sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

CONVITE DA CÂMARA DE PALMELA


CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA - CONVITE


A CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA E O AUTOR
CONVIDAM-NO
PARA A APRESENTAÇÃO DO LIVRO
TAMBWE - A UNHA DO LEÃO
A SESSÃO TERÁ LUGAR NO DIA 17 DE FEVEREIRO,
ÀS 21 HORAS,
NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PALMELA,
NO LARGO DE S. JOÃO Nº6
EM PALMELA
O LIVRO SERÁ APRESENTADO PELA
DRª ANITA VILAR.
VIAGEM MUSICAL COM O SAXOFONISTA
RAFAEL LOPES.
LEITURA DE EXCERTOS DO LIVRO POR
CECÍLIA NUNES.
EXPOSIÇÃO DAS ILUSTRAÇÕES
DO PINTOR
NUNO DAVID

PORTUGAL MARAVILHOSO - ALPEDRINHA

ARGÉLIA - PORTUGAL: UMA VIAGEM PELO MUNDO EM PORTUGUÊS


Argélia - Portugal
As cidades do norte de África, como Argel (Argélia), Tunes (Tunísia),Tripoli (Líbia) e Salé (Marrocos) foram até meados do século XIX centros de pirataria e abrigo de corsários.

Estes não se limitavam a actuar no Mediterrâneo, mas entravam no Atlântico e atacavam as costas de Portugal, em especial o Algarve e o Alentejo, mas também os Açores e a Madeira. Centenas de navios foram saqueados ou destruídos, dezenas de milhares de portugueses foram mortos ou escravizados. O seu regaste requereu a criação de uma vasta organização.

No século XVI deu-se um enorme aumento da pirataria muçulmana devido a dois factores: a expulsão de centenas de milhares de Espanha para o Norte de África e à expansão do Império Otomano para esta região. O que exigiu o reforço das medidas contra estes piratas.

Ao longo dos séculos Portugal organizou ou participou em muitas acções punitivas contra as cidades do Magreb..

No inicio do século XVII, os piratas argelinos sem a oposição da marinha portuguesa, destruída pelo domínio espanhol, aventuram-se pelo Atlântico em navios de grande porte, atacando, por exemplo, as ilhas dos Açores: em 1616 atacaram a Ilha de Santa Maria, fazendo grande número de cativos. No ano seguinte atacaram a Ilha do Porto Santo, e em 1675 de novo atacam os Açores. Portugal organizou armadas para patrulhar a costa e proteger as naus, que passavam pelos Açores.

As incursões dos piratas argelinos eram continuas na costa portuguesa, fazendo milhares de cativos que eram transportados para Argel onde eram vendidos. Em 1678, os pescadores de Azurara, queixavam-se de não puderem pagar as contribuições porque os "mouros" lhes haviam roubado recentemente navios e sequestrado pessoas. No final do século em Argel existiam muitos portugueses cativos.

No século XVIII, a pirataria argelina não dava descanso aos portugueses, o número de cativos em Argel continuava enorme. Durante o reinado de D. João V (1706-1750), foram efectuados quatro grandes resgates (1720, 1726, 1731 e 1739, todos realizados por frades da Ordem da Trindade.

D. José I voltou a organizar-se uma esquadra para vigiar o Estreito de Gibraltar que se manteve activa até 1807. Em 1784, uma força conjunta de Portugal e da Espanha atacou o porto de Argel, cujos corsários estavam a provocar graves prejuízos aos dois países. Em 1787, os portugueses enviam uma embaixada a Argel para negociar o fim dos ataques dos piratas, mas os resultados foram nulos.

Em Maio de 1799 uma esquadra portuguesa toma o porto de Tripoli e em Outubro ataca o porto de Tunes.

Um dos últimos grandes ataques destes piratas a navios portugueses, ocorreu em Maio de 1802, quando tomam a fragata "Cisne" que andavam a patrulhar o mediterrâneo. O navio e o que restava da tripulação foram enviados para Argel, onde foram reduzidos à condição de escravos. Em 1812, mediante o pagamento de avultadas verbas foi possível resgatar alguns sobreviventes.

Entre 1807 e 1820, devido ao facto da armada portuguesa estar no Brasil, os piratas do Magreb provocam grandes prejuízos ao comércio de Portugal. Apenas a 6/6/1810 foi assinado o primeiro tratado de tréguas e resgate entre Portugal e Argel, confirmado em 1813, com a assinatura do Tratado de Paz. Este Tratado permitiu recuperar os cativos que estavam em Argel. Uma cláusula secreta do mesmo, obrigava Portugal a um avultado pagamento anual, para não ser atacado por piratas argelinos.

Durante a ocupação da Cisplatina (1816-1822), os espanhóis deram cartas de corso a piratas argelinos para estes atacarem navios portugueses.

A pirataria de Argel só deixou de ser uma ameaça à navegação no Mediterrâneo e no Atlântico, quando em 1830 a França conquistou esta cidade.

Século XX

A relação dos portugueses com a Argélia muda no século XX, quando entre 1926 e 1974 se constituiu como um pólo de resistência contra a ditadura em Portugal. Muitos portugueses aqui procuraram asilo.

Nas vésperas da Ditadura (1926-1974), Manuel Teixeira Gomes renunciou ao cargo de Presidente da República e parte para Bougie (hoje Bejaia) na Argélia, onde viverá exilado, no Hotel l' Étoile até falecer em 1941.

