quinta-feira, 19 de setembro de 2013

CARTA ABERTA A UNS PEDAÇOS DE MERDA

 

 

Carta aberta a uns pedaços de merda


por FERREIRA FERNANDESHoje133 comentários
DIÁRIO DE NOTÍCIAS



Olá, amiguinhos do FMI. Eu sou o ratinho branco. Desculpem estar a incomodar-vos agora que vocês estão com stress pós-traumático por terem lixado isto tudo. Concluíram vocês, depois do leite derramado: "A austeridade pode ser autodestrutiva." E: "O que fizemos foi contraproducente." Quem sou eu para desmentir, eu que, no fundo, só fiquei com o canto dos lábios caídos, sem esperança? O que é isso comparado com a vossa dor?! Eu só estiquei o pernil ou apanhei três tipos de cancro, mas é para isso que servimos nos laboratório: somos baratos e dóceis. Já vocês não têm esses estados de alma (ficar sem emprego, que mau gosto...), vocês são deuses com fatos de alpaca e gravata vermelha
 como esses três novos que acabam de desembarcar para nos analisar os reflexos. "Corre, ratinho branco!", e eu corro. Vocês cortam-me as patas: "Corre, ratinho branco!", e eu não corro. E vocês apontam nos vossos canhenhos sábios: "Os ratos sem pernas ficam surdos." Como vocês são sábios! E humildes. Fizeram-nos uma experiência que falhou e fazem um relatório: olha, falhou. Que lição de profissionalismo, deixam-nos na merda e assumem. Assumir quer dizer "vamos mudar-lhes as doses", não é? E, amanhã, se falhar, outro relatório: olha, falhou. O vosso destino, amiguinhos do FMI, eu compreendo. Vocês são aves de arribação, falham aqui, partem para ali. Entendo menos o dos vossos kapos locais: em falhando e ficando, porque continuam seguros no laboratório?

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Sinopse
De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da Guerra Fria. Tambwe – A Unha do Leão faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola atormentada pela guerra.
 
Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre.
 
Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.
 

EXCERTO
 
«O rio subterrâneo parou, talvez apenas se tivesse silenciado. A luz que atravessava a abóbada de quartzo desapareceu, talvez não passasse de uma nuvem carregada de chuva a obscurecer o sol. Nada bulia, nada perturbava aquela secreta intimidade, a não ser uma impressionante sensação de poder. Sosseguei, sem medo do tribunal e dos seus juízes. Solene, o chefe Vapor falou em umbundo, apoiando-se no bordão nodoso, polido pelo uso, com as mãos descarnadas pela velhice. Os olhos pequeninos, onde espreitava a cegueira, faiscavam apesar disso. Parecia irritado, pois desferia, no chão, golpes furiosos com a vara de girassonde enquanto a boca desdentada soprava frases que lhe agitavam os pelos da somítica barba. Com a mesma pompa, o meu avô traduziu, o bigode ao sabor de ligeiro tremor do lábio sensual.
Hossi, vem aí uma guerra terrível!» - (p. 152)
 
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A Gradiva é uma editora pioneira na divulgação
 científica em Portugal tendo sido fundada em 1981.

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 em Portugal, tendo vindo a desempenhar há mais de
duas décadas (foi fundada em 1981) um papel de
reconhecida importância na promoção da ciência e
do espírito científico através da publicação do trabalho
de autores internacionalmente reconhecidos como Carl Sagan,
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Posteriormente, desenvolveu a sua área de publicação d
edicando-se à ficção (Ian McEwan,
David Lodge, Kazuo Ishiguro, Frank Ronan, Robert Wilson),
 bem como à filosofia, história, política e ciências sociais,
quer para académicos, quer para o público em geral.
É a editora das obras completas de António José Saraiva
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em 17 línguas.
As aventuras da Bruxa Mimi e do Capitão Cuecas são
 na área da edição de livros infantis desenvolvida
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dos mais pequeninos.

