sexta-feira, 24 de agosto de 2012

PORQUE RAZÃO O PS SE CALA SOBRE A LICENCIATURA DE MIGUEL RELVAS?


Tudo caladinho... não vá a castanha estalar na boca de alguém!!!
Uma questão para PONDERAR:
PORQUE SERÁ que o PS é a única instituição que ainda não "massacrou" a questão da "Licenciatura" do "Dr" Miguel Relvas???
Tem Resposta: É que o Dr António José Seguro foi um dos professores (da Universidade Lusófona) que ASSINOU a "FALSA" Licenciatura do Dr Miguel Relvas !!!
Tudo dentro da família de políticos pouco sérios!
TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS!
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Miguel Relvas e o escrutínio das redes sociais.

As redes sociais têm torrentes de partilhas que contêm denúncias pessoais sobre o caso da licenciatura do ministro. A investigação da comunicação social pode passar pelas redes porque lá também existem fontes credíveis.

Texto de Rui Marçal • 05/07/2012

Ultimamente o país tem acompanhado a evolução do caso da Licenciatura do ministro dos Assuntos Parlamentares. O leitor que procura o esclarecimento encontra muitas vezes informações contraditórias e confusas. Mas a Internet é um mundo e é por isso que encontramos, nesta entrevista, Miguel Relvas a falar sobre impostos, responsabilidade e exemplo.



Na mesma entrevista, Miguel Relvas aborda a importância do Facebook e do Twitter como mecanismos de “acesso democrático”. O ministro sublinha inclusive que a averiguação das redes sociais é positiva porque “a política sem escrutínio e sem responsabilidade pode-se tornar perigosa e que leva a deslumbramentos”.



O ministro tem razão. Actualmente, muita da nossa comunicação é feita através de "chats", comentários e partilhas. Hoje em dia, o próprio Presidente da República usa as redes sociais como meio privilegiado de divulgação das suas mensagens. Mesmo assim, a comunicação social não tem dado a importância devida às redes sociais e aos seus utilizadores.



Se grande parte da divulgação das notícias é feita nestas redes, existe também uma parte substancial de denúncias que se alastram e que são sucessivamente ignoradas. Neste momento, quem fizer esse mesmo escrutínio pelas redes sociais na tentativa esclarecer algumas informações dúbias, encontrará algumas revelações inesperadas, com torrentes de partilhas que contêm denúncias pessoais sobre o caso da licenciatura do ministro.



Por exemplo, entre vídeos e "posts", uma das denúncias que mais "hype" tem criado (já vai para lá das 100 partilhas) vem de um professor universitário (segundo o respectivo perfil do Facebook e a própria página do ISG, Instituto onde lecciona). Este professor conta a história com detalhe no seu mural do Facebook. Em determinado "post" afirma mesmo que “o Dr António José Seguro foi um dos professores (da Universidade Lusófona) que assinou a falsa Licenciatura do Dr Miguel Relvas”.



A investigação da comunicação social pode passar pelas redes sociais porque lá também existem fontes credíveis. Claro está que a veracidade de todas as afirmações deve ser confirmada no terreno, mas não seria a primeira vez que a verdade partiria das redes sociais. O jornalismo 2.0 passa por aqui.
Quarta-feira , 04 de Julho DE 2012 O CURSINHO DO MINISTRO MIGUEL RELVAS A trapalhada do cursinho de Miguel Relvas é o que é, e não é surpresa: se a Democracia fosse a escolha dos melhores, e não é, Relvas não andaria por lá, pelos antros e corredores do Poder. Mas o Regime criado por Abril (atenção: não sou contra Abril e muito menos defendo Março, entendamo-nos). Mas o Regime em que ora vivemos, corrigindo a mão, não é uma democracia é uma partidocracia, que deu nisto: entre estudar para preparar e precaver o futuro, os "jotinhas", militantes profissionais das "jotas" ou juventudes patidárias, escolheram agitar as bandeiras, vociferar em uníssono e colar cartazes, especializando-se nos corredores da intriga em vez de, e ao contrário dos demais, "marrarem" noite adentro e na devida altura. É que, estudar um curso a sério e numa escola a sério é difícil e exigente. Dá trabalho. Queima pestanas e cansa - desenvolve, conceito que prefiro - os neurónios e as meninges. O resto é muito mais "giro" e tem mais "piada". É mais leve e divertido. É só falar e falar e intrigar e intrigar, ou seja, não exige à natureza humana grande contributo nem esforços. Por isso é que os "jotinhas" são o que são. Ainda por cima, pensam cheios de razão, que o Partido lá estará para lhes apadrinhar as circunstâncias da vida se necessário for. E o Estado, mesmo ali à mão de semear, sempre protegerá, entre jantares e comícios, entre cumplicidades partidárias perfilhantes do mesmo "gangue", os belos exemplares de "proxenetismo" que escolhem esta via e esta vida. Quando a idade adulta lhes bate à porta - "o tempo é o infinito idiota", na sábia definição de Carson Mc'Cullers, e é-o para todos - vá de compor a coisa e tratar do canudo. Para que se integrem, à vontade, no "país dos senhores doutores e dos senhores engenheiros". Foi o que aconteceu com José Sócrates, com Armando Vara, com António José Seguro, com Pedro Passos Coelho, com Miguel Relvas. Para estes fins - académico-mercantis - há umas, por mim apelidadas, "casas de passe" porque passam os canudos. Alcunham-se de "Universidades" e munidas de uma licença, dedicam-se ao comércio de "cadeiras" e de "canudos". É um subtipo específico do mercado do ensino universitário. Comfito, atente-se se estas almas são licenciadas pela Universidade Clássica de Lisboa ou pela Nova de Lisboa? Indaguem se alguém os viu por Coimbra ou pela Clássica do Porto? Se na Católica, Lisboa ou Porto, alguém lhes viu rasto? Ou se as escadarias do Instituto Superior Técnico, por exemplo, ou da restante Universidade Técnica, lhes viu alguma vez esboço de sombra? A resposta é fatídica e uma evidência: jamais!, diria um ex-ministro de pobre memória mas a preceito. Por isso, estes sublimes heróis das letras, conhecem-se à légua. Claro que, na política e nos governos, também caem, criteriosos e diligentes, os "Gaspares", os "Paulo's Macedo's", as "Teixeira's da Cruz" e as "Cristas". E - não me chamem faccioso nem fanático - os "Mariano's Gago's" e os "Guterres". Mas os "jotinhas" são, de facto, os filhos dilectos do Regime. E de "direito" também, é o que se demonstra. Quanto à trapalhada em causa - que se mete pelos olhos dentro - é a demonstração que este modelo tinha mesmo de falhar, e falhou. O "cursinho" do Ministro Miguel Relvas é, na sua vulgaridade terráquea e quiçá "rafeirosa", o simbolo relevante da Partidocracia, ou seja, de uma Democracia reescrita por acólitos viciados desde a mais tenra das idades. Ou seja, de uma Democracia que, cada vez mais, menos é.