A partir de finais dos anos 50 do século XX, a Argélia recebeu e apoiou muitos opositores à ditadura, como o General Humberto Delgado. Em 1962 foi aqui instalado um posto de rádio - Rádio Portugal Livre. Os movimentos de libertação das ex-colónias portuguesas em África, também tiveram na Argélia uma importante base de apoio, por aqui passaram Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Samora Machel, Aristides Pereira, Mário Pinto de Andrade, Pedro Pires, Aquino de Bragança, etc. Em Argel foi assinado, em 1974, o acordo de Independência das colónias africanas portuguesas.

Desde meados dos anos 90 que a Argélia se tornou no principal fornecedor de gás natural a Portugal (40% do total das importações em 2006). Em 2005, os dois países assinaram um Tratado de Boa Vizinhança, de Amizade e de Cooperação. Em 2007 realizou-se a I cimeira luso-argelina, no ano seguinte a IIª., ambas em Argel. Em 2010, a IIIª. em Oeiras.

POR FAVOR AJUDEM-ME...

A crise atingiu-me....

Só como queijo podre...

... carne seca

... Só bebo vinho velho

O meu carro nem capota tem...

E a minha banheira fica ao ar livre!

Mas tou aí...
Na luta!!!...


Vamos vencer a crise!!! J

DON MCLEAN - VINCENT VAN GOGH

PARA O SEU FIM DE SEMANA

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JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
   
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tradicional e popularmente referido apenas como Jardim Botânico do Rio de Janeiro, é um instituto de pesquisas e jardim botânico brasileiro. Localiza-se no bairro Jardim Botânico, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.
Uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade, é um exemplo da diversidade da flora brasileira e estrangeira. Nele podem ser observadas cerca de 6.500 espécies (algumas ameaçadas de extinção), distribuídas por uma área de 54 hectares, ao ar livre e em estufas.
A instituição abriga ainda monumentos de valor histórico, artístico e arqueológico, e a mais completa biblioteca do país especializada em Botânica, com mais de 32 mil volumes.

 

História

Da criação à independência do Brasil

A sua origem remonta à transferência da corte portuguesa para o Brasil, entre 1808 e 1821. A corte fixou-se na cidade do Rio de Janeiro, desde 1763 sede do Estado do Brasil, e agora alçada à condição de sede do império português, propiciando-lhe diversas oportunidades e melhorias. Dentre essas destaca-se a implantação de uma fábrica de pólvora na sede do antigo "Engenho da Lagoa", de propriedade de Rodrigo de Freitas, cujas ruínas dos muros atualmente integram os limites da instituição.
Por decreto de 13 de junho de 1808, o Príncipe-regente Dom João, "Manda tomar posse do engenho e terras denominadas da Lagoa Rodrigo de Freitas"[1], para criar naquele espaço o Jardim de Aclimação, com a finalidade de aclimatar as plantas de especiarias oriundas das Índias Orientais: noz-moscada, canela e pimenta-do-reino.[2]
No mesmo ano, a 11 de outubro, recebeu o nome de Real Horto,[3], e no dia seguinte (12 de outubro), o Príncipe-regente assinou um decreto criando o cargo de feitor para a fazenda da Lagoa.[4]
Os primeiros exemplares de plantas que o integraram vieram do Jardim La Pamplemousse, nas ilhas Maurício, pelas mãos de Luiz de Abreu Vieira e Silva, que os ofereceu ao Príncipe-regente. Entre eles encontrava-se a chamada "Palma Mater".[5]
A sua direção foi inicialmente entregue ao general Carlos Antônio Napion (1808) e, em seguida, ao brigadeiro João Gomes da Silveira Mendonça, marquês de Sabará, que o dirigiu de 1808 a 1819.[6] Em 1810 o prussiano Kancke transformou-o em uma estação experimental, percebendo nessa função mais de 800 mil réis por ano.[7] Nos viveiros já havia mudas de cânfora, nogueira, jaqueira, cravo-da-índia e outras plantas do Oriente.
Em termos administrativos, o alvará de 1 de março de 1811 "Cria a Real Junta de Fazenda dos Arsenais, Fabricas, e Fundição da Capitania do Rio de Janeiro e uma Contadoria dos mesmos Arsenais (...) dirigindo também um estabelecimento de um jardim botânico da cultura em grandes plantas exóticas que mando que se haja de formar na dita fazenda da Lagoa (...)."[8]
No ano seguinte (1812) chegam ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro as primeiras mudas de chá ("Camellia sinensis", planta denominada anteriormente como "Tea viridis"), enviadas de Macau pelo senador daquela colônia portuguesa no Extremo Oriente, Rafael Botado de Almeida.[9] Visando dinamizar essa cultura, em 1814 o Príncipe-regente faz trazer para trabalhar no jardim um grupo de cerca de 300 chineses.[10]
Em termos administrativos, o decreto de 11 de maio de 1819 anexa o Jardim Botânico do Rio de Janeiro ao Museu Real,[11] criado no ano anterior, por decreto de 6 de junho de 1818.
Pelo decreto de 22 de fevereiro de 1822 a instituição, que desde 1808 se encontrava subordinada ao Ministério dos Negócios da Guerra, passou para a alçada do Ministério dos Negócios do Reino. [12]

O período Imperial

Com a proclamação da independência do Brasil (1822), no mesmo ano o Real Horto foi aberto à visitação pública como Real Jardim Botânico. Mais tarde, ainda nesse mesmo ano, passou a se chamar Imperial Jardim Botânico. Adquiriu a partir de então foros de jardim botânico, uma vez que o seu diretor passou a ser o carmelita frei Leandro do Santíssimo Sacramento (1824-1829)[13], professor de botânica reconhecido pelos seus estudos da flora brasileira. Frei Leandro introduziu melhoramentos e organizou um catálogo das plantas ali cultivadas, tendo sido o orientador das aléias de mangueiras, jaqueiras, nogueiras e outras, assim como das cercas de murtas, crótons e hibisco. Em sua homenagem, uma das dependências do jardim tem o seu busto e o lago principal recebeu o seu nome.
A Decisão nº 69, de 21 de março de 1825, é expedida em resposta a um ofício do diretor do Jardim Botânico para melhor andamento da instituição, principalmente no que tange à cultura do chá nela promovida. Nesse momento destaca-se ainda a cessação de atividades da Fábrica de Pólvora no local (1826), posteriormente transferida para a então vila de Inhomirim, no sopé da serra dos Órgãos.[14]
O Regulamento nº 15 de 1 de abril de 1838 criou na então Fazenda Nacional da Lagoa Rodrigo de Freitas uma Escola de Agricultura, teórica e prática. Esse projeto, entretanto, não chegou a materializar-se à época. Ainda no mesmo ano, pelo Decreto de 6 de setembro, é instituído um regulamento policial para o Jardim Botânico, e promove-se o plantio de amoreiras ("Morus nigra") para alimentar a criação de bicho da seda ("Bombyx mori") visando a produção de seda.[15]
Data de 1842, por iniciativa do então diretor Serpa Brandão, o plantio de mudas da palmeira-imperial na aléia principal do Jardim, que possui cerca de 140 exemplares da espécie enfileirados numa extensão de 740 metros.[16]
Em 1851 dá-se início à implementação da Fábrica de Chapéus de Chile, utilizando como matéria-prima a palha da palmeira bombonaça ("Carludovica palmata"). A fábrica teve duração efêmera, de apenas três anos. No mesmo ano, foi erguido um novo portão e implementado o sistema de escoamento e canalização de águas para o Jardim, projeto que foi completado com a construção do Aqueduto da Levada, no vale das Margaridas, em 1853.[17]
Em 1860, Frederico Leopoldo César Burlamaque, então diretor do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura (IIFA), apresentou a esta entidade uma moção reivindicando a administração do Jardim Botânico da Lagoa Rodrigo de Freitas por esta instituição de caráter privado. O Jardim Botânico foi desvinculado do Ministério do Império e subordinado ao recém-criado Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Em 17 de agosto de 1861 foi assinado um contrato entre o Governo Imperial e o IIFA, determinando que a administração do Jardim Botânico passasse para o referido Instituto, cuja direção tinha o interesse em fundar ali um estabelecimento de ensino agrícola, denominado Asilo Agrícola da Fazenda Normal, que serviria de escola prática e de modelo às fazendas de cultura de especiarias, no qual seriam ensaiados os processos de agricultura mais aperfeiçoados à época. A direção do Jardim Botânico da Lagoa Rodrigo de Freitas, a partir desse contrato, ficou a cargo Burlamaque (que a exerceu de julho de 1861 a agosto de 1862), sendo a direção das culturas confiada a Hermann Herbster.[18] É lançada a "Revista Agrícola do Imperial Instituto Fluminense da Agricultura" (setembro de 1869), cuja publicação se estende até à queda do Império (1889).

Da proclamação da República aos dias de hoje

Com a proclamação da República brasileira (1889), no ano seguinte (1890), passou a ser denominado como Jardim Botânico. A partir de então receberia diversos visitantes ilustres, como Albert Einstein (maio de 1925) [19] e a rainha Isabel II do Reino Unido (novembro de 1968),[20] entre outros,[21] transformando-se em cartão-postal da cidade. Entre os nomes de pesquisadores que lhe estão ligados destaca-se o de Manuel Pio Correia.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro encontra-se tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), desde 1937.
Em 1991, a UNESCO considerou-o como Reserva da Biosfera. Naquele momento, quando o jardim passava por dificuldades de manutenção e conservação, um grupo de empresas públicas e privadas formou-se para auxiliá-lo. Como resultado das parcerias, em 1992 o orquidário e a estufa de violetas foram renovados, além de procedida uma limpeza no lago. Em 1995, foi construído o Jardim Sensorial, com plantas aromáticas e placas indicadoras em braille, permitindo a visitação por deficientes visuais. Posteriormente, uma nova estufa para as bromélias foi construída. No início do século XXI, o muro do jardim na rua Pacheco Leão foi demolido, dando lugar a uma grade, melhorando a sua integração paisagística com o bairro.
Como reconhecimento pela sua importância científica, foi rebatizado como Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, em 1998, ficando afeto ao Ministério do Meio Ambiente. Em 2002, tornou-se uma autarquia federal.

PORTUGUESES, DESTA VEZ OS DESCOLONIZADOS SEREMOS NÓS.


Desengonçado
Rui Tavares(1) - Público


As derivas verdadeiramente graves começam sempre por coisas pequeninas, daquelas que se pergunta: “mas que importância tem isso”?
É assim com esta questão dos feriados. Que importância tem isso? Pergunta-se. Afinal, é só o 1.º de Dezembro e o 5 de Outubro.
Afinal, o 1.º de Dezembro significa apenas a autodeterminação e o 5 de Outubro significa apenas a república. São apenas ideias.
E depois paramos para pensar que ideias são essas.
Como pode um governo ignorar a autodeterminação sem a qual não seria governo e nem haveria país para governar?
E como poderá algum presidente da república promulgar a supressão do dia da república sem a qual ele não existiria?
Quem não respeita essas coisas pequeninas que são as ideias - as ideias que nos unem, as ideias que lhes dão existência, mesmo que eles não saibam - não é certo que respeite o resto.
Autodeterminação e república não são umas ideias quaisquer.
São as ideias que permitem que se diga que existe uma “República Portuguesa”. São assim, perdoem a comparação tão chã, como as dobradiças de uma porta — a que também se chama “gonzos”, ou “engonços”.
Sem dobradiças, uma porta é apenas um pedaço de madeira.
Ora, tudo na nossa forma constitucional de governo, na nossa democracia, e até na nossa existência independente, gira em torno das duas ideias tão simples que estão por detrás da expressão “República Portuguesa”.
Que um governo consiga menosprezar ambas ao mesmo tempo só parecerá uma coisa pequena até ao momento em que entendermos que o resto - a descrença dos cidadãos, o sofrimento dos mais fracos, a liberdade de expressão independentemente das conveniências, uma noção daquilo que significa o interesse público, a manutenção de uma espinha dorsal neste país que vai para nove séculos, por mais lixado e endividado que esteja,mas com opinião e dignidade, raios - são também coisas que eles não entendem. E aí tudo fará sentido, e não será ainda tarde.
Tal como muito se pode tirar das duas palavras “república portuguesa”, também a interpretação destas duas simples palavras “união europeia” nos dirá tudo o que precisamos acerca de tudo que está mal.
Neste momento não há união nem europeia.
Quanto à “união”, a senhora Merkel e o senhor Sarkozy não querem apenas uma coisa obtusa. Querem uma coisa impossível.
Nunca na história da humanidade houve uma união monetária sustentável sem um instrumento de dívida comum (os eurobonds, neste caso). Nunca quer dizer nunca, desde que as cidades italianas o tentaram no século XIII até ao momento em que os EUA descobriram que a independência deles não duraria mais de quinze anos sem emissão de dívida que salvasse o dólar e os estados federados.
Quanto à “europeia”, a sua base histórica contemporânea está naquilo a que um autor dilecto do nosso Presidente da República - Thomas Mann - uma “Alemanha europeia” que não abusasse do seu poder ao contrário de uma “Europa alemã”, que acabaria fatalmente por destruir ambas.
Ao ver um directório governando a Europa, retirando-nos quaisquer condições de crescimento económico, e a insistência alemã em destruir a soberania dos endividados, talvez cheguemos à conclusão de que teremos de regressar aos três “D” do 25 de Abril.
Democracia, desenvolvimento e descolonização.
Só que, desta vez, os descolonizados seremos nós.

(1) Historiador. Deputado independente ao Parlamento Europeu.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

COMENTÁRIO DE JOÃO REIS RIBEIRO SOBRE "TAMBWE-A UNHA DO LEÃO"

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Nesta hora (BLOGUE)
Escrever porque sim. Dizer. Neste tempo e nesta hora. Sobre os momentos e sobre as coisas que os fazem. Contacto: joaoreisribeiro@netvisao.pt

Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011


Para a agenda - António Oliveira e Castro: um convite para se saber o que andava o herói a fazer por Paris e por outros lados do planeta


A dado passo da narrativa, regista: “Nenhum escritor escreve sobre acontecimentos insignificantes, procura sempre o lado sombrio, sujo, sanguinolento, colérico e escondido do Homem; descreve os campos de batalha onde se fuzilam os inocentes e assinam acordos de paz com os generais; o artífice da palavra relata, com a emoção de que é capaz, a loucura dos heróis, o medo dos cobardes; leva-nos até aos que jazem, na agonia da morte, debruçados sobre a terra que lhes escuta o lamento.”
E, num outro passo, o leitor pergunta qual o sentido da personagem em Paris, vagueando sem ser em passeio, refugiando-se, escondendo-se, procurando-se… numa história intensa, num viajar na personagem até ao âmago, acompanhando, de novo, o narrador, que exige a nossa conivência: “Apenas nós sabemos que Eugénio é um homem imprevisível, contra quem resulta infrutífera qualquer táctica, falível a mais elaborada estratégia; apenas nós sabemos (…) que mesmo a vida mais verdadeira não passa do resultado do acaso, a que só a fé dos homens confere normalidade.”
Personagem de sonhos, de contrastes, de forças e de tempos este Eugénio que surpreende em cada página de Tambwe – A Unha do Leão (Lisboa: Gradiva, 2011), de António Oliveira e Castro!
António Oliveira e Castro (n. 1951), a residir em Setúbal, teve já a sua incursão pela poesia, de que é exemplo o título Houve mesmo um dia de desespero em que se cultivaram campos de cicuta (Col. “Caminho da Poesia”. Lisboa: Editorial Caminho, 1985), mas, nos últimos anos, é a faceta de contador de histórias que o tem atraído, tendo publicado o romance A especiaria (Col. “Tempos Modernos”. Lisboa: Guerra e Paz, 2008) e este que agora vai ser apresentado.
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AMÁLIA RODRIGUES - COVILHÃ

A TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO - MIGUEL RELVAS


Motorista de Relvas recebe € 73.446,00

O Ministro Miguel Relvas precisava de viajar e não lhe bastava os 3 motoristas cedidos pela Secretaria Geral do Ministério dos Assuntos Parlamentares logo decidiu contratar por Ajuste Directo um novo motorista por € 73.446,00 :

E de onde vem importante responsável pelo transporte da política do Governo? Onde trabalhava antes? 
Então ficamos a saber que o ex-motorista do grupo parlamentar do PSD vai receber € 73.446,00.
Curiosamente esta nomeação encoberta não consta da página das nomeações do Governo.

Porém, o Sr. Alexandre Meireles não é o único que não consta da página das nomeações do Governo.

Vejamos o caso do Rui:
O Rui Jorge que vai ganhar € 5.000,00 em dois meses.

Olhemos o caso da Rita: A Rita que vai ganhar um pouco mais que o Rui, 3.750,00€ em 66 dias.

Mais uma vez, curiosamente, não constam da página de transparência do Governo!
Transparência?

Governo continua a não revelar 192 nomeações para gabinetes

Governo continua a não revelar 192 nomeações para gabinetes
Governo não revela 192 nomeações para gabinetes
Discrepância. Há quase duas centenas de designações que estão em ‘Diário da República’, mas não no ’site’ do Governo. Além disso, Passos, Relvas e Moedas já contrataram pessoas por ajuste direto
MARINA MARQUES e RUI PEDRO ANTUNES
Das 750 nomeações que o Governo fez para os gabinetes ministeriais, há 192 que ainda não foram publicadas no site que o Executivo dedicou para o efeito. Fonte oficial do Governo garante que “está prevista essa atualização”, adiantando ainda ao DN que isso deverá acontecer “nos próximos dias”. “Nos últimos dias estivemos a atualizar as nomeações e reconduções para a administração direta e indireta do Estado e empresas”, afirmou a mesma fonte governamental, justificando desta forma o facto de haver uma discrepância entre as nomeações publicadas em Diário da República (750) e as que constam no site do Executivo (apenas 558).
No entanto, a justificação de que são questões operacionais e prioridades dos últimos dias a atrasar o processo esbarra em casos como o de António Figueira, que foi nomeado adjunto do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, a 28 de julho de 2011. De acordo com o Diário da República, passaram mais de cinco meses desde que António Figueira foi nomeado “para realizar estudos e prestar apoio técnico”, mas o seu nome continua sem aparecer no Portal do Governo. Sobre este caso em concreto, a mesma fonte do Governo referiu ao DN que essa situação se deve às várias alterações introduzidas no Portal nos últimos meses.
Aquela que foi uma das bandeiras de Pedro Passos Coelho tem tido alguns problemas. O agora primeiro-ministro disse ainda, em clima de pré-campanha das Legislativas, que “o Diário da República não é o jornal que os portugueses mais consultam, e nós assumimos o compromisso de publicarmos, todos os meses, com toda a transparência, na Internet, todas as nomeações que forem feitas, explicando quem é aquela gente, de onde vêm, que habilitações têm, o que vão fazer e o que vão ganhar”. Além dos atrasos, há ainda os colaboradores de gabinetes contratados por ajuste direto, que também não constam do site do Governo.
Ajustes de Passos e Relvas
Alexandre Meireles foi contratado – através de ajuste direto – pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, para “prestação de serviços de motorista”.
O contrato foi estabelecido a 11 de novembro de 2011 e tem o valor 73 446 euros. Como a prestação de serviços tem a duração de 912 dias (cerca de 30 meses), significa que o contratado vai ganhar 2448 euros/mês. Alexandre Meireles foi motorista do grupo parlamentar do PSD até ao dia 29 de março de 2010.

Para o mesmo gabinete e também por ajuste direto, Miguel Relvas contratou Rita Andrade para prestar “serviços de apoio jurídico” durante 66 dias. A adjudicatária irá receber 7500 euros.
O mesmo acontece no gabinete do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, que contratou Rui Jorge Moreira Ribeiro Roda para “apoio técnico no âmbito do acompanhamento da execução do Memorando de Entendimento celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu”. O gabinete pagou 5 mil euros por ajuste direto, num serviço contratualizado a 28 de dezembro e que tem a duração de 60 dias.
O próprio primeiro-ministro contratou por ajuste direto. Desde 4 de novembro que Pedro Passos Coelho conta com Vítor Manuel Sequeira Pires para fotografar os seus atos oficiais. Em troca das fotografias, que tirará ao longo de um ano, o fotógrafo vai receber 23 562 euros, o que dá quase dois mil euros por mês.
Os ajustes diretos são uma forma alternativa de contratar “mão de obra” para os gabinetes. Até agora, estes casos não têm aparecido no site das nomeações do Executivo, precisamente por se tratarem de ajustes diretos e não das habituais nomeações.
GABINETES ‘Ligações partidárias’ nos ministérios
O DN mostrou ontem quantos nomeados para a administração direta e indireta do Estado e empresas públicas tinham sido nomeados (74, cerca de 40% das novas nomeações). Em agosto, o mesmo foi feito para os gabinetes. Até essa altura, dos 450 nomeados para os gabinetes de ministérios e secretarias de Estado, 73 tinham ligações ao PSD e CDS. Antigos autarcas, “jotas”, ex-membros de Governos PSD, dirigentes regionais ou funcionários do partido tomaram parte dos lugares nos gabinetes.
Atualmente, com as novas nomeações, são pelo menos cerca de uma centena de “partidários” que são adjuntos, assessores ou especialistas dos vários gabinetes.
Diário Notícias | sexta-feira, 20 Janeiro 2012

PORTUGAL - PONTE 25 DE ABRIL

Ponte 25 de Abril - 40 Anos
Antecedentes Históricos
Primeiros Projectos para a travessia do Tejo em LisboaO atravessamento contínuo do rio Tejo na área urbana da capital, uma aspiração quase secular, foi traduzido em termos técnicos, e pela primeira vez, pelo Eng.º Miguel Pais que propôs em 1876, em desenho, uma ponte entre o Grilo e o Montijo.
Esta proposta contemplava uma solução mista para os tráfegos rodoviário e ferroviário, de tabuleiro duplo e com setenta e seis tramos, dos quais setenta e quatro tinham 60 metros de vão e os dois extremos, 48 metros.
Apesar do grande apoio que colheu nos meios técnicos, na opinião pública e em departamentos oficiais, este projecto não teve seguimento, tendo surgido ao longo dos anos outras ideias para a ligação da capital à margem Sul.
Primeiros Projectos para a travessia do Tejo em Lisboa
Em 1888 o Eng.º Lye, de nacionalidade norte-americana, propõe a construção de uma ponte entre Almada e a zona do Tesouro Velho (atual Chiado) com uma estação ferroviária próxima do Largo das Duas Igrejas.
Posteriormente, em 1889, os engenheiros franceses Bartissol e Seyrig propõem uma ligação mista entre a Rocha do Conde de Óbidos e Almada, através de uma ponte com 2500 metros de comprimento, que seria assente numa série de arcos com vãos diferentes.
Em 1890 surge nova proposta subscrita por uma empresa metalomecânica de Nuremberga que pretendia construir uma ponte entre o Beato e o Montijo, sugerindo uma localização muito próxima à que tinha sido proposta pelo Eng.º Miguel Pais.
Já no século XX, em 1913, foi proposto ao Governo, por uma firma portuguesa, fazer a ligação entre a Rocha do Conde de Óbidos e Almada.
Porém, em 1919, a empresa H. Burnay & C.ª, considerava que a travessia do Tejo deveria ser feita através de um túnel e não de uma ponte. Este túnel teria 4500 m de extensão e ligaria a capital a Almada entre Santa Apolónia e Cacilhas.
Primeiros Projectos para a travessia do Tejo em LisboaDois anos mais tarde é feita nova sugestão para outra ponte mista, pelo Eng.º Alfonso Pena Boeuf, espanhol, a implantar entre a Rocha do Conde de Óbidos e Almada, com um comprimento total de 3 347 metros. Curiosamente, esta proposta previa apenas um tabuleiro com via férrea dupla e quatro vias para circulação rodoviária. Em 1926, estando ainda de pé esta proposta, a empresa do Arq.º José Cortez - Cortez & Bruhns, apresentou, em esboço, a sugestão duma grande ponte suspensa de três vãos a lançar entre a parte alta da Rua do Patrocínio e as proximidades de Almada.
O Eng.º António Belo, em 1929, solicitou a concessão de uma linha férrea a construir entre o Beato e o Montijo, que incluía a respetiva ponte para a travessia. Esta proposta mereceu, por parte do Ministro Duarte Pacheco, a atenção devida, tendo-se aberto para o efeito um concurso público em 1934, que não teve resultados concretos, visto que nenhuma das propostas correspondeu ao que o caderno de encargos estipulava sobre o regime de concessão.
Quatro anos mais tarde, retomada por um dos concorrentes - United States Steel Products - esta proposta também não obteve acordo, apesar da simplificação e redução de custo apresentadas.
Em 1942 foi nomeada uma comissão para o estudo das comunicações entre a zona oriental de Lisboa e o Sul do país, como consequência de diligências promovidas pelas Câmaras Municipais do Barreiro, Alcochete, Moita e Seixal para a melhoria das comunicações entre as sedes dos respetivos concelhos e Cacilhas. Porém, com a decisão da construção da Ponte de Vila Franca de Xira, foram suspensos os trabalhos desta comissão.
O Eng.º Pena Boeuf, em 1951, sugeriu uma nova travessia entre Almada e o Alto de Santa Catarina em Lisboa, propondo uma ponte suspensa.
O Empreendimento
Finalmente, para o estudo e resolução do problema das ligações rodoviária e ferroviária entre Lisboa e a margem Sul do Tejo, foi nomeada, por Portaria dos Ministérios das Obras Públicas e das Comunicações de junho de 1953, uma nova comissão que concluiu pela viabilidade técnica e financeira da travessia através de uma ponte ou de um túnel. O Governo optou pela construção de uma ponte e pelo Decreto-Lei n.º 42 238, autorizou o Ministério das Obras Públicas a abrir concurso para a sua construção.
Em Dezembro de 1960, foi criado, na dependência do Ministro das Obras Públicas, para a condução deste empreendimento, o Gabinete da Ponte sobre o Tejo, dirigido pelo Eng.º José Estevam Abranches Couceiro do Canto Moniz, na altura director dos Serviços de Conservação da Junta Autónoma de Estradas.
Em Março de 1960 abriu-se concurso internacional para a execução da obra, tendo esta sido adjudicada à United States Steel Export Company em maio de 1962. Compreendia a construção da ponte sobre o rio, a realização de um complexo rodoviário que incluía 15 km de autoestrada, trinta e duas estruturas de betão armado e pré-esforçado, o Viaduto Norte sobre Alcântara (com 945,11 m de extensão e catorze vãos, cujo tabuleiro de betão pré-esforçado é apoiado em pilares gémeos de betão armado, ligados por uma travessa horizontal a 10 metros do topo, destinada a suportar o tabuleiro ferroviário), um túnel sob a Praça da Portagem (com cerca de 600 metros de comprimento e destinado a receber a plataforma ferroviária do eixo de ligação da rede a Norte com a rede a Sul do rio Tejo), a sinalização e iluminação de toda a obra.
Propostas apresentadas a concurso
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Iniciada em novembro de 1962 a ponte é constituída por uma estrutura metálica, suspensa, com cerca de 2300 metros de comprimento entre ancoragens, dos quais 1013 metros vencem o vão central.
As duas torres principais de aço carbono, atingem uma altura de 190,5 metros acima do nível da água e estão situadas a cerca de meio quilómetro de cada margem. A construção das suas fundações, sobretudo as da torre Sul, constituiu um dos aspetos mais interessantes da obra. Implantada em pleno rio, a fundação em betão armado, realizada empregando o método do caixão aberto, assenta na rocha basáltica a 82,5 metros abaixo do nível da preia-mar de águas vivas.
As torres são jorradas transversal e longitudinalmente e cada uma tem duas pernas ou montantes principais, contraventadas entre si por cinco peças em X e duas travessas horizontais, uma no topo da torre e a outra abaixo do nível da viga de rigidez.
No topo de cada torre foram fixadas duas grandes selas de aço fundido, que dão apoio aos dois cabos principais de suspensão, constituídos por fios de aço paralelos, organizados em 37 feixes com 304 fios cada um, cintados e apertados de modo a formar, em todo o percurso suspenso, um cabo com 58,6 cm de diâmetro. A viga de rigidez e o tabuleiro são suspensos desses grandes cabos que amarram a dois maciços de betão, localizados nas margens.
A grande viga de rigidez, com 21 metros de largura e 10,65 metros de altura, contínua em toda a sua extensão, é constituída por elementos soldados que foram depois fixados com parafusos de alta resistência. Sobre ela assenta o tabuleiro, constituído por um conjunto de longarinas e carlingas de aço sobre as quais assentam painéis formados por uma grelha do mesmo material.


A Ponte 25 de Abril, como passou a ser conhecida desde 1974 foi, no tempo da sua construção, a maior da Europa, considerando a distância entre ancoragens e a maior fora dos Estados Unidos da América.
Corte dos tabuleiros rodoviário e ferroviárioCorte dos tabuleiros rodoviário e ferroviário
Projetada para ser uma ponte mista - rodoviária e ferroviária - foi logo planeada no projeto a construção em duas fases, pelo que os seus elementos estruturais fundamentais (fundações, torres e pilares) previam já as sobrecargas ferroviárias de uma via dupla.
Ponte 25 de Abril - Vista de Almada
A ponte abriu ao tráfego rodoviário com duas vias em cada sentido, divididas por um separador central metálico. Devido ao grande aumento do tráfego médio diário, em junho de 1990 foi aberta uma quinta via, reversível, obtida à custa da remoção do separador central e sem qualquer alargamento físico. Esta decisão e o aumento de capacidade resultante, obrigou à reformulação da Praça da Portagem e à inversão do sentido de cobrança da portagem, obra lançada em 1992.
O grande desenvolvimento urbano e regional da margem Sul e o consequente aumento de tráfego, provocaram a saturação da capacidade de transporte da ponte, tornando evidente a necessidade de ampliar o tabuleiro rodoviário para a capacidade máxima de seis vias e proceder aos estudos de lançamento da fase ferroviária.
Em 1990 iniciaram-se as diligências para a elaboração do projeto que foi adjudicado à firma Steinman Boynton Gronquist & Bridsal e ficou concluído em 1994. Os estudos foram conduzidos pelo Gabinete de Gestão das Obras de Instalação do Caminho de Ferro na Ponte sobre o Tejo em Lisboa, GECAF, sob a orientação do Eng.º Mário Pinto Alves Fernandes, ex-Presidente da JAE e um dos técnicos do extinto Gabinete da Ponte sobre o Tejo. Posteriormente, em abril de 1997, este Gabinete foi integrado na REFER-EP (Rede Ferroviária Nacional).
Instalação do Caminho de FerroApós concurso internacional aberto em 1995, as obras de reforço, alargamento do tabuleiro e inclusão da via férrea na ponte e seus acessos, iniciaram-se nesse mesmo ano. No esquema ferroviário adotado, foi incluído o túnel construído durante a fase inicial sob a Praça da Portagem.
As obras efetuadas por forma a permitir a circulação diária de cerca de 250 comboios, incluíram os trabalhos seguintes:
  • reforço estrutural da ponte, com a construção de dois cabos de suspensão secundários e respetivas ancoragens nas duas margens;
  • reforço da viga de rigidez;
  • construção do tabuleiro ferroviário para via dupla no interior da viga de rigidez, incluindo as respetivas catenárias e toda a aparelhagem de sinalização e controlo;
  • alargamento do tabuleiro rodoviário para seis vias, com separador central;
  • beneficiação geral da estrutura existente, incluindo decapagem e pintura total;
  • renovação da instalação elétrica, de sinalização e decorativa;
  • construção do tabuleiro ferroviário sob o tabuleiro rodoviário do Viaduto de Alcântara;
  • beneficiação geral do tabuleiro rodoviário do Viaduto de Alcântara, com supressão de algumas juntas e substituição de outras.
Foi a primeira vez que se levou a efeito um reforço neste tipo de estrutura tendo em vista a sobrecarga motivada pelo modo de exploração ferroviário. O peso dos comboios considerado foi duas vezes e meia superior ao que foi tido em consideração aquando da elaboração do projecto em 1960/1961.
A manutenção e a exploração desta ponte foram feitas, até Janeiro de 1973, pelo Gabinete da Ponte sobre o Tejo e entre esta data e 31 de dezembro de 1995 pela Junta Autónoma de Estradas. A partir de 1 de janeiro de 1996 a exploração e a manutenção corrente passaram, de acordo com o Decreto-Lei n.º 168/94 de 15 de junho, a ser feitas pela Lusoponte, SA., (através da Gestiponte) concessionária da nova travessia entre Lisboa e Alcochete - Ponte Vasco da Gama - inaugurada em março de 1998.
Documentário «A Ponte Salazar sobre o rio Tejo em Lisboa - 1966», de José Leitão de Barros
Documentário «A Ponte Salazar sobre o rio Tejo», do Gabinete da Ponte sobre o Tejo
Características Geométricas
Ponte suspensa

Comprimento do vão principal
1.012,88m
Distância entre amarrações
2.227,64m
Altura livre acima do nível da água
70,00m
Altura das torres principais acima do nível da água
190,50m
Diâmetro dos cabos principais
58,60cm
Número de fios de aço por cada cabo principal
11.248
Diâmetro de cada fio de aço, cabo principal
4,877mm
Comprimento total de fio de aço nos cabos principais
54.196km
Diâmetro dos cabos secundários
35,44cm
Número de fios de aço por cada cabo secundário
4.104
Diâmetro de cada fio de aço, cabo secundário
4.98mmm
Comprimento total de fio de aço nos cabos secundários
20.000km
Profundidade do pilar principal sul abaixo do nível da água
80m
Profundidade do pilar principal norte abaixo do nível da água
35m

Viaduto do acesso Norte, construído com betão pré-esforçado
Comprimento total
945,11m
Número de vãos
14
Vão maior
76m

Acessos rodoviários Norte e Sul
Comprimento total aproximado
30Km
Número de estruturas de betão armado e pré-esforçado
32
Vão maior
76m

Quantidades aproximadas
Aço trabalhado e montado
72.600t
Betão necessário para a construção
263.000m3
Remoção de terras e rochas
6.500.000m3
Empresas que trabalharam diretamente na obra (das quais 11 portuguesas)
14
Máximo de trabalhadores que diariamente estiveram na obra
3.000
Número de homens-dia empregados na execução da obra
2.185.000
Custo da ponte e acessos rodoviários
2 145 000 contos




Foi construída dentro do prazo e dentro do orçamento. Ou melhor dizendo, não custou três vezes mais do que previsto e não demorou o dobro do tempo.
Com a sua construção ninguém enriqueceu, nem subitamente foram feitos depósitos nas Bahamas.
O ministro das obras públicas da altura, quando saiu do governo, não foi para presidente do conselho de administração da empresa da ponte.

Que estranho em relação ao que actualmente se passa!

MIGUEL TORGA - COMO ELE NOS CONHECIA


A Realidade da maioria dos portugueses

SIM, A CULPA É DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS!


Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos!

Sim, a culpa da crise é do funcionário público Vítor Constâncio que não viu, ou não quis ver o buraco do BPN;
Sim, a culpa da crise é do funcionário público Teixeira dos Santos que não viu, ou não quis ver o buraco da Madeira;
Sim, a culpa da crise é do funcionário público Alberto João Jardim que criou "às escondidas para os do continente não cortarem nas tranches" um buraco de seis mil milhões de euros;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos da Assembleia da República que auferiram só em ajudas de custo no ano de 2010 a módica quantia de três milhões de euros, fora os salários e demais benefícios;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que gerem, continuamente, em prejuízo as empresas públicas como a Metro do Porto, CP, ANACOM, REFER, REN, CARRIS, EDP, PT, Estradas de Portugal, Águas de Portugal, alista é interminável, mas não abdicam das viaturas topo de gama, telemóveis, talões de combustível... enfim a lista é interminável;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos das Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais que ganham por cada reunião assistida;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos da Assembleia da República, já reformados, com as suas subvenções vitalícias por meros 6 anos de "serviço". Reformados alguns com apenas 40 anos de idade!!! Quantos são desde 1974? Enfim, a lista é interminável.
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que presidem fundações como a Guimarães 2012 com salários imorais, na ordem dos milhares de euros.
Quantas são? Enfim, a lista é interminável;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que compram submarinos;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que adjudicam pareceres jurídicos a empresas de advogados, quando podiam solicitar o mesmo serviço às Universidades, pagando dez vezes menos, ajudando dez vezes mais as finanças das mesmas;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que adjudicaram obras permitindo as famosas "derrapagens financeiras". E quem paga? É o Estado!!!
Etc., etc., etc..
Sim, a culpa da crise é desses funcionários públicos!

JOSÉ SARAMAGO E A DEFINIÇÃO DE FILHO


Definição de FILHO por José Saramago‏

"Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".

HUMOR EM TEMPO DE CRISE - CHINESE EYE TEST

Chinese eye test (Exame de vista Chinês)

THIS IS BRILLIANT!!!


NÃO consegue ler ???

...experimente puxar os cantos dos olhos como os chineses...e afaste-se um pouco


Não deixe de tentar, é inacreditável !!!