 
 

PORQUE A EUROPA NOS EMPOBRECE CADA VEZ MAIS

ESTA É MAIS UMA DAS RAZÕES PORQUE ESTARMOS NA "EUROPA" NOS FAZ EMPOBRECER CADA VEZ MAIS
 
Queridos amigos , tenho varias toneladas de pêra Rocha ainda nas arvores , não posso              entregar na FrutaOeste porque o calibre so ronda 50/55 e e muito pequena e nao pagam nada tendo de pagar ainda 10 cêntimos pelo frio . Por isso venham  a Quinta do Infesto - Carvalhal - Torres Vedras e podem desfrutar de ar puro trazendo filhos e netos . Durante esta semana podem colher a pêra , e acreditem que se me derem 0,25 cêntimos o Kilo ainda vos ofereço uns kilitos de borla . Como nao gosto de ilegalidades passo fatura . Amigos , se nao for pedir demais solicitava a vossa partilha . Muito obrigado a todos . Tm 962614686
 
 
Queridos amigos , tenho varias toneladas de pêra Rocha ainda nas arvores , não posso entregar na FrutaOeste porque o calibre so ronda 50/55 e e mui...to pequena e nao pagam nada tendo de pagar ainda 10 cêntimos pelo frio . Por isso venham a Quinta do Infesto - Carvalhal - Torres Vedras e podem desfrutar de ar puro trazendo filhos e netos . Durante esta semana podem colher a pêra , e acreditem que se me derem 0,25 cêntimos o Kilo ainda vos ofereço uns kilitos de borla . Como nao gosto de ilegalidades passo fatura . Amigos , se nao for pedir demais solicitava a vossa partilha . Muito obrigado a todos . Tm 962614686

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A SÍRIA E A UNIÃO EUROPEIA


Depois das fitas de Barack Obama e do artigo assassino que Vladimir Putin publicou no New York Times, depois das precipitações de John Kerry e das acusações que o mundo foi ouvindo a um profissional da banalidade como Ban Ki-moon, foi finalmente possível respirar-se com algum alívio a partir da notícia de que a Rússia e os Estados Unidos tinham chegado a um acordo quanto à Síria e que o Governo sírio se mostrava não apenas disposto a aceitar as bases acordadas como a colaborar na sua concretização.

Parece claro que a notícia interessa pouco à oposição síria, a países como a Turquia e a organizações como o Hezbollah e a Al-Qaeda. Que a operação de localização, quantificação e desmantelamento do arsenal de armas químicas será uma operação muito demorada e muito arriscada. Que não pode haver a certeza de que se consiga executá-la satisfatoriamente. E, pior, que não há indícios de a guerra civil chegar a um termo próximo. Pelo contrário. Mesmo com garantias de ambos os lados de que os inspectores da ONU poderão percorrer o território sírio e trabalhar em segurança, essa é também uma interrogação de monta. Até porque pode haver fracturas de orientação militar dentro de cada um dos lados em confronto.

Todavia, com algum optimismo, não será de excluir que a neutralização das armas químicas, dados os contornos que assumiu, possa constituir um embrião, precário e periclitante, de algum processo, se não de paz, ao menos de acalmia relativa, num país esfacelado por questões religiosas e tribais, minado por fundamentalismos, exposto às mais diversas e perigosas tensões geradas na sua vizinhança, sem qualquer veleidade colectivamente sentida de construção de uma democracia de modelo ocidental, ao contrário do que se possa supor ou proclamar, e necessitado de um exercício da força por via da autoridade militar para que a sua população possa viver com alguma tranquilidade no dia-a-dia. Para a Síria, para já, não parece haver uma saída democrática.


Tudo isto interessa muito especialmente à Europa. Mas a Europa, como se viu, continua a existir muito pouco quando se trata de desempenhar um papel de relevo na procura de soluções para questões que são susceptíveis de afectá-la dramaticamente.

O seu problema trágico acaba por ser a incapacidade, mais uma vez tornada patente, de uma posição decidida e decisiva da União Europeia enquanto tal na mediação do conflito. Ao que resulta da simples leitura dos jornais, os russos e os norte-americanos não quiseram saber dos europeus para nada. Estando em jogo uma negociação que envolvia ameaças de intervenção militar e soluções drásticas para se evitar mais crimes de guerra, as negociações passaram-nos ao lado.

Pode ter havido, conceda-se, uns telefonemas de acerto de posições ou de pedido de concordância entre Obama e Cameron ou entre Obama e Hollande, pode ter havido um sinal feito a Angela Merkel, na expectativa de uma piscadela de olho favorável da parte desta, ou como simples formalidade de cortesia. Pode mesmo ter havido um contacto prévio com o melancólico Ban Ki-moon. Mas onde é que a União Europeia, como potência de peso na cena mundial, surge na mediação do conflito? E onde é que ela anuncia que estará se o acordo falhar? E o que é que ela poderá fazer se, ainda nesse caso, um rastilho imparável se propagar a todo o Médio Oriente e essa vizinhança explosiva acabar de vez com uma série de ilusões quanto à paz, ao de-senvolvimento sustentado e ao modelo social, que persistimos em alimentar (para nós) no espaço da União?

De russos e norte-americanos, e até de chineses, iranianos e israelitas, sabemos que estão em condições de fazer alguma coisa, aconteça o que acontecer. Podem funcionar como travão ou contrapeso, podem ameaçar e passar ao ataque, podem seleccionar os seus alvos e escolher os seus meios de intervenção com recurso à força.

De uma União Europeia que, por todas as razões e mais algumas, acaba por ser a principal interessada numa solução pacífica e estável para os vários problemas que o Médio Oriente apresenta e que nem vale a pena enumerar, de tantos, tão graves e tão conhecidos que são, continua a ignorar-se o que poderá fazer. Pode ser que a tempestade tenha amainado de momento. Mas isso não impede a verificação de um facto da maior gravidade: no recente acordo entre Estados Unidos e Rússia quanto à questão síria, a União Europeia continuou à margem dos acontecimentos. Este grau zero de capacidade interventiva pode vir a custar-nos muito caro.

ARTIGO DE VASCO GRAÇA MOURA, PUBLICADO NO DN DE 18-09-2013

BOAS NOTÍCIAS - REVERTER O ENVELHECIMENTO CELULAR

Dez homens mudaram o estilo de vida e reverteram envelhecimento celular




Os participantes tinham uma alimentação mais saudável e faziam exercício moderado durante a semana 
 