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O CURSINHO DO MINISTRO MIGUEL RELVAS
(IN BLOGUE ALUNOS DO LIBERALISMO)


A trapalhada do cursinho de Miguel Relvas é o que é, e não é surpresa: se a Democracia fosse a escolha dos melhores, e não é, Relvas não andaria por lá, pelos antros e corredores do Poder.



Mas o Regime criado por Abril (atenção: não sou contra Abril e muito menos defendo Março, entendamo-nos). Mas o Regime em que ora vivemos, corrigindo a mão, não é uma democracia é uma partidocracia, que deu nisto: entre estudar para preparar e precaver o futuro, os "jotinhas", militantes profissionais das "jotas" ou juventudes patidárias, escolheram agitar as bandeiras, vociferar em uníssono e colar cartazes, especializando-se nos corredores da intriga em vez de, e ao contrário dos demais, "marrarem" noite adentro e na devida altura.



É que, estudar um curso a sério e numa escola a sério é difícil e exigente. Dá trabalho. Queima pestanas e cansa - desenvolve, conceito que prefiro - os neurónios e as meninges. O resto é muito mais "giro" e tem mais "piada". É mais leve e divertido. É só falar e falar e intrigar e intrigar, ou seja, não exige à natureza humana grande contributo nem esforços. Por isso é que os "jotinhas" são o que são. Ainda por cima, pensam cheios de razão, que o Partido lá estará para lhes apadrinhar as circunstâncias da vida se necessário for. E o Estado, mesmo ali à mão de semear, sempre protegerá, entre jantares e comícios, entre cumplicidades partidárias perfilhantes do mesmo "gangue", os belos exemplares de "proxenetismo" que escolhem esta via e esta vida.



Quando a idade adulta lhes bate à porta - "o tempo é o infinito idiota", na sábia definição de Carson Mc'Cullers, e é-o para todos - vá de compor a coisa e tratar do canudo. Para que se integrem, à vontade, no "país dos senhores doutores e dos senhores engenheiros". Foi o que aconteceu com José Sócrates, com Armando Vara, com António José Seguro, com Pedro Passos Coelho, com Miguel Relvas.



Para estes fins - académico-mercantis - há umas, por mim apelidadas, "casas de passe" porque passam os canudos. Alcunham-se de "Universidades" e munidas de uma licença, dedicam-se ao comércio de "cadeiras" e de "canudos". É um subtipo específico do mercado do ensino universitário.



Comfito, atente-se se estas almas são licenciadas pela Universidade Clássica de Lisboa ou pela Nova de Lisboa? Indaguem se alguém os viu por Coimbra ou pela Clássica do Porto? Se na Católica, Lisboa ou Porto, alguém lhes viu rasto? Ou se as escadarias do Instituto Superior Técnico, por exemplo, ou da restante Universidade Técnica, lhes viu alguma vez esboço de sombra? A resposta é fatídica e uma evidência: jamais!, diria um ex-ministro de pobre memória mas a preceito.



Por isso, estes sublimes heróis das letras, conhecem-se à légua. Claro que, na política e nos governos, também caem, criteriosos e diligentes, os "Gaspares", os "Paulo's Macedo's", as "Teixeira's da Cruz" e as "Cristas". E - não me chamem faccioso nem fanático - os "Mariano's Gago's" e os

"Guterres".



Mas os "jotinhas" são, de facto, os filhos dilectos do Regime. E de "direito" também, é o que se demonstra.



Quanto à trapalhada em causa - que se mete pelos olhos dentro - é a demonstração que este modelo tinha mesmo de falhar, e falhou. O "cursinho" do Ministro Miguel Relvas é, na sua vulgaridade terráquea e quiçá "rafeirosa", o simbolo relevante da Partidocracia, ou seja, de uma Democracia reescrita por acólitos viciados desde a mais tenra das idades. Ou seja, de uma Democracia que, cada vez mais, menos é.

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