gama” é o alfa e o ómega da carreira de um jota que se preze, é o simbolo de quem triunfou na vida, de quem é “alguém”, caraças! Pai, já sou ministro! Pai, tenho um carro “topo de gama”! Como os relógios e as marcas das camisas e os óculos “topo de gama” e tudo “topo de gama”. Chegámos ao cume da governação rasca. Saiu-nos na rifa mesmo sem dar o NIF. É preciso ter azar.
jvmalheiros@gmail.com

ESTE PAÍS DE NEGÓCIOS SUJOS NÃO É PARA VELHOS


Este país não é para novos, nem para velhos
Por Alberto Pinto Nogueira


 
Ao fim de cinco anos, disseram-me que o curso acabara. Fiquei sem bolsa de estudos e sem dinheiro. Tinha 22 anos. A cair de teso. Sem um tostão para café ou tabaco. Mais seis longos meses à custa da família que pouco ou nada tinha. Bati a algumas portas de advogados. Estágio sim, mas gratuito. Requerimentos para aqui e para ali.
Num meio dia de princípios de Junho de 1971, recebi uma carta do Ministério da Justiça. Tinha um ofício que transcrevia um despacho do ministro, informava que me tinha nomeado Delegado do Procurador da República interino na comarca de Moimenta da Beira.

A minha vida de magistrado do Ministério Público durante cerca de 42 anos começou aí. Vivia ainda em Lisboa, numa residência universitária. Não tinha a mais ínfima ideia onde ficaria Moimenta da Beira.

Inquiri de um colega mais letrado. Terra de Aquilino Ribeiro, de Quando os Lobos Uivam. Livro proibido que lera às ocultas na faculdade.

Pousei em Moimenta num tarde tórrida de Verão de 1971, após dia e meio de viagens de comboio até à Régua. Depois  carreira. Uma rua, poucas ruelas, um restaurante, o Tamariz, um edifício enorme a cair. Era o tribunal e outras repartições do Estado. No Verão, o meu “gabinete” era de um calor ofegante, povoado por milhões de moscas. No Inverno, um frio gélido, insuportável. Poucos fins-de-semana que a neve impedia o trânsito. Terra de gente simples. Quase todos pobres. Aquilino o descreveu muitas vezes.

Andei por lá uns dois anos. Numa solidão que enganava e amolecia de paleio com o juiz, os funcionários e advogados. Falava com os processos crime, os inventários obrigatórios, as investigações de paternidade, os processos de baldios e comigo. Não havia ninguém. Montanhas de pedras escuras, enormes, esvoaçadas por aves negras, também enormes. Metiam medo. Numa ou outra diligência a Sernancelhe, as pessoas recolhiam a casa, espreitavam pelos buracos feitos janelas. Com razão, que os do tribunal representavam ou eram mesmo o poder.

O Estado era certinho a pagar vencimentos.

Havia poucos descontos. Para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), sempre. Nunca as Finanças se esqueceram, e bem, de descontar o que iria garantir a minha reforma. Quando chegasse a doente ou o calendário não me permitisse trabalhar com a mesma energia e produtividade.

Foi assim cerca de 42 anos. A remuneração do meu trabalho foi objecto dos descontos que a Lei determinou para a minha reforma. Era o mealheiro, o seguro de vida.

Nunca me passou pela cabeça que um Governo viesse trair o contrato que vigorou mais de 40 anos. Comigo e com milhões de cidadãos, que hoje me tratasse como se tivesse sido um criminoso ao exercer as funções que exerci. Inscrevesse no meu certificado do registo criminal um crime hediondo: “Pensionista”!

A rondar a delinquência, governos sucessivos usaram dezenas de anos a fio, às ocultas, como ladrão, os cofres da CGA para o que lhes apeteceu. Dela retiraram contribuintes. Não entregaram milhares de milhões na mesma como entidade patronal.

Responsabilizam os pensionistas pelo descalabro que criaram. Sempre ávidos e famintos de cortes e mais cortes nas pensões e reformas!

José Manuel Fernandes, de parceria com Helena Matos, escreveu que Este País Não é Para Jovens. Nem para velhos.
 
É para mercados, bancos, swaps, parcerias público-privadas, perdões fiscais, clientelismos. Negócios sujos.Procurador-Geral Adjunto
 

PADRE ANTÓNIO VIEIRA (1655) SEMPRE ACTUAL

O Sermão do Bom Ladrão, que o Padre António Vieira proferiu em 1655 perante a corte, é um dos que melhor destapam as jogadas ocultas dos poderosos.
Infelizmente, mantém-se actual, aponta para muitos dos meninos de coro que diariamente vemos desfilar nos telejornais.
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Um excerto:
 
«Não são só ladrões os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa: os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: — Lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos! Ditosa Grécia, que tinha tal pregador!»

UMA REFLEXÃO OPORTUNA SOBRE A OBEDIÊNCIA

Aqui vai uma reflexão oportuna
                                                                 
Howard Zinn foi um historiador, cientista político, activista e dramaturgo americano, é mais conhecido como autor do livro A People's History of the United States, que vendeu mais de um milhão de cópias desde que foi lançado em 1980. Nasceu em 24 de Agosto de 1922 em Brooklyn, Nova Iorque e faleceu em 27 de Janeiro de 2010 em Santa Mónica, Califórnia.

Vejam como é actual o seguinte texto que ele escreveu (Cfr. Disobedience and Democracy: Nine Falacies on Law and Order, South End Press, 1968).

 
"A desobediência civil não é o nosso problema. O nosso problema é a obediência civil. O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência. O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade. O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.

É esse o nosso problema."

Howard Zinn
 
 
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

"FARMÁCIAS" DO PORTO ISENTAS DE RECEITA MÉDICA

FARMÁCIAS" do Porto e respectivas especialidades (isentas de receita médica)...!!!






 
 
Lista de quase todas as FARMÁCIAS do PORTO e suas especialidades:

Adega Alfredo Portista- bacalhau frito e polvo cozido, vinho diretamente tirado da pipa - Rua do Cativo
A Badalhoca- sandes de presunto e vinho Espadal fresquinho - Rua Dr. Alberto Macedo, 437 (Ramalde). Vai abrir em breve uma sucursal na Rua da Picaria
Adega Correia- tripas à moda do Porto, servidas às quintas-feiras - Rua Barbosa de Castro, 74 (Cordoaria)
Bufete FASE ? FRANCESINHAS (as melhores do PORTO e do Mundo) - Rua Stª Catarina, 1147, PORTO ? 222.052.118
Casa Guedes- sandes de pernil - Praça dos Poveiros,130
Casa das Iscas- iscas de bacalhau - Rua Igreja de Paranhos, 470
Adega, O Leandro- bolinhos de bacalhau e rissóis de carne - Rua de Trás, 12 (Lóios)
Adega do Quim- panados de sardinha, fígado de cebolada - Rua da Madeira (ao lado da Estação de S. Bento)
O Buraquinho- buchinho de porco e tripas enfarinhadas - Praça dos Poveiros (perto da Casa Guedes)
Pedro dos Frangos- frango no espeto e punheta de bacalhau com vinho verde fresco - Rua do Bonjardim, 219-223
Adega Rio Douro "Tasca da Piedade"- fígado de cebolada,  iscas de bacalhau, servidos à terça-feira á tarde com Fado Vadio, há mais de 30 anos.
Rua do Ouro, 223 (à marginal, perto da Manutenção Militar e do ex-Maré Alta)

O Golfinho"-  francesinhas à moda da casa - Rua Sá de Noronha (perto do Teatro Carlos Alberto)
Taberna  Filha da Mãe Preta- petiscos variados, entre os quais filetes de polvo - Rua dos Canastreiros, 28 (traseiras do Cais da Ribeira)
Tasca da Dona de Cremilde- pataniscas de bacalhau e caldo verde - Rua dos Canastreiros (perto da Filha da Mãe Preta)
A Flôr do Palácio, petiscos variados - Rua de D. Manuel II (mesmo em frente ao Palácio Cristal)
Casa Firmino- rissóis, bolinhos de bacalhau, tripas enfarinhadas e costeletas panadas - Rua da Preciosa, 32 (Zona Industrial do Porto)
Adega Cantareira- tripas à moda do Porto, sardinhas fritas ou assadas e petiscos variados - Rua do Passeio Alegre, 382/384 (Foz do Douro)
Adega O Túnel- frango no churrasco - Rua de Serralves, 156 (traseiras do Hotel Ipanema Park, Lordelo do Ouro)
Taberna Canoa- iscas de bacalhau com arroz de tomate e feijoada; fado, todas as primeiras sextas-feiras de cada mês - Rua do Alto de Arrábida
Casa do Padrão- panados, presunto, rissóis e o famoso arroz à valenciana, por influência dos donos que são galegos - Largo do Padrão (Santo Ildefonso)
Adega do Olho- tripas à moda do Porto - Rua de Afonso Martins Alho, 6 (travessa da Rua das Flores)
A Tasca do Azevedo (antigo Tone da Águas)- tasca polivalente, vende desde garrafas de gás, até vinho ao garrafão - Rua da Arrábida, 151/153 (Lordelo do Ouro)
Adega A Floresta- trouxas de carne e copos tinto - Rua de Afonso Martins Alho, 115 (paredes meias com a Adega do Olho)
Casa Costa- frango frito, orelheira, presunto, rojões e moelas - Rua de Trás, 224 (perto da antiga Cadeia da Relação, atualmente Centro Português de Fotografia (CPF)
Adega S. Martinho- pataniscas e o chispe acompanhados pelas canecas de tinto.
Rua D. João IV, 795 (uma das tascas mais antigas da cidade, mantém-se praticamente intacta há mais de 40 anos, as contas, ainda são feitas em escudos)

Casa Louro- nacos de presunto com broa e azeitonas e malgas/tigelas de vinho verde tinto - Rua Cimo de Vila (à Batalha)
Taberna Santo António (Tasca do Sr. Victor)- tripas à moda do Porto e petiscos variados - Rua das Virtudes, 32 (perto da Cordoaria)
Taberna Porto Antigo- petiscos variados - Rua de Cimo de Vila, 74
Da cá mais 5 ? Prego do lombo de boi com queijo da serra no pão (barato) - Rua Santo Ildefonso, 219 (ao chegar aos Poveiros)
Queijaria Amaral ? Queijo da Serra, presunto, enchidos das Beiras e Minho, bons vinhos, produtos tradicionais, onde se pode falar de filmes (A realizadora do Povo).

Escreveu assim alguém da 'Invicta':
«É só escolher. Eis quase todas as 'Farmácias' do PORTO (atenção, no resto do País não é a mesma coisa, pois são todas Parafarmácias, isto  é, imitações de farmácias que vendem produtos aos quais chamam Genéricos e que não fazem bem nem mal. Veja-se que as imitações destas Farmácias em Lisboa até vendem caracóis, um produto  que é inócuo, o verdadeiro genérico português)!          

PORNOGRAFIA DA PESADA NO PARLAMENTO EUROPEU-BRUXELAS - VEJAM E ARREPIEM-SE.


HÁ SEMPRE UM POLÍTICO DESCONHECIDO(?) A ROUBAR O PAÍS!

Há sempre um desconhecido a roubar....
...e interesses obscuros a proteger também!!!
 
 
A Colecção Miró, um lote de 85 obras, composto por óleos, guaches e desenhos, foi adquirido pelo Banco Português de Negócios (BPN), gerido por José Oliveira Costa, a um coleccionador japonês em 2006.
Em 2007 a leiloeira Christie's avaliou a colecção em 81,2 milhões de euros e, algum tempo depois, a mesma leiloeira avaliou-a em 150 milhões.
Estas avaliações foram feitas quando a colecção pertencia ao BPN, enquanto banco privado.
Em Novembro de 2008, o BPN foi "nacionalizado" -apenas o lixo tóxico- e, depois de todas as aventuras e desventuras que decorreram da sua nacionalização, a Parvalorem -veículo estatal criado para gerir os activos tóxicos do BPN- através da sua administração, tornou a venda da Colecção Miró, uma das suas principais prioridades tendo, no final de 2013, "fechado" o negócio com a Christie's.
A Parvalorem não cumpriu os prazos legais estabelecidos na Lei de Bases do Património Cultural para pedir a devida autorização para a saída das peças para o estrangeiro e, embora com o parecer negativo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a 21 de Janeiro de 2014, as obras já estavam expostas na leiloeira Christie’s, em Londres.
Agora vem a notícia mais interessante.
Enquanto a Colecção Miró foi propriedade privada, foi avaliada pela Christie's por valores que ultrapassaram os 150 milhões de euros; agora que a mesma colecção é propriedade do Estado Português, a mesma leiloeira avaliou-a em apenas 36 milhões.
Para a palhaçada ser mais engraçada posso acrescentar que as condições da Christie's são estas: a licitação da venda da obra é de 36 milhões, sendo esta a importância a entregar ao Estado Português; tudo o que ultrapassar esse valor será propriedade da leiloeira.
Perceberam a jogada?
Uma providência cautelar "barrou" a concretização do negócio que, além de ilegal é um crime de lesa-pátria; entretanto, a Christie's já fez saber que continua interessada no negócio. Claro... tenho a certeza que sim...
Alguém tem dúvidas sobre a "transparência" destas negociatas?
Alguém, ainda, duvida de que esta gente, está UNICAMENTE ao serviço do capital explorador nem que tenhamos que ficar sem pele?
 
O autor não subscreve nem adopta o chamado 'Novo Acordo Ortográfico'

O FUNDO DO OCEANO


NÃO QUERO MORRER!!!

NÃO QUERO MORRER…..  






Apareceu, por mão amiga, este texto de Júlio Isidro que dá para este fim de semana dar ânimo a todos os que bem pensam sobre o nosso futuro.






NÃO, NÃO ESTOU VELHO!!!!!! 


NÃO SOU É SUFICIENTEMENTE NOVO  PARA  JÁ SABER TUDO!





Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena…. Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. civilizadamente,  ordenadamente, no respeito  das regras da democracia, com manifestações próprias das
democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e ….calar.

Sou dos que acreditam na invenção desta crise.
Um “directório” algures  decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. a dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.

Parece que  alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.

Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado  que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho.Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro  entre os medicamentos e a comida.
E ainda tem que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.

A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o milagre da multiplicação dos pães.

Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de  sair de casa,  suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se  de sangue , 5% dos sem abrigo têm cursos
superiores, consta que há cursos superiores  de geração espontânea, mas 81.000  licenciados estão desempregados.

Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.

Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada”  faz um milhão de espectadores.

Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.

Há carros topo de gama para sortear e auto-estradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.

Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas  há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.

Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem...estar para ambas as partes.

Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…

Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?

E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.

Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “inconseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.

Mas há os penalties escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.

E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…

Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.
E as mães que vão ao banco…. alimentar contra a fome , envergonhadamente , matar a fome dos seus meninos.
É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.

Júlio Isidro
Em 14 de Fevereiro de 2014, in A Ericeira 
Jornal Regional do Concelho de Mafra.

ESTE PRIMEIRO-MINISTRO É O POLÍTICO MAIS MENTIROSO DA HISTÓRIA PORTUGUESA. VEJAM E ESCUTEM!!!


HISTÓRIA DE PORTUGAL


AS COMEMORAÇÕES DO 25 ABRIL PROPOSTAS POR ESTE GOVERNO

Assunção Esteves tu propões patrocínio de empresas para comemorações do 40º Aniversário de Abril.:

1. Pode imaginar-se a fachada da AR forrada por:: 

Red Bull dá-te asas... de Liberdade; Sagres, a cerveja mais bebida por todas as Bancadas,
 Mc Donald's oferece um King Burger  aos filhotes dos deputados

2. No Terreiro do Paço :

 Bento Kangamba, Isabel dos Santos e Mosquito, patrocinam  25 de Abril, Sempre!


3.  Marquês de Pombal : 

Sorteia-se um VolksWagen  de Luxo, entre quem pedir facturas no 25/4

4. Parque Eduardo VII :: 
China Three Gorges ilumina Portugal inteiro!

5. O Secretário da Cultura,  livra-se subrepticiamente de um Miró, ofertando-o  à Dona Francelina  que coça as úlceras varicosas no Martim Moniz.


Maria Rodrigues,