Estudo analisou homens que mudaram de estilo de vida e cinco anos depois tinham telómeros, as pontas dos cromossomas, maiores.
As pontas dos cromossomas humanos podem ser vistas como uma espécie de ampulheta da idade celular. Cada vez que há uma divisão de células, todo o ADN que está nos cromossomas tem de ser copiado para as células-filhas conterem exactamente o mesmo material genético da célula-mãe. Mas as pontas de cada cromossoma, divisão após divisão, anos após ano de vida, vão ficando mais curtas em muitas células. Essa diminuição natural dos telómeros, o nome dado a estas pontas, tem efeitos negativos na protecção do material genético e já foi relacionada com doenças que surgem na velhice.
Mas agora, um estudo associou pela primeira vez uma mudança radical do estilo de vida em dez homens com um aumento médio de cerca de 10% do tamanho dos seus telómeros. Um segundo grupo de homens, que não seguiu este programa de saúde, mas que serviu como referência, viu os seus telómeros reduzirem de tamanho em 3%. Os resultados foram publicados na revista Lancet Oncology.
"Os nossos genes e os nossos telómeros não ditam necessariamente o nosso destino", diz em comunicado Dean Ornish, líder da equipa, médico e professor da Universidade da Califórnia, São Francisco. "Estas descobertas indicam que os telómeros podem aumentar à medida que se muda o estilo de vida. Pesquisas anteriores mostraram que os telómeros maiores estão associados a menos doenças e a uma vida mais longa."
Os telómeros são pedacinhos repetidos de ADN que não codificam nada, ao contrário dos genes. Tal como a ponteira de plástico do atacador, que não o deixa desfiar, os telómeros protegem o material genético. Durante a replicação dos cromossomas, evitam que o ADN seja digerido por enzimas e não deixam que ocorram fusões das extremidades das moléculas. Todos estes fenómenos, quando acontecem, fazem envelhecer as células.
Nos humanos, ainda não se compreende completamente qual é o efeito do encurtamento dos telómeros no envelhecimento do organismo. Mas o cancro, os ataques cardíacos, a obesidade, a diabetes, os acidentes vasculares cerebrais - todos problemas de saúde ligados à idade - já foram associados a telómeros mais pequenos nos cromossomas dos glóbulos brancos, células do sistema imunitário.
Em 2009, Elizabeth Blackburn, Jack Szostak e Carol Greider ganharam o Prémio Nobel da Medicina por, 25 anos antes, terem descoberto a telomerase. Esta enzima vai acrescentando pedaços repetidos de ADN aos telómeros depois de cada divisão celular. Desta forma, há uma luta contra a corrosão dos telómeros, adiando assim o envelhecimento das células. No entanto, ainda não se demonstrou que esta enzima seja o elixir da eterna juventude. Pelo contrário, em alguns casos a telomerase foi associada à presença de células cancerosas, células que se tornam letais precisamente porque nunca morrem.
A equipa de Dean Ornish, que agora publicou o estudo, foi tentar perceber se um estilo de vida saudável tinha algum efeito nos telómeros. O estudo foi feito com participantes que tinham sido diagnosticados com cancros da próstata em fase inicial. Durante cinco anos, um grupo de dez homens, com uma idade média de 61 anos, passou a ter uma alimentação à base de proteínas de origem vegetal, com fruta, legumes, com pouca gordura e poucos hidratos de carbono refinados. Este grupo fazia caminhadas de 30 minutos seis vezes por semana, além de ter aulas de alongamento, meditação e respiração baseadas no yoga, para lidarem com o stress, e de estarem em contacto com profissionais que os apoiavam nos seus problemas quotidianos.
A equipa mediu o tamanho dos telómeros dos glóbulos brancos dos dez participantes no início do programa e passados cinco anos. Para poder comparar estes resultados, os investigadores também mediram o tamanho dos telómeros de outro grupo de 25 homens que tinham sido diagnosticados com cancro da próstata, mas que não seguiram este programa - embora, autonomamente, possam ter alterado aspectos do seu estilo de vida.
Os resultados foram drasticamente diferentes: enquanto no grupo de dez homens com um estilo de vida globalmente saudável, os telómeros aumentaram em média 10%, no grupo de controlo, os telómeros dos participantes tinham diminuído, em média, 3%. Os cientistas não conseguem, para já, explicar como é que este fenómeno ocorreu e, perante uma amostra tão pequena, não podem afirmar que exista uma relação causal entre a mudança de estilo de vida e o aumento do tamanho dos telómeros. Mas a equipa observou ainda que os participantes que foram mais radicais em adoptar o novo programa tiveram os maiores aumentos de tamanho dos telómeros.
Para Dean Ornish, "as implicações deste pequeno estudo-piloto podem ir para lá dos homens com cancro na próstata. Se forem validados por ensaios controlados e em grande escala, estas grandes mudanças de estilo de vida poderão reduzir substancialmente o risco de certas doenças e a mortalidade prematura."

FMI RECONHECE ERRO NAS SUAS POLÍTICAS

FMI defende "limite de velocidade" à austeridade


Técnicos do Fundo reconhecem, em relatório, que a instituição estava errada em muitas das suas políticas.

FMI está a avaliar as políticas que seguiu durante a crise

Uma equipa de técnicos do Fundo Monetário Internacional, liderada pelo economista-chefe Olivier Blanchard, defende, num relatório tornado público esta terça-feira, que as políticas defendidas pela instituição ao nível orçamental mostraram, desde o início da crise financeira em 2008, estar erradas em muitos pontos essenciais.
Ao contrário do que era norma antes da crise, o Fundo diz agora que as medidas de austeridade devem ser aplicadas de forma progressiva, com cuidado, para não provocarem um efeito contraproducente na economia, tendo em conta problemas como a desigualdade e contando com a ajuda dos bancos centrais através da compra de obrigações.
Um dos principais pontos em destaque é qual a carga de austeridade que deve ser imposta num país que tenha como objectivo a consolidação das suas contas públicas. Em linha com outros estudos que já vinham publicando nos últimos meses, os técnicos do FMI arrasam a ideia – até aqui central nas políticas do Fundo em programas de países como Portugal – de que pode haver "consolidações orçamentais expansionistas", ou seja, que, ao corrigir défices excessivos, um Governo poderia estar a ajudar a economia, já que aumentaria a confiança dos agentes económicos.
Os técnicos do FMI dizem agora que "os mais famosos episódios de contracções expansionistas na Europa nos anos 80 e 90 foram criados mais pela procura externa do que interna" e que "não parece que efeitos de confiança tenham desempenhado um papel importante nesta crise".


O relatório volta a assinalar que os multiplicadores na política orçamental (os efeitos que os orçamentos têm na economia) são, numa fase de crise como a actual, com as taxas de juro dos bancos centrais já a zero, bastante mais elevados do que aquilo que era inicialmente pensado.
Este facto leva, por um lado, à conclusão de que, quando a crise financeira colocou as economias em recessão, foi positiva a criação de estímulos orçamentais em muitos países. Por outro lado, a "escolha de uma velocidade apropriada do ajustamento tem de pesar os custos (efeitos negativos no crescimento a curto prazo) contra os benefícios (redução do risco soberano)".
É por isso que, no relatório, os técnicos do FMI abandonam a ideia de que uma consolidação deve ser feita de forma rápida e com a austeridade a centrar-se na fase inicial do ajustamento [frontloading]". "Um frontloading excessivo pode prejudicar o crescimento a um ponto que ponha em causa a coesão social e política, enfraquecendo, em vez de reforçar, a confiança dos mercados", diz o relatório, defendendo que a consolidação orçamental seja feita de forma mais progressiva.
Para países como Portugal, que estão sob pressão dos mercados ou que perderam mesmo o acesso aos mercados, o FMI diz que "poderá não haver muita escolha" e que uma austeridade mais rápida pode ser inevitável. Ainda assim, diz que, mesmo para estes países, "há 'limites de velocidade' que devem ser levados em conta para cumprir o desejado ritmo de ajustamento".

Em relação ao tipo de medidas que devem ser usadas nos processos de consolidação, os técnicos do FMI dizem que, antes da crise, os cortes de despesa eram vistos como mais adequados do que os aumentos de receita. No entanto, agora, declaram que não há conclusões definitivas sobre qual o tipo de medida com mais impacto e afirmam que "novos estudos sugerem que grandes consolidações baseadas na despesa tendem a aumentar as desigualdades e que essa maior desigualdade pode ameaçar o crescimento". Por isso, concluem, "aumentos de receita podem ser uma componente importante dos pacotes de consolidação".
O Fundo assume também mudanças nas políticas consideradas adequadas em questões como a intervenção dos bancos centrais ao comprar dívida pública e a utilidade, na zona euro, de um mecanismo de partilha de risco entre os países, como os eurobonds.
O relatório, intitulado Reassessing the Role and Modalities of Fiscal Policy in Advanced Economies, foi apresentado ao conselho executivo do FMI no passado mês de Julho. Este órgão reuniu-se de forma informal para o estudar e não houve decisões sobre estas matérias.


 

HUMOR EM TEMPO DE CRISE

O espermograma do avô

 
 
O médico pede uma amostra de esperma de um homem de 85 anos como parte de seu exame de saúde anual dá um pequeno frasco e disse:
 
'Pegue este frasco e deve trazê-lo amanhã, com a amostra de esperma "
 
No dia seguinte o homem de 85 anos  regressa ao escritório do doutor e lhe entrega o frasco. Estava tão vazio e limpo como no dia anterior.
O médico pergunta o que aconteceu e o homem explica:

"Primeiro eu tentei realizar a tarefa com a mão direita e nada.
Então eu tentei com a mão esquerda e ainda nada.
Então pedi ajuda a minha esposa.
Ela tentou com a mão direita, depois com a mão esquerda e ainda nada.
Ela disse: eu já sei como. Ela tentou com a boca, primeiro com os dentes presentes, depois sem dentes e ainda nada.
Minha sogra centenária veio e disse: será que eu vou ter que ensinar?
 
Revelou-se um bom tempo em posições diferentes e cada vez mais bizarras e não houve nenhum caso.
Inclusive chamamos a Susie, a vizinha do lado, e ela também tentou, primeiro com as duas mãos, debaixo do braço e pressionando entre os joelhos para cima, mas ainda nada. "
 
O médico estava em choque:

"Você pediu para sua sogra e sua vizinha?"
 
E o paciente de idade, respondeu:

"Sim, Dr., nenhum de nós conseguiu abrir o frasco...
 

PORQUE NÃO É A FORÇA AÉREA A COMBATER OS INCÊNDIOS EM PORTUGAL? QUEM LUCRA COM ISSO?



Memória da Internet - FAérea colaborando no Combate aos incêndios ...
Para todos aqueles que desconhecem a verdade, a prova está nas fotos abaixo onde o sistema MAFFS e C-130 estão lado a lado... Nos anos 80 e 90 a Força Aérea Portuguesa combatia os incêndios com o C-130 Hercules, o sistema MAFFS e o Helicóptero AL III. A FAP foi forçada pelos governos corruptos a desistir de apoiar as populações... em detrimento de privados e outros interesses obscuros...
(Alguém se deu a muito trabalho para fazer desaparecer estas fotos, felizmente a internet não tem memória curta)

 
 
 
 

VAMOS ACABAR COM O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

AS REFORMAS DOS 3 PRESIDENTES DA REPÚBLICA

 
As reformas de 3 ex-Presidentes da REPÚBLICA 
A pergunta que se põe perante estes dados é:
Porquê a diferença ? Não consigo entender porque o ÚNICO Presidente da República EleitoDECENTE, que este desgraçado Portugal teve desde 1974,ganha quase 10 vezes menos que os outros que, se também fossem Decentesnão aceitariam esta incompreensível discrepância.

Quanto custa aos PORTUGUESES a reforma de 3 ex-Presidentes da REPÚBLICA ?
Os ex- Presidentes da República ( General Ramalho Eanes), D. Mário e D. Sampaio
recebem de reformas 1 MILHÃO de EUROS/Ano, distribuídos da seguinte forma:

 
    General Ramalho Eanes................... €  65.000/Ano
     D. Mário "El Sacador" ...................... €  500.000/Ano (fora a Fundação !!!) 
    D. Jorge Sampaio“El Oportunista”... € 435.000/ano  (fora cargos da ONU e Fundação em Guimarães)

 
SE O GENERAL PODE VIVER COM €65.000/ANO,
ESTES CIVIS QUE SE DIZEM SOCIALISTAS, TAMBÉM.
 
TAMBÉM LHES VÃO CORTAR NAS REFORMAS?????
TAMBÉM LHES VÃO AUMENTAR OS DESCONTOS???
VÃO DEVOLVER OS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E NATAL QUE RECEBERAM E OS RASCAS DOS PORTUGUESES NÃO????
 
Onde está a Democracia e a igualdade????

DEPUTADOS EUROPEUS-HANDS OFF

A revolta contra a austeridade já chegou ao Parlamento Europeu.

Esta semana alguns deputados europeus manifestaram-se contra a Troika.
Esta foto está a correr a Europa toda, mas... alguém a viu na imprensa portuguesa?
Como podem ver, deputados europeus manifestaram-se com a palavra de ordem:
Tirem as patas de cima de: CHIPRE, PORTUGAL, GRÉCIA, ESPANHA, IRLANDA.
Mas... por cá, se não for a Internet, nada sabemos!

REFORMADOS, VOTEM NULO


Reformados... repassem é urgente!
Sim, consta da lei eleitoral.
Para quem estiver cansado de sacrificios e humilhações que não conduziram a nada, cansado da demagogia dos políticos que só pensam neles e desprezam sistematicamente os eleitores, esta constitui uma boa maneira de lhes provocar um alerta. O maior partido já é o abstencionista, mas se votarmos nulo maioritariamente, vamos obrigar à elaboração de novas listas, acho que à quebra de financiamento, e expor os partidos à indignação europeia. 
Reformados... repassar é urgente !!!
...que os da ''peste grisalha'' mostrem a força que têm aos ''imberbes fedorentos''... faremos a diferença!!!
 
Aos dignatários do Governo.
Mandante e mandados, fiéis seguidores dos ditames da troika:

Agradeço ao governo pelo que tem feito pelos reformados, pois eles não precisam de aumento (e podem muito bem viver sem 13º e 14º mês), não pagam luz, gás, rendas, remédios, etc., como todas as outras categorias. Tudo lhes é dado gratuitamente, ao contrário de presidência, governo, parlamentares, juízes, assessores, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.

Reformado, só trabalhou por 30, 35, 40 ou mais anos, descontando durante esses anos todos para uma Segurança Social que hoje o acha culpado de todos os males.
Reformado vive como teimoso, pois agora já não precisam mais dele, agora que já não trabalha; é um vagabundo e só serve para receber o valor da reforma.
Além disso, a única greve que os reformados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças.


É ISTO QUE NÓS MERECEMOS DE QUEM NOS DEVIA RESPEITAR?

Não! Finalmente, é preciso fazer qualquer coisa!

Recordemos que se quaisquer destes políticos lá estão e têm estado, é em resultado do nosso voto.

Lembremos o que ao longo de 38 anos tem acontecido sucessivamente ao nosso País.

Se para moralizar este sistema tivermos que anular o voto como protesto por todos estes oportunismos, pois que o façamos.
Não resultam a abstenção ou o voto em branco.
Somente uma cruz grande de um canto ao outro do Boletim de Voto.

50% + 1 de votos nulos obrigam à repetição das eleições com outras listas eleitorais.
Imaginemos o impacto que uma votação assim (diferente) teria em Portugal e a imagem que daríamos à Europa e ao Mundo.
Alguém tem que começar e de alguma forma consistente e consciente para os meter todos na ordem.
Acabemos-lhes com os privilégios.Temos que ser nós a repor isto no seu devido lugar.


É ESSA A NOSSA FORÇA!

No fim, tudo está na nossa mão.
Temos é que actuar com o(s) meio(s) que temos para nos defendermos.
Portugal precisa acordar e começar a pensar seriamente nas próximas eleições, já que os idosos continuam a ser os votantes em maior número no país.
Afinal, será que as redes sociais e os correios electrónicos só servem para brincarmos às Amizades??

Pensemos nisso!...
Não deixem de repassar....

E PREPAREM-SE PARA VOTAR... EM... VOTO NULO!

LEMBREM-SE:
NÓS, OS DA PESTE GRISALHA, SOMOS MAIS DE 3 MILHÕES!

GUERRA CIVIL ESPANHOLA - EL QUINTO REGIMIENTO