quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO? A CRISE FINANCEIRA E A GOLDMAN SACHS.


EURO, qual EURO. Crise...  
Sabem quem é Papademos Lucas (actual líder grego após a renúncia de Papandreou)?
Sabem quem é Mariano Monti (agora à frente do governo italiano)?
Sabem quem é Mario Draghi (actual presidente do Banco Central Europeu)?
Sabem o que é Goldman Sachs?
Goldman Sachs: é um dos maiores bancos de investimento mundial e co-responsável directo, com outras entidades (como a agência de notação financeira Moody?s), pela actual crise e um dos seus maiores beneficiários. Como exemplo, em 2007,a G.S. ganhou 4 bilhões de dólares em transacções que resultaram directamente do actual desastre da economia do EUA. O EUA ainda não recuperaram das percas infligidas pelo sector especulativo e financeiro dos EUA.

Papademos: actual primeiro-ministro grego na sequência da demissão de Papandreou. Atenção não foi eleito pelo povo.
- Ex-governador do Federal Reserve Bank de Boston, entre 1993 e 1994.
- Vice-Presidente do Banco Central Europeu 2002-2010.
- Membro da Comissão Trilateral desde 1998, lobby neo-liberal fundado por Rockefeller, (dedicam-se a comprar políticos em troca de subornos).
- Ex-Governador do Banco Central da Grécia entre 1994 e 2002. Falseou as contas do défice público do país com o apoio activo da Goldman Sachs, o que levou, em grande parte à actual crise no país.

Mariano Monti: actual primeiro-ministro da Itália após a renúncia de Berlusconi. Atenção não foi eleito pelo povo.
- O ex-director europeu da Comissão Trilateral mencionada acima.
- Ex-membro da equipe directiva do grupo Bilderberg.
- Conselheiro do Goldman Sachs durante o período em que esta ajudou a esconder o défice orçamental grego.

Mario Draghi: actual presidente do Banco Central Europeu para substituir Jean-Claude Trichet.
- O ex-director executivo do Banco Mundial entre 1985 e 1990.
- Vice-Presidente para a Europa do Goldman Sachs de 2002 a 2006, período durante o qual ocorreu o falseamento acima mencionado.

Vejam tantas pessoas que trabalhavam para o Goldman Sachs ....
Bem, que coincidência, todos do lado do Goldman Sachs. Aqueles que criaram a crise são agora apresentados como a única opção viável para sair dela, no que a imprensa americana está começando a chamar de "O governo da Goldman Sachs na Europa."

Como é que eles o fazem?
Encorajaram Investidores a investir em produtos secundários que sabem ser " lixo ", ao mesmo tempo que se dedicam a apostar em bolsa o seu fracasso.
Fazem-nos acreditar que a crise foi uma espécie de deslizamento, mas a realidade sugere que por trás dela há uma vontade perfeitamente orquestrada de tomar o poder directo no nosso continente, num movimento sem precedentes na Europa do século XXI.
A estratégia dos grandes bancos de investimento e agências de rating é uma variante de outras realizadas anteriormente noutros continentes:
1. Afundar o país mediante especulação na bolsa de valores / mercado. Pondo-nos loucos com medo do que dirão os mercados que  controlam dia a dia.
2. Forçam-nos a pedir dinheiro emprestado para manter o Status-Quo ou simplesmente salvar-nos da Banca Rota. Estes empréstimos são rigorosamente calculados para que os países não os possam pagar, como é o caso da Grécia, que não poderá cobrir a sua dívida, mesmo que o governo venda todo o país. E não é metáfora, é matemática, aritmética.
3. Exigem cortes sociais e privatizações, à custa dos cidadãos, sob a ameaça de que se os governos não as levam a cabo os investidores irão retirar-se por medo de não serem capazes de recuperar o dinheiro investido na dívida desses países e noutros investimentos.
4. Cria-se um alto nível de descontentamento social, adequado para que o povo aceite qualquer coisa para sair da situação.
5. Colocam os seus homens onde mais lhes convém.
Se acham que é ficção científica, informem-se: estas estratégias estão bem documentadas e têm sido usadas com diferentes variações ao longo do século XX e XXI noutros países, nomeadamente na América Latina pelos Estados Unidos, quando se dedicavam, e continuam a dedicar-se na medida do possível, a asfixiar economicamente, mediante a dívida externa, por exemplo a países da América Central, criando instabilidade e descontentamento social usando isso para colocar no poder os líderes "simpáticos" aos seus interesses. Portanto nada disto tem a ver com o EURO. O EURO é uma moeda Forte, porque os investidores vêm ai carne para desossar. Não é o Governo dos EUA, que desfer estes golpes, mas sim a indústria financeira internacional, principalmente sediada em Wall Street(New York) e na City (Londres). E tudo acontece sob o olhar impotente e / ou cúmplice dos nossos governos. É o maior assalto de sempre na história da humanidade à escala global, autênticos golpes de estado e violações flagrantes da soberania dos Estados e seus povos.